segunda-feira, 23 de dezembro de 2019

“ Desejo incomum “ 15


    Joguei Lavínia na cama e tomei sua boca em um beijo quente e desesperado. Ela agarrou meus
    cabelos e esfregou os quadris em mim, rebolando, os erguendo. Gemi em sua boca, enquanto ela chupa minha língua. Puxei seu cabelo e fiz ela olhar pra mim. 

    - Eu tô fodido. - E tô mesmo. Ela é minha perdição. Quando mais eu fodo com ela, mas eu quero foder. É como um ciclo vicioso. Isso tá me consumindo, tenho total noção. Ela me beijou novamente com a mesma vontade de antes, senti sua mão procurar meu pau e ela o acariciou por cima da calça jeans. Eu tô duro feito pedra, prontinho pra ela. Desci meus beijos por seu pescoço, mas logo cheguei aos seus seios. Os mamilos rígidos, pontudos no sutiã. Chupei eles por cima do fino tecido. Ela gemeu baixinho. Gemido gostoso do caralho! As reações dela só conseguem me deixar com mais tesão. Abaixei o sutiã, deixando seu seio pendurado. Logo fiz o mesmo com o outro. - Um dia você ainda vai me foder com esses peitos. - Ela me deu um sorriso diabólico e seus olhos parecem faíscas. Chupei seu mamilo, chupei com vontade mesmo. Eu fico sem controle com ela. Realmente consegue me deixar louco. Ela continuou gemendo baixinho, empurrando seus seios para minha boca. Procurei o outro e fiz o mesmo. Mamei com muita vontade e ela se deu toda pra mim. Seu corpo, sua mente e seus gemidos. As mãos começaram a arranhar meus ombros e então eu desci, continuei beijando sua barriga e olhei a calcinha novamente. Deveria ser crime essa mulher usar algo assim. Afastei sua calcinha pro lado e ela me olha com expectativa. Olhei sua boceta e vi que está toda molhadinha, ensopada mesmo. Soltei um gemido e passei dois dedo por toda extensão e ela estremeceu ao meu toque. Senti o calor mais forte, me fazendo transpirar. Afastei seus lábios vaginais e deixei seu clitóris exposto. 

    - Vai, vai. - Ela falou tão baixo que quase não ouvi. A voz completamente rouca e a boca entreaberta. Beijei seu clitóris e ela se remexeu. Comecei a trabalhar somente com a língua, fazendo movimentos circulares e ela começou a rebolar no mesmo ritmo. Adeus sanidade mental! Pressionei mais seu clitóris com minha língua e seus gemidos ficaram um pouquinho mais altos. Puxou meus cabelos e eu chupei seu clitoris em resposta. Seus quadris foram erguidos, desencostando da cama. Voltei com movimentos leves e ela relaxou, ainda contraindo a barriga. - Eu adoro quando você faz isso. - Ela disse olhando pra mim e porra, eu desejo essa mulher! Realmente desejo! Meu pau pulsou, gritando por atenção. Enfiei um dedo nela e ela suspirou tão forte. Meu dedo deslisou. - Você me deixa maluca. - Enfiei outro. - Luan! - Gemeu alto e eu me surpreendi. Ela não é de gemer alto. Continuei com a língua e com os dedos e ela tremeu. Tá chegando lá... Aumentei a velocidade dos meus dedos e diminui a da minha língua e vi ela revirar os olhos, cravando as unhas em minhas costas, senti doer, mas não parei, nem ela. Jogou a cabeça pra trás e gemeu alto palavras incompreensíveis. Sorri satisfeito. Retirei os dedos devagarinho e lhe alcancei até meus olhos ficarem na altura dos dela, poiando meu peso em meus cotovelos. 

    - Bem? - Sorri ao ver seu rosto com rastro de suor, a boca ainda entreaberta o rosto levemente rosado, principalmente nas bochechas. 

    - Você sabe fazer né?! - Falou baixinho. Apenas ri e lhe dei um beijinho, enquanto lá em baixo eu continuo pulsando. - Sabe fazer pra caralho. - Mordi o lábio por ela está usando palavrão em uma frase, vindo dela é tão sexy. - Ainda tem essa carinha linda de tesão. Caramba, Luan! - Me fez sorrir mais uma vez, enquanto eu sinto minhas costas ardendo também. Com certeza ela rasgou minha pele. 
     
    - Linda é você. Todinha. Cê sabe que me deixa doido, não sabe? - Olhei sua boca e ela assentiu. Safada. Acabei sorrindo também e fechei meus olhos. Eu gosto muito de estar aqui. 
     
    - Deita aqui. Agora você vai ver o que é ficar louco. - Piscou o olho, batendo no colchão. 
     
    - Wow! Por que eu não duvido disso? - Falei já deitando e ela deu de ombros, se fingindo de desentendida. Sentou em minhas pernas e desabotoou minha calça, logo liberou meu pau totalmente ereto. Vi ela lamber os lábios e isso me fez pulsar de novo. Caralho, eu tô muito excitado! Ela segurou na base e ela passou a língua por toda extensão me olhando. Porra, me olhando! Com aquele olhos verdes e quentes! Meus músculos se contraíram e eu soltei um suspiro. Ela logo voltou ao todo e me enfiou na boca. Soltei um grunhido grave ao sentir sua boca quente e úmida me acolhendo. Logo ela me enterrou até sua garganta e eu puxei os lençóis. Se ela não for mais devagar, eu vou gozar logo. Segurei seus cabelos e estoquei em sua boca até que ela quis engasgar, então parei. Meus gemidos saindo com frequência, meu corpo em chamas e ela não para. Fica me olhando enquanto me chupa. Ô boquete bom da porra! Sugou somente a cabecinha e passou a língua em volta, enquanto ostenta um sorriso fodidamente quente e lindo nos lábios. Me engoliu novamente e ficou me estocando até o fundo da sua garganta. 
     
    - Que boca boa, porra. - Falei, olhando pra ela, sentindo meus olhos pesados de tesão. Foi até meus testículos e chupou bem devagarinho, enquanto me masturba com a mão. Caramba! Essa menina sabe o que tá fazendo. - Me coloca na boca, me coloca na boca. - Implorei desesperado e ela me atendeu prontamente. Sugou, enquanto sua mão lhe auxilia. A boca e a mão trabalhando juntas, dando um show e me deixando louco. Realmente louco.. 
    - Você gosta da minha boca em você? - Continuou me masturbando e me olhando. Ela tem um rosto angelical e tá fazendo um boquete, isso torna tudo mais erótico. 
     
    - Pra caralho. - Passei a mão por seus cabelos. 
     
