domingo, 29 de março de 2020

“ Momento de casais-amigos “ 22



Clarissa não demorou a chegar depois da nossa transa. Nos apressamos para nos limpar e irmos encontrar os dois casais. Fiz um coque no cabelo e senti minha barriga roncar.

- Espera. - Luan pediu, se apressando para fechar sua bermuda e eu ri de leve do seu jeito desajeitado. - Pronto. - Me olhou. - Cê tá rindo de mim? 

- Não, jamais. - Fui irônica e ele me deu um tapa na bunda. Ao chegar na sala, encontrei os dois casais conversando e comendo sorvete com brownie. - Hummm, já estão na sobremesa. - Falei e logo eles notaram nossa presença. 

- E aí. Já tão iguais aqueles casaizinhos caseiros?! - Marco provocou, levantando e me abraçou. Eu ri e não respondi, nem Luan. 

- Viado... cê tá muito malandro. - Luan olhou Keven e ele riu levantando também. 

- Quê, pô? - Se fez de desentendido e os dois se abraçaram e continuaram brincando, logo os três estavam provocando um ao outro. Todos nos cumprimentamos e Luan sentou na poltrona, me puxando para sentar em suas pernas. 

- Como foi o jantar? - Quis saber, sentindo Luan passar os braços em volta da minha cintura. 

- Foi muito bom. - Keven respondeu olhando Talita com um sorrisinho especial. 

- É, foi muito bom mesmo. - Clarissa concordou. 

- Cês deviam ter ido. - Talita nos olhou. 

- Eles só querem ficar no quarto. Dois coelhos. - Marco brincou e eu senti meu rosto queimar, enquanto Luan riu. 

- Vai se foder, viado. 

- Me fala, cê já conhecia lá? - Perguntei ao Marco, mudando de assunto. 

- Não. Lugar massa viu?! Gostei demais. 

- Eu também não conhecia. - Keven disse. 

- Clarissa sempre fazendo boas escolhas. - Talita disse e eu concordei. De repente, em minha cabeça se passou um filme dos últimos cinco meses. Nunca imaginei que iríamos estar na sala do nosso apartamento, em um momento de casais. Eles amigos e nós amigas. Parece tudo muito surreal. 

- Keven, adorou mesmo. Até repetiu. - Clarissa disse e ele riu, nos fazendo sorrir. 

- Já desenganou a Talita. Nem fingiu nada. - Luan brincou e nós rimos. 

- Carinha de príncipe, barriguinha de pedreiro. - Talita brincou e ele riu olhando-a. Eles formam um belo casal. Ele segurou o maxilar dela e selou seus lábios rapidamente. Segurei o suspiro e olhei Clarissa rapidamente, já encontrando seu olhar no meu. Soltamos gritinhos internamente e com certeza as conversas vão render logo que estivermos sozinhas. Logo Keven puxou papo sobre a viagem de Luan e eu levantei para pegar nosso jantar. Abri as sacolas, ainda pensando na situação do momento. Nossa vida teve uma mudança e tanto desde que chegamos ao Brasil. Eu não imaginei nem metade do que está acontecendo. Lembrei do nosso momento no quarto e o quanto Luan se mostrou vulnerável e envolvido na nossa relação maluca. Eu gosto de quando temos essas conversas cruas, extremamente sinceras, sem jogos. Acredito que isso torna o que temos mais estável. O cheiro da comida tomou meus sentidos. Será que Luan vai querer comer nesse recipiente de isopor ou prefere no prato? Ouvi as risadas deles e olhei para a sala, vi todos rindo de algo. 

- Luan. - Chamei e ele rapidamente me olhou. - Vem aqui. - Levantou-se sem tirar o sorriso do rosto e me abraçou logo que me alcançou, mantendo um contato visual. 

- Oi, loirinha. - Continuou sorrindo, me contagiando. 

- Cê vai querer comer aqui mesmo ou num prato? - Ele olhou minha boca o tempo todo. 

