segunda-feira, 22 de março de 2021

“ Rotina caótica “ 68

O dia amanheceu e meu corpo reclamou. Ainda não estou inteira suficiente. Preciso descansar mais. Gemi frustrada e rolei para o outro lado da cama, desligando o despertador insistente. Sentei na cama e logo levantei sabendo que não posso fugir. Fui até a janela e abri às cortinas. Em seguida fui ao banheiro, fiz minhas higienes matinais e me vesti de acordo com o tempo. Está fazendo um friozinho, céu nublado, mas nada de chuva até então. Fiz uma make básica e decidi deixar meus cabelos soltos. Coloquei meus acessórios e de repente me senti ansiosa para chegar até a empresa. Apostei numa calça mom, blusinha preta com mangas cumpridas, casaco preto também se mangas cumpridas e um scarpin rosa claro. 

Fui de encontro às minhas amigas e quando cheguei não vi nada feito para o café. Então meu celular notificou:

“ Vamos tomar café na vila “

Talita mandou no grupo, se referindo a cafeteria que frequentemente estamos.

“ Ok “

“ Ok “

Clarissa e eu respondemos na mesma hora, Sentei no sofá e decidi dar bom dia pro Luan, mesmo sabendo que ele não vai ver nadinha.

“ Bom dia, preguiça! Como você tá? “

Como eu esperava, não obtive resposta. Busquei o contato da empresa responsável pela faxina no nosso apê. Mandei mensagem na esperança de conseguir agendar algo pra hoje e graças a Deus, deu certo. Esse lugar está precisando.

Talita apareceu na sala já com o celular no ouvido, falando em inglês. Pelo que ouvi, é algo sobre a loja. Hoje o negócio começou cedíssimo...

Clarissa logo atrás também digitando no seu celular. 

- Já tô falando com o grupo das meninas, vão abrir a loja hoje. Nós precisamos tomar café dignamente. - Ela disse e eu sorri. Talita já foi abrindo a porta e então eu senti a realidade realmente me tomando.

Paramos para o café, onde deixamos os celulares de lado. Pedi uma foto logo que meu pedido chegou. Talita foi quem fez o registro. Antes mesmo de comer, eu postei sem edição mesmo:

“ De volta na melhor cafeteria de SP 🥲 “

Entre assuntos sobre trabalho, nós comemos. Seguimos para a loja e então vimos tudo em ordem. Fizermos uma reunião com todos os funcionários sobre estarmos de volta, também sobre o Feedback como eles estão, tudo mais. 

- Lavínia, tem várias caixas na sua sala. Chegaram nesse minutinho. - Natália disse, é uma de nossas funcionárias.

- Lançamentos? - perguntei.

- Acredito que sim.

- Clarissa, vem comigo. Vou precisar de ajuda. - Clarissa largou o caixa e falou com uma de nossas funcionárias antes de me seguir.

- Eu tenho trilhões de planilhas pra atualizar, tenho reunião em duas horas com a galera do marketing. Voltamos em nível hard. - Talita disse e nós rimos.

Passei a próxima hora com Clarissa abrindo caixas e me deparando com reposições dos últimos lançamentos.

- Irmã, agora eu vou verificar o último fechamento de caixa, isso é um tanto chatinho. - Ela disse após me ajudar a desembalar tudo.

- Tudo bem, vai lá. - Então ela saiu. Eu desci para a loja e pedi para Igor me ajudar com um balanço do que precisa repor ali na loja mesmo. Enquanto eu voltei para sala e separei cada produto de acordo com seu seguimento. Olho, boca, pele...

Em meio a toda essa organização, recebi a ligação da minha mãe informando sobre o possível lançamento de um mousse de limpeza facial. Fui informada de que ela vai me enviar nos próximos dias e que as meninas e eu deveremos ficar testando para a aprovação do produto.

(...)

A manhã foi embora e quando eu tive tempo de tomar um café e sentar já marcavam meio dia. Vi que já havia uma mensagem de Luan cerca de meia hora atrás.