    - Goza na minha boca? - Me surpreendi com o que ela falou e joguei minha cabeça no travesseiro, gemendo. Meu pau adorou ouvir isso. 
     - Gozo, loirinha. - Consegui responder e então senti sua boca novamente. Fechei os olhos e meus músculos se contraindo o tempo todo, meu cérebro relaxado, concentrado no agora e a sensação. Porra, a sensação é maravilhosa. “ Goza na minha boca? “ Essa frase com ela me olhando, ficou se passando em minha cabeça, enquanto ela me enfia em sua garganta, estocando. - Loirinha... - Não consegui terminar e me derramei nela, soltando um grunhido grave e consideravelmente alto. - Gostosa. - Fechei os olhos e quando senti ela aproximando o rosto do meu, abri os olhos novamente. Ela engoliu me olhando. - Lavínia... Caralho! Porra! - Passei a mão por meus cabelos e ela sorriu, me beijando em seguida. Essa mulher tá ainda melhor. Lhe abracei e ela pousou a cabeça em meu pescoço. Ficamos em silêncio por alguns minutos e então, ela falou:
    - Não sei quando a gente vai se ver de novo. 
    - Nem eu. Mas logo que der, assim que der. - Ela olhou pra mim e eu me perdi em seus olhos mais uma vez. Percebi ela me observar, cada detalhe e então aquele semblante esquisito de novo, como quem tá indo com pensamento pra longe, além de nós dois aqui. Será que é o Bernardo? Jamile? - Psiu. - Ela voltou a olhar em meus olhos. Ótimo, trouxe ela de volta. - Vou lembrar de hoje pelos próximos séculos. - Ela riu e eu beijei sua boca, provando seus lábios, brincando com sua língua. E então ouvimos bater na porta.
    - Amiga. - É a voz de Gabi. Lavínia se afastou e então levantou. Ajeitou a calcinha e o sutiã. Procurou seu roupão e então foi até a porta, enquanto eu abotoei minha calça, sentando na cama. 
    - Oi. - Ouvi ela falar ao abrir a porta.
    - Vai passar o resto do dia no quarto? Já são pouco mais de meio dia. 
    - Sério? 
    - Sim. Nós vamos sair às 15:00 horas. - Me aproximei a abracei Lavínia por trás, sua amiga logo me olhou sorrindo. 
    - Oi, Gabi. 
    - Só podia né?! Lorena já tinha me falado. - Lavínia riu de leve. - De nada pela ajuda. - Piscou um olho pra mim.
    - Eu ia agradecer agorinha. Obrigado. Tô até te querendo com Edgar. - Ela riu, ficando sem graça. 
    - Se aprontem, seus preguiçosos. - Soltou beijo.
    - Eu já tô descendo pra comer. 
    - Vamos almoçar as 13:00 horas lá embaixo. 
    - Tá. Beijo. - Lavínia soltou beijo e fechou a porta, se virando pra mim. - Eu realmente tenho que me aprontar. 
    - Eu também que ir. - E de novo aquele olhar. Parece muito com incerteza, confusa, não sei dizer ao certo. 
    - Tá. Vai tomar banho? 
    - Vou. Mas antes eu preciso da sua ajuda. Não vou sair pela frente do hotel. Vou chamar um uber, vou sair pelas portas de emergência aonde não fica ninguém e você tenta falar com a gerência pra que eu saia por lá, pode ser? 
    - Usa o fato de você ser o Luan Santana. - Ela revirou os olhos e eu tive que rir. 
    - Me ajuda, loirinha. - Ela colocou as mãos na cintura, me olhando. - Desse jeito a gente consegue agilizar e você vai almoçar com suas amigas.
    - Tá. Vai lá tomar banho. 
    - Beleza. Me passa o roupão. - Estendi a mão.
    - Não. - Ela riu de leve.
    - Qual é? 
    - Tenho outros aqui no armário e você deve saber disso. 
    - Quero esse. - Na verdade, eu quero ver ela nessa lingerie maravilhosa de novo. 
    - Eu sei o que você realmente quer. 
    - Então me da. - Olhei em seus olhos e ela cerrou os dentes, sorrindo, fazendo uma carinha fofa.
    - Deus! Tenho que resistir a você. - Eu ri.
    - Só o roupão e eu vou tomar banho. Prometo.
    -Promete mesmo?
    - Prometo. - Me olhou por um instante e decidiu me dar, começou se desfazendo devagar, olhando para o roupão e logo ele estava fora do seu corpo. Girei o dedo, pra ela dar uma voltinha.
    - Você prometeu. - Riu de leve, me entregando o roupão. 
    -Rapidinho, vai. - E então ela deu uma voltinha devagar e eu suspirei olhando suas curvas acentuadas e sua bunda. Ela tem uma bunda linda. Empinadinha e grande, toda linda. - Certo. Agora eu vou tomar banho. - Falei antes que desista e ela assentiu com a cabeça, mantendo um sorriso no rosto. - Tua bunda é linda. Já disse? - Ela me deu um tapa no ombro, pois sabe que estou enrolando e aproveitando para lhe falar umas verdades. Acabei rindo e caminhei até seu banheiro. 


|| Lavínia ||

Quando Luan saiu do banheiro, já vestido, eu percebi que havia chegado a hora. Ainda sentada na cama, larguei o celular e sorri de lado e ele também. Se aproximou e estendeu as duas mãos pra mim.

- Vem cá. - Falou baixinho e eu levantei. Ele me abraçou forte, passando as mãos em volta da minha cintura. - Eu gostei de ontem e hoje. Tua companhia é muito, muito renovadora.

- Hum, que declaração. - Brinquei e ele riu, se afastando somente para me olhar.

- Sua gata. - Soltou e eu fiz garras com as mãos, imitando os gatos e ele riu. Voltei minhas mãos para seu pescoço. - Boquinha linda. Boquinha boa viu?! - Senti meu rosto queimar, sei do que ele se refere.

- Luan. - Bati em suas costas de leve e ele riu.

- Me dá um beijinho. Tenho que ir.

-Até dois. - Sorrimos e então eu o beijei. Um beijo lento, sem pressa, demorado e muito gostoso. Esse homem beija pra caralho. Quando afastou sua boca da minha, eu ainda me vi sobre o efeito dele, meio adormecida. Olhei sua boca toda vermelhinha ao redor e gemi de frustração por ele ser tão atraente. - Cê tem que ir logo, é sério. - Ele riu.

- Com você me olhando desse jeito é melhor mesmo, se não eu não respondo por mim.

-Nem eu por mim. - Rimos e eu mordi sua bochecha.

- Marcou minhas costas viu, loirinha?!

- Mesmo? Ah, mas foi bom.

- Cê tá doida?! Muito bom. - Sorri e respirei fundo. Não sei quando a gente vai se ver de novo e não quero perguntar, não sei lidar muito bem com esse tipo de relação. Ele desfez o     abraço. - Se a Jamile não for pro meu aniversário, você vai?

- Não sei. Tenho muito trabalho. - Suspirei e ele fez uma careta insatisfeito.

- Cê vai, pô. Por favor. - usou todo seu sotaque eu eu quase mordi ele. Homem lindo! Porra!

- Tá, se ela não for, eu vou. Mas ela provavelmente vai. - Dei de ombros. Esse assunto me incomoda.

