domingo, 30 de janeiro de 2022

“ Momentos a dois “ 91

O dia amanheceu e eu ficarei aqui com ele até amanhã à noite. Dormimos juntos, o sol se faz presente. Parece uma celebração pelo clima bom entre nós, mas nós ainda não conversamos. E no fundo, odiei ter recaído. Eu não acho que foi adequado. Ele sempre consegue fácil, é irritante o quanto eu fico fraca. O olhei dormindo e eu suspirei. Ele ronca levemente e sua boca entreaberta mostra seu sono profundo. Meu coração se aqueceu. Eu adoro ver ele dormir. É o momento em que ele é só Luan, o meu Luan. Não tem o Santana, a fama, a loucura… só nós. Se eu pudesse eu ficava eternamente aqui, só olhando. Eu sou tão apaixonada e é por isso que eu não consegui me segurar. Só de ele olhar pra mim eu já quero dizer sim pra tudo. Como pode? Fechei os olhos, assustada com tamanho sentimento. Então, o olhei novamente. Nós transamos mais a noite. Eu gozei tanto e me sinto tão disposta e satisfeita, apesar de meu coração seguir inquieto. Me espreguicei e me aconcheguei nele, cheirando sua bochecha. O acarinhei tanto. Eu adoro mima-lo! Ele resmungou e se mexeu.

- Amor? - Ele disse sonolento e embolado. Não respondi, pois acho que ele ainda está dormindo. Deve tá sonhando. Se mexeu novamente e então seus olhos piscaram. Piscaram novamente e focaram em mim, imediatamente abriu um sorriso preguiçoso.

- Bom dia. - Eu sussurrei, com o rosto bem próximo ao seu. Ele me abraçou, ficando assim de lado como eu.

- Bom dia, minha loira. Como é bom acordar do teu lado. - Cheirou meu pescoço, beijando em seguida.

- Eu tava te olhando dormir. - Confessei e ele me olhou.

- Ah, foi?! - E eu assenti. - Eu adoro te ver dormir, uma pena eu ter acordado depois.

- E eu sei que você ainda tá com sono. - Eu ri e ele me acompanhou.

- É, eu tô. Mas quero aproveitar o máximo aqui com você. 

- Hoje tá um sol gostoso, a gente pode ir na piscina da cobertura, aproveitar esse tempo, sua companhia… 

- Parece uma boa sugestão.

- E nosso neném tá bem? - Acariciou minha bochecha.

- Sim. Nada de reclamações por aqui. - Meu coração derreteu com seu gesto fofo. A versão Luan Pai vai ser de tirar o fôlego, na verdade, já está sendo.

- Tá com fome? - E eu assenti. - Isso nosso bebê sempre tem. - Ele riu.

- Puxou a você. - Acusei.

- Não, não. Você é assim. - Acusou de volta e eu passei uma perna por cima da sua e ele acariciou minha bunda. Eu dormi apenas com a camiseta dele. - Cadê meu beijo? - Ele pediu, olhando minha boca. Mas eu conheço esse olhar. Eu sei que ele tá só procurando uma pontinha de provocação pra fazer disso um sexo incrivelmente maravilhoso. E justamente por saber disse, eu atendi seu pedido. Porém, não sou de muitos beijos na cama após acordar. Nunca me senti bem em dar beijões logo pela manhã. Luan já conseguiu isso comigo, óbvio que sim. Porém, continuo com uma certa resistência. Seus lábios tocaram os meus e sua língua pediu passagem de forma delicada. Eu deixei. Sua mão apertou minha bunda. Tão gostoso. Não consigo entender como ele não acorda com bafo. Não é o hábito habitual, mas não é nada ruim. Nosso beijo foi consideravelmente longo e quando ele quis dar início a outro, eu afastei meu rosto. Eu tô sentindo sua ereção matinal. E não, eu não vou transar agora por mais que seja tentador. Meu filho reclama de fome e eu vou priorizar isso.

- Tô com fome. - Relembrei.

- Desculpa. - Ele passou a língua pelos lábios. Já tá com tesão. Conheço esse olhar. - Vamos alimentar meus bebês. - E então, me deu um tapinha na bunda e sentou-se. - Será que ele vem loirinho igual a você? - Questionou do nada.

- Não sei. - Ri de leve, sentando também. - Pode ser que sim. - E ele olhou minha boca.

- Nossa, velho! Tua boca fica irresistível pela manhã. Puta que pariu. - E negou com a cabeça, levantando um pouco inconformado. Eu tive que rir. É um bobo mesmo. Ele foi para o banheiro e eu o deixei em seu momento. Peguei meu celular e liguei para Clarissa. Sinto falta delas. No segundo toque, ela atendeu.

- Oi, irmã! - Falou animada em meio a um barulho de rua.

- Oi, mana. Saudade. - Eu disse, sentindo meus olhos lagrimejando. Os hormônios estão me matando. Mas poxa, eu tenho razão de estar assim. As duas estão comigo o tempo inteiro e não lembro de ter ficado tão longe assim antes.

- Saudade também. Luan ainda tá vivo? - Ela brincou. Claramente está caminhando, percebo sua respiração um pouco irregular.

- Tá sim. - Suspirei pesado, relembrando da minha recaída. - Como tá por aí? - Quis saber sem lhe dar tempo de questionar nada. Não quero falar sobre nada no momento.

- Tudo uma correria. Tô indo encontrar a Talita agora, precisamos comer. Ela foi pra uma reunião e eu fui visitar possíveis clientes com a mamãe. Mais tarde já prometi que a noite será somente do meu pai. Você sabe como ele fica quando não temos tempo. - E eu ri.

- É verdade! Nossa, que saudade de tá nessa correria também. - Fiz bico, mesmo sabendo que ela não pode ver. Ouvi o barulho do chuveiro. Luan já está no banho.

- Nosso herdeiro é mais importante. Ou herdeira. - Ela riu de leve.

- Eu sei. Só quero voltar logo ao normal.

- E vai. Vai e logo! Você andou se desgastando muito, não pode ser assim daqui pra frente.

