Agora são 22:00 horas. As meninas acabaram de terminar de arrumar as comidinhas na mesa, próximo a piscina. Vesti uma camisa moletom de mangas longas e uma bermuda. Tá fazendo um friozinho gostoso, agradável. Sentei na grama, ao lado de Marco.
- Capricharam né? - Meu amigo disse.
- Elas são muito prendadas. - Sorri. Ficou muito bom. Nosso luau improvisado.
- Cê sabe que tá faltando Refri né?! - Lavínia falou com Clarissa e eu a olhei. Tá tão gata! Que porra! Fez um coque nos cabelos, fez uma maquiagem básica e escolheu uma camisa de lã, também com mangas longas. A cor é preta. Um shortinho preto também, fazendo um contraste adorável com sua pele branquinha.
- Sei. Os copos também. Vem, me ajuda. - Clarissa chamou. Enquanto nós dois esperamos nossas companhias. Marco está dedilhando levemente as cordas do violão. Vai ser uma noite de moda.
- E aí? - Ele perguntou assim que as meninas sumiram.
- O que? - Perguntei.
- Sei. Os copos também. Vem, me ajuda. - Clarissa chamou. Enquanto nós dois esperamos nossas companhias. Marco está dedilhando levemente as cordas do violão. Vai ser uma noite de moda.
- E aí? - Ele perguntou assim que as meninas sumiram.
- O que? - Perguntei.
- Lavínia. Nada?
- Nada. - Fiz uma careta insatisfeito. - Pelo jeito não vai sair do nada. Ela terminou um namoro de muito tempo, muito intenso, à pouco tempo. Acho que tô sem chance.
- Porra. Não sabia. Mas percebi as olhadas dela pra você.
- É, ela quer, mas não sente que é o momento ainda. Tô respeitando. Ela é muito gente boa. Gostei de conhecer.
- Ela é gente boa pra caralho. Cuida da irmã como uma mãe, cê precisa ver.
- As vezes a Clarissa é quem assume esse papel. - Rimos de leve.
- É, elas se cuidam. - Ficamos um segundo em silêncio. - Tô pensando em oficializar o lance com a Clarissa.
- Pô, massa. Hoje?
- Não sei. - Riu de leve. - Antes de irmos embora. Se rolar hoje, vou falar com ela hoje. - Antes que eu pudesse falar algo, as duas voltaram.
- Tudo pronto, babys! - Lavínia disse sorrindo, colocando os copos na mesa.
- Então venham. - Marco chamou. Clarissa deixou Refrigerante na mesa e então sentou-se ao lado de Marco. Lavínia sentou-se ao meu lado e eu olhei seu rosto. Ela me olhou e sorriu. Cheirosa que só ela... Dei um apertão em seu nariz, em forma de brincadeira. Ela tentou se afastar e então larguei seu nariz.
- Idiota. - Me deu um empurrão de leve e eu ri, abraçando-a de lado, lhe dando um beijo no rosto. Ela é muito irresistível. Ouvi sua risadinha de leve.
- Nada. - Fiz uma careta insatisfeito. - Pelo jeito não vai sair do nada. Ela terminou um namoro de muito tempo, muito intenso, à pouco tempo. Acho que tô sem chance.
- Porra. Não sabia. Mas percebi as olhadas dela pra você.
- É, ela quer, mas não sente que é o momento ainda. Tô respeitando. Ela é muito gente boa. Gostei de conhecer.
- Ela é gente boa pra caralho. Cuida da irmã como uma mãe, cê precisa ver.
- As vezes a Clarissa é quem assume esse papel. - Rimos de leve.
- É, elas se cuidam. - Ficamos um segundo em silêncio. - Tô pensando em oficializar o lance com a Clarissa.
- Pô, massa. Hoje?
- Não sei. - Riu de leve. - Antes de irmos embora. Se rolar hoje, vou falar com ela hoje. - Antes que eu pudesse falar algo, as duas voltaram.
- Tudo pronto, babys! - Lavínia disse sorrindo, colocando os copos na mesa.
- Então venham. - Marco chamou. Clarissa deixou Refrigerante na mesa e então sentou-se ao lado de Marco. Lavínia sentou-se ao meu lado e eu olhei seu rosto. Ela me olhou e sorriu. Cheirosa que só ela... Dei um apertão em seu nariz, em forma de brincadeira. Ela tentou se afastar e então larguei seu nariz.
- Idiota. - Me deu um empurrão de leve e eu ri, abraçando-a de lado, lhe dando um beijo no rosto. Ela é muito irresistível. Ouvi sua risadinha de leve.
- Bora começar os modão? - Marco falou.
- Vamos, meu cantor, tocador e compositor, preferido. - Clarissa disse, olhando Marco de uma forma totalmente boba. Ela tá muito na dele. Ele então... Lavínia riu e eu acabei acompanhando-a.