- Vou ver certinho e falo com você tá? - Falou olhando minha boca outra vez. - Um cheirinho antes de ir. - Sorri e ela inalou bem na curvatura do meu pescoço, me fazendo arrepiar. Em seguida beijo bem devagarinho e eu tentei não me encolher, então ele fez contato com sua língua e eu não aguentei, me encolhi toda. Ele quer me deixar excitada? Mexer com meu pescoço é sacanagem. Ele riu e se afastou. - Beijo. - Falou me dando um beijo rápido.

- Falei com o gerente, já tem alguém te esperando aí fora pra te levar até a saída.

- Obrigado, loirinha. - Soltou beijo e eu o levei até a porta. Antes de ir, selou nossos lábios mais uma vez e então eu fechei a porta. E agora sozinha, eu posso refletir um pouco sobre essa loucura.







Oiiiiii meninas! Quem aí tava com saudade e me xingando mentalmenteee? HAHAHAHA desculpem a demora, eu tô sendo péssima. Mas tô fazendo o máximo, juro!
FIQUEI TÃO FELIZ COM OS COMENTÁRIOSSSS 😍
Bem vindas, meninas! Adorei ver vocês interagindo!
Eu não tô conseguindo responder os comentários por motivos que desconheço. E o fato de eu tá somente com acesso pelo celular, dificulta mais ainda.
Mas quero ressaltar mais uma vez a importância de cada um desse comentários! vcs precisam ver meu sorriso enquanto eu leio cada um, sinceramente.
Obrigada, de coração! ❤️
Sobre o ccapitulo: HOTTTTTTT!!! Quem aí queria? Vi gente pedindo nos comentários hein?!!! Quem ficou feliz? Quem gostou? Me contem o que estão achando e o que pode acontecer daqui pra frente... tem tanta coisa pra rolar, vocês nem imaginam...
Obrigada!
Bjs, Jéssica ❤️

domingo, 24 de novembro de 2019

“ Momentos no hotel “ 14

- Você vai secar meu cabelo. - Ela disse após vestir seu pijama. Um shortinho que deixa metade da sua bunda de fora e uma camisa que vai até a altura do seu umbigo.

- Não, Lavínia. - Reclamei, procurando algo na tv.

- Vai sim. - Insistiu.

- Olha só, esse filme parece ser legal. - Falei já deitado em sua cama, ainda de roupão.

- Luan... - Fingi não ouvir, mas sei que ela está em pé, me olhando, com as mãos na cintura. - Então tá. - Pegou seu celular e logo ouvi um funk tocar e ela começou a cantar junto. Segurei o sorriso. Ela quer me impedir de assistir. Olhei pra ela e então começou a dançar, fingindo que eu nem estou aqui. Viajei no rebolado dela e mais uma vez, enalteci sua beleza mentalmente.

- Dança aqui pra mim. - Não resisti e ela fingiu não me ouvir. - Vem, loirinha. - Chamei novamente e agora ela está indo até o chão. Senti meu corpo respondendo. Não precisava ser tão atraente. - Vem, vem. Eu seco seu cabelo. - Me rendi e então ela me olhou sorrindo. Subiu na cama e montou em mim, sentando bem em cima do meu pau. Continuou dançando no ritmo da música, rebolando em cima de mim, com as mãos em meu peitoral. - Que porra. A gente vai ter que transar de novo. - Avisei e ela riu se divertindo. Gosta de provocar. Rapidamente se levantou.

- Vou pegar o secador. - Safada! Me deixou sorrindo e não demorou muito pra ligar o treco próximo a cama. - Aqui. - O mostrou pra mim e sentou-se na pontinha da cama. Me arrastei até ela. Peguei o secador e liguei o botão. Comecei a secar do meu jeito. Pegando mechas grossas do cabelo e secando pra ela.

- Tá amanhecendo. - Falei, olhando pela a varanda.

- É. E eu vou pra São Paulo com a Gabi daqui a algumas horas.

- Eu também vou pra São Paulo, mas só vou a tarde.

- Qual a cidade que cê vai tá?

- Piracicaba.

- Nós vamos pra capital mesmo.

- Então a gente ainda tem algumas horas antes de cê ir.

- É. - Pude perceber que ela sorriu. - Cê tá secando direito?

- Tô, pô. - Voltei a me concentrar em seu cabelo e fiquei por um bom tempo, enquanto ela ficou calada, pensativa. Eu tive medo de está receosa quando a Jamile, ou lembrando de Bernardo. - Pronto.- Falei após terminar.

- Obrigada. - Falou com sua voz suave e eu franzi a testa. Ela tá pensando alguma bobagem. Continuei sentado na cama e observando seus movimentos. Desligou o secador na tomada, o deixou em cima da mesinha do lado da cama, então foi até um espelho que tem no quarto e olhou o cabelo.

- Fiz um bom trabalho. - Sorri.

- É, fez. - Ela disse, ainda se olhando. Meus olhos foram para sua bunda. Tem uma bunda enorme, tão linda. Qualquer dia desses eu vou morder. Acabei sorrindo de meus pensamentos. Virou-se de frente pra mim e eu tentei entender o que ela está pensando em quanto me olha. - Não tá com sono?

- Não. - Dei de ombros.

- Então bora assistir filme.

- Cê tá com sono? - Ela veio para a cama, mas não ficou juntinha de mim.

- Acho que não. - Riu de leve, pegando a coberta e se cobrindo.

- Vou escolher. - Avisei.

- Tudo bem. - Pegou seu celular e eu fiquei extremamente incomodado com sua mudança de comportamento de repente.

- Daqui umas semanas vai ser meu aniversário. - Consegui sua atenção, finalmente largou o celular.

- Vai comemorar?

- Vou. Cê vai tá comigo também. - Confirmei e ela riu.

- Vai ser em um fim de semana?

- Não sei ainda. Mas vou tá de férias. Quero comemorar com meus amigos.

- Jamile vai estar lá? - Me olhou com cautela.

- Vai, provavelmente.

- Não vou ficar no mesmo ambiente que ela, Luan.

- Não tem nada demais, Lavínia.

- Ah, tem sim. Você sabe que tá fazendo comigo a mesma coisa que já fez com ela. Amigos que se pegam. Eu sou a substituta. - Fiquei incrédulo com o que ouvi.

- Não posso tá ouvindo isso.

- Cê acha que é errado o que tô falando? - Riu sem humor.

- Acho. São relações diferentes.

- Não, Luan. Não são. Você tá comigo pra transar e ser meu amigo, assim como fez e ainda faz com ela.

- Lavínia, deixa de ser cabeça dura.

- Só tô dizendo que não vou.

- Isso te incomoda? A gente ter uma relação assim? - Quis entendê-la.

- Eu nunca tive algo assim. Mas o fato de saber que você vai ficar com outras, me incomoda.

- Você sente ciúmes? - Ergui as sobrancelhas, surpreso.

- Não. É que pra mim, isso não é comum. Deixa pra lá, Luan. Nós combinamos como vai ser e vai ser assim.

- Não, nada de deixar pra lá. Quero te entender. - Ela riu sem humor novamente.

- Vou tentar me acostumar com essa coisa de sexo sem compromisso, misturado com amizade e ainda saber que tem outra que faz o mesmo papel que eu.

