quarta-feira, 21 de julho de 2021

“ Na banheira é mais gostoso “ 75

Beijei o pescoço de Lavínia, devagar, delicadamente, enquanto ouço seus sons de prazer. Não posso acreditar que ela veio até aqui! A saudade que eu estava sentindo, já não dava mais. Procurei sua boca novamente e me deliciei nela. Que beijo mais gostoso da porra! Eu sou alucinado do fato de essa boca ser toda minha, desse coração ser doido por mim. Ela me correspondeu e logo mudou a posição, ficando em cima de mim. Não pude segurar o sorriso em meus lábios colados nos seus. Dessa maneira, tenho total acesso ao seu corpo.

- Você é tão cheirosa, minha loira. - Eu disse, sussurrado. Os primeiros raios de sol começam a entrar pela janela, timidamente.

- Você é tão gostoso. - Ela respondeu de volta e eu sorri, olhando em seus olhos. Os vi completamente entregues, inebriados e apaixonados. Eu causo isso nela! Porra, sou foda! Segurei seus cabelos com força, mantendo no lugar.

- Sou maluco por você.

- Eu sou mais. - Ela sorriu.

- É nada… - Sorri de volta e ela rebolou no meu pau duro.  Estou completamente pronto! 

- Sou sim. Doidinha por você! - Disse pausadamente e eu trouxe seu rosto ao meu. Ah, caramba! Que falta esse beijo faz em cada minuto do meu dia. O cheiro dela me invadindo, os lábios dela nos meus, seu corpo em mim. Quente. Tudo muito quente. Apertei seu quadril largo e logo procurei sua bunda, apalpando tudo. Senti sua calcinha fio dental, então soltei o gemido e ela aproveitou para morder meu lábio. Abri meus olhos e vi o rostinho dela todo entregue no momento. Voltei a fechar os olhos, sentindo meu pau pulsar. Que falta essa mulher me faz! Beijou meu queixo, em seguida meu pescoço. 

- Como você consegue ser tão bonita? Não devia existir alguém assim. - Eu disse, totalmente afetado por ela. A beleza que Lavínia tem… não teria como eu não ter me encantado. É perfeita demais!

- E nem você devia ter esse sorriso. - Me olhou e então eu ri abertamente. - Eu fiquei muito encantada com o clipe. - Me devolveu um olhar profundo. 

- É?! E eu fiz com todo coração. - Eu disse, acariciando sua bunda. Eu realmente queria esse clipe nosso, nossa música tocando nas rádios. Não tenho dúvidas de que é ela. É a minha mulher. Vou mostrar pro mundo o quanto eu a amo e como ela faz eu me sentir.

- Você foi lindo.

- O clipe não é nada perto do que você merece. Se eu pudesse te dava o mundo, loira. - Ela sorriu apaixonada. - Só pela forma que você faz eu me sentir, por tudo que despertou em mim. Nunca pensei que eu pudesse amar tanto alguém assim. Muito menos que teria alguém me olhando com essa carinha apaixonada igual a sua agora. Ouvi muito que eu não era ideal no passado. E você me fez perceber que eu sou sim, pra você. E isso é muito mais que suficiente. - Me declarei, olhando ela.

- Ah, amor! Eu amo muito você. Nem preciso falar tudo que você transformou aqui né?! Cê sabe de tudo. Eu voltei a me sentir viva com você. 

- Sorte minha que foi comigo. Te amo. Te amo demais! Chega a doer o coração, Cê sabe como é? - E ela assentiu sorrindo.

- Eu sinto o mesmo por você. - Disse, encostando os lábios nos meus e então me envolveu em um beijo intenso. Meu pau reclama insistentemente por mais contato, enquanto meu coração está acelerado feito um louco. Tudo por ela. Lavínia tem meu coração, meu corpo e meus pensamentos. Suas unhas começaram a acariciar minha barba e eu gemi novamente ao sentir seu carinho em meio ao beijo quente. Procurei sua cintura e comecei a apertar ritmicamente, fazendo ela soltar suspiros. Procurei seu pescoço e segurei sua nuca. Comecei a beijar seu pescoço, enquanto ela rebola em mim. Meu pau pulsa sem parar. Mas eu quero adorar muito essa mulher hoje. Cada partezinha dela. Provar tudo. Ela me fez muita falta. Quero inalar seu cheiro até não aguentar mais, sentir o seu corpinho pequeno e gostoso.

- Amor, a gente já pode tirar isso. - Eu disse contra sua pele, cheirando em seguida, enquanto puxo sua camisola e ela riu.

- É, a gente pode. - E assim, sentei junto com ela e puxei a roupinha minúscula, acima de seus ombros. Joguei pro lado e admirei seus seios.

- Você é muito linda. - Falei com os olhos neles.

- Eu sou linda? Acho que você tá se referindo a outra coisa. - Ela riu e eu também, olhando em seus olhos, segurando seus seios. Não demorei e comecei a lambê-los, intercalando um ao outro e senti ela me observando. Então, despejei toda minha atenção em um deles, chupando levemente e dando mordidinhas. Ela começou a gemer baixinho e se remexer. - 

- Vou chupar você todinha hoje. - Sussurrei contra sua pele.

- Eu amo a tua boca em mim. - Ela disse e meu pau pulsou de novo. Estou quase explodindo. Continuei chupando e logo segui para o outro. Chupando com toda a saudade que eu senti. Comecei a sentir um calor, sem deixar de apreciar seus seios. Olhei ela e dei um mordidinha em seu mamilo, puxando de leve. - Agora eu tô encharcada. - Ela sussurrou e eu tive que rir. Ela consegue ser sexy, divertida e ainda assim, não faz com que o clima se perca. É uma mulher muito singular!

- Cê gosta quando eu te olho? - Perguntei, indo para o outro.

- Você sabe que eu gosto. - Ela disse, gemendo um pouco. Gostosa! Não me segurei e dei um tapa forte na sua bunda. Ela sobressaltou, mas o sorriso logo tomou conta do seu rosto. Segurou meu maxilar com as duas mãos e aproximou mais o rosto do meu, deixando nossas testas coladas. - A gente vai fazer anal? - Ela perguntou de uma forma tão excitante, meu pau pulou e eu gemi. 

- Ah, Lavínia… faz assim não loira. - Franzi minha testa, olhando sua boca que agora tem um sorriso safado. 

- Assim como? - E rebolou devagarinho, bem gostoso.