- Eu sei. - Voltei a concordar.

 - Irmã, cheguei aqui pra encontrar a Talita. Podemos nos falar depois?

- Claro, vão comer. Manda beijo.

- Mando sim. Um abraço bem apertado e um beijo nessa barriguinha. - Eu sorri.

- Te amo.

- Eu também amo vocês dois. - E então, desliguei sentindo meu coração mais tranquilo. Elas me passam uma segurança. São realmente um Porto Seguro. Voltei a fuçar as redes sociais e perdi a conta dos minutos. Quando percebi, Luan já estava de volta.

- Ainda, uai? - Ele me olhou.

- Ainda. - Ri de leve.

- Vai pro banho, pra gente comer. - Ele me apressou.

- Tá vendo só… o bebê puxou a você. - Eu disse, sentindo minha barriga roncar. Ele apenas negou com a cabeça e eu fui rapidamente para o banheiro. Fiz tudo ligeirinho para conseguir comer logo. Vesti um biquíni azul céu, simples e pequeno. Prendi meus cabelos em um rabo de cavalo e me sinto estranhamente bem. Geralmente fico enjoada pela manhã, mas hoje está sendo tranquilo.

Senti cheiro de café e vi que ele tá terminado de colocar na xícara. Foi quando me viu e eu pude perceber o impacto que ele sentiu só pela maneira que me olhou.

- Nossa! - Foi o que disse. Eu sorri.

- O que você fez pra gente comer? - Me aproximei e vi nada além de pão, mamão, banana e queijo.

- Tô pensando em mudar meu café da manhã. - Me olhou sugestivo e eu ri.

- Não, para de graça. - Sentei na cadeira e logo ele me acompanhou.

- Tem uma manchinha no teu peito. - Ele disse. É bem pequena e levemente vermelha. Foi ele. Depois de eu reclamar pela falta de atenção em meus seios, ele se fartou durante a noite.

- Culpa sua. - O olhei feio. E ele riu despreocupado ao meu lado.

- Você é minha. - Disse dando de ombros e eu bufei.

- A gente precisa conversar né?! - O olhei, decidida a não adiar mais o assunto.

- Agora não, amor. Por favor. - Ele me olhou angustiado. - Bora curtir o dia hoje, depois a gente vê. Por favor. - Suspirei. Assentindo em seguida. - Minha mãe colocou uns iogurtes naturais. Cê viu na geladeira? - Já iniciou um assunto, sem deixar espaço para um clima pesado. 

- Não. - falei surpresa, já levantando. Eu gosto, além de ser saudável. Logo voltei e tomamos café da manhã em um clima tranquilo. Ele me falou sobre os shows, que de agora em diante já estão sendo reduzidos.

- Eu quero ter mais tempo com você e pra você. E agora isso vai ser tornar vocês. No plural. - Eu sorri de lado.

- Eu tô com tanto medo. - Pela primeira vez mostrei minha fragilidade sobre nosso filho diante dele.

- Do que, meu amor? - Ele inclinou a cabeça pro lado, me olhando com toda atenção. Largou até o pedacinho de mamão. 

- De tudo. De ser mãe. De não saber como vai ser tudo, de ter minha família em outro continente. Ter um filho seu. Do Luan Santana. - Suspirei pesado. - Eu me acalmo, paro, penso e acredito que tudo vai dar certo. Mas as vezes eu me sinto assim. - Dei de ombros.

- Ei… - Ele acariciou meu ombro. - Eu tô inteiramente com você, loira. Cê entendeu bem? - Me olhou no fundo dos olhos. - Isso vai ser e já está sendo um desafio tremendo, mas eu tô com você. Não sei se isso é suficiente, mas não vou sair do seu lado. Nossos trabalhos são difíceis, eu sei que sou o Luan Santana e você é Lavínia Bleasby. E justamente por sermos quem somos, por dar conta de tudo, que vamos ser ótimos pais. Tá bom? - Eu assenti, tentando absorver e acreditar nas suas palavras. Luan me magoou tanto nos últimos tempos. Ele se inclinou, beijando meu nariz e em seguida meu olho, minha bochecha, meu maxilar. Beijos sem pressa e com muito carinho. Eu me senti como uma flor sendo regada. E quantas vezes eu acordei querendo isso nos últimos meses. Quantas vezes acordei aflita, triste… quantas vezes chorei. A maternidade é um grande desafio, todos falam. Agora eu estou sentindo na pele que realmente é. E já começa desde o teste positivo. Tudo muda, o mundo gira, são incontáveis questionamentos… não é nada fácil.

- Obrigada. - Eu falei baixinho e ele selou nossos lábios uma, duas vezes.

- Você não tá sozinha. Nunca esquece disso. - Falou com o nariz encostado no meu e eu assenti. - Agora cê come. Come bem. - Passou a ponta do dedo, na ponta do meu nariz. Voltamos a comer e ele sempre falando alguma gracinha. O seu humor está inalcançável. Me pediu para esperá-lo, enquanto vai vestir uma bermuda.

- Fica só de cueca, ué. - E ele me olhou sugestivo.

- Isso é uma proposta? - Eu ri de leve, revirando os olhos.

- Tô falando porque só vai tá nós dois mesmo. - Dei de ombros. Ele me olhou por uns segundo, tentando ler algo.

- Certo. - E então sumiu. O que esse doido entendeu? Que homem mal intencionado.

Fomos para a piscina, mergulhamos um pouco e logo ele sentou nos degraus, encostando as costas no degrau acima.

- Vem cá.

- Você passou protetor? - O olhei preocupada, enquanto ele me olha com carinha de tarado.

- Não. Mas não tem problema, eu passo já. - Apontou para o protetor que eu trouxe e está na borda. - Vem pra cá. - Voltou a me chamar. Ele tá tão gostoso! Decidiu pela cueca box na cor preta, que faz um contraste delicioso com o tom da sua pele. Fui até ele e fiquei de pé, ainda dentro da água, entre as pernas dele.