- Puta que pariu, viu! - me irritei. - Pensei que a gente já tivesse esclarecido isso, Lavínia.

- Já, já sim. - Ela olhou a TV.

- Não vou transar com a Jamile, enquanto estivermos juntos. - Falei e ela me olhou.

- Mesmo? - Duvidou.

- Sim. Você tá no topo, lembra? - Reforcei. - Mas não posso te oferecer relacionamento sério agora.

- Eu sei, eu também não quero isso.

- Você é complicada de entender hein?! - Ri de leve, pois já não entendo ela de novo.

- Vamos assistir. Tá tudo bem. Você não deixa dúvida de como vai ser entre nós dois. - Se aproximou, passando o braço em volta da minha barriga e então eu lhe acolhi.

- Me da um beijo, loirinha. - Pedi, só pra saber que tá tudo bem mesmo. Ela me olhou e fez bico, me inclinei um pouco e lhe beijei. Segurei a parte de trás da sua cabeça e prolonguei o beijo. Um beijo lento, demorado, molhado. - A gente pode ter um lance muito legal, mas a partir do momento que você ver, achar, que não dá. Que não é o que você quer. Fala comigo. - Falei olhando em seus olhos, ainda com o rosto próximo ao seu.

- Acho que eu preciso disso. Sempre fui de ter relações duradouras, apesar de Bernardo ser meu único namorado. Pela primeira vez é um lance tão desapegado. Considerando meu histórico, preciso viver algo assim e acabar me descobrindo mais. Ainda é um pouco estranho pra mim, mas eu vou acostumar. E pode deixar, eu sempre vou ser sincera com você, assim como você é comigo.

- Fico tranquilo, loirinha. - Sorri, realmente ficando mais tranquilo. Ela pode falar que não dá quando quiser. Apesar de eu não querer que isso aconteça tão cedo.

- Filme agora? - Sorriu pra mim. Puta que pariu, sorriso lindo!

- Sim. - Lhe abracei e mordi sua bochecha forte e ela gritou, me batendo. Acabamos rindo juntos e então ela se aconchegou em mim. Decidimos o filme rapidamente e nos concentramos nele. Roubei beijos algumas vezes, mas nada além disso. Recebi carinho dela quase o tempo todo. Vimos o sol ficar mais forte e tomar conta do quarto. Quase no final do filme, olhei pra ela e vi seus olhos fechados. A boneca dormiu. É tão linda, Deus! Tão complicada também... E tão sensível e... linda. Tanto aos valores, quanto a aparência. Senti meus olhos pesando e finalmente me rendi ao sono. 
(...)

- Lavínia. - Ouvi uma voz distante e batendo fora do quarto. Abri os olhos com dificuldade e me deparei com o sono terrível que estou sentindo. - Amiga! - Acho que é Lorena, ou Talita. Devagarinho, me saí de seus braços e levantei, procurando minha calça. Mais uma batida na porta.

- Merda. - Murmurei. Ela vai acordar. Encontrei a calça ainda no banheiro e vesti bem rápido.

- Lavínia! - Continuou chamando. Corri até a porta e abri. Lorena me encarou e ficou boquiaberta.

- Oi. - Sorri.

- Meu Deus. - Ela sussurrou e percebi ela olhar meu corpo. Essa reação é por eu estar aqui, desse jeito?

- Ela tá dormindo. - Expliquei.

- Não, pode voltar. Não vou atrapalhar vocês. Vim chamar ela pra tomar café.

- Cês vão viajar que horas?

- As 15:00 horas.

- Então tá. Bom café pra vocês. - Sorri de lado.

- Tchau. - Me deu um beijo no rosto e se afastou. Fechei a porta e olhei ela dormindo novamente. Que coisa mais linda! Meu Deus! Voltei para a cama e enquanto eu colocava a coberta em mim, ela abriu os olhos.

- Você tá aqui mesmo? - Sussurrou e eu deitei totalmente, me aproximando dela.

- Tô sim. - Sorri. E ela me abraçou, passou a perna por meus quadris e me cheirou, soltando um gemido manhoso. Eu nunca ouvi ela soltar um som parecido com esse. Meu corpo reagiu, estremecendo.

- Bom dia. - Sussurrou contra minha pele.

- Bom dia, loirinha. - Acariciei seus cabelos e senti um beijo em meu pescoço. Faz muito tempo que não me sinto tão bem com uma mulher. Não é só a satisfação por ela ter me dado prazer, mas por estar com ela. Simplesmente. Ela me olhou e sorriu e então montou em mim, ficando com o queixo apoiado em meu peito.

- Acordou faz tempo? - Sua voz é tão suave logo pela manhã.

- Não. Acordei com Lorena batendo na porta, cê não ouviu?

- Não. - Ela riu de leve. - O que ela queria? - Pousei as mãos em sua bunda, apertando.

- Bundão hein?! - Dei um tapinha e ela riu.

- Me responde. - Voltou ao assunto. Continuei acariciando sua bunda.

- Queria te chamar pra tomar café.

- Ela deve ter achado no mínimo estranho você aqui. - Ela olhou risonha.

- Ela quase caiu pra trás, na verdade. Lorena não é muito de disfarçar né? - Ela soltou uma risada gostosa e me contagiou.

- Como você chegou aqui ontem? - Encolheu os olhos e começou a acariciar minha barba.

- Com a ajuda da Gabi e usando o fato de ser famoso.

- Você não presta. - Negou com a cabeça.

- Eu cheguei ao hotel, deixei a galera avisada que vinha te ver. Aí quando cheguei, pedi pra subir até o quarto da Gabi. Eles ligaram pra ela, ela me liberou e é praticamente aqui do lado. Ela me trouxe até aqui.

- Luan... você é sem condições.

- Eu precisava me acertar com você. Se eu ligasse, você ia atender?

- Óbvio que não. - Riu de leve. - Gabi não te perguntou nada? Sobre o que tinha acontecido?

- Não. Ela só ajudou. - Pisquei um olho e ela riu. Sentou-se, se movimentando em meu pau. Apertei seu quadril e ela rebolou de propósito. - Aquieta. - Repreendi, mesmo adorando. Ela segurou minhas mãos e me olhou, ficando em silêncio. - Que foi? - Sorri.

- Nada. - Deu de ombros, tentando disfarçar algo que ela não quer me dizer.

- Percebeu que eu não ganhei nenhum beijo desde que acordei? - Fiz um bico manhoso.

- Ah, tadinho. Meu Deus, que judiação. - Fez uma carinha como quem realmente está comovida. Suas mãos pousaram meu meu rosto e ela aproximou o rosto do meu, selou nossos lábios uma, duas, três vezes. Chupou meu lábio inferior e então mais um selinho. Minha língua pediu passagem e ela cedeu. Minhas mãos voltaram para sua bunda e ela segurou meus cabelos. Essa mulher é de outro mundo! Meu corpo esquentou e meu coração acelerou com o contato. Mordeu meu lábio inferior e se afastou, sem tirar os olhos da minha boca. Eu quero ela. De novo! Meu pau concordou comigo. - Resolvido o problema? - Assenti, mesmo querendo transar de novo. - Temos que levantar, não faço ideia de que horas são. - Olhei seus cabelos desgrenhados e a boca vermelhinha. Gostosa pra caralho! Fez menção de levantar e eu a segurei.