- Caralho, loira. - Segurei suas pernas. - Cê quer que eu goze nem dar nem uma metidinha? - E então ela lambeu meus lábios e me empurrou contra a cama. Eu sei, agora ela comanda tudo. Começou a beijar meu peitoral, sem pressa nenhuma, lambendo e chupando também. Ela faz tudo intercalado, numa combinação fodida de tão boa. Minhas mãos emaranharam seus cabelos e eu segurei firme. Tão excitante! Seus olhos de um verde profundo, me olharam e o sorriso safado atravessou seus lábios. Aproximou seu rosto do meu pescoço e lambeu, chupando depois. Rebolou a bunda em mim e disse: 

- Você não me respondeu. - Continuou provocando com sua boca.

- O que? - Eu disse, completamente tonto por ela.

- Vai ter o anal? - Seus olhos procuraram os meus.

- Você quer? - Me concentrei nela e ela assentiu.

- Confio em você. - Vi verdade em seus olhos. - Trouxe tudo que possa ajudar. - Sorriu. 

- Cê tá fazendo isso por mim? - Quis saber, acariciando sua bochecha. 

- Por nós. - Corrigiu. - Vai ser bom, eu sei que com você vai ser. - Mordeu os lábios. 

- Eu amo você, Lavínia. - Olhei em seus olhos.

- Muito?

- Muito! Pra caramba!

- Humm…. - Ela sorriu sugestiva e eu também. Então sua boca cobriu a minha. Não demorou muito até que eu ficasse inebriado pelo tesão. Tudo nela me excita! Só o cheiro já me deixa completamente maluco. 

- Amor. - Chamei, enquanto ela já beija meu queixo.

- Hum?

- Coloca a bocetinha no meu rosto. - Eu disse e ela me olhou, corando.

- Luan! - É, parece que ela ainda está no nível de ficar sem graça.

- Vem, anda. Quero me lambuzar de você. Fica linda assim, toda coradinha. - Puxei seus cabelos e ela gemeu. - Vou chupar muito você. Deve tá toda molhadinha, num tá? 

- Muito. 

- Tira a calcinha pra eu ver se tá mesmo. - E assim ela fez, ainda sentada em cima de mim. Todos os movimentos pareciam estar em câmera lenta. Os cabelos desalinhados, a boca toda vermelhinha por conta do beijo, os seios empinadinhos e implorando por atenção. Barriga lisinha… as tatuagens. Eu realmente tenho muito tesão nas tatuagens. Ela se desfez da calcinha e me deu. Olhei e pude ver claramente a umidade na calcinha. Eu quase gozei. Cheirei em seguida e ela se remexeu em mim. Quando voltei meus olhos pra ela, encontrei fogo no mar verde. - Vem, deixa eu cheirar direitinho daqui. - Chamei e ela logo veio. Deixando sua boceta na altura de meu rosto. Que coisa mais linda! Toda rosadinha, depilada e molhada. Seu clítoris quase gritando por atenção. Toquei nele com a ponta do dedo e ela estremeceu. Suas mãos estão na cabeceira da cama. Então, envolvi minha língua em seu sexo, provando do seu gosto, chupando em seguida. Ela gemeu um pouco mais alto. Eu tenho uma coisa com os gemidos da Lavínia… é algo surreal. Segurei suas pernas e então comecei pra valer. Explorei seu clítoris e toda sua extensão. Ouvindo ela gemer e se remexer em cima de mim. Quando lhe penetrei com minha língua, ela tremeu toda e gemeu meu nome de uma forma irresistível. Eu tive a sensação de estar em êxtase também. Então ela sentou em meu peitoral e apoiou o rosto na cabeceira. Acariciei suas pernas, lhe dando carinho e beijei sua barriga repetidas vezes.

- Cê tá bem, loira? - Eu quis saber, enquanto sua respiração ofegante toma conta do quarto.

- Sim. - Respondeu quase sem voz e e eu sorri. Ela se escorregou toda sob mim e ficou com o rosto na altura do meu. - Você é o amor da minha vida e a transa mais gostosa desse mundo. - Me olhou nos olhos e eu arrepiei todinho.

- É? - Eu sorri, sentindo meu ego muito massageado.

- Uhum. E você é meu.

- Todo teu. Completamente. Promete nunca duvidar disso? - Eu olhei ela também. Sei que sua reação quando souber do clipe mais à frente vai causar um grande desconforto. Ela franziu a testa pra mim.

- Não tenho por que duvidar. - Beijou meu nariz e em seguida boca. Foi um beijo lento, e então meu pau pulsou repetidamente. Se ela pegar em mim, eu explodo. Eu sei disso. - Quer uma chupadinha  agora? - Ela me olhou maliciosa e eu joguei minha cabeça para trás, gemendo.

- Não diz uma coisas dessas assim… - E ela riu. Danada! Beijou todo meu peitoral, minha barriga, me deixando todo expectativas. Acariciou por cima da cueca e eu tremi.

- Calma. - Ela percebeu.

- Eu vou gozar antes de você colocar na boca.

- Será mesmo? - Sorriu convencida. E eu sentei rapidamente só pra segurar o rosto dela e dar um tapinha na carinha de safada que ela fez. - Outro. - Pediu. E eu quase perdi a cabeça! Bati outra vez e ela gemeu. - Eu adoro isso. - E então eu puxei seus cabelos. 

- Eu vou te foder tanto hoje. - Prometi e ela sorriu.

- Quem vai te foder sou eu. E agora. - Colocou a mão em meu peito e eu voltei a deitar. Não vai dar! Vai ser vergonhoso. Vou gozar tão rápido como nunca em toda minha vida. Ela tirou minha cueca e meu pau saltou, já melado com pré gozo após tanta estimulação. Ela se experimentou com sua própria língua e eu coloquei as mãos em meu rosto. Eu preciso me controlar. Essa mulher é um completo perigo! Senti sua mão na minha base e meu corpo tremeu de novo. - Vou só sentir o gostinho. - Ela disse e eu olhei ela. Se inclinou e lambeu somente a cabecinha. Senti minhas veias pegando fogo em todo meu corpo. 

- Amor… - Eu implorei. - Com calma. - Pedi.

- Tô indo devagarinho. - Ela me olhou e então, sem nenhum aviso prévio, me enfiou na sua boca toda apertada e úmida. Sua língua entrou em contato e eu procurei os cabelos dela. Posso ter segurado com uma força além do ideal, mas foi uma tentativa de controle. Franzi minha testa e me concentrei.

- Não se mexe agora. - Eu pedi. Segurando sua cabeça no lugar, mas como a provadora que é, ela continuou me estimulando com sua língua, enquanto me olha. Eu tô fodido! Me rendi, soltando seus cabelos e relaxando. Não tenho como adiar, esse diabo em forma de mulher quer que eu me dê pra ela. Então, ela começou a se mover, me levando até o fundo da garganta e chupando a pontinha. Fez isso três vezes. Eu contei. E em seguida, eu gozei. Gozei tão forte, como nunca havia feito antes! Ela engoliu tudo e ainda passou a língua pelos próprios lábios. Eu gemi estrangulado seu nome, deixando ela ciente do quanto eu venero essa boca.