- Um beijinho, loira. - Eu adoro quando ele pede beijo. Parece muito um um menininho manhoso. Eu fico derretida.

- E depois você vai passar protetor. O sol tá forte. - Alertei, pousando minhas mãos em suas pernas.

- Prometo. - Ele disse já pousando as mãos atrás das minhas orelhas. Inclinou a cabeça e foi em direção aos meus lábios. Os tocou com leveza, mas isso não durou muito. Sua língua pediu passagem e ele intensificou o momento. Lhe dei todo o espaço e ele começou a passear com movimentos acertivos. Eu arrepiei toda, sentindo uma fogueira começando no fim da minha barriga. Beijar ele é tão gostoso. E então, sua língua fez movimentos lentos, quase me fazendo revirar os olhos. Suas mãos se moveram para meus cabelos e mesmo molhados ele os segurou firme, mas não tão forte, mantendo um toque de delicadeza. Chupou minha língua e eu ofeguei, segurando o gemido. Nossa. Nossa! ele continuou a beijar com mais intensidade, seus lábios nos meus com muita vontade. Gemeu na minha boca e eu sorri, em seguida ele sorriu também. Chupou meu lábio e eu abri os olhos para olhá-lo. Ele está com os olhos fechados, mas a carinha de tesão é muito perceptível. Ele chupou de novo e se remexeu. Eu selei nossos lábios, encerrando o beijo e o olhei sorrindo.

- Que carinha de tarado você tem. - Falei, apertando seu maxilar com uma das mãos. Ele riu.

- Culpa do teu beijo. - Falou, olhando a minha boca.

- Tá, mas agora você vai passar protetor. - Mudei de assunto.

- Antes tem que ter mais um beijinho. - Me mostrou o dedo indicador.

- Não. - Coloquei as mãos na cintura e ele olhou meu colo. Mordeu os lábios. E então me olhou de novo. Sorriu e ficou me olhando em silêncio.

- Você judia tanto, loira. Caramba!

- Anda, Luan! Larga de papo. - E ele bufou, levantando. Saiu da piscina e eu pude ver o volume em sua cueca, ele tá excitado. Fui pega no flagra e então ele disse:

- Só vai olhar? - Provocou e eu sorri. Ele abriu o protetor e eu tentei focar em algo que não fosse o volume em sua cueca. Mergulhei, sentindo meus pensamentos bagunçados. Ele sempre causa isso. Consegue me deixar tonta e confusa. Nós precisamos conversar sério e no momento eu só quero sentar nele. Que droga. Voltei a superfície e vi ele entrando na água e voltando a sentar no degrau. - Ê loirinha… mergulha mesmo. - Ele brincou e eu lhe mostrei o dedo do meio de forma infantil.

- Você passou direito?

- Passei, pô. Relaxa. Vem relaxar em mim. - Sugeriu me olhando intensamente.

- Cachorro. - Ri e ele riu também.

- Não sou não. - E continuou me olhando. Acabei cedendo, para minha zero surpresa. Fui até ele e montei em suas pernas. - Opa. - Ele disse, apertando minhas pernas.

- Era isso que você queria? - Passei os braços em volta do seu pescoço.

- Quero muito mais. Você sabe disso. - Passou a língua em meus lábios. E então, segurei seus cabelos e o beijei. Suas mãos rapidamente estavam em minha bunda, apertando, acariciando, enquanto sua língua brinca com a minha. Que gostoso. Que paz. Como é bom! Eu ficaria aqui pra sempre. Minha boca morando na dele, sem a possibilidade de desgrudar. Esse beijo é algo que até hoje eu não consigo definir. Me deixa mole, fico fraca, ao mesmo tempo fico com fogo e me sentindo quente. Pelo jeito ele sempre o mesmo. Eu comecei a sentir sua ereção aumentando. Encerrei o beijo e olhei sua boca vermelha pela pressão do beijo. O olhar já está caidinho de tesão. Eu amo quando ele me olha assim!

- Não vamos transar aqui. - Avisei logo e ele gemeu, erguendo os quadris ligeiramente. E eu tive que reprimir um gemido.

- Ninguém vai ver. - Olhou em meus olhos.

- Luan… quando você tá com tesão você fica muito inconsequente. - Acariciei seus ombros e ele riu.

- Você me deixa inconsequente. Nunca foi assim com mulher nenhuma. - Ergui as sobrancelhas, duvidando. Homem segurando pau dentro das calças? Nunca vi essa história. -  Não acredita em mim? - Me deu um tapa na bunda. Eu sorri e aproximei meu rosto do dele, deixando minha boca a um centímetro da dele. E olhando seus lábios, comecei a rebolar devagarinho. 

- Se bater em mim, eu vou rebolar. - E ele ficou levemente boquiaberto.

- Porra. - Soltou em meio gemido. E eu parei, sentindo que ele cresceu mais. - Não para. - Pediu e mordeu meu queixo.

- Eu não vou entrar na sua.

- Eu quem preciso entrar na sua. - Falou sacana. E começou a beijar meu pescoço. Eu queria muito, muito ser imune a ele. Meu corpo é muito traidor! Sua língua também entrou em contato com a minha pele e esse contato teve reação direta entre minhas pernas. Suas mãos apertando minha bunda e tudo está tão gostoso. Ele procurou minha boca novamente e me deu um beijo quente, me fazendo arfar. Em seguida, desceu os beijos por meu pescoço e meu colo. Seu pau está duro debaixo de mim e eu já sei que perdi essa luta. Ele afastou meu biquíni pro lado e chupou meu seio, me fazendo gemer. Comecei a rebolar inconscientemente para tentar aliviar o desejo entre minhas pernas. Sua língua rodeando meu mamilo, em seguida mais uma chupada. E eu gemi de novo. Olhei pra ele, que está de olhos fechado e faz tudo com tanto desejo. Eu fiquei mais molhada.

- Ok, eu perdi essa. - Disse com a voz baixa e ele sorriu contra a minha pele.