- Agora não.

- Luan. - Ela riu. - Não sei exatamente que horas vamos embora, não sei que horas são agora. Eu tô perdida.

- Vão as 15:00 horas.

- Mas eu preciso organizar minha bagunça. - Fez menção de levantar novamente e desta vez eu deixei. Caminhou até o banheiro, passou um bom tempo lá. Ouvi o chuveiro sendo ligado e aproveitei esse tempo para olhar meu celular. Já são mais de 11:00 horas. No grupo dos meus amigos, recebi áudios falando sobre tê-los deixado o resto da noite, mas entendiam. Lavínia não podia ser deixada pra depois. Nos áudios, eles estão claramente bêbados.

- Luan, cê vai tomar banho? - Ela saiu com os cabelos amarrados em um coque e o roupão em volta do corpo.

- Eu acho que vou deixar pra fazer isso quando eu chegar lá na casa. - Soltei o celular e o cheirinho suave de flores chegou até mim.

- Não tá com fome? - Se preocupou mais uma vez e eu sorri. É uma linda mesmo.

- Só de você. - Ela queimou na hora. Ela realmente fica vermelha.

- Para com isso. - Passou a mão pelo rosto e então mexeu em sua mala e voltou para o banheiro. Eu vou mesmo sair daqui sem uma foda de despedida? Respirei fundo e então ela voltou. Somente de lingerie. Não qualquer lingerie. Uma lingerie toda de renda, branca. A calcinha tem dois lacinhos do lado, mas é toda transparente, o sutiã também. Meu corpo ferveu e eu fiquei ereto. É, fiquei ereto só de olhar pra ela.

- Venha aqui agora. - Ela já com os cabelos soltou, colocou uma mecha atrás da orelha. - Isso é de propósito? - Olhei seu corpo enquanto ela se aproxima.

- Não. - Passou a língua por seus lábios. Talvez não seja, mas porra, me atingiu. Essa mulher é meu fim.









Oiiiiiiin!!! Apareci como prometido 😍 Mais um capítulo pra vcssss! E esse momento casal? Lindos né?! Já fantasiaram um namoro? 🤭 Como será daqui pra frente? Lavínia vai lidar bem com a relação mesmo? E o Luan? Será que vai conseguir lidar com isso também? É algo diferente, como vcs acham que vai ser?
Bjs, Jéssica ❤️

sábado, 23 de novembro de 2019

“ Você tá no topo “ 13

Entrei em meu quarto depois de me despedir das meninas, elas não insistiram pra que eu falasse, nem tão pouco tocaram no assunto. Victor, pelo jeito, vai passar o restante da noite com Lorena. Respirei fundo ao me encontrar sozinha. Olhei minha cama e ela parecia o mais ideal agora. Meus olhos encheram de lágrimas e então todas as sensações vieram à tona. Senti nojo de mim, por ter transado com um cara que fica com várias. Me senti usada, sem valor. Me senti enganada e também extremamente magoada. As lágrimas vieram e eu chorei silenciosamente pensando na montanha russa que foi esse dia. Desde a chegada a casa que Luan está, até nossa última conversa. Tudo parecia estar se encaminhando e então, estou no fundo de novo. Pedi desculpas a Bernardo silenciosamente, pedi para que ele esquecesse o que aconteceu, pois essa não sou eu. E que estou arrependida. Tirei meus sapatos, com o rosto coberto de lágrimas, ainda com a sensação ruim. Voltei a deitar e fiquei toda encolhida, abracei meus joelhos e só queria sumir. Burra. Burra! Você realmente pensou que ele iria se importar com você, Lavínia? Sua idiota. Você confiou nele, mesmo sabendo que o conhece a pouco tempo. Você transou com ele! Foi usada por ele! Meus pensamentos gritando, o tempo todo. Só conseguia pensar no quanto sou idiota. Peguei meu celular e procurei pelos vídeos. Encontrei um de Bernardo. Mesmo com a visão embaçada pelas lágrimas, eu consegui curvar os lábios num pequeno sorriso. No vídeo, eu estou dormindo na cama dele, logo após termos assistido um filme e enquanto eu durmo, ele fala: você é a mulher da minha vida. Tão linda! Eu não me imagino sem você, Lavínia. Eu tô gravando isso, porque você sempre dúvida que fico te olhando dormir e me declarando. Agora você sabe que é verdade. Te amo. Tô aqui velando seu sono. E então o vídeo encerra. Eu soltei um soluço. Senti saudade da segurança que ele me passava, o cuidado e o amor. Ah, o amor... era tão singelo e verdadeiro. Meu melhor momento era estar com ele. Funguei e ouvi uma batida na porta. Gemi frustrada. Quero ficar sozinha!

- Não quero conversar hoje. - Gritei pensando ser uma das meninas. Bateram de novo, nenhuma resposta. Droga. Limpei as lágrimas, saí da cama e caminhei até a porta. Eu não pedi nada. Deve ser algum engano. Vou perder o restante de dignidade abrindo a porta com minha cara terrível de choro, com certeza estou completamente vermelha. E então me deparo com ele. Fiquei paralisada.
- Não acredito. - Murmurei.

- Preciso falar com você.

- Luan, você não percebe que agora não é o melhor momento? - Ele empurrou a porta e entrou, não tive forças pra impedir.

- Me escuta, Lavínia. Você tava chorando por causa de mim. - Me olhou angustiado.

- Não, Luan. Por causa de mim. Eu sou muito ingênua mesmo. - Fechei a porta e caminhei até a cama, sentando em seguida, derrotada. Nem tentei mostrar algum sinal de força, superioridade, até porque não dá mais. Ele já percebeu.

- Me escuta, loirinha. - Sentou na cama, de frente pra mim. - Olha aqui. - Pegou meu queixo de forma delicada. - Não queria que você soubesse sobre a Jamile daquele jeito. Ela nem mora aqui em São Paulo. Veio só passar uns dias.

- Não quero saber sobre a vida dela. Não me interessa. O que está em questão aqui é sua atitude de babaca-sem-noção. - Ele suspirou.