“ Bom dia, loirinha! Tô ótimo. E você? Como tá sendo o dia de trabalho? “

“ Tá sendo uma enorme correria 🤯 “

“ Quando eu chegar em casa te ligo pra gente conversar melhor 💕 “

Então bateram na minha porta, Clarissa entrou em seguida.

- Reunião agora. - Caminou até a mesa de reuniões com seu notebook.

- Mesmo?

- Sim. Não viu o grupo?

- Eu acabei de pegar meu celular. Tava respondendo meu boy. 

- Só deu tempo disso. Duas palavrinhas. - Ela riu.

- A Sra. make decidiu que quer reunião agora, fazer o que né?!

- Depois dessa reunião vamos almoçar, pelo amor de Deus. - Talita disse invadindo minha sala. Filha da mãe. - Nossa, que bagunça. - Ela disse se deparando com a maior parte das mercadorias que chegaram.

- Isso vai lá pro estoque, Cê sabe né?! - Eu disse.

- Falamos disso mais tarde. - Ela falou, fazendo um coque em seus cabelos. Danada! Sabe que é trabalho pra ela.

- Vem, barbie. - Clarissa chamou e assim fiz. Sentei-me, em poucos minutos a reunião começou. Levamos exatamente 1:30hrs. Quando saímos, debatemos o assunto. Minha mãe quer que nós três fiquemos a frente da distribuidora que será feita no Brasil. Aqui mesmo em São Paulo, porém vamos alugar um apartamento comercial. A tarde teremos outra reunião. Desta vez com várias pessoas da empresa da administração em Sidney, juntamente com minha mãe que já mandou contatos de possíveis equipes responsáveis pela criação da nossa distribuidora. Minha cabeça está a mil e no carro, somos três tagarelas falando sobre o mesmo assunto.

- Ela falou que nós vamos ter mais tempo livre, vamos ficar mais para administração mesmo. - Talita comentou.

- Sim, isso é certo. Mas em troca, vai ter a questão de responsabilidade vai redobrar. - Clarissa disse.

- A gente pode revezar quanto a isso. Agora o que me preocupa é: quem vai assumir a loja? - Eu perguntei.

- Nem me fale. - Talita suspirou. Teremos que escolher um funcionário pra ser gerente. Estaremos indo até a loja, porém não ficaremos mais lá o dia inteiro. Portanto, o prédio precisa ficar próximo a loja. Minha cabeça está uma loucura!

Chegamos ao restaurante e decidimos não falar sobre trabalho pela próxima hora.

E falhamos.

Continuamos conversando, pensando em quem vai ser gerente da loja. Acabamos no mesmo palpite: Igor. Pelo menos isso nós já temos decidido.

Enquanto nosso pedido não chega, aproveitamos para dar uma checada no celular e verificar o que precisa de resposta. O nome de Luan saltou em meus olhos e antes de eu abrir nossa conversa, meu celular tocou. É ele.

- Oi, lindo. - Atendi e as meninas me olharam rapidamente. Seus olhares são empolgados.

- Oi, amor. - Ele disse. - Você já comeu? - Quis saber. Então elas voltaram sua atenção para os celulares.

- Tô esperando a comida agorinha.

- Menos mal. Mandei mensagem e você não respondeu. Não fica com a alimentação tão desregulada. - Repreendeu.

- Olha só quem fala... - Eu retruquei.

- É diferente. - Ele disse.

- Diferente nada. - Revirei os olhos.

- Cê é uma teimosinha. - Ele disse bem humorado.

- Eu tenho razão, é diferente. - Ele riu.

- Saudade grande de você, enjoada.

- Eu também. Mais tarde eu vou te ligar.

- Tudo bem. Os meninos tavam querendo sair mais tarde, mas eu não vou não.

- Ir aonde? - Meu lado desconfiada gritou.

- Um restaurante aqui perto do hotel. Referência na cidade.

- Ah tá. - Eu me resumi em duas palavras.

- Sem ciumeira. Eu sou todo teu. - Foi impossível segurar o sorriso bobo.

- Não tô com ciúmes. - E então eu vi a nossa comida se aproximando.

- Ah, confessa logo. - Eu ri.