E nós fizemos amor novamente. Sem pressa, olho no olho. Foi intenso, muito intenso. E eu terminei abraçada nele, recebendo carinho em minhas costas e beijinhos em meu ombro. É tão bom receber carinho, eu senti falta disso nos últimos tempos. Já verdade, eu senti falta de tudo e agora eu me sinto tão completa. E nesse momento, eu decidi. Vamos conversar e vamos resolver tudo. Eu quero ficar bem com ele, quero estar com ele. Nosso bebê também, afinal, seremos uma família. E em toda a gravidez eu nunca me senti tão em paz, sem enjoos e mal estar. Parece mágica.

- Bora pro banho? - Ele chamou após alguns minutos em um silêncio confortável.

- Uhum. - Foi o que eu respondi e ele riu de leve.

- Olha aqui. - Pediu é assim eu fiz. Ele acariciou minha bochecha carinhosamente. - Cê tá bem? - Me olhou com atenção.

- Uhum. Muito bem. - Eu disse, encostando meu nariz no dele. Ele sorriu.

- Muito bem? - E eu confirmei com a cabeça, recebendo um beijinho.

Nós saímos da piscina e fomos para o banho quente. Foi renovador. Em seguida, deitamos na cama e ficamos horas conversando sobre o bebê, imaginando, fazendo planos. E quando eu queria entrar no assunto sobre nós dois, ele me calava com um beijo. E tudo bem. Entendi que ele quer levar esse momento leve adiante, mas ele nem imagina que eu já tenho uma resposta e que essa resposta é a que ele quer ouvir.

Decidimos pedir almoço e logo após comermos, minha mãe fez chamada de vídeo e desta vez, estava com Clarissa e Talita. Meus olhos lagrimejaram imediatamente. Nunca estive tão distante da minha realidade, do meu trabalho e delas… é tão diferente e isso me abala. Luan está sentado ao meu lado no sofá, com o braço em volta dos meus ombros e os sorrisos de minhas amigas não passaram despercebidos.

- Oi! Filha, você parece ótima! - Senti meu rosto corar e Luan soltou uma risadinha.

- E aí, minhas lindas. Tudo bem? - Foi simpático. E eu preferi não responder minha mãe. Até porque a resposta: “ mãe, tive uma sessão incrível de sexo de ontem pra hoje “, não seria a melhor resposta.

- Tudo beeeem. - Clarissa e Talita responderam juntas, de forma alongada e eu revirei os olhos, enquanto Luan riu. Minha mãe olhou pra elas franzindo a testa. Ela sabe que perdeu alguma coisa.

- E aí? Muito trabalho? - Mudei de assunto.

- Nada que você precise saber. - Talita disse e eu bufei.

- Queremos saber de você. Minha afilhada está bem? - Clarissa perguntou e levou um tapa de Talita. Minha irmã tem toda certeza de que será uma menina.

- Estamos bem. Decidimos os nomes. - Sorri, acariciando minha barriga.

- Mentira! - Talita berrou.

- Se for menino vai ser Antônio José e se for menina vai ser Maria Manuela - Luan disse.

- Homenagem aos nossos avós. - sorri.

- Anw! - As três disseram em coro. E nós dois rimos.

- Lindos nomes! - Minha mãe disse. - Quero ir aí o quanto antes.

- Acho que mês que vem seria ótimo. Vou fazer um chá revelação. - Eu disse. E então, começamos a conversar e discutir sobre. Luan esteve super envolvido o tempo inteiro e isso fez meus olhos brilharem. Como ele tá empenhado e empolgado nesse papel de pai. Eu sei que será incrível. Independente de suas falhas comigo, eu sei que ser pai era seu grande seu e agora está se realizando. Ele está transparecendo felicidade em cada cantinho do rosto. Sei que o fato de finalmente estarmos bem influência e muito nessa alegria toda.






OOOOOIIII! quase um mês depois e eu apareci! Gente, me desculpem esse péssimo ritmo de postagens e obrigada por continuarem aqui. E sobre o capítulo: climinha bommmm né?! Quem acha que essa vibe boa é definitiva levanta a mão só pra eu ver um negócio… HAHAHAHA 
Espero voltar logooooo!!!
Não tô conseguindo responder os comentários, mas leio tudoooooo e é mto gratificante ver cada uma de vocês la! Obrigada! 
Bjos, Jéssica ❤️

quarta-feira, 5 de janeiro de 2022

“ Aí que mora o perigo “ 90

Eu beijava ela com toda vontade do meu ser, mas ao mesmo tempo com toda a calma do mundo. Saboreando cada milésimo de segundo. As mãos dela apertando meu moletom, sua língua se movimentando lentamente e eu quase gemi. É tão bom! Senti ela querendo encerrar o beijo e eu grunhiu protestando. Ela sorriu e eu chupei seu lábio, enquanto ela dá um tapinha em minhas costas. Droga. Contra vontade eu me afastei.

- Eu tô sem ar. - Ela me olhou afetada.

- Já recuperou? - Perguntei e ela riu. Então, beijei sua bochecha e desci os beijos para seu pescoço. Cheirosa. Pele gostosa. Voltei para seu rosto e olhei sua boca, sem dizer nada voltei a lhe beijar. Não quero dar muito tempo pra ela pensar. Suas mãos agarraram meus cabelos, desta vez foi um beijo ainda mais quente. Procurei sua perna e acariciei. Me esfreguei entre suas pernas e ela arfou. Sim, eu já tô com ereção. O cheiro dela me excita. O beijo depois de tanto tempo, me fez explodir por dentro. Meu corpo tá implorando de joelhos por ela. Como eu preciso! Que saudade. Gemi baixinho e ela apertou meus cabelos rapidamente. Que ela não me peça pra parar. Não me peça pra parar. Chupei sua língua e ela ergueu um tantinho os quadris para se esfregar em mim. Eu sorri em seus lábios e senti um tapinha fraco em minha bochecha. Selei nossos lábios uma, duas, três vezes.

- Luan… - Ela disse, enquanto eu acaricio seus cabelos.

- Fala. - Olhei em seus olhos e eu fechou os olhos com força, grunhindo.