- Caralho! - Eu sussurrei, curtindo meu momento. Eu estava com tanto tesao acumulado. Esses últimos dias estavam sendo um inferno. Eu precisava de alívio. Precisava dela. Logo senti o calor do corpo, lhe abracei. Ela beijou meu pescoço carinhosamente. - Você é foda pra caralho. - Eu disse, acariciando suas costas. 

- Melhor oral da tua vida? - Ela disse sorrindo contra minha pele.

- Não preciso nem te dizer isso, Cê viu, Cê sabe que é. Sem condições pra você, loira. - Eu suspirei.

- Eu ainda tenho condições pra você. - Ela brincou e nós rimos.

- É mesmo? E o que cê vai me dar? - Provoquei também e ela me olhou.

- O que você mais quer. - Ela disse e então eu apertei sua bunda, batendo forte em seguida. Com certeza vão ficar marcas. Foda-se.

- Cê vai gostar tanto que vai me pedir pra fazer mais vezes.

- Olha lá suas promessas… - Sorriu pra mim.

- Me garanto no que eu falo. - Pisquei um olho e ela sorriu, então eu a beijei. Em seguida, lhe disse: - Quero preparar tudo pra ser gostoso. Vou encher a banheira pra nós.

- Na água? - Ela se surpreendeu e eu assenti.

- Vou deixar a água quentinha, Cê vai ficar mais relaxada e eu vou meter mais gostoso. - Falei sacanagem e ela me acertou o ombro com um tapa, me fazendo rir. Lavínia sempre é assim. Consegue ser uma safada sem escrúpulos na cama, mas aliviou o tesão, ela fica envergonhada. Isso me excita pra caralho. - Volto logo, minha gata. - Selei nossos lábios e então ela rolou pro lado e eu levantei. Fui até o banheiro e já liguei a torneira da banheira. É imensa! Completamente ideal. Meu corpo tá queimando só de pensar no que vamos fazer aqui. O hotel disponibiza aromatizantes para colocar na água e eu logo usei. Enquanto esperei encher, fiquei pensando nos momentos que vivemos agora ali. Como estávamos necessitados um do outro. O sexo que acabou de acontecer diz por si só. Que bom que ela veio! Eu pensei em propor, mas sei o quanto ela anda cansada com tudo que vem acontecendo na loja. Sei também da sua viagem para a comemoração da marca. Quero que essa noite seja gostosa pra ela. Na verdade, já é início de manhã. Olhei a banheira já pela metade e então saí, encontrando ela na cama. Os olhinhos sonolentos, enquanto ela olha em direção a janela.

- Psiu! - Chamei.

- Oi. - Ela sorriu.

- Tá com sono?

- Eu não parei desde que acordei e já já completo 24 horas acordada. Acho que o efeito do energético tá indo embora.

- Cê quer descansar, amor? - Me aproximei, deitando junto com ela. Permanecemos pelados.

- Agora não. Você me prometeu um negócio na banheira. - Sorriu e eu também.

- Tô preparando pra você. Trouxe o lubrificante?

- Sim. Tá na malinha. - Ela apontou.

- Ah, não. Você encontra bem mais rápido. Vai lá, preguiça. - Ela fez careta, mas por fim acabou indo. Aproveitei pra admirar ela. O corpo inteiro. A cintura estreita, quadris largos, bunda carnuda. O jeito de andar… o tamanhinho. Eu sou rendido demais! Quando voltou ela sorriu.

- Por que Cê tá me olhando assim?

- Nada.

- Sei. - Sorriu envergonhada e eu continuei. - Luan, eu fico sem graça. - Disse, jogando o lubrificante na cama e sentando feito indiozinho em seguida. Logo se cobriu com o travesseiro.

- Fica sem graça com o meu olhar?

- Eu fico. - Assumiu.

- As vezes não acredito que tô vivendo isso.

- É isso que você tava olhando?

- Não. Eu tava pensando e constatando mais uma vez no quanto você é uma delícia e o quanto eu sou apaixonado. - Ela ficou completamente vermelha.

- Para, amor. - Ela colocou as mãos no rosto e eu ri, com o coração agitando. Como eu amo!

- Amo você, loirinha.

- Também amo você. - E então, levantei e segurei sua mão para que me acompanhe. Assim ela fez. Seguimos para o banheiro enorme e logo ela se deparou com a vista da banheira, que tem uma parte da parede toda de vidro. O sol já se faz presente. É um início de dia muito lindo. - Ô meu Deus! Que sensacional! 

- É num é?! 

- Tá cheiroso aqui. 

- E a água tá quentinha. Vem. - E assim ela fez. Entramos e eu encostei na borda da banheira, ela ficou entre minhas pernas.

- Nossa, a água tá muito boa.

- Te falei. - Eu disse, abraçando ela pela cintura, cheirando seu pescoço. Incrível como é cheirosa. - Você decidiu vir de última hora? - Quis conversar. 

- Uhum. - Ela pousou a cabeça em meu ombro, brincando com a espuma distraidamente. Queria pausar esse momento.

- Você se preparou? - Eu quis saber e ela riu.

- Sim, me preparei. Não vai ter nenhum incidente. - E então beijei sua bochecha.

- Certo. Tô muito feliz por você tá aqui.

- Eu também. Eu tava morrendo de saudade. E mês aqui vem vai ser mais complicado ainda. Nós vamos viajar, você vai conseguir ir? 

- Não sei ainda, amor. Quero muito que dê certo. Bora ver se concilia com minha agenda.

- Tudo bem. - Suspirou.

- Ei? Tudo bem mesmo? - Procurei seus olhos e ela os fechou.

- Tudo sim, amor. Eu só tô muito estressada pela rotina louca que tô vivendo. 

- Mas eu tô aqui pra fazer você se sentir melhor. Esse é o propósito. - E então procurei seus seios e ela somente observou. Comecei a massagea-lós, do jeito que eu sei que ela gosta. Dando leves apertos e algumas puxadinhas em seus mamilos. Fiz os movimentos por minutos e logo seu silêncio virou suspiros, que viraram gemidos. Desci minha mão, acariciando seu sexo, enquanto o meu já está pronto. Ela abriu mais as pernas e eu quase gemi pelo seu gesto. Acariciei seu clítoris devagarinho, em movimentos circulares e ela gemeu meu nome. Segurou meu pulso, se remexendo. Ela tá bem estimulada. É isso que eu quero. Continuei com os movimentos e ela foi se agitando. Sua respiração ficando irregular e o rosto ganhando uma corzinha que só fica quando está sentindo prazer. A boquinha entreaberta falando meu nome repetidamente. Como alguém pode ocupar tanto um coração? Continuei concentrado nela, voltando toda atenção para o seu prazer que no fim, acaba sendo o meu também. Ver ela reagindo a tudo que eu faço me deixa excitado pra caramba.