- Eu amo muito você, mas nesse momento minha fome é maior que o meu amor. Ou seja, ela tá aqui na minha frente. 
Preciso desligar. - Ele gargalhou.

- Agora você me machucou hein?! Vai me compensar mais tarde. Um videozinho daqueles.

- Tá maluco! - E então ele riu de novo. - Amor, preciso ir. Mais tarde a gente conversa.

- Beleza. Te amo. Beijo nessa boca carnuda e gostosa. - Eu ri.

- Beijo, lindo. - E então desliguei com um sorriso bobo. Só então percebi Clarissa se despedindo de um video-chamada com Marco.


|| Luan ||


O dia passou tranquilo. Peguei voo para a cidade seguinte, não demorou muito e logo eu me encontrei devidamente acomodado no hotel. Acabamos decidindo por vir mais cedo, mas em troca os caras fizeram eu prometer que vamos jantar fora antes do show. Estou em negociação pra deixar isso pra depois do show. Deitei na cama e olhei as horas. Lavínia já deve ter chegado em casa, mas vou esperar ela ligar conforme combinado. Aproveitei o tempo livre e troquei mensagens com minha mãe e meu pai. Conversei bastante no grupo dos amigos e eu consegui vencer. Vamos sair depois do show. Eles vão pesquisar um lugar que ainda esteja aberto, que possa nos receber. Já estendi o convite para a equipe toda. Arleyde então me ligou. 

- Fala, meu amorzinho. - Ela riu.

- Eu acabei de receber a confirmação de alguns famosos que estarão no seu show de hoje. Thiaguinho, o jogador de vôlei Bruno e também Gabriel Medina. 

- Sério? Que massa, pô! Já me passa o número do Bruno e do Gabriel. Já convido eles pro nosso jantar também. Thiaguinho eu já tenho aqui.

- Tudo bem. Vou te enviar agora. - E assim ela fez, após encerrar a ligação. Vi suas mensagens e várias outras que eu tenho ignorado. Várias mulheres com quem eu já me envolvi em algum momento decidiram surgir por aqui e talvez testar se a notícia é real. Como resposta eu ignorei. Lavínia é algo muito sério pra mim e também muito especial. Pelo meu histórico sei que ela vai demorar a confiar em mim, mas quero construir uma boa base com ela. Só imagino ela na minha vida. É assim que os homens ficam... idiotas apaixonados.

Meu celular tocou e finalmente é ela. 

- Oi, minha loira. - Eu fechei os olhos, soltando um suspiro.

- Oi, meu bem. E aí? Tudo bem? 

- Tudo ótimo. Acabei viajando pra outra cidade, do show de hoje. 

- Sério? Mas porque?

- A gente preferiu vir mais cedo hoje. Marcamos um jantar depois do show. - Falei, já pra avaliar sua reação. 

- Jantar depois do show? - Repetiu tudo. 

- É. Te falei que os caras queriam ir. 

- Mas não era na outra cidade, Luan? - Ela me interrompeu.

- Era, amor. Mas como eu quis vir mais cedo, eles me fizeram prometer que iríamos sair. Prefiro ir depois, eu demoro pra dormir, então consegui convencer eles.

- Hum. Um jantar?

- É, uai. Para com essa desconfiança. - Ela bufou e ficou em silêncio. - Cê já tá em casa? - Quis mudar de assunto.

- Tô. - Respondeu friamente.

- Comeu alguma coisa depois do almoço? - Continuei tentando.

- Sim, comi. - Suspirou.

- Vou te chamar no video. - Dei a ideia.

- Não, vamos falar por aqui mesmo.

- Não. Preciso te ver. Me atende. - E então desliguei sem dar chance a ela. Eu sei que me olhando talvez ela sinta mais confiança. Liguei e logo ela atendeu. Encontrei ela somente com um top branco, cabelos soltos e longos. Eu sorri e ela sorriu também. Não foi um sorriso tão aberto, mas tudo bem. Eu posso mudar isso. 

- Pronto. - Ela disse. 