- Melhor parar. - Meu corpo todo ficou tenso.

- O que? Amor… - E ela abriu os olhos novamente. - A gente só tá se beijando.

- Você já tá excitado.

- Eu senti saudade, pô. É normal meu corpo reagir. - E eu não acredito que estou me justificando por estar de pau duro para uma mulher. A minha mulher. - A gente tá só beijando. - Ressaltei quando percebi ela não dizer nada.

- Não sei… - Ela falou claramente em dúvida.

- Eu te ajudo a saber. - Sorri e fui em direção a sua boca. Ela não negou e eu explodi por dentro de novo. Os lábios macios me recebendo e acolhendo. A língua passeando em minha boca. Meu corpo quente começou a incendiar. Procurei sua cintura do minhas mãos e apertei, logo tateei até encontrar a barra do seu moletom e adentrei com minha mão. Ela ofegou e eu chupei gostoso sua língua. Senti sua pele quentinha, nas minhas mãos. O beijo que eu tanto sou alucinado… E eu senti tanto prazer! Eu conseguiria morar facilmente nesse beijo. Nela. Em nós. Me afastei pela falta de fôlego, mas continuei acariciando sua cintura até a altura das suas costelas. Ela não tá com sutiã. Eu me segurei para não subir mais um pouco.

- Seus vídeos tão rolando ainda.

- Não importa. - Falei inebriado. - Te amo, loira. Te amo muito. Pra caralho. - Ela fechou os olhos e grunhiu. Sorri e voltei a beijar seu pescoço, acariciando sua pele quentinha e macia. Deus! É tão gostosa! - Senti saudade de você. Cada pedacinho. - Falei entre beijos, sussurrado.

- Eu sabia que não era uma boa ideia vir pra cá. - Ela disse, claramente afetada por mim.

- Uai, claro que é. Nós dois sempre é bom. - Continuei e procurei sua boca novamente, desta vez, subindo minha mão pra onde eu tanto queria. Apertei de leve seu seio e ela gemeu baixinho em minha boca. Aproveitei para dançar com minha língua, enquanto minha mão acaricia seu mamilo. Eu vou explodir e milhares de pedaços. A gente foi se levando entre beijos e minhas mãos bobas. A TV parou de rolar os vídeos, o silêncio reinou e só se ouve nossos beijos, gemidos e suspiros. Além da chuva lá fora. Parece muito o paraíso.

- Bora pro quarto. - Ela sussurrou na minha boca e meu sorriso tomou conta de tudo.

- Bora. - Concordei e então levantamos. Meu pau incomodando na cueca, visivelmente em minhas calça. Ela parou de frente pra mim e eu acariciei, tentando aliviar meu incômodo. Ela mordeu os lábios e o tocou, me olhando e eu olhando ela. Minha total perdição. 

- Tá bem grande. - Disse em um tom safado, mas com um rostinho falsamente angelical. Acabou comigo!

- Não brinca assim. - Neguei com a cabeça e ela sorriu, me largando e caminhando rebolando. Jogou os cabelos com as mãos e eu suspirei. Perfeita. Perfeita. Perfeita. Cada detalhe. Tudo. Segui ela, observando seu caminhar, nós dois em silêncio e a tensão sexual gritante. Ela abriu a porta do quarto e me olhou, entrando em seguida. Como é sexy, porra! Meu pau latejou de tanto querer. Ela me chamou com um dedo e eu fui feito um cachorro, sem me importar de fechar a porta. No meio do quarto, nos encontramos, ficando realmente próximos.

- É, eu acho que você é a minha fraqueza. - Ela me olhou.

- E você é a minha. - Minhas mãos emaranharam seus cabelos e ela me olhou toda entregue, com os lábios entreabertos e foi o convite que eu precisava. Agarrei sua boca com a minha, nos beijamos com paixão, com saudade e com tesão. Fomos caminhando em pequenos passos e logo nos deitamos na cama. A chuva cessou, deixando somente uns pinguinhos aqui e ali. O som é tranquilizante, enquanto meu coração segue completamente agitado. Como eu posso amar tanto? O corpinho pequeno debaixo de mim, as mãos em minhas costas e ombros, mãozinhas pequenas. Boca carnuda.

- Tira a camisa. - Ela pediu, entre beijos e eu sentei na altura do seu sexo e ela me olhou toda encantada. Eu poderia parar o tempo agora. Tirei meu moletom e ela me observou o tempo inteiro.

- O jeito que você me olha… puta que pariu viu?! - Ela soltou uma risadinha gostosa, que me fez sorrir. A mulher consegue ser linda, sexy e divertida. Eu não troco isso por nada. Me inclinei para frente e procurei seu pescoço, enquanto suas mãos acariciam cada pedaço de pele desnudo. - Você é a mulher mais sexy que eu já vi. - Beijei seu pescoço. - Gostosa. - Lambi. - Meu amor todinho. - Beijei de novo e de novo. - Todinho. - Então, ela puxou meus cabelos de leve e nos olhamos nos olhos.

- Eu amo você. - Ela disse pausadamente. Eu sorri imensamente.

- Diz de novo.

- Eu amo muito você, seu puto. - Ela riu.

- Lavínia! - Repreendi e ela gargalhou. - Puto? - Tentei sair de cima dela, mas ela foi mais rápida e me segurou pelos braços.

- Não, vem cá. - Falou manhosa, porém eu continuei sério. Ela conseguiu estragar o clima. Porra.

- Não. Não. Me solta.

- Não, Luan. - Insistiu. - Amor, por favor. - Ela sabe usar as palavras e eu quis dar uns tapas nessa bunda só pra ela aprender. Suspirei e me rendi. - Deita aqui. - Olhou para o lado e assim eu fiz. Ela sorriu e logo montou em cima de mim. - Você é meu príncipe. - Ela usou a voz de neném e eu não sustentei minha raiva. Meus lábios se curvaram em um sorriso. - É um príncipe muito gato, muito manhosinho. - Acariciou minha barba e eu revirei os olhos, ainda sorrindo. - Eu vou dar muito carinho, tá bom? - Continuou com a voz e eu senti meu rosto corar. 