- Luan… - Ela chamou gemendo.

- Oi, meu amor. - Respondi. Ficamos a maior parte do tempo em silêncio. Só os gemidos dela, nossas respirações a vista da cidade à nossa frente e o barulho da água na banheira. Isso também é novidade. Costumamos falar muito durante o sexo. Assim também tá muito gostoso. 

- Eu quero sentar em você. Agora. - Apertou meu pulso.

- Agora? - Eu sorri.

- Uhum. Sim, amor. - Ela afirmou completamente afetada.

- Então vem, minha loira. Tô aqui todo pra você. - Eu sussurrei e então, ela se moveu, agitando a água e isso nos fez rir. Logo ela procurou meu pau, segurou e foi deslizando dele, ficando montada em mim. Eu fui ao céu, viajei o universo inteiro em um segundo. Toda quentinha pra mim. Apertada. Molhada. Eu gemi e ela também. Grudou o nariz no meu e eu acariciei seus cabelos que estão em um coque muito simples e completamente sexy. Ela começou a se movimentar, passando as mãos em volta do meu pescoço.

- Você é tão gostosa. Porra, amor. - Eu falei, soltando um gemido. Ela começou a rebolar e nossos gemidos se misturaram. Sua boca procurou a minha e nós trocamos um beijo apaixonado, enquanto ela rebola com muita propriedade em meu pau. É dela. Ela sabe disso. Pousei as mãos em sua cintura e apertei. 

- Eu tava com saudade de você dentro de mim. - Ela me olhou.

- Assim tá gostoso? - Instiguei.

- Muito gostoso. Com você sempre é. - Ela aumentou seus movimentos, gemendo e eu não aguentei. Tomei o controle e comecei a meter com vontade. A água se sacudindo, a manhã ensolarada à minha frente e ela. Os sons dela. A boceta dela. O cheiro dela. Os gemidos e a entrega dela. Procurei seu orifício anal e comecei a estimular. Ela continuou relaxada, mesmo com meu toque. Comecei a fazer movimentos e ameaçando penetrar meu dedo, enquanto ela voltou ao comando. Penetrei um dedo e ela gemeu mais alto.

- Não vale gozar. - Eu disse e ela me agarrou, mordendo meu pescoço. Mordeu com força. Eu sei que ela tá se segurando. Eu também tô, confesso. Comecei a movimentar meu dedo, enquanto ela rebola, as reações dela, me fizeram pulsar e sua buceta começou a me apertar mais. Filha da mãe gostosa! Com a outra mão lhe dei um tapa na bunda, em seguida outro e depois apertei com força. Aumentei os movimentos e os gemidos dela se tornaram ainda mais frequentes. Não consegui conter os meus também. E as vezes eles acabam se misturando.

- Isso tá muito bom. - Ela gemeu, sussurrando. Eu sorri e ela aumentou a velocidade das suas sentadas. Tá indo de acordo com seu corpo, procurando o alívio que já está chamando. Tirei meu dedo.

- Bora trocar de posição, loira. - falei ofegante, antes que ela acabe gozando e me levando junto. Gozar agora não está nos meus planos. Ela suavizou seus movimentos, parando em seguida. 

-Você é um empata orgasmo. - Disse, olhando minha boca e eu ri. 

- Só adiando pra ficar mais gostoso. - Beijei sua boca e então ela saiu do meu colo, me dando espaço. - Vira pra lá. Apoia suas mãos na borda. - Eu disse. Assim ela fez. Ficou de frente para a vista da cidade, ficando de quatro pra mim. Meu pau pulsou de novo com a visão. Tô queimando muito! Me ajeitei atrás dela e afastei suas nadegas, deixando meu alvo exposto. Então eu lambi e ela gemeu alto. Comecei a fazer movimentos circulares com a língua e me dediquei totalmente. Beijei e chupei com muita vontade! Desta vez eu gozo sem penetração, porra. Que coisa mais gostosa!

- Luan! - Ela gemeu meu nome. - Caralho! - Soltou um palavrão e eu tremi. Tentando manter todo o controle, segurei seu quadril e deixei na posição que eu quero. Sua bunda apoiada em seus tornozelos, deixando ela quase sentada, porém com espaço pra eu consiga penetrar. 

- Empina mais pra mim. - Ela fez. - Isso, gostosa. - Bati em sua bunda e logo vi as marcas dos meus dedos. Não há dúvidas de que essa mulher me pertence. Penetrei sua boceta e peguei o lubrificante. Passei um pouco em seu orifício, e comecei a estimular com meus dedos, enquanto mantenho os movimentos lentos em sua boceta. Seus gemidos manhosos ganharam espaço. Introduzi meu dedo e mantive as velocidades parecidas em ambas penetrações. Conforme senti ela receptiva e com a ajuda do lubrificante, introduzi mais um dedo.

- Eu vou gozar. - Ela avisou, quase sem voz. E eu parei de fazer qualquer movimento. Procurei olhar seu rosto, completamente corado.

- Agora não, amor. - E então ela choramingou.

- Não para, por favor. - Implorou.

- Não é pra gozar agora. Cê vai atrapalhar meus planos. - Eu sussurrei, beijando suas costas.

- Luan, por favor. - Implorou de novo e eu quase mandei tudo a merda. Suspirei, tentando voltar aos sentidos. Beijei suas costas novamente.

- Acalma, minha gatinha. - Pedi, carinhosamente. Ela encostou o rosto na borda da banheira, tentando cooperar comigo. - Vou continuar devagar tá? - Avisei e ela assentiu com a cabeça. Voltei ao meu trabalho, fazendo tudo devagarinho pra que ela não fique na beira do orgasmo novamente. Ela recebeu bem meus dois dedos e fiz movimentos de vai e vem, movimentos circulares, preparando.

Tirei meus dedos e comecei a beijar toda as suas costas, delicadamente. Em seguida, tirei meu pau de dentro dela. Ela gemeu em protesto e eu tive que sorrir. Minha gatinha faminta.

- Não faz isso. - Protestou.

- Vou te penetrar agora. Tudo bem? - Eu disse, já passando lubrificando em toda minha extensão.

- Sim, amor. Confio em você. - Era tudo que eu queria ouvir.

- Se doer, me avisa. Vamos com calma tá? - Beijei suas costas.

- Tá. - E então, eu forcei a entrada, enquanto acaricio sua perna.