- O que tem pra comer? - Senti malícia em sua voz e ri de leve. 

- Trouxe nhoque, penne, trouxe ravioli também. - Ele continuou olhando minha boca e eu me odiei por me sentir tão atingida. 

- Só isso? 

- Luan! - Bati de leve em seu braço, passando um braço em volta do seu pescoço. - Diz logo. 

- Não precisa colocar no prato. - Olhou em meus olhos, com um sorrisinho de lado. 

- Tá. Então vamos voltar pra lá. Tem brownie que a Clarissa fez. Depois eu coloco pra gente. 

- Hum, tô gostando desse cuidado. - Ele brincou e eu ri. 

- Bobão. - Ele sorriu e me beijou. A sensação é a de sempre: maravilhosa. Os lábios dele, o jeito que ele me pega... a língua dele se movimentando, toda a combinação deixa meu corpo elétrico ao meu tempo que acalma. Ele mexe comigo. 

- Ou, ou. - Marco gritou e eu me afastei rindo. - Qual é?! Vão ficar se pegando agora? - Continuou. 

- Para de palpitar, viado. - Luan sorriu, desfazendo o abraço e então pegou seu recipiente e eu peguei o meu. Voltamos para a sala. 

- Eu tava falando aqui, a gente devia ir pra um show seu. - Keven disse, olhando Luan. 

- Boa! - Luan se animou e experimentou a comida, sentando na poltrona. Sentei no sofá ao lado de Talita. 

- Pode ser quando cê voltar das férias. - Marco disse e Luan assentiu. 

- A gente vê certinho depois. Que comida boa. - Mudou de assunto ao mesmo tempo, me olhando. 

- Bom mesmo? - Sorri e ele assentiu fazendo uma carinha linda de satisfação. 

- Eu que escolhi tudo. - Clarissa disse toda convencida. 

- Mandou bem, mini Lavínia. - Todos riram ao mesmo tempo que Clarissa e eu gritamos: 

- O que?!!! 

- É, uai. Cês se parecem demais. - Luan se divertiu. 

- Que tipo de apelido é esse, Luan? Caramba, pô. - Clarissa reclamou e Luan riu, jogando a cabeça pra trás. 

- Qual é, minizinha?! É massa. - Eu ri, logo todos riram também, enquanto Clarissa lhe mostrou o dedo do meio. 

- Bora pensar em um pra Talita. - Marco deu a ideia. 

- Meu maior fã. - Talita debochou e mais uma vez nós rimos. Marco e ela realmente gostam de provocar um ao outro. 

- Passarinha? - Marco disse e eu quase engasguei com a comida na boca. Luan riu de um jeito tão gostoso. Eu senti o impacto. 

- Não, não. - Ele disse, colocando comida na boca. 

- Deixem ela. - Keven falou, abraçando-a. 

- Já tá assim? - Marco provocou. 

- Cala a boca, Marco! - Talita reclamou sem tirar o sorriso do rosto. 

- Já sei. - Luan disse e então riu, nos fazendo rir também. 

- Cês gostam viu... - Clarissa sorriu. 

- Fala, Luan. - Marco incentivou. 

- Pixel. - Keven se jogou no sofá explodindo em risada e Talita deu um tapinha no braço dele. Fiquei sem entender o apelido, mas fui contagiada pela risada.

- Por quê pixel? - Talita fez bico. 

- Cê é pequenininha também. Pixel é o menor ponto que forma uma imagem digital. Então, faz sentido. - Luan explicou, voltando a comer. 

- Puta que pariu! Muito bom! - Marco bateu a mão no sofá, rindo muito. Clarissa foi junto e eu não me aguentei. 

- Vão se ferra! Pô, Luan! Eu tinha gostado de você. - Luan soltou beijo e piscou um olho. 

- Acho que tá faltando alguém hein... - Keven me olhou. 

- Não. Nem vem. Vão se ferrar. - Falei já voltando a comer. 