- Para com isso. - Fiquei sem graça. Apesar de ter morrido de saudade de ser tratado assim por ela, eu nunca vou admitir isso em voz alta.

- Vou parar. Vou fazer agora. - Ela mordeu os lábios, voltando a falar com o tom safado que eu adoro. Apoiada com os joelhos na cama ela foi indo para trás, até seu rosto ficar na altura do cós da minha calça. E sim, meu pau tá pronto. Muito pronto. Revirei os olhos de prazer em antecipação. Ela vai fazer um boquete. Abaixou o cós até o meio das minhas pernas. Ficamos em silêncio, enquanto ela me libera sem pressa. Em seguida, abaixou minha cueca e meu pau saltou. Ela sorriu e em seguida me olhou.

- Saudade de você. - Falei e lambi meus lábios. Eu nem precisaria dizer isso, meu corpo me entrega demais.

- É? Muito saudade hein… - Segurou a base e eu puxei o ar para os pulmões. Sei que vou precisar me controlar muito. Muito. Ela se inclinou e me olhando passou a língua por toda a cabecinha. Eu girei, ficando tonto. Em seguida a boca, com a língua. Eu gemi. Minhas veias já estão saltadas e eu tô me segurando muito pra não gozar. Ela sabe. E percebendo isso, foi descendo devagar e eu olhando tudo como uma deliciosa tortura. Sua boca úmida, apertada, sua língua em contato comigo. Meu pau pulsando na boca dela. A carinha de concentração, me ajudando a me segurar.

- Devagar. - Eu pedi, em um fio de voz, quando percebi que ela começaria com os movimentos de vai e vem. Ela começou. Me olhando e indo e vindo. Eu gemi. Gemi de novo. Chupou a pontinha e eu fiz careta, sentindo todos os meus músculos se contraindo. Caralho! - Porra, loira. Tá difícil. - Busquei seus cabelos e puxei, tirando ela.

- Isso não se faz. Eu nem consegui sentir o gostinho ainda. - Ela disse só para provocar. Que safada do Caralho. Meu pau pulsou diante de suas palavras. Corpo traiçoeiro. Ela sorriu e segurou a base novamente.

- Momento delicado, poxa. - Ela quase gemendo.

- Tô indo com carinho, devagar. - Se explicou.

- Mas você… só você. Eu quero gozar só de te olhar. - Minhas palavras pareceram fogo pra ela, incendiando seu olhar.

- Só gozar, amor. - Mordeu os lábios e eu gemi, jogando a cabeça para trás. Não dá. É um jogo perdido. Eu simplesmente não vou conseguir adiar o orgasmo. Ouvi sua risadinha e logo senti sua boca em mim de novo. Gemi mais alto quando ela engoliu tudo e eu senti meu corpo queimando. Fodeu. Começou com movimentos de sucção e não demorou nem dois minutos com ela me chupando. Eu gozei. Ela engoliu tudo, enquanto eu me sinto inebriado na melhor sensação desse mundo. Senti beijos no fim da minha barriga, que foram subindo sem pressa. Sorri com os olhos fechados. O cheiro dela, dos cabelos dela, misturados com o cheiro de sexo. Minha cabeça muito enevoada ainda. Só da ela. Lavínia. Lavínia. Lavínia. Como uma oração. Como a porra de uma deusa.

- Oi. - Ela disse em meu ouvido, com a voz suave, chupando o lóbulo da minha orelha. Arrepiei inteiro.

- Eu te falei que era um momento delicado. - Sorri e ouvi sua risada.

- Eu percebi desde o sofá, amor. - Beijou meu maxilar. E eu abri meus olhos, então, ela me olhou. - Cê tá bem? - Me olhou com carinho.

- Tô mais que bem. - Respondi ainda embriagado pelo orgasmo e ela sorriu. Isso é um sonho? Nós realmente estamos bem e ela realmente me chupou?

- Eu quero muito um oral. - Ela disse, olhando para meu peito. Tá sem graça. Eu sorri.

- Você sabe que não é assim que pede. - Provoquei e ela corou mais. Ergui as sobrancelhas esperando e ela me olhou.

- Você entendeu. - Ela riu sem graça.

- Não, pede pra mim de um jeito bem gostoso.

- De um jeito bem depravado você quis dizer. - Ela me abraçou, ficando totalmente sem graça. Até isso me encanta.

- Me deixa com tesão ouvir você pedindo. - Procurei sua bunda. Ela ainda tá tão vestida. Apertei e lhe dei um tapinha.

- Me chupa. - Ela disse e lambeu minha orelha. Arrepiei inteiro.

- Pede me olhando. - Falei, sentindo total reação em meu pau. Ela riu.

- Isso é sério? - Me olhou ainda corada. É a coisa mais gostosa do mundo. Assenti com a cabeça. Ela ficou me olhando por uns segundos e balançou negativamente com a cabeça.

- Bora lá, você já fez isso antes. - Incentivei, mordendo meus lábios.

- Amor… - Ela encostou a boca na minha, ainda me olhando e ficou parada. Eu sorri e mordi seu lábio inferior. E então, com a boca encostada na minha ela começou a falar. - Eu quero. Que você. Me chupe. - E então me olhou. Meu pau deu uma saltada boa.