- Grude né? - Me olhou fazendo careta.
- Deus me livre, mas quem me dera. - Brinquei e eles gargalharam. - Vai, vai, bora começar!
- Bora de Antigona? - Marco perguntou.
- Puxa. - Ele começou e eu acompanhei. Para minha surpresa, as meninas começaram a cantar também. Lavínia começou a tentar me irritar, puxando as pontinhas do meu cabelo, apertando minhas bochechas. Vez ou outra, durante as músicas, ela fez esse tipo de coisa. Parecendo criança. Ela me encanta desse jeito. Tô muito fodido. Atraído por uma mulher que não quer nada com ninguém. Marco me passou o violão, após algumas músicas. Clarissa o beijou.
- Escolhe a próxima. - Falei com Lavínia.
- Deixa eu pensar... - Fez um bico muito bonitinho.
- Ah, cara! Me ajuda. - Falei, enquanto o casal a nossa frente, estão trocando sussurros.
- Tô pensando, uai. - Me olhou.
- Não tô falando disso. Tô falando de você.
- Para. - Ela riu de leve, apertando minhas bochechas mais uma vez. - Vamos cantar mais uma de Zezé e Luciano. - Encostou sua cabeça em meu ombro. - Chega! - Brigou com o casal a nossa frente.
- Vai se ferrar. - Sua irmã disse, revirando os olhos, ao desgrudar a sua boca dos lábios de Marco.
- Ela não me respeita, Luan. - Me disse e então nós rimos.
- O que tem pra comer? - Marco levantou. Clarissa o acompanhou. Logo eles se aproximaram da mesa. Comecei a cantar, enquanto Lavínia escuta, balando o tronco de um lado pro outro, bem de leve.
- Me ensina. - Ela disse após a música acabar.
- A letra?
- Não, a tocar violão.
- Pega. - Lhe dei o violão e vi meu amigo se afastar com Clarissa. Os dois estão comendo, acho que querem ter um momento só deles.
- Tá, por onde começo? - Olhou o violão.
- Posiciona essa mão aqui. A outra aqui. - Falei, lhe ajudando. - Cê tem que saber como tudo funciona antes de começar. Vou te explicar. - Comecei a falar detalhe por detalhe, enquanto ela escuta e tenta fazer o que lhe oriento. Seus erros me causaram risadas em alguns momentos, seu esforço é bonitinho de ver. Não tenho ideia de quanto tempo ficamos nessa aula, entre risadas e aprendizagem.
- Vocês não imaginam a notícia que temos pra dar! - Clarissa apareceu eufórica, de repente. Pelo sorriso do meu amigo, logo soube. - Estamos namorando. - Ela mostrou um anel de compromisso muito delicado e de bom gosto.
- Mentira! - Lavínia colocou as mãos na boca, sorrindo.
- Enfim né?! - Falei, já levantando para abraçá-los. Lavínia fez o mesmo e então trocamos abraços com eles.
- É lindo. - Lavínia elogiou o anel da irmã, tocando a jóia.
- Eu também achei. - Elas trocaram um olhar de extrema cumplicidade.
- Ganhou na loteria, viado. - Falei com a Marco.
- Eu sei disso. - Ele sorriu. - Valeu por ter topada esse fim de semana. Tu é foda.
- Tamo junto.
- Vamos brindar ao novo casal. - A Loirinha que anda me deixando na vontade, disse. Colocamos vinho nos copos e brindamos. Clarissa deu a ideia de colocar músicas para tocar em seu celular mesmo, para dançarmos. Começou a tocar um sertanejo apaixonado. Deixamos os copos na mesinha. Sorri feliz por estar vivendo esse momento. Minha vida é sempre tão corrida. Está sendo tão bom passar o fim de semana nessa tranquilidade, com pessoas legais. É tão diferente da minha rotina. Aqui eu não tenho mulher caindo em cima de mim o tempo todo, não tenho câmera apontada pra mim a cada segundo... Sou muito grato por tudo, mas as vezes, sair da rotina é tão bom. Olhei Lavínia. Que mulher! Segurei sua mão com delicadeza, lhe puxei com a mesma delicadeza para junto de meu corpo. Ela passou os braços em volta do meu pescoço e eu, os meus em volta da sua cintura. Olhei seus olhos e me perdi neles. Uma imensidão verde e brilhante. Ela sorriu e que porra! Poderia ser menos linda.
- Eu tô muito feliz por eles. - Sussurrou, toda feliz.
- Eu também. - Olhei o casal ao lado, que agora troca um beijo apaixonado.
- Não sei dançar esse tipo de música. - Confessou e riu de leve.