- Acho que não foi uma boa ideia, agora eu tô com mais saudade ainda. - Ela revirou os olhos desacreditada. - Ei, gatinha. - Franzi a testa e ela me olhou. - Confia em mim. Bora exercitar isso. 

- É muito difícil. - Suspirou, negando com a cabeça. 

- Difícil por que? - Ela me olhou entediada e eu logo percebi minha pergunta idiota. - Beleza, mas tudo o que rolou foi passado. Bora deixar cada coisa no seu lugar. Vai ser um jantar tranquilo. Eu, a equipe toda. Provavelmente Thiaguinho, Medina e o Bruno jogador de vôlei vão também. Eles vão ver o show, vou convidar. 

- Só vocês? Sem mulher nenhuma? - Ela desacreditou. - Esses caras não vão levar ninguém? 

- Eu não vou levar ninguém. Eu tenho você que já ocupa muito minha cabeça e meu coração. Passei a porra do dia inteiro pensando em você. Isso é fora do normal. - Eu me declarei mais uma vez. 

- Eu também pensei muito em você. 

- Pensou de um jeito bom? - Sorri de lado. 

- Mais ou menos. - Fiz careta e ela riu. - Idiota. 

- Isso tá meio injusto. Eu só pensei de um jeito bom. - Olhei pra ela feito bobo, sem esconder o quanto eu sou apaixonado. Ela franziu o nariz e sorriu. 

- Por que eu sou completamente boa. - Ela disse toda convencida. 

- Nossa, você é mesmo muito boa. Nisso a gente concorda. - Falei malicioso e ela riu. 

- Luan! - Me repreendeu. Que sorriso mais lindo! Amo o sorriso, o olhar... sou caidinho.

- É verdade. Cê devia ir num espelho por aí e me mostrar o restante. - Continuei malicioso. 

- Tô com short de dormir. Pijama. - Ela olhou para baixo. 

- Me mostra. - Pedi, sentindo a excitação no meu corpo. Ah, não vou mentir. Essa mulher mexe com cada célula desse pobre ser humano. Ela ergueu as sobrancelhas.

- Nem sei se você tá merecendo. - Fez um bico com ar de superioridade. 

- Se eu tivesse aí, cê ia levar um tapa na bunda agora. - Ela riu. 

- Cê sabe que eu gosto. - Seu tom de voz mudou e eu sei: foi só pra me provocar. Conseguiu. 

- Lavínia... - Ameacei e ela sorriu. 

- Tapinha no rosto também é gostoso. - Ela disse e eu senti minha respiração mudar levemente. 

- Você é uma safada. - Eu sorri, gostando disso. 

- Mas então, cê quer ver mesmo? 

- Claro, uai. 

- Tudo bem. - Ela levantou-se e ficou de frente pro espelho. Meu coração acelerou em excitação. Gata pra caralho! Shortinho rosa pink, muito curto! Antes de eu pedir uma voltinha, ela fez isso por conta própria. O olhar dela se avaliando no espelho, eu vendo tudo. Que bunda mais linda! - 
Aqui que você ia bater? - Ela mesmo apalpou sua bunda com vontade. Eu acariciei meu pau, que já está se animando.

- Muito. Até ficar vermelhinha e depois eu ia beijar. - Eu disse, enquanto me acaricio. 

- É mesmo? Eu gosto dos tapas e dos beijos. 

- Quando eu voltar cê tá ferrada. - Ela sorriu e então saiu de frente do espelho, sua câmera voltou a focar no seu rosto. - Já acabou? - Reclamei. 

- Você tá excitado? - Ela mordeu o lábio. 

- O que cê acha? 

- Mostra pra mim então. 

- Se eu mostrar cê vai fazer o que? - Ela riu. 

- Como assim, Luan? Só me mostra. - Eu sorri com ela. Segurei firme minha ereção e coloquei o celular posicionado pra ela ver. O volume é chamativo mesmo com a roupa. Pude ver ela morder os lábios do outro lado, sorrindo em seguida. Voltei o foco da câmera para meu rosto. 

- Pronto. Você foi rápida, eu também sou. 

- Nem vi direito. Muito pano. - Reclamou e eu ri. Eu vou bater uma assim que estiver sozinho, eu sei disso. 