- Você tá molhadinha? - Agarrei seus cabelos e ela assentiu. Porra. Essa mulher me excita muito. - Então me mostra. - Ela sorriu e eu liberei seus cabelos. Ela se afastou e ficou de pé. Me apoiei em meus cotovelos e ela foi tirando a roupa, sem deixar de olhar pra mim. Ficou somente de calcinha e eu notei sua cintura um tantinho mais larga. Nosso neném. Eu sorri, completamente apaixonado. - Tá gostosa demais hein?! - Ela colocou uma mecha do cabelo para trás da orelha e subiu na cama novamente, engatinhando até mim. Quando eu pensei que ela iria para, continuou. Só parou quando ficou de joelhos, um em cada lado do meu rosto. Ela tá completamente encharcada. Eu tive a visão privilegiada dela toda depiladinha, me chamando, quase implorando. Agarrei suas pernas e fui de encontro ao seu clítoris. Quando eu beijei, ela gemeu longo. Porra! Que saudade de ouvir, de sentir… minha cabeça começou a girar novamente. O tesão é tanto que eu fico tonto, a sensação de viagem, de eletricidade no corpo. É tão gostoso. Lambi ela, chupando também. Suas mãos logo foram para os meus cabelos. E Meu pau está pronto de novo. Me deliciei nela. Matando toda a vontade e lembrando de todas as vezes que eu quis estar aqui, fazendo isso. Chupar essa mulher é a coisa mais gostosa do mundo! Na verdade, só perde pra quando eu estou dentro dela. Ah, isso é o paraíso.

- Luan. - Ela gemeu meu nome, rebolando. Minha língua passeando por ela. - Eu não vou demorar pra gozar. - Ela disse entre gemidos e eu sorri. É, parece que alguém também estava com saudade. Segurei seus quadris e comecei a chupar sem dó, foi quando ela começou a tremer. Chupadas, alternando com leves lambidas, fez com que ela chegasse ainda mais rápido. Eu conheço esse corpo como ninguém. Ela gemeu meu nome e em seguida afrouxou o aperto em meus cabelos, rebolando devagarinho, cessando o movimento. E então rolou pro lado e fechou os olhos com um sorriso no rosto. Lambi meus lábios ainda sentindo o gosto delicioso dela. Meu pau tá pulsando, dolorosamente duro. Fiquei olhando ela e então seus olhos se abriram e ela olhou pra mim.

- Você sentiu saudade. - Afirmei e ela suspirou alto, ainda me olhando.

- Não dá com você. - Mordeu os lábios e eu me achei o homem mais foda do mundo. Eu sei que meu sexo é incrível, eu sei.

- Vem cá, eu ainda tô com saudade. - Chamei e ela riu de leve, olhando meu pau.

- Minhas pernas são geleias nesse momento. - Me olhou.

- Posso me ajustar a isso. - Me aproximei e fiquei em cima dela. Suas pernas abraçaram meus quadris. - Depois você fica de quatro pra mim? - Ela corou, mas assentiu. - Fica? - Sorri, querendo ver ela falando.

- Fico, amor. - Ela falou impaciente por estar sem graça.

- Quando a gente parar, você não vai saber nem falar teu nome. - Prometi e ela sorriu.

- Eu não duvido disso. - E então, peguei meu pau e encaixei na sua entrada. Fui deslizando devagarinho, sentindo sua temperatura e o espaço reduzido me acolhendo. Ela gemeu, nossos olhos sem desgrudar. Franzi minha testa, sentindo prazer.

- Porra. - Gemi com a voz rouca. A sensação de entrar nela é mágica. - Quentinha demais, amor.

- Então fode. - Ela perdeu os últimos resquícios de vergonha na cara só pelo fato de meu pau estar dentro dela. Eu mexo tanto com essa mulher, que puta que pariu! Eu apenas sorri e comecei a me movimentar. Ela tá tão molhada e pronta! Encostei minha testa na dela, olhando seus olhos. Ela gemeu baixinho e manhoso, enquanto meus quadris trabalham em movimentos de vai e vem. Comecei devagarinho, aumentando aos poucos.

- Você foi a última boceta em que eu estive, é a única que eu quero foder. Agora. Sempre. - Sussurrei essas palavras e ela gemeu longo.

- Mais rápido. - Pediu e eu atendi. Suas mãos puxando meus cabelos de levinho. Sua boca procurou a minha e me beijou com tanta vontade! Sua língua transando com a minha. Que delícia! Comecei a meter forte e ela não conseguiu manter os beijos com seus gemidos interrompendo. Comecei a beijar seu pescoço, mas os gemidos também escapando da minha boca. É tão gostosa. Tão gostosa! Meti mais forte, senti suas unhas em minha pele, meu nome ecoando no quarto. Me pedindo pra foder, dizendo que nada se compara. O suor já se faz presente, deixando tudo mais quente e intenso. Como é bom transar. Como é bom transar com ela!

- Senti tanta saudade! - Falei em seu ouvido.

- Eu também. - Ela disse em tom de gemido. Continuei com minhas estocadas, mas logo pedi para que trocasse de posição. Eu quero muito ela de quatro. Lhe dei espaço e logo ela ficou com sua bunda carnuda toda pra mim. Gemi e meu pau pulsou. Eu enquadraria essa imagem, mas aonde absolutamente ninguém pudesse ver.

- Você é uma delícia, loira. Porra, eu tenho sorte pra caralho. - Ouvi sua risadinha baixa e então ela encostou sem tronco na cama, ficando mais empinada ainda e eu fiquei rapidamente sem fôlego. Sem esperar mais, me posicionei atrás dela e meti fundo. Gememos juntos. Dei um tapinha em sua bunda e depois segurei firme. E eu fiz isso de novo e de novo.

Não sei quantos minutos se passaram, mas não foram muitos. Eu não dei conta. Quando gozamos, caímos exausto e ela deitou em meu peito. Beijei seus cabelos, sabendo que logo eu vou querer mais. Nunca me canso dela.

- Por que você não tocou nos meus seios? - Ela soltou do nada e eu fui pego de surpresa.

- Uai, porque não sei se pode. Você tá grávida e o leite é fabricado aí. Não sei se fica dolorido ou… sei lá.

- Era só perguntar. - Eu sorri.

- Você sentiu falta de um chupadinha lá? - E ela ficou imóvel, sem me responder. - Hãn? Responde, uai.

- Luan, larga de ser tão sem vergonha na cara. - Eu ri alto.

- Você lembra o que tava falando quando gozou? - Sim, ela tava falando putaria. Putaria das grandes.

- Não. Não lembro. - Mentiu, erguendo a cabeça para me olhar.

- Eu lembro. - Sorri maroto.