- Se toca. - Pedi. Assim ela fez. - Faz do jeitinho que você gosta. - Forcei mais. - Só não goza agora. Espera por mim. - Sussurrei, enquanto forço mais. Penetrei a pontinha e ela gemeu. - Tudo bem? 

- Sim. - Ela ofegou e eu procurei sua nuca, inevitavelmente, enfiei um pouco mais. Beijei o local, carinhosamente.

- Sensação boa? - Perguntei, enquanto mordo sua pele.

- Tá gostoso. - Ofegou. - É diferente, mas eu tô gostando. - Enfiei mais e então ela gemeu alto. Foi de dor. Eu conheço.

- Machuquei? - Quis saber.

- Agora doeu.

- Certo. - Umideci meus lábios, sentindo o prazer querendo me consumir. Meu pau sendo estrangulado pelo orifício apertado, eu querendo entrar e querendo meter até gozar, mas preciso manter a calma. Só mais um pouco. - Posso continuar? 

- Continua. - Ela gemeu. 

- Cê tá se masturbando? 

- Tô. - Gemeu de novo e eu meti mais. 

- Você é o sexo mais gostoso da minha vida. - Declarei. - Não canso de você. - Meti mais e ela gemeu. Já estou quase lá. - Você é minha, Lavínia. - Gemi, metendo o restante e ela gemeu alto. Eu sei que doeu. Permaneci parado, pensando nela e também em mim. Se eu me mexer, eu gozo. Muito apertado, muito gostoso! 

- Mexe, amor. - Pediu.

- Certeza? Posso? - E ela me olhou.

- Pode. - Assentiu. E eu segurei sua cabeça como deu, lhe dando um beijo, enquanto começo a me movimentar. Ela gemeu na minha boca e eu ofeguei. Vou tentar adiar meu orgasmo o máximo que consegui. - Quero que você me toque. - Pediu. Meu ego foi massageado mais uma vez. Ela prefere a minha mão do que a dela mesma. Procurei sua boceta e comecei a explorar, enquanto meto atrás. Comecei a aumentar os movimentos e quando eu comecei a sentir o sangue consumir todo meu cérebro, seus gemidos consumindo meus ouvidos, meus sentidos nela. No corpo dela. Meti dois dedo em sua boceta e foi o necessário pra ela gozar. Começou a apertar ainda mais meu pau e meus dedos, sua boceta e seu orifício anal convulsionando. Eu me derramei em um gemido alto, desesperado, em seguida chamei por ela. Repetidamente o nome dela, enquanto ela chama o meu. Não há uma célula do meu corpo que não seja rendida por Lavínia. Eu sou completamente dela.




UM CAPÍTULO INTEIRO DE HOT! Gente, o Anal veio! HAHAHA pra quem não lembra, ela já havia falado que praticou com Bernardo, mas não gostou. E agora? Vocês acham que ela gostou? E vocês gostaram? ME DIGAAMMMM 🤤🤤
Comentários respondidos!
Bjs, Jéssica ❤️

terça-feira, 13 de julho de 2021

“ Todos já sabiam “ 74

Luan já está há 10 dias fora e tudo se torna ainda mais difícil. A cada despedida, dói mais. A saudade é gigantesca e eu sigo tentando lidar com tudo isso da melhor forma. Minhas amigas estão comigo a maior parte do tempo e ultimamente o trabalho tem me sugado bastante. Temos uma obra em andamento, pois será realmente feito uma distribuidora dos nossos produtos aqui no Brasil. Ficarei totalmente lá, juntamente com Clarissa. Acabou sendo decidido que Talita ocupe o cargo de administração da loja, que hoje eu ocupo. Estamos em transição e tentando nos adaptar. Teremos também uma viagem para Sidney nos próximos meses. Aniversário da Sra. Make. 30 anos no mercado! Minha mãe está planejando um grande evento, com jantar beneficente, apresentação de toda a nossa história. Desde o começo e como tudo foi ganhando forma. Eu estou quase arrancando meus cabelos de tanta correria. A saudade do Luan me deixa ainda mais estressada, confesso. Hoje é sexta e eu não quero sair após um longo dia de trabalho, porém minhas irmãs insistem. É algo com seus namorados e também com Gabi, Lorena e João que estão na cidade. Chegaram hoje e não conseguimos nos ver ainda.

- Gente, já são 21:00 horas! Olha a hora que estamos chegando. - Falei já no elevador, usando isso como justificativa para não ir.

- O restaurante não vai sair de lá à meia noite. - Clarissa rebateu.

- Mas meus pés estão quase me abandonando. Eu andei tanto hoje! Entre reuniões, escolha dos móveis pra distribuidora…. - Respirei fundo.

- Amiga, justamente por isso vai ser bom sair e estar com seus amigos. - Talita continuou tentando. O elevador abriu.

- Vocês não vão desistir, eu já conheço. Nós vamos! Mas já vou avisando que talvez hoje eu não seja a companhia mais divertida.

- Você é boa companhia sempre. - Talita disse.

- Isso, agora leva essa raba até o chuveiro e vamos ficar lindas. - Clarissa bateu em minha bunda e logo entramos em casa. O sofá gritou por mim.

- Eu estou esgotada. - Suspirei.

- Estamos. Mas estamos juntas, vocês sabem disso. - Talita falou, enquanto caminhamos para nossos quartos.

- Sorte nossa que a gente se tem. - Clarissa suspirou também.

- Uma hora tá? - Eu disse, me referindo a hora de nos encontrarmos.

- Não, uma hora e meia. Vou secar o cabelo ainda. - Talita falou.

- Já lavei hoje cedo, então consigo ser mais rápida. - Eu disse.

- Duas horas e nós vamos. - Clarissa disse e entrou em seu quarto, sem dar oportunidade de ninguém rebater. Danada!

(…)

Fui a primeira a ficar pronta e só então eu pude falar com meu amor. Hoje não trocamos nem sequer uma mensagem. Eu realmente não tive nenhuma condição. Ele me ligou em chamada de vídeo e eu sentei no sofá. Vi alguém ajeitando o cabelo dele que está a cada dia maior. Sei que está em seu camarim, já se preparando para o show. 

- Oi, meu amor! Cê tá uma gata! - Ele sorriu.

- Obrigada, amor. As meninas querem sair pra jantar. - Suspirei. - Mas eu tô tão cansada!

- Mas vai, vai sim. Assim você relaxa um pouco. - Ele disse e então Arleyde apareceu no vídeo.

- Oi, Lavínia! Cê tá linda! - Soltou beijo e eu sorri.

- Oi, Arleyde! Linda é você! Saudade! - Soltei beijo também e logo ela sumiu.

- Quando eu acabar o show, será que Cê vai tá acordada? - Luan perguntou.

- Acho que não. - E ele fez uma careta triste.

- Queria muito falar com você depois do show.