- Ei, deixem minha fofucha. - Luan brincou e todos riram, eu sorri o olhando. Ele disse minha. Minha. Falou tão naturalmente, nem se quer percebeu. Mas eu sim. Foi em meio a uma brincadeira, mas ainda sim eu percebi. 

- Cê é ridículo. - Neguei com a cabeça e ele riu, levantou-se e veio até mim. Sua mão pousou em meus cabelos e ele me deu um beijinho rápido, voltando a sentar pra comer. 

- Eu prefiro ternurinha. Chamo a Clarissa assim. - Marco disse.

- Qual é?! - Eu disse, rindo muito. 

- Que mentiroso! Para de mentira, amor. - Minha irmã reclamou. 

- Amor, eles já sabem. - Deu de ombros. 

- É mentira. - Ela nos olhou. 

- Ah, todo casal tem isso, relaxa. - Luan alimentou a brincadeira do amigo. 

- Vão se ferrar! - Clarissa sorriu. 

- Ninguém decidiu o da Lavínia... - Keven voltou a falar. 

- Cê focou nisso né?! - O olhei feio e todos riram. 

- Vai, vai. Diz um. - Marco falou. 

- Não sei, pô. Ela é baixinha também. 

- Meia porção. - Luan falou e eu nem acreditei no que ouvi. 

-‘Cê falou isso mesmo? - Eu disse, enquanto todos já estavam rindo. Luan riu e eu peguei a almofada solta no sofá e joguei nele. - Filho da mãe. - Segurei o sorriso. Que apelido ridículo. 

- Boa! Muito bom! - Clarissa se divertiu. Foi nossa vez de criar apelidos ridículos pra eles, mas todos que falávamos eles diziam que eram sem graça e não riam. Tudo combinado entre eles só pra coisa toda ficar realmente sem graça. Nem percebi o tempo passar em meio a um clima tão leve. 

- Cê me prometeu sobremesa. - Luan disse quando decidiram colocar um filme pra gente assistir. 

- Quer agora? - O olhei e ele assentiu. Levantei e ele também. Passou o braço em volta do meu pescoço e beijou minha bochecha enquanto caminhávamos para a cozinha. 

- Queria uma meia porção também. - Brincou e eu rapidamente belisquei sua barriga, fazendo ele reclamar e se afastar. Já chegamos na cozinha, ele deixou o recipiente na mesa e subiu a camisa. - Olha só o que cê fez. - Olhei e vi uma marca vermelha. 

- Você mereceu. - Ergui as sobrancelhas, segurando o sorriso. 

- Não pode tratar um neném assim. - Brincou e eu ri. Seu sorriso lindo tomou conta do seu rosto e eu o abracei, ficando na ponta dos pés. Cheirei seu pescoço e vi ele se arrepiar. Suas mãos segurando minha cintura, seu corpo colado ao meu. Beijei seu pescoço delicadamente, chupando bem de levinho no final. Fiz mais uma vez, sem pressa. E de novo. Ele soltou um suspiro. E eu sorri, mordendo sua pele. 

- Gostoso. - O olhei e vi ele sorrindo. O beijei lentamente, viajando no momento, sendo levada pra outro mundo como em todas as vezes. Ele segurou um punhado de meus cabelos e aprofundou o beijo. Sua língua dominando. Me deixei levar por ele, do jeito dele. A pegada, os lábios nos meus... tudo é bom. É muito bom. 

- Tá de pé eu dormir aqui? - Sussurrou contra minha boca.

- Com certeza. - Sorri. 

- Apesar de eu ter que viajar amanhã, eu vou ficar. 

- Que horas cê vai? - Passei as unhas por sua barba. 

- A tarde. 

- Não arrumou nada ainda né?! - Ele riu. Já conheço algumas manias de Luan. Deixar pra ajeitar a mala na última hora, é uma delas. 

- Cê tá me conhecendo bem hein?! 

- Decidimos o filme, gente. - Talita falou. 