- Você tem razão. Eu sei que você deve tá questionando meu caráter, minha consideração por você... - Suspirou e procurou minha mão, deixei que ele a segure. - Eu deixei toda a galera lá na casa e vim correndo atrás de você. Eu me importo contigo, Lavínia. Jamile me encontrou esses dias, acabou rolando. Mas eu não imaginava que no dia seguinte eu ia te encontrar e muito menos que ia rolar entre a gente. Nunca escondi de você minha atração, o quanto eu te quero. A gente tem química e você sabe disso. Nós somos muito honestos quanto a isso. Eu não hesitei quando tive você pra mim. - Mordeu o lábio de leve, sem tirar os olhos dos meus. - Eu quero sexo com você, eu quero tua amizade. Cê é toda linda, loirinha. Não só por fora, por dentro mais ainda. Quando mais eu te conheço, mas gosto de ter te conhecido. A gente pode ter um lance legal, mas eu quero deixar claro, não posso te oferecer nada além de sexo e uma amizade. - Isso me atingiu, ele está sendo extremamente objetivo. - Jamile é bem mais minha amiga do que qualquer outra coisa, você vai esbarrar muito com ela. Muito mesmo! - Falou como se fôssemos continuar próximos. - Ela conhece minha família, a grande maioria dos meus amigos próximos, afinal, é minha amiga também. Minha intenção não foi te usar, longe disso. Você é a mulher que eu mais desejo no momento. Cê tá lá no topo pra mim. Ou eu não estaria aqui. E mais uma coisa, nunca, jamais, eu vou te colocar no mesmo ambiente com outra mulher que eu esteja transado. Não sou um escroto. Jamile decidiu ir de última hora e como é minha amiga, não neguei que fosse. - Deve ter outras amigas também. Nunca vai negar? Pensei comigo mesma. - Não quero que você passe por nenhuma situação humilhante, que faça você rever teu valor pra mim. Tu mexe comigo, eu tô muito afim de você. Te peço desculpas por hoje, mas acho que cê acabou triplicando a gravidade da situação. Consegue perceber isso?

- Mas eu tenho direito de ficar magoada. Você sabe da minha história com Bernardo, tudo que ele representou pra mim e o quanto ainda é difícil pra mim. - Comecei. Apesar de agora conseguir assimilar melhor o que realmente aconteceu. O fato de ele ter vindo aqui, imediatamente, fez minha raiva diminuir significativamente. Sem contar o que acabou de dizer sobre eu estar no topo.

- Eu sei. - Ele concordou.

- Eu perdi minha virgindade com ele, foi só ele até algumas horas atrás. - Luan me olhou surpreso. - Esse detalhe faz diferença?

- Eu pensei que antes dele você...

- Não. A concepção que você tem sobre o que é sexo, é diferente do que é pra mim. Eu não esperava nem espero exclusividade. Sei que nunca vou ter isso com você. - Senti ele acariciando minha mão. - Mas eu esperava o mínimo de respeito. Não sou nenhum puta, Luan. Não sou sua puta.

- Nunca mais fala desse jeito, Lavínia. - Me interrompeu imediatamente. - Tá maluca, cara? Passou isso pela tua cabeça? - Me olhou irritado.

- Você fez eu me sentir sem valor e usada. - Suspirei.

- Mas agora você sabe que não é bem assim, não sabe?! - Se aproximou mais e acariciou meus cabelos.

- Você tá me dizendo que não é bem assim.

- Lavínia, acredita em mim. Eu te peço um voto de confiança. Depois de hoje, se eu vacilar com você, não precisa olhar na minha cara nunca mais.

- Tá ouvindo o que cê tá dizendo? - Ergui as sobrancelhas.

- Tô. - Ele sorriu de lado. Ah, o sorriso... acabei sorrindo de lado também.

- Não vou esquecer do que cê falou. - Apontei o dedo e ele sorriu abertamente.

- Só quero te beijar agora. - Aproximou-se mais ainda e então me beijou e eu não resisti. Ele tem um certo poder sobre mim, eu não consigo resistir a presença dele. Tanto é, que eu transei com ele horas atrás, não demorei a ceder às investidas dele.

Luan

Durante o beijo, eu senti a paz voltar. Eu fiquei tão agoniado com a situação. Sabia que não iria conseguir pensar em outra coisa o restante da noite. A ideia de não ver ela de novo, me aterrorizou. Me deparar com a carinha de choro dela, me despedaçou. Eu não imaginava outra reação vindo de Lavínia. Ela é sensível e sentimental, isso é lindo. Mais uma das coisas que me encantam nela. Ela encerrou o beijo e eu permaneci de olhos fechados. Que bom que agora está tudo bem. Agradeci mentalmente. Senti ela sorrindo contra meus lábios e então selou nossos lábios demoradamente. Quis se afastar, mas lhe segurei pela nuca e lhe abracei.

- Espera. - Cheirei seus cabelos, preciso ter absoluta certeza que tá tudo bem. Beijei seu pescoço e cheirei. O cheiro dessa mulher é de foder! Beijei sua bochecha e ela riu. Som bom.

- Você tá com a mesma roupa do show. - Se afastou e desta vez eu deixei.

- É, tem uma loirinha dos olhos bonitos que quase me deixou doido hoje.

- Ah é?! Com motivos. - Ressaltou e eu bufei.

- Esquece. Já foi. Não vai acontecer de novo. Entendeu?

- Uhum. - Fiquei em silêncio, admirando a beleza dela. Meu Deus! Como pode ser tão linda? - Que foi? - Ficou sem graça.

-!Nada. Posso passar a noite contigo? - Quero lhe passar segurança. Eu sei que acabei de dizer que não quero compromisso, mas se eu voltar agora pra casa, com Jamile lá, ela vai ficar pensando bobagem. Tudo que não quero.

- Pode. - Deu de ombros.

- Hummm. - Lhe dei um sorriso safado e então lhe abracei forte, ficando em cima dela, lhe deitando na cama.

- Luan! - Ela riu.

- Eu vou morder também hein?!

- Tá me sufocando. - Ela disse entre gargalhadas e eu lhe mordi no ombro, na bochecha e ela continua rindo, me divertindo também. Procurei sua boca e beijei. Ela retribuiu e logo suas mãos foram para minha nuca e senti suas unhas arranhando bem de leve, sua língua encontrando a minha, passeando livremente, chupou meu lábio e o mordeu em seguida. Ah, porra! Que beijo! - Preciso de um banho.

- Sabe que eu também?! - Mordi meus lábios e ela riu, batendo em meu ombro.

- Eu não te convidei. - Me olhou com desdém.

- Lavínia, agora você me magoou. - Fiz cara de ofendido e ela riu novamente.

- Tá, tá bom. Eu faço esse sacrifício. - Revirou os olhos divertidamente. Levantei rapidamente e lhe puxei para levantar também. - Apressadinho né?!

- Eu não trouxe nada pra dormir. - Ri ao lembrar-me.

- Besteira, te empresto uma camisola. - Piscou o olho.

- Nem pensar. - Ela começou a caminhar me olhando e então tropeçou em seu tênis. Ela riu e eu acabei rindo também. - Lerda.

- Você também. - Deu de ombros e então entramos no banheiro. Ela ficou parada me olhando e eu fechei a porta.

- Que foi? - Perguntei ao ver ela segurando o sorriso.

- Eu acho que tô com vergonha. - Passou as mãos pelo rosto e eu achei adorável. Coisa linda!

- Não precisa, loirinha. - Ri de leve. Tirei minha camisa e ela continuou me olhando. - Quer me deixar sem graça? - Ela sorriu e continuou me olhando. Desabotoei minha calça, olhando pra ela. - Thanrã, thanrã, thanrã, rã, rã, rã, rã... tranrãrãrã. - Comecei a fazer uma dança sensual que sei que não tem nada de sensual, ela começou a rir e então começou a cantar também. Tirei minha calça, enquanto ela tirou a dela, continuamos dançando, comecei a estalar os dedos para dar mais ritmo e ela riu.