- Deu pra ver que eu sei. Nós estamos com saudade de você.

- Nós aqui também. - Ela ergueu as sobrancelhas de uma forma safada. 

- Te amo demais, caralho! - Ela riu.

- Saudade demais. 

- Muita. - Respirei fundo.

- Tudo bem pelo jantar tá, amor? Me desculpa essa insegurança. - Ela mudou de assunto de repente.

- O que fez você mudar de ideia tão rápido?

- Você. - Deu de ombros. - Depois de parar pra conversar com você, eu me sinto melhor.

- Tá vendo só? Não precisa se fazer de durona. Quando cê sentir que precisa de algo, é só dizer. 

- Eu não quero parecer como a sua ex imbecil. Mas eu também nunca tive que lidar com algo assim. 

- Eu sei, meu amor. O que nós temos é bem diferente do que tive com ela. - Lhe tranquilizei e ela respirou fundo. 

- Bernardo sempre tava colado comigo, foi o único relacionamento que eu tive. Meu começo com você também foi todo torto. Mas eu vou alinhar isso tudo. 

- Eu tô longe de parecer com Bernardo, ou de te dar um relacionamento presente como ele te dava. - E então ela me interrompeu:

- Luan, eu não estou comparando. É só que a experiência com ele foi a única que eu tive. Mas eu amo você assim desse jeito. Eu só preciso conseguir me adaptar a isso, entende?

- Eu entendo. Entendo demais. Eu sei que sou um furacão com tudo isso que envolve a minha vida. Você tem todo o tempo que precisar, loirinha. Mas sempre seja aberta assim comigo. Quando achar que precisa de mais atenção, de uns beijinhos de longe, me chama no vídeo. Me liga quando quiser. A gente vai fazer dar certo. 

- Sim, nós vamos. - Ela sorriu encantada. 

- Sorriso lindo! - Ela sorriu mais ainda. 

- Te amo. - Soltou beijo.

- Te amo também. Vai jantar o que? - Puxei assunto e então ouvi as meninas chamando: 

- Irmã! - Elas disseram juntas, bem distante. 

- Elas vão me levar agora. Vamos jantar fora hoje. E eu ainda vou trocar de roupa, porque antes de tudo eu precisava falar com a minha prioridade. - Ela disse risonha e eu me derreto igual açúcar no fogão. - Tô indo, meninas! Me esperem na sala. - Ela falou mais alto, se referindo a suas irmãs. 

- Vai lá, amor. Não vou mais atrapalhar. - Eu disse.

- Você nunca atrapalha. Um beijo daqueles e muito cuidado.

- Pode deixar. Beijo, loirinha. 

- Te amo. Te amo. - Soltou vários beijos.

- Te amo. 

- Tchau, amor. - Soltou mais beijo e então desligou a chamada. Respirei fundo, reiniciado. Vou fazer o que for preciso pra que ela nunca duvide de nós dois, da nossa verdade e do nosso sentimento. O que temos é muito real, muito importante pra mim. Estou disposto a me doar em todas as vezes que eu sentir ela insegura. Eu sei que fiz por onde ser assim. Quebrei a confiança dela mais de uma vez. Não tínhamos nada sério, mas reconheço que fui um escroto.

Hoje tudo vai ocorrer da melhor forma possível e com o tempo ela vai se adaptar a nossa realidade.








Oiiiiiii! Quanto tempo! Isso tá repetitivo, mas enfim... estou um pequeno caos como todo brasileiro. Impossível estar bem no meio dessa loucura, mas cá estou eu. Um mês depois.
Agora vamos sobre o capítulo: Quis mostrar um pouco de como a realidade vai bater neles. Vai bater muuuito! Mas eles parecem estarem determinados a fazer da certo né?! O que acharam da Lavínia com insegurança de novo? Luan foi bem sábio né?! Houve uma safadeza pra não perder o costume, mas a realidade foi totalmente virtual. Quem já quer ver esses dois juntinhos de novo??? 😍
Comentários respondidosssssss!!!!
Obrigada, meninas!!!!!