- O brownie. - Lembrei, falando somente para Luan ouvir e então me afastei. Coloquei nossa sobremesa e quando olhei, Luan já estava no meio de um debate com os meninos. Ah, meu Deus! Levei nossos pratos e logo entendi que eles estavam em dúvida sobre duas séries. - Não era filme? - Perguntei e todos me olharam. Luan pegou seu prato e agradeceu me dando um beijinho. 

- Nós vamos começar a assistir uma série. Mas a gente só pode continuar juntos. - Clarissa disse. 

- Beleza. - Me empolguei. Depois de um pouco mais de discussão, decidimos por uma. Uma série de suspense, ação. Clarissa foi buscar cobertor e pedi pra ela trazer o meu também. Keven e Talita logo aninharam-se um no outro. Luan sentou e eu sentei de lado em seu colo, me aninhando nele também. Dividimos o sofá com Talita e Keven.

- Bom viu?! - Falou do brownie, enquanto Talita troca beijos com o Keven. 

- Eu também gostei. - Falei comendo. 

- Essa série parece ser do caralho. - Marco disse muito empolgado. 

- Também acho. - Keven concordou. Enquanto Luan me observou comendo com um sorrisinho no rosto. 

- Que foi? - Perguntei, segurando o sorriso. 

- Nada. - Ele disse voltando a comer e eu também não insisti. Clarissa voltou correndo com os cobertores. 

- Pode começar. - Falou jogando o meu e de Talita. Em seguida sentou-se com Marco e eles logo se enrolaram, deitando juntos no outro sofá. 
 
- Play hein?! - Marco disse e então a série começou. Todos nós prestamos atenção. Logo terminamos a sobremesa e coloquei os pratos na mesinha de centro, voltando para os braços de Luan novamente. Sentei de lado em seu colo, passei um braço em volta do seu pescoço e o cheirei. Senti uma de suas mãos acariciando minhas pernas e mesmo adorando a série, comecei a me sentir sonolenta. O olhei e ele me olhou mordendo o lábio. Por que tem que ser tão gostosinho? Selei nossos lábios e ele sorriu contra minha boca, fazendo meu coração ficar derretida. É, esse cara me encanta. Sorri de volta e voltamos a olhar a série. Encostei minha cabeça em seu ombro e eu nem lembro de ter visto o final do primeiro episódio. Adormeci nos braços dele, sentindo os carinhos dele.









Oiiiiii meninas! Estamos de quarentena, então eu tô aproveitando pra escrever bastanteeee! Aproveitar o tempo livre né?! Mesmo que seja por uma péssima causa. Postei esse pra vocês, pra trazer entretenimento. Eu tô me divertindo tanto com a história desses dois! É algo totalmente diferente do que já escrevi. Quero saber de vocês. Estão acompanhando certinhos? Estão gostando? Durante esse tempo que estamos isolados socialmente, pretendo postar com mais frequência. 
Esse capítulo foi tão leve né?! Uma leveza quase palpável! O que acharam desse grupo de casais/amigos? Houve muito love e muita zoação também! Gostarammm? O que vem por aí? 😍
Obrigada a cada comentário! Obrigada a quem seguiu o insta das makes! Fiquei feliz de ver vcs por lá! Eu desisti de entender pq não consigo responder vocês aqui. Mas leio sempre. Gosto de receber o retorno de vocês. Obrigada viu?! 
Bjs, Jéssica ❤️

domingo, 15 de março de 2020

“ Incômodo inevitável “ 21



- Você vai ficar bolado por causa de uma viagem que vai acontecer daqui um mês? - Falei após eu escolher o filme e ele ficou calado desde então. 

- Não. - Tentou sorrir. 

- Barbie! - Clarissa chamou e eu levantei. Fui até a porta e abri. - Nós vamos jantar fora. - Ela disse assim que me viu. 

- Tá certo. Cê vai querer, Luan? - Olhei pra ele. Sei que ela vieram avisar para o caso de nós querermos. 