- Você é tão bobo!

- E você é linda. - Segurei a lateral do seu rosto e lhe dei um beijo estalado, enquanto ela continua com seu body. - Te espero, gata. - pisquei o olho, fingindo ser sexy e ela riu. Ela ri tão fácil comigo. Me sinto o máximo. Fechei a porta do box e tirei minha cueca, liguei o chuveiro e vi que está na temperatura ideal. Logo ouvi a porta abrindo, porém, continuei de costas. Sei que é ela. Senti suas mãos em volta da minha cintura e então me virei e encontrei ela toda nua e já colada em meu corpo. Sua boca procurou a minha e então me beijou e eu beijei de volta, girei nós dois e a coloquei debaixo do chuveiro, seu cabelo estava em um coque, com certeza não pretendia molhar. Ela sorriu no beijo e eu aproximei mais meu corpo, mesmo sabendo que não é possível. Ela começou a arranhar minha nuca de levinho, as vezes pegando em meus cabelos. Isso já é característica dela enquanto beija. Sua língua fazendo um trabalho fantástico, se encontrando com a minha, uma deliciosa mistura. O beijo é lento e extremamente envolvente. Ela se afastou após um selinho.

- Não queria molhar o cabelo. - Me olhou.

- Já era. - Dei de ombros.

- Você vai secar depois, eu tô falando sério. - olhei sua boca.

- Claro, eu seco. - Falei com foco em beijar ela de novo e desta vez lhe encostei na parede do banheiro e lhe dei um beijo quente. Ela chupou minha língua e eu senti meu corpo queimar. Porra, essa mulher mexe com meus sentidos! Ela já está na ponta dos pés, então começou a descer os beijos para meu pescoço. Segurei sua bunda e apertei, sentindo ela lamber meu pescoço. Suspirei pesado. Eu já tô excitado. Minha ereção é crescente a cada segundo. Seu braço enlaçou meu pescoço e ela se esticou toda para morder minha orelha. Fechei os olhos e senti sua mão em meu pau. Opa, isso me pegou de surpresa. Ela apertou de leve e fez movimentos de vai e vem. Gemi baixinho em meio a um sorriso.

- Teus sons são gostosos. - Ela sussurrou e eu gemi involuntariamente de novo. Lhe dei um tapa na bunda e ela riu de leve, chupando meu pescoço. Desliguei o chuveiro. Procurei suas mãos e segurei seus pulsos acima de sua cabeça. Ela me olhou cheia de desejo e então eu lhe toquei entre as pernas com meus dedos, olhando em seus olhos. Simultaneamente ele afastou as pernas e gemeu, me olhando.

- Gostosa. - Sussurrei e mordi seu lábio inferior, lhe penetrando um dedo e ela suspirou, jogando a cabeça contra a parede, fechado os olhos. - Ei, aqui. - Falei e ela me olhou novamente. Quero esse contato. Enfiei mais um dedo e ela gemeu mais alto. Chupei seu mamilo e ela se contorcei, querendo se esfregar em mim. Afastei meu corpo, porém meus dedos continuaram trabalhando em meio a sua umidade. Tão quente! - Toma anticoncepcional? - Ela negou. - Merda. - Eu não tô com camisinha dentro da calça e acabei deixando a carteira com Edgar. - Gozo fora.

- Você não tem nada de preservativo aí? - Me olhou com os olhos pesados de desejo.

- Não. Confia em mim? Eu gozo fora. - Ela assentiu.

- Me beija. - E eu não pude resistir ao seu pedido. Não me demorei muito para penetra-lá. E lá estava eu no céu novamente. Fodemos maravilhosamente e quando acabou, tomamos um banho. Ela acabou saindo primeiro. Logo voltou, me entregando um roupão, já vestida com outro. E lá estava a carinha de satisfação. Eu proporcionei. Ah Deus, que mulher!






Oiiiii meninas! Ainda tem alguém aí? Tô com zero de crédito com vocês, eu sei. Mas desde que iniciei as postagens dessa fanfic, eu esclareci como provavelmente seria. Sem dia certo, afinal, eu ando sem tempo. Mas eu já escrevi tanto! Postar é que complica mais, é um pouco demorado pois eu faço todo o processo pelo celular. Espero que vocês ainda estejam acompanhando e espero que estejam gostando. Os comentários são lindos e um combustível pra mim. Obrigada! Ainda não consigo responder e também ainda não entendo o motivo. Mas obrigada, de verdade! Continuem comentando, me dizendo o que estão achando tá?
Agora sobre o capítulo: eles se resolveram, mas antes ouve uma conversa muito sincera não é? O que acharam? Lavínia deveria realmente desculpa? Os argumentos do Luan realmente foram bons? Me digammm! Como sera daqui pra frente hein? 🤭
Posto outro ainda nesse fim de semana! Fiquem ligadassss
Bjs, Jéssica ❤️

domingo, 13 de outubro de 2019

“ Desentendimento “ 12

Voltei para o camarim de Gabi e vi que ela já está nos últimos preparativos para entrar. Logo que cheguei ao hotel, conversei com as meninas sobre o que aconteceu. Eu ainda não consegui processar o fato de ter transado com outro cara. O único havia sido Bernardo. Perdi minha virgindade com ele e até então, só havia sido com ele. Mas com Luan foi tão melhor... Tão melhor! Eu nunca tinha sentido tanto prazer, nunca Bernardo havia conseguido me deixar tão fora de mim na cama. Não disse esses detalhes para as meninas, afinal, Talita também é irmã de Bernardo. Além do mais, algumas coisas devem ficar somente para mim. Recebi apoio de todas. Elas vibraram tanto! Eu me dei conta de que realmente estava com minha vida parada. Estacionada. A tarde com Luan me fez ter uma nova visão, eu tenho que seguir. Conhecer pessoas, ter experiências, ser feliz. Bernardo me fez feliz enquanto esteve comigo e agora eu preciso continuar sendo feliz. As meninas me deram mais palavras de apoio e eu me enchi de certeza. Eu não fiz nada de errado. Acredito que vale a pena conhecer Luan, viver o que tivermos que viver. Me diverti com sua irmã e com Ju no hotel. Parecia que nós nos conhecíamos há anos. As meninas também se deram muito bem com elas. Talita se sentiu tão à vontade, que acabou contando o motivo de ter amputado a perna. O acidente de carro. Ela contou de uma forma tão forte. Eu senti mais orgulho da minha menina. Foi um dia maravilhoso e à noite promete ser ainda melhor. Fui para o camarote de Gabi, encontrei Bruna, Ju, Guto, Breno, Jamile, sua amiga e mais uma galera. Apresentei Talita para quem ainda não conhece. Não demorou para Gabi aparecer. Nos divertimos, cantamos. Breno ainda dividiu o palco com minha amiga. Eu não poderia deixar de registrar, então gravei vídeos dela, meus com as meninas. É uma grande noite. Parece mais como um recomeço pra mim.