- Mas você não vai dizer.

- Você disse… - E ela montou em mim tão rápido, quando percebi suas mãos na estavam na minha boca, me impedindo. Eu comecei a rir.

- Não, poxa! Eu fico sem graça! Você sabe e fica fazendo isso. - Franziu a testa. E eu segurei suas mãos.

- Ué, não sei por que você fica sem graça. Só porque você falou… - E ela colocou as mãos na minha boca rapidamente.

- Eu vou sair daqui e você vai ficar sozinho, tô falando sério. - Ameaçou e eu decidi parar. Ela tirou as mãos da minha boca.

- Beleza. - Concordei. - Como você aguentou tanto tempo sem nada? - Mudei de assunto.

- Aguentando. Você ficou com alguém?

- Lavínia, óbvio que não! - Revirei os olhos. - Só conseguia pensar em você o tempo inteiro, pô. Você não tem ideia mesmo… - Ela suspirou.

- Tá, tá. - Ficamos em silêncio nos olhando.

- Eu soube que os hormônios ficam maluquinhos na gravidez. - Comentei. Na verdade, no último mês eu li bastante sobre gravidez.

- É, ficam… - Respondeu vagamente. E eu sorri percebendo que ela não quer se expor.

- Hum… - Segurei o sorriso.

- Cê tá com esse risinho por que? - Falou em tom acusatório.

- Nada, uai.

- Fala, caramba. - Franziu a testa.

- Larga de ser braba. - Repreendi e ela revirou os olhos. - Não é nada. Eu só fiquei imaginando que talvez você tenha passado vontade. Só isso.

- Eu resolvo minhas questões. - Ergueu as sobrancelhas e eu fiquei boquiaberto. Ela se masturbou. Eu ri e ela começou a corar. - Eu odeio você. - Disse me olhando, enquanto eu ainda estou rindo. Ela me deu um tapinha fraco no rosto.

- Você me surpreendeu. - Falei.

- Você não fez nada?

- Loira, quase acabei com a minha mão. Na última semana eu cansei. Meu corpo só queria se fosse você. - Assumi e ela riu de leve.

- Eu acho é pouco. - Fez pouco de mim.

- Você não tem dó mesmo hein?! - Olhei ela que deu de ombros sem remorço algum. Acariciei seus cabelos e beijei sua boca. Foi um beijo suave, envolvente, devagar. E esses beijos foram se repetindo, nem percebi quando o clima esquentou e eu já estava em cima dela. A gente fez amor, sem pressa, aproveitando cada momento. Caímos exaustos um ao lado do outro e dessa vez foi demorado. Não sei quanto tempo ficamos nos amando, foi realmente proveitoso.

- Tô com fome. - foi a primeira coisa que ela falou depois de minutos se recuperando em silêncio.

- É isso que você me diz? - Me fiz de ofendido.

- Tenho um bebê aqui e além de dorminhoco, come desenfreado. - Ela sorriu.

- Cê tá tão gata. Tão gostosa. - Falei, realmente admirado.

- Eu tô engordando, isso sim. - Fez bico.

- Não, não tá não. - Franzi a testa. - Tá linda demais. - Ela sorriu. E então, levantou-se.

- Eu preciso comer. - Reforçou e saiu desfilando. Eu gostei da ideia de ter ela andando pelada pela casa. Nossa casa. Sorri, fechando meus olhos. Parece até que tô sonhando! Não consegui ficar muito tempo longe. Fui pro banho rapidinho e já fui atrás dela, usando somente um roupão. Encontrei ela na cozinha, usando meu moletom. Deve ter voltando no quarto enquanto eu ainda estava no banheiro.

- O que cê tá fazendo aí pra nós? - Perguntei, abraçando ela por trás.

- Macarronada. Rápido e gostoso. - Ela disse, ainda concentrada em sua tarefa. Enquanto eu cheiro o seu pescoço. Cheirosinha.

- Hum… - Falei, ainda beijando seu pescoço. - Você não tá com frio?

- Não, amor. - E eu fui invadindo pelo sentimento do prazer. Ela me chamando assim me deixa tão feliz! - Eu tô perto do fogão, acho que ajuda.

- Cuidado tá? Se sentir frio, tem que se agasalhar. Não pode nem pensar em gripar. - Aconselhei e ela riu de leve.

- Por que? - Quis saber.

- Por causa do nosso filho, amor. - Suspirei. E ela se virou pra mim, desligando o fogo. 

- Algo me diz que você ainda vai me encher muito durante essa gravidez. - Encolheu os olhos. E eu ri.

- Muito provável que sim. - Olhei sua boca, tô doido pra ela beijar. Ela ergueu as sobrancelhas e eu ri.

- Bora comer. - E então, ela deu um tapinha em meu braço. Eu não consigo acreditar que estamos aqui, que ela fez amor comigo. Que tá me chamando de amor, que tá grávida esperando um filho meu. Tudo isso foi por tanto tempo o meu sonho, não consigo descrever a sensação de ver que é real. De viver tudo isso. Eu espero que ela não se afaste, nós vamos precisar conversar. Eu sei a mulher difícil que eu tenho, sei que isso aqui não significa que ela voltou comigo, mas vou continuar lutando por nós, por nossa família.







OOOOOOOOOIIII! Minha gente, eu prometi vir antes do natal e só apareci agora 🥵 Mas juro que tentei, porém a vida é taaaaao corrida e cheia de acontecimentos. Infelizmente não consegui cumprir o prazo. Espero que o natal tenha sido ótimo e que  esse novo ano seja incrível! Pra quem tá gripada e afins, desejo melhoras! Agora vamos ao capítulo? 

TEVE RECAÍDA SIM! Vocês pediram, eu atendi! Lkkkkk E aí? Vocês gostaram? Quero saber tudooooo!!! Como vai ficar daqui pra frente? 

Queria TANTO ter respondidos os comentários, mas não tá dando certo 🥺🥺 Agradeço cada ummmm! Amo mto essa interação  ❤️
Bjs, jesssica ❤️