- Onde cês vão comer? - Ele olhou Clarissa. 

- Vamos num restaurante de comida italiana.
 
- Ai, é tudo maravilhoso lá. - Senti minha boca salivar.

- Vou querer. - Luan disse. Fiz meu pedido e ele disse que eu poderia escolher o dele. - Marco vai com vocês? - Perguntei antes de ela sair. 

- Vai. Ele e o Keven. - Abri a boca e ela assentiu com a cabeça com um sorriso. 

- Cê ouviu isso? - Olhei Luan e ele levantou sorrindo, entregando o dinheiro da comida a Clarissa. 

- O filho da mãe tá pegando a Talita? - Luan perguntou se aproximando. 

- Eles ficaram ontem. - Clarissa disse. 

- Não sabia, cara. - Luan riu de leve. - Que filho da mãe! Não disse nada! - Ele continuou sorrindo. 

- Pois é, vamos sair agora. Vocês querem ir? - Olhei Luan, já sabendo da sua resposta. Eu queria ir, mas ele é uma pessoa pública e quer uma coisa a dois. Nada de pessoas. 

- Outro dia, não é loirinha?! - Voltou a me chamar de loirinha. 

- É, outro dia. Bom jantar pra vocês. - Sorri maliciosa. 

- Obrigada. - Clarissa me devolveu o mesmo sorriso. Soltei beijo e então ela saiu, fechei a porta e voltei para a cama com Luan. 

- Minha irmã é fogo. Cê aposta quanto que ela e Marco estão sendo cupidos? 

- Eu tenho certeza. Igual fizeram com a gente. - Luan sorriu.
 
- Ainda bem que fizeram. Conheci um gatinho, muito gatinho mesmo. - Ele sorriu me olhando e engatinhei até ele, montando nele. - Tem só nós aqui, gatinho. Vai querer assistir filme? - Falei de forma sugestiva. 

- Você é safada as vezes, sabe disso não sabe? - Eu ri de leve. 

- Eu sei. - Olhei em seus olhos. Ele segurou meus quadris e me jogou na cama, vindo para cima de mim, me beijando, eu sorri já correspondendo seu beijo. Puxei seus cabelinhos, mas logo ele segurou minhas mãos, as colocando acima da minha cabeça, prendendo-as com a sua. Segurou meu maxilar e me olhou de forma quente. Meu quadril se moveu, rebolando contra ele. 

- Quietinha. - Ele disse e eu suspirei obedecendo. - Cê gosta quando eu te fodo? Te faço gozar? - Começou a provocar e eu assenti. - Me diz. Quero te ouvir. 

- Eu gosto muito. - Tentei beijar ele, mas ele segurou meu rosto no lugar. 

- Faz tudo que eu mandar. - Ele disse com uma voz tão quente, senti a reação entre minhas pernas. - Tudo bem? - Assenti, sentindo minha boca secar de tanto desejo. Esse homem mexe comigo de um jeito que eu não lembro de ter sentido antes. Eu amei Bernardo, acredito que ele foi o grande amor da minha vida, mas sexualmente falando, ele não me deixava assim. Não igual ao Luan. - Permanece com as mãos acima da cabeça. - Ele disse e me soltou. Se afastou, ficando de joelhos na cama e então tirou sua camisa, sem tirar os olhos de mim. Logo se desfez das suas roupas ficando apenas de cueca. Senti muita vontade de tocar seus braços, passar a mão por sua barriga e mais embaixo... o volume gritante, fez eu me remexer.

- Luan, vem aqui. - Pedi e ele sorriu malicioso. Filho da puta! Sabe que é gostoso e adora provocar. 

- Calma. Você tá com muita roupa. Vamos resolver isso primeiro. - Após dizer isso, ele tirou meu short e também minha cropped, sem muito esforço. Fiquei completamente nua. - Sem calcinha? Lavínia, cê tava mal intencionada hein... - Abri as pernas pra ele, permanecendo com as mãos aonde ele pediu. Ele passou dois dedos por meu sexo e então os chupou, esse gesto me deixou mais molhada e eu suspirei. Porra! Ele sabe como fazer! 