- Eu também não. - Falei, pensando no quão encantadora ela é. Em nenhum momento faz tipo, ou pose, só porque está comigo. Ela se sente confortável em ser ela mesma. Isso me deixa contente. É tão diferente de todas que tenho conhecido durante os últimos anos. - Deixa eu te falar um negócio.
- Fala. - Me olhou atentamente.
- Quero te ver outras vezes. Acho que nós vamos ser grandes amigos. - Ela sorriu.
- Ah, vamos sim. Você é um cara bacana.
- Você também. - E então a tensão sexual subiu. Ela olhou minha boca e eu engoli seco, morrendo de vontade.
- Podemos marcar alguma coisa depois. - Eu disse, olhando sua boca.
- É. - Ela gemeu frustada e fechou os olhos, fazendo uma careta. Sorri, entendendo tudo. Ela também tá se segurando,
- Você quer e fica evitando. - Inclinei a cabeça pro lado, ela me olhou.
- É complicado. - Me abraçou forte.
- Eu sei. - Apertei sua cintura de leve e ela beijou meu pescoço.
- Eu sei. - Apertei sua cintura de leve e ela beijou meu pescoço.
- Você é muito alto. Tô na ponta dos pés. - Riu de leve.
- Você que é baixinha demais. - Desta vez, eu beijei seu pescoço.
- Tô esperando o beijo. - Clarissa disse e Lavínia se afastou de mim.
- Para, palhaça. - A baixinha sorriu sem graça, me olhou rapidamente. Lhe abracei novamente.
- Não precisa ficar sem graça. - Sussurrei, sorrindo.
Ficamos mais algumas horas conversando, cantando. Lavínia e eu trocando olhares, algumas carícias inocentes, ou quase inocentes. Decidimos ir dormir, cada um para seu quarto. Clarissa e Marco permaneceram no jardim.
(...)
Acordei com alguém batendo na minha porta. Levantei, vestindo apenas uma cueca boxe preta. Abri a porta, apenas com um olho aberto. Ainda é madrugada!
Você vai se atrasar, porra! - Marco reclamou e me deu um tapa na testa.
- Vai se foder! - Tentei lhe acertar de volta, mas ele correu rindo. Tá feliz da vida, esse viado. Fechei a porta e fui ao banheiro. É, Luan, a folga acabou. Tomei banho, fiquei pronto e comecei a arrumar minha bagagem. Clarissa e Marco ficaram o tempo todo reclamando, afinal, todos esperam por mim. Bateram na porta pela milésima vez. - Já tô terminando! Que porra! - Reclamei e então abriram a porta, logo a loirinha dos olhos verdes apareceu
- Vim saber se precisa de ajuda. - Sorriu. Ela é ainda mais linda pela manhã, sem maquiagem. Sorri e ela entrou.
- Tá tudo espalhado. - Falei.
- Você é bem organizado né?! - ironizou, pegando uma camiseta na poltrona. Se aproximou e a dobrou, colocando dentro da mala. - Vai caçando suas coisas que eu arrumo.
- Vontade de te dar um beijo. - Falei, sério, olhando pra ela. Quero mesmo. Essa mulher é sensacional! Ela riu, levando na brincadeira.
- Vai logo, Luan. - Fiz o que ela disse, enquanto dividia comigo que também se atrasou e que também deixou pra arrumar a mala na última hora. Porém, disse que, diferente de mim ela é organizada, então não teve tanto trabalho.
Quando finalmente terminamos, soltei um “ ufa “ e ela sorriu, sentando em minha cama, ao lado da mala.
- Posso dar só um beijinho de agradecimento? - Não custa nada tentar. Me aproximei e ela riu
- Não. Não pode. - Suas mãos me alcançaram, devido minha proximidade e ela colocou as mãos em minha barriga, me impedindo de me aproximar mais.
- Nenhum? Rapidinho. - Implorei. Não queria perder a chance de beijar sua boca.
- Nenhum. Anda, vamos. - Ela levantou, se desviando de mim.
- Lavínia... Você é muito malvada, cara. - Franzi a testa e fiz um bico.
- Te espero lá embaixo. - Soltou beijo, se divertindo com a situação. Essa mulher consegue me deixar maluco! Ela age totalmente diferente das outras. Soltei um grunhido de frustração. Merda!
Oiiiiii demorei? Não né?! Capítulo cheio de chamego dos doissss! Quem tá shippando???? Quem quer o beijo???? Hahahahaha Os dois estão querendo, Luan não perdendo a chance de tentar pelo menos um beijo... Será que demora pra rolar ou já tá perto? Quem tem palpite? Clarissa namorando com Marco... Será que isso vai aproximar ou afastar nosso casal??? Quero saber o que estão achando!
Enfimmmm consegui responder os comentários! 😍
Bjs, Jéssica ❤️