- Fala agora, uai. - Eu franzi a testa.

- Queria falar só com você. Aqui tá aquela barulhada de sempre, fica complicado.

- Eu sei… tô ouvindo. Cê tá tão lindo!

- Acertei a barba hoje, tô no grau. - Ele disse passando a mão no queixo e eu ri. Logo me senti leve.

- Você faz muita falta, meu bem.

- Você também. - Fez bico. - Só mais cinco dias, loira. Cinco dias e eu tô aí com você. - Sorriu.

- Acho bom! Não aguento mais tanta saudade. Ah, sabe quem tá por aqui? Gabi e Lorena.

- É, eu vi uns stories. Elas vão também? - Perguntou.

- Vão. João vai também.

- Olha só, vai ser massa. 

- É, vai sim. Mas eu quero mesmo é dormir. - Sorri de lado.

- Me liga quando chegar, caso o show já tenha acabado pra gente se falar. Eu te faço dormir. - Ele disse carinhosamente e eu quase entrei em um estado líquido de tão derretida que fiquei.

- Eu gostaria muito. Muito mesmo. - Sorri. 

- A gente tenta então? Canto uma música, faço um cafuné psicológico. - E nós rimos.

- Tá, acho que pode funcionar. - E então ele tirou a atenção de mim e eu ouvi sua equipe falando sobre o horário.

- Preciso desligar. - Suspirou, me olhando. Nós tivemos tão pouco tempo! 

- Já? - Lamentei.

- Já. - Lamentou também.

- Você tá bem? Nem deu tempo de perguntar. - Franzi a testa, insatisfeita.

- Tô sim, minha loira. Quero saber como foi teu dia e saber também como vai ser o jantar. Tem uma surpresa pra você lá. - E então meu olhos arregalaram.

- O que? Como…. Isso é uma armação de vocês?

- Cê vai gostar. Tá linda demais!

- Luan, me explica isso! Todo mundo sabe?

- Amor, preciso desligar. Eu amo você demais! Beijo na boca. - E encerrou a ligação antes que eu pudesse revidar. Levantei rapidamente e vi as duas vindo em minha direção.

- Que surpresa o Luan preparou? Vocês tão sabendo de alguma coisa? - Interroguei.

- Aquele filho da mãe já disse pra você? - Talita pegou as chaves do carro.

- Ele tá fugindo do combinado. - Clarissa foi até a porta.

- Gente! Me digam o que tá rolando. - Cruzei os braços.

- Não. Agora vê se apressa. Não podemos perder o momento. - Clarissa disse e Talita já foi saindo. Acabei seguindo as duas, mas os bombardeamentos de perguntas continuaram.

- Ele veio antes de viagem?

- Não. - Talita se limitou a responder, enquanto caminhamos em direção ao elevador.

- As meninas vieram a São Paulo por causa da surpresa? - Me referi a Gabi e Lorena.

- Sim. - Clarissa respondeu e o elevador abriu. Franzi minha testa, sentindo o coração acelerado.

- Luan vai me pedir em casamento? Puta que pariu! - Eu entrei junto com elas.

- Nãaaao! - Elas disseram juntas.

- Na boa, isso não se faz! Por isso insistiram tanto… - Fiquei olhando as duas, que evitaram me olhar. - É sobre o que, a surpresa? - Continuei tentando.

- Resposta negada. - Clarissa disse.

- Ficaremos em silêncio total até lá. Para de interrogar, larga de ser chata e curte o momento. - Talita disse e eu bufei, pensando em mil possibilidades. Luan vai aparecer ao vivo do show? Vai mandar flores? Estamos mesmo indo pra um restaurante? Quis perguntar, mas já sei que não vão me responder.

- Minha roupa é adequada? - Perguntei e as duas assentiram. - Droga, nada disfarça meu rosto cansado. - Suspirei. E me olhei no espelho do elevador. Escolhi um vestido branco, com com um sobretudo tambem branco. Os dois são de couro sintético. O vestido é colado no corpo e o sobretudo da todo o ar sofisticado.

O elevador abriu e eu segui as duas em passos largos. Olhei para meus pés e fiquei pensando se deveria ter colocado uma bota ao invés de sandálias com salto tão fininho? Será que vou ficar de pé? Que tipo de surpresa Luan planejou?

(…)

Chegamos ao restaurante e viemos todo o caminho ouvindo música alta. Estratégia delas para que não houvesse perguntas da minha parte.

- Então é um restaurante mesmo. - Falei. E elas permaneceram caladas. As duas verificando os celulares e eu verifiquei o meu também, mas diferentemente delas, o meu não tem nada sobre Luan ou sobre a surpresa. Entramos no restaurante e havia uma reserva no nome do Luan. Eu fiquei calada, observando e sentindo o nervoso tomar conta de mim. Subimos as escadas e já na parte de cima do restaurante, tivemos toda a vista de São Paulo. O ambiente é rodeado de paredes de vidro, extremamente chique e exuberante.

- Ali, nossa mesa. - Clarissa me despertou dos pensamentos e eu franzi ainda mais a testa quando vi a família do meu namorado também presente, junto com minhas amigas e meus cunhados.

- Ah, para! O que é isso? - Eu questionei, sorrindo de nervoso.

- Só vem, amiga. - Talita disse e eu decidi seguir. Ao chegar na mesa, começamos a nos cumprimentar.

- Quando vou entender tudo isso, gente? - Eu disse, rindo puramente de nervoso.

- Só relaxa. - Bruna disse.

- Ele já adiantou alguma coisa pra você? - Minha sogra quis saber.

- Não! Só disse que era uma surpresa e eu tô com o coração na boca.

- Filha, vem. Aproveita seus amigos. - Meu sogro aconselhou e eu respirei fundo, tentando realmente relaxar. Cumprimentei a todos e a felicidade de abraçar minhas amigas de BH foi imensa. Eu realmente sinto saudade delas. Sentei e percebi que o restaurante está com pessoas, normalmente.

- Nunca tinha vindo aqui antes. É lindo. - Eu comentei.

- Eu fiquei encantada. Muito chique também! - Lorena comentou.

- Hoje é tudo na conta do Luan. - Gabi sorriu e eu ri.

- Então vamos pedir né?! - Eu sorri para todos. Tentei me concentrar no que escolher e começando a debater sobre os pratos e tudo mais. Meu sogro pediu um champanhe e recebeu meu olhar interrogatório.

- Bora lá que hoje é dia de comemoração! - Marco disse, após a bebida chegar.

- Já podemos lançar o brinde? - Keven propôs e todos aceitaram. Eu fiquei com a maior cara de idiota, sem entender nada disso. Enchemos as taças e erguemos. Bruna foi a primeira a falar.

- Um brinde ao amor que você e Luan tem.