- Luan... - Quase implorei. 

- Calma, loirinha. Cê quer que eu te chupe? 

- Por favor. - Implorei. 

- Agora? 

- Filho da mãe! - Falei saindo da posição, já indo atacar a boca dele. 

- Ei, se desobedecer a gente para a brincadeira. - Alertou e eu voltei a posição inicial. - Tô no comando hoje. Inteiramente no comando. - Sorriu pra mim e então minha umidade aumentou. Ele tirou sua cueca, ainda de joelhos entre minhas pernas. Seu pau saltou e minha boca salivou. Eu quase perdi o controle quando ele se tocou. Se tocou e olhou pra mim! Me remexi e ele continuou se masturbando se pressa alguma, sem deixar de olhar pra mim. 

- Isso não vai sair da minha cabeça tão cedo. - Sussurrei.

- É? Cê gosta de me ver fazer isso? 

- Gosto. - Falei em meio a um gemido. 

- Gosta de saber que você faz isso comigo? Me deixa assim? 

- Sim. - Gemi, me remexendo. 

- Porra, loirinha. Você me deixa assim sem fazer nenhum esforço. - Ele falou com a voz rouca. 

- Cê sabe como me deixa também... - Ele olhou meu sexo. 

- Sei sim. - Sorriu lascivamente. - Vou te chupar agora, provar você, mas não pode me tocar. 

- Por quê? - Lamentei. 

- Topa? - Ele respondeu com outra pergunta. 

- Sim. Você é um provocador. - Ele sorriu despreocupadamente e se aproximou, ficando com o rosto próximo ao meu. 

- Beijo. - Pediu e então ele mesmo me beijou, agarrei seu pescoço, mesmo sabendo que não deveria fazer isso. Ele me beijou lento, preguiçosamente e eu gemi na boca dele. Que beijo mais gostoso! Que homem mais gostoso! - Mãozinhas lá. - Ele falou após o beijo, olhando em meus olhos. Fiz o que pediu e então ele beijou meu pescoço, sem pressa. Foi impossível não compará-lo com Bernardo. Bernardo sempre foi tão rápido, as vezes era desconfortável, mas eu nunca tive coragem de falar abertamente sobre isso, pensei que fosse por conta da minha falta de experiência, mas com Luan... ele sabe tudo. Tudo que eu gosto, do jeito que eu gosto. Chupou meu pescoço e eu ergui meus quadris.

- Aquieta, loirinha. - Ele riu em meu pescoço e eu sorri também. A voz dele, nessas horas, me tira de órbita. Desceu os beijos por meus seios, chupou, me fez gemer, ficar ainda mais excitada, toda pronta pra ele. Continuou os beijos por minha barriga. - Tua pele é tão linda, Lavínia. - Ele sussurrou e eu quase não ouvi. Continuei observando ele. Eu realmente gosto de observá-lo. Transando, mexendo no celular, conversando com outras pessoas. Eu gosto de vê-lo. É uma imagem muito agradável. Sua boca foi chegando perto, o ponto entre minhas pernas, não demorou pra eu eu sentisse seu beijo lá. Ele afastou meus lábios com os dedos e meu clitóris ficou exposto. Ele chupou, lambeu em seguida. Chupou mais uma vez e lambeu em seguida. Lambeu, lambeu e chupou. Segurei os travesseiros, já que não posso toca-lo. Deu um beijo e me olhou. Ele sabe que nem vai precisar fazer muito. Meu corpo já está completamente entregue, caminhando para o orgasmo. Ele pressionou sua língua e sem que eu esperasse, chupou forte. Eu tremi e gemi mais alto. Minha mente ficou enevoada, meus quadris sem controle e ele sem parar sua boca. Quando penetrou dois dedos, me chupando, eu fiquei à beira é só esperei uma estocada, mas não veio. A boca dele e os dedos, deixaram de fazer contato comigo. Olhei, tentando entender e ele ficou me olhando. 

- Parou por que? 

- Isso te deixou frustrada? 

- Sim. - Suspirei pesadamente, tentando disfarçar minha irritação. 

- Eu me sinto assim quanto a tua viagem. Tô tão perto e essa viagem me ameaçando ficar tão longe. - Franzi a testa, sem entendê-lo. 

- Luan, você quer conversar? 

- Não. Eu quero você agora. 

- Eu também quero você. Então vem. - Ele se aproximou de mim e eu acariciei seus cabelos. Ele está completamente inseguro e eu nem sei como lidar com essa reação dele. Procurei sua boca, sem dizer nada. Se ele precisa se enterrar em mim pra ter certeza de que uma viagem não vai fazer eu voltar atrás do que temos, então ele vai ter. Senti sua mão tentando encaixar seu membro em mim e logo senti ele entrando, seus olhos nos meus, os lábios encostados nos meus. Ele tá descontando o que na sentindo no sexo. Eu nunca vi, ouvi, nada parecido. 

- Lavínia. - Ele gemeu e chamou meu nome repetidamente, com a boca encostada na minha. Suas investidas certeiras, fortes e deliciosas... comecei a gemer em sua boca e ele metendo o tempo todo. 

- Você faz gostoso demais, Luan. - Ele sorriu. - Puta que pariu! - Falei em um gemido.

- Diz de novo. - Afastou o rosto minimamente e olhou minha boca. 

- Puta que pariu, eu adoro você dentro de mim. 

- De novo. - Sorriu. 

- Nunca foi tão bom, puta que pariu. - Seu sorriso aumentou, enquanto ele mete em mim, me fazendo gemer enquanto falo. 

- Gostosa. Gostosa. - Ele disse repetidamente, enterrou o rosto em meu pescoço e meteu mais rápido. Ele continuou incansavelmente, sempre com os olhos nos meus, ou mordendo, gemendo em meu pescoço. - Fica por cima. - Ele pediu e assim eu fiz. Quando nos encaixamos novamente, gememos juntos. - Você é tão linda. - Ele disse, acariciando minhas pernas, enquanto eu começo a rebolar. - Eu gosto tanto de você me envolvendo desse jeito, rebolando desse jeito... - Ele fechou os olhos por um instante e eu sorri. Deitei, ficando com meu rosto próximo ao seu. 

- Eu gosto muito do que nós temos. - Falei em meio a um gemido e então ele segurou meus cabelos com força, mantendo minha cabeça no lugar e metendo rápido, me fazendo gemer alto. Comecei a pulsar com grande frequência, senti meu corpo ainda mais febril, minha boca entreaberta, a dele também. O suor fazendo sua pele brilhar. Quando ele desceu sua mão e me tocou, foi meu fim. Gozei chamando seu nome e ele soltou um grunhido grave, então soube que gozamos juntos. Desabamos e ele me abraçou. Caramba! 

- Gozei dentro de novo. - Sussurrou. 

-Isso tá sem controle. - Fechei os olhos com força me xingando por dentro. 

- Cê tem que ir logo num médico, Lavínia. - Acariciou meus cabelos e então eu o olhei. 

- Eu sei. Vou marcar pra essa semana. Tomo outra pílula. Mas você também hein?! - Ele sorriu preguiçosamente. Fica tão lindo depois de transar. Relaxado, leve, satisfeito. - Você precisa falar comigo. - Decidi tocar no assunto de poucos minutos atrás. Ele fechou os olhos com força e apertou minha cintura. 