- Um brinde aos meus futuros netos. - Meu sogro brincou e eu ri.

- Um brinde ao casal que eu formei. - Marco se ixibiu e então nós brindamos em meio a risadas. Meu coração não consegue sossegar, agitado, esperando e repleto de expectativa.

Seguimos o jantar todo conversando. Eles me distraindo e eu tentando conter a ansiedade de saber quando a tal surpresa vai acontecer. Quando começaram a servir a sobremesa, comecei a desacreditar que algo fosse realmente ser feito ali. Peguei meu celular e pelos posts, soube que ele ainda está no show. Acabei postando uma foto minha que Gabi bateu. 


“ Fazendo carão pra disfarçar as reais emoções. Quem nunca? 😮‍💨 “ 


Então começou a chover comentários e quando finalmente a sobremesa foi colocada em minha frente, larguei o celular e vi um telão de projetor de vídeo descendo bem no centro do restaurante. Olhei a todos e vi a expectativa no olhar deles.

De repente, Luan apareceu na tela e antes mesmo de entender o que era, meus olhos já lagrimejaram. 

- Para o amor da minha vida. - Ele disse e então, Vídeos nossos começaram a aparecer. Tudo muito profissional, momentos íntimos, simples e tão nossos.

A voz dele apareceu no fundo, juntamente com cada registro.

O amor chega sem avisar. Essa é uma frase clichê. O amor acontece quando a gente menos espera. Mais uma frase clichê. Olha eu, que sempre falei de amor, realmente vivendo ele. Quero viver todos os clichês com você. - E então, a música que ele fez pra mim começou a tocar, juntamente com os vídeos.




Desde que eu me entendo por gente
Desenho você na cabeça


E então um vídeo nosso durante a primeira vez que nos vimos. Eu nem sabia que ele existia. Luan e eu dançando juntos. Enquanto ele mantém um sorriso conquistador e dou risada.

Como eu poderia deixar escapar minha chance
Agora que eu te achei

Um vídeo nosso durante o carnaval, no camarim dele. Apenas conversando, amigavelmente. Quem fez esses registros?

Eu te conheci pelo cheiro
Pelo movimento do seu cabelo
Eu pude lembrar do seu toque
Enquanto alisava o meu corpo inteiro


Um vídeo nossso, eu cheirando ele e ele me cheirando de volta. Isso foi na minha cama. Em um dos nossos momentos mais bobos. Eu que gravei.

Você era o meu sonho mais verdadeiro

E então um vídeo curto que gravei dele, dizendo que me ama. Estávamos no aniversário da Gabi. Ele na porta do banheiro, sem camisa, somente de calça. Pouco antes de irmos embora. Claramente é possível ler seus lábios dizendo que me ama repetidamente, enquanto sorri.

É como se morasse um céu dentro dum beijo seu
É como se jorrasse mel dentro das suas palavras
É como se existisse um mundo só pra você e eu
É como se esse amor me desse asas
Pra viajar em paz


E durante foi passando um vídeo nosso. No sofá do meu apartamento. Ele deitado entre minhas pernas, me gravando. Enquanto eu me lambuzo com chocolate, claramente distraída. Eu também não sabia desse!

Já me vejo transbordando em lágrimas. Ele fez um clipe da minha música, com vídeos nossos! Algo realmente simples e ao mesmo tempo de alta qualidade. A música continuou tocando, sua voz ecoando e nossos vídeos mais simples e felizes sendo transmitidos. Um clipe tão intimista, de tanto amor… olha, Luan me surpreendeu.

Quando a música acabou, todos aplaudiram e só então eu percebi alguns celulares em minha direção. Meus amigos registraram o momento, ou parte dele.

- Todos vocês sabiam? - Eu disse, toda chorosa e eles assentiram, dizendo que sim. - Ah, gente… - E então voltei a me emocionar.

- Bora de champanhe de novo? - João disse, enquanto já recebemos mais uma garrafa. Brindamos, e eu sorri em meio às lágrimas. Eu me sinto uma mulher extremamente amada. Tão amada que nem tem espaço para minhas inseguranças agora. Eu sei o quanto ele me ama e ele fez questão de mostrar isso pro mundo!

Bebemos e comemoramos. Enquanto Luan ainda estava finalizando o show. Comecei a me despedir decidida do que fazer: eu preciso ver ele. Vou viajar até Mato Grosso do Sul, mesmo que seja por um dia e volte.

Ao entrar no carro, disparei:

- Vou ver Luan. - já peguei o celular e mandei um oi para Arleyde, lhe falando sobre a minha intenção.

- Sério?! O melhor de tudo que hoje é sábado, mas segunda Cê tem que tá na loja. Tá uma loucura infinita! - Clarissa me olhou através do retrovisor.

- Só um dia. Ele tá aqui no sudeste mesmo. Eu vou no próximo voo, vejo ele e volto. - Falei e Talita riu, enquanto Arleyde já me responde. Explicando que o show acabou de ser finalizado e que ela iria passar toda a situação para Edgar, ele ficaria responsável pela minha ida e todos os cuidados.

- Juro que esses dois vão casar daqui um mês! É muito amor! - Talita disse e Clarissa riu.

- Eu casaria. - Eu disse, sorrindo.

- Ô meu Deus! - Clarissa berrou e nós gargalhamos. Edgar entrou em contato comigo, preferi ligar e combinar tudo. 

- Logo ele me atendeu.

- Você tá perto dele? Quero fazer surpresa.

- Tô, mas pode falar. - Ele disse, tentado disfarçar.

- Quero ir no próximo voo.

- Luan tá planejando uma coletiva com a imprensa pra falar sobre a música nova, cara. - Disfarçou. - E aí, tudo vai começar mais cedo, não vou conseguir te encontrar.

- Tá. Acho que entendi. Eu vou tá nessa coletiva com ele. Mas vamos fazer surpresa!

- Beleza. Te mando o local do show por mensagem.

- Beijo. - Eu ri e ele riu também, desligando.

- E aí? - Talita perguntou.

- Edgar vai ajeitar tudo. - Eu disse.

- Então bora acelerar, porque alguém precisa ajeitar a bagagem. - Clarissa disse e logo eu recebi a mensagem de Edgar. Um voo que sairá daqui três horas. Confirmei a compra da passagem e ele não quis deixar eu pagar. Olhei as horas, já passa de uma hora da manhã. Informei as meninas e apressamos para chegar em casa. Fomos correndo para o elevador, em meio a risadas.