- Bora lá... - Me olhou e mordeu o lábio. Fiquei esperando. - Cê sabe que eu te quis desde que te vi. Insisti muito e você sabe disso. - Assenti com a cabeça. - Consegui ficar com você e porra, a sensação foi muito boa. Boa pra caramba. Eu não quero perder isso agora, Lavínia. Eu gosto muito de tá com você. Eu percebo que durante a semana, você quase nem fala comigo. Eu tô sempre tentando manter contato, estar presente de alguma forma, mas eu não vejo o retorno na mesma proporção. Eu entendo, tento colocar na minha cabeça que é seu trabalho, mas as vezes eu acho que é você querendo se afastar, se enchendo de culpa e fico meio paranóico. Nunca dividi esses pensamentos com ninguém. Ninguém mesmo. - Acariciei sua barba, me sentindo tocada com tamanha sinceridade. - Faz tempo que eu não tenho um lance assim. 

- A Jamile. - Lembrei que não tem tanto tempo assim e ele me olhou cético. 

- Já te falei que não é a mesma coisa. Não chega nem perto. 

- Tá. - Eu sei, ele já disse mesmo. Mas isso ainda me incomoda de certa forma.
Essa viagem fez essa minha paranóia triplicar. Cê vai lá, o lugar, as pessoas... tudo vai te lembrar. - Respirou fundo. 

- Posso te dizer uma coisa? - Ele assentiu. - Eu nunca pensei que ia viver o que estou vivendo hoje, com você. Ainda mais agora... mas eu tô gostando tanto. Tanto! Eu penso em Bernardo de outra forma. Agora eu sinto meu coração confortado, não sinto aquela tristeza imensa. Ainda dói, é claro. Mas hoje eu tenho mais aceitação sobre tudo que aconteceu. Eu estou certa de que não quero parar o que tenho com você agora. Parece que isso me tirou lá do fundo onde eu estava. Você é uma pessoa incrível. E durante a semana, eu realmente sou uma louca que não tenho tempo nem de comer direito. Desculpa se não consigo dar atenção. Não sabia que esse bebê tem que ser cuidado. - Brinquei por fim e ele sorriu. 

- Então cê vai e volta do mesmo jeitinho? 

- Do mesmo jeitinho. Aí a gente marca uma noite inteira pra matar a saudade. 

- Gostei dessa ideia. - Sorrimos e então eu o beijei, ainda sentindo ele dentro de mim. Suas mãos foram para minha bunda, apertando, logo voltaram para minha cintura, acariciando também. Suas mãos me sentindo, sua língua me sentindo. Isso é muito gostoso. Depois de hoje, da nossa conversa, algo mudou. O modo como vemos o que temos, como vemos um ao outro, mudou. Eu sei exatamente como ele se sente em relação a mim e vice-versa. Foi uma conversa honesta que acrescentou pra nós dois.





Oiiiii lindas! Sumi, de novo. Não vai ser a última vez né?! Mas continuo escrevendo sempre que posso. Esse início de ano tá uma loucuraaaaa! Mas nunca paro ou esqueço de vocês. Só tento conciliar tudo e acabo me atrapalhando. Sobre o capítulo: mais um hot! E que hot! Luan realmente ficou incomodado e deixou transparecer. Houve uma conversa bemmm sincera entre os dois. E aí? O que acham que vai acontecer até o dia da bendita viagem? 

E quero pedir uma coisinha a vocês! Sem que tô sem moral nenhuma pra isso, mas quero compartilhar uma nova fase da minha vida. Um ponta pé inicial em uma das paixões da minha vida. Que é a maquiagem. Eu comecei a fazer posts num Instagram específico somente pra isso. Quem gostar desse mundo tanto quanto eu, quem quiser e puder me ajudar seguindo, acompanhando, eu fico mttttt feliz! Vou amar ter vocês também nesse espacinho da minha vida. O insta é @makesdaje 

Obrigada por cada comentário! Vocês são as mais lindas, sem dúvidas! Obrigada messsmo! 😍 Leio cada um deles com muita atenção, acreditem nisso. Valorizo cada uma que acompanha isso aqui. Obrigada!
Bjs, Jéssica.