Daí em diante foi só correria. Preparei um look pro show de mais tarde, separei também mais duas roupas e tudo mais que acho necessário. Tomei um banho rápido e em uma hora já estava de saída novamente. Minhas amigas me acompanhando. Fizeram questão de me levar ao aeroporto. Me informaram sobre a ida ao Rio de Janeiro, para relaxar. Meus cunhados haviam lançado o convite e elas negaram para me fazer companhia, mas já que decidir ir encontrar o Luan, elas vão ao Rio. Eu realmente amo a consideração das duas, apesar de não querer ser uma empata rolê delas.

Cheguei ao aeroporto com uma hora de antecedência e fiquei pura ansiedade. Elas só foram embora quando eu fui chamada para o embarque. Correram pra casa, ajeitar as malas e viajar logo que amanhecer o dia, o que não falta muito.

(…)

Cheguei ao hotel e olhei as horas. Passa das 4hrs da manhã. Vi Edgar logo na entrada, todo agasalhado. Tadinho! Logo desci, pois a corrida foi no débito.

- Bom dia! - Ele sorriu.

- Bom dia! Você merece o mundo por ter me ajudado com essa surpresa. - Eu sorri e ele me abraçou.

- Mereço mesmo, modéstia à parte. Não dormi nada! E você? - Desfez o abraço.

- Nada! Direto pra cá! Uma correria maluca. - E então ele pegou minha bagagem que não é tão grande e seguimos caminhando para dentro do hotel. - Tomei um energético pra aguentar ficar bem.

- Eu tomei café, cada um recorrendo aos seus meios. - Ele brincou e nós rimos. - Como Cê quer fazer agora? Vai pro quarto dele?

- Eu quero isso. - Sorri empolgada e ele riu de mim.

- Então, bora lá. - Logo ele tomou a frente e conversou com a recepcionista, após explicar tudo e se identificar devidamente, conseguiu mais um cartão para o quarto de Luan. Seguimos para o elevador.

- Fui pega de surpresa com esse clipe! - Falei, dando uma olhada na situação do meu cabelo. Estou com um conjunto de moletom. Calça e Camisa brancas. Tênis nos pés, devidamente protegida do frio de início de manhã.

- Ele já tava planejando isso pra você. É como um presente de um mês de namoro.

- Mas nem tem isso ainda. - Eu falei.

- Mas tinha quer ser nessa data, não poderíamos adiar mais, pois tem outro projeto logo mais.

- Entendi. - Me limitei a isso. Luan não comentou sobre nenhum projeto. Talvez seja segredo ainda, ou ele não queira comentar sobre por enquanto e tudo bem. Eu também não comento absolutamente tudo de imediato sobre o trabalho. Afinal, algumas coisas realmente precisam se limitar apenas ao ambiente de trabalho, pelo menos por alguns momentos.

O elevador abriu e Edgar me acompanhou até a porta.

- Entregue. - Ele sorriu, me entregando a bagagem.

- Muito obrigada, Edgar! Mesmo!

- Que isso, precisando tô aqui! - E então beijou meu rosto antes de se afastar. Respirei fundo e passei o cartão na porta. Logo ela abriu, silenciosamente. Caminhei e vi uma espécie de sala, logo mais o quarto imenso e uma bunda de fora, apenas coberta pela cueca azul marinho. Sorri, com o coração quente de amor. Larguei a bagagem, sentindo o cheiro dele por todo o quarto. Incrível! Que homem mais cheiroso! Me agachei e procurei por minha camisola. É algo sexy e elegante. Fui ao banheiro e tomei um banho rápido, passando meu creme corporal. Sei que ele ama!

Dei um jeitinho nos cabelos e caminhei, torcendo pra que ele não tenha acordado com a movimentação. Abri a porta do banheiro bem devagar e olhei, vendo ele dormir despreocupadamente. Segui até a cama, na ponta dos pés, sem segurar o sorriso em meu rosto. Deitei ao seu lado e ele se aconchegou mais ao travesseiro, dando um meio sorriso. É meu neném descabelado. Fiquei de lado e acariciei seus cabelos grandes e ele suspirou relaxado. Me aproximei mais e acariciei suas costas, pousando em sua bunda. Beijei seu ombro e passei uma perna em cima da sua. Voltei com minha mão para sua nuca e acariciei. Ele começou a despertar e eu sorri mais ainda. Meu coração está ridiculamente acelerado.

Ele abriu os olhos e franziu a testa, até focar realmente e perceber que sou real.

- Oi. - Sorri.

- Amor? - Ele sussurrou, rouco.

- Oi, meu amor. - Falei novamente e cheirei sua bochecha.

- Cê tá aqui…. Como… - E eu ri de leve o olhando.

- Tô aqui. - Ele se apoiou em seus cotovelos e logo veio para cima de mim, me abraçando. Senti sua ereção.

- Eu tava sonhando com você. - Disse, sussurrado em meu pescoço.

- Era? Qual o conteúdo desse sonho? - Cutuquei e ele riu. Que risada mais gostosa!

- Era um negócio quente. - Se esfregou em mim, soltando um gemidinho e eu ri.

- Você não sossega nem dormindo. - Acariciei suas costas.

- Parece até sonho. Você aqui! Toda cheirosa, caramba. - E então cheirou meu pescoço caprichosamente. - Sempre vou fazer clipes pra você. - Brincou e eu gargalhei.

- Luan, seu palhaço! - Ele me olhou e então seus olhos caíram para minha boca.

- Como eu senti saudade dessa boca, desses olhos, desse cheiro…. Ô Deus!

- Eu também senti. Muita! Muita mesmo! - E então, ele me beijou. Foi como jogar gasolina no fogo. Reascendeu tudo e logo sua língua tomou conta da minha boca, seus lábios me devorando, suas mãos procurando minhas pernas e acariciando. Puxei de leve seus cabelos, sorrindo entre o beijo. Ele me deu um tapinha na perna e sorriu também, me fazendo morder seu lábios inferior. Sua pélvis pressionou a minha e logo senti ele subindo minha camisola. Seu hálito é tão gostoso! Aposto que ele tinha acabado de dormir, ainda está refrescante.

- Vou bater tanto na tua bunda hoje. - Ele disse contra os meus lábios, em seguida passando a língua neles.

- Só bater? - Provoquei.

- Se você quiser, eu fodo também. - E então me beijou novamente. Ah, eu quero! Faz tanto tempo que ele toca no assunto e eu sinto uma confiança nele como nunca! Seu gesto realmente mexeu com nossa relação, positivamente.






OIIIIIIII! Demorei, mas nem tanto! Aí está a tão esperada surpresaaaa! Alguém desconfiava??? Lavínia só não imagina a surpresa que espera ela mais à frente…. Vai ter viagem dela logo mais pra Sidney! E… tem tanta coisa pela frente! Agora me digam, o que vem no próximo capítulo? 🔥
Vocês gostaram do capítulo??? Me digam mtttt 
Comentários respondidos
Bjs, Jéssica