Gabi encerrou o show e o próximo já será o Luan. Tivemos que descer do trio, voltamos para os camarins. Desta vez, fiquei somente no de Gabi, com minhas amigas e mais algumas outras pessoas. Não faltam pessoas nesses camarins. Amigos dos cantores, principalmente.

Logo que tivemos um tempinho sozinhas, Gabi perguntou: 

- Cê conheceu a Jamile né?! - Me olhou e bebeu um golinho de água. 

- Nos conhecemos. Ela é muito divertida. 

- Muito amiga do Luan. - Ressaltou e eu não entendi muito bem o tom que ela usou. Franzi a testa.

- Você tá querendo dizer alguma coisa? - Ela levantou e começou a trocar de roupa. 

- Dizem que eles sempre ficam. É como se fosse uma amizade colorida, sei lá. Eu nunca vi, sempre que o encontro e ela tá junto, eles permanecem num clima de amizade. - Explicou, vestindo uma blusa toda brilhosa. 

- Mesmo? Talvez fiquem. - Dei de ombros, mas confesso: aquilo me afetou. Não preciso me iludir de achar que sou a única, mas colocar ela e eu no mesmo ambiente, é sacanagem. No mínimo, é sacanagem. 

- Se isso fosse verdade ele não iria trazer vocês duas pro mesmo lugar. - Talita disse.

- Foi isso que pensei. - Falei. 

- É, vai ver é só boato mesmo. - Gabi disse, já com a outra roupa.

- Desencana. - Lorena tentou me tranquilizar. 

- Eu tô de boa. Acho que ele não iria fazer uma sacanagem dessas comigo. - Olhei as horas no celular, querendo mudar de assunto. Eu realmente acho que ele não iria fazer isso comigo. Colocar ela no mesmo lugar que eu, a gente curtir um show todo juntas. Não. Não iria fazer isso. 

- Bora lá? Ele já deve ter entrado. - Gabi chamou e então nós voltamos rapidamente para o trio. Desta vez, Lorena grudou em Victor. Voltei a ficar com Bruna, Breno, Jamile, Guto, Ju, Edgar, Gabi, Talita e mais uma turma que esta prestigiando Luan. Ele já está com o show em andamento. Começou a cantar uma música animada. Jamile me pegou pelo braço e começamos a dançar forró, ou tentar. Sorri, divertidamente. 

- Gostoso que canta pra caralho! - Ela gritou olhando para o céu e eu ri. É, talvez eles tenham algo. Meu peito parece ter recebido uma facada, mas permaneci com sorriso no rosto. - Você não tem noção da qualidade da foda desse cara. É de outro mundo! - Ela já está meio alteradinha. Talvez já estivesse bebendo antes de chegar aqui.

- Vocês ficam? - Permaneci sorrindo, dançando, mas meu coração deu câimbra. É, ele fez essa sacanagem comigo. 

- Não é nada definido. 

- Lalazinha, olha só. - Bruna gritou e logo soube que é comigo. Olhei e ela apontou para Gabi e Edgar dançando. Me afastei de Jamile e bati palmas. 

- Meu casal! - Gritei e os dois riram. Acabei de ficar péssima por dentro depois de ouvir Jamile? Sim. Mas não vou demonstrar isso. Filho da puta! Desgraçado! Peguei um pouco de água e vi ele olhar pra mim. Filho da puta. Só consigo pensar nisso. Filho da puta! Bebi a água olhando ele, séria. Ele franziu a testa e desviou o olhar, dando atenção ao público. O show continuou e eu não consegui me manter com a mesma animação. Gabi percebeu, Bruna também. 

- Tá tudo bem? - Bruna perguntou próximo ao meu ouvido. Assenti sorrindo. 

- Que foi? - Gabi também perguntou.

- Nada. Vamos curtir. - Comecei a cantar a música dele, eu ouço as vezes. É tão lindo, mas não vale nada. Mordi meus lábios e senti arrependimento de ter transado com ele. Ele sabia que meu momento é delicado e fez o que fez. Senti as lágrimas querendo invadir meus olhos, mas não deixei.

Não demorou pra ele começar a se despedir do público. Logo que começou, eu desci com as meninas.
 
- Luan pediu pra você esperar ele. - Gabi falou. - Edgar pediu pra eu repassar o recado. - Revirei os olhos. 

- Nós vamos curtir o restante da noite na casa que o Luan está? - Lorena perguntou.

- Eu não. - Falei séria. Percebi que as três se olharam e Victor continua conosco. 

- Lavínia. - Bruna me chamou. Está vindo um pouco mais atrás com o restante da galera. Parei e olhei para trás. - Cê vai continuar com a gente né? 

- Acho que não. - Sorri de lado.

- Tem que ir sim! - Ju disse, franzindo a testa.

- A Talita tá muito cansada. Vamos pro hotel. 

- Eu? - Talita disse. - Eu aguento mais. - Deu de ombros e olhei pra ela repreendendo. - Que? - Revirei os olhos. 

- Para de desculpa! - Bruna disse rindo, continuamos a caminhar. 

- Meu voo é um pouco cedo amanhã. - Gabi me salvou. Eu amo essa mulher! 

- Sério? - Breno lamentou. - Cês deviam ir, pô. 

- É, bora terminar essa curtição juntos. Primeira lei do rolê. Começou juntos, termina juntos. - Gabriel disse. 

- Vamos deixar pra próxima oportunidade. - Falei. - A gente vai se falando. - Parei novamente. Abracei Bruna, ela disse o quão legal foi me conhecer. Retribui suas palavras. Cumprimentei Ju, Breno, Gabriel, Guto, Jamile, sua amiga. Tudo normalmente.

Seguimos novamente para o camarim de Gabi. Ela recebeu o contratante novamente, que se despediu agradecendo mais uma vez pelo show. Eu organizei as minhas coisas somente pensando no quanto Luan foi filho da puta comigo. As meninas não perguntaram meus motivos ainda, mas sei que só estão esperando nós ficarmos sozinhas. Logo que o contratante saiu, já iríamos embora, Victor conosco, e então bateram na porta, ele entrou em seguida. Ainda suado, lindo e muito filho da mãe. 

- Cê já vai? - Veio direto em minha direção sem ao menos cumprimentar as meninas e João.

- Já. - Encostei na estante. 

- Bora comigo pra lá. - Ele se aproximou, pousando as mãos na estante, me prendendo entre seus braços. As meninas logo inventaram um assunto qualquer.

- Quer transar? Jamile vai tá lá.

- Que? - Ele riu sem humor, permaneci séria, mantendo um tom de voz baixo, somente para ele ouvir.
 
- Você é muito filho da puta de me colocar no mesmo ambiente que uma das tuas peguetes ou sei lá o que. - Permaneci olhando fixamente em seus olhos. 

- Ela não é minha peguete. - Ele também continuou olhando em meus olhos e parecia mais uma batalha silenciosa. Eu estou furiosa com ele! 

- Ah não?! Então quem você fode é o que? 

- Para de se expressar assim. Parece até que eu transo a cada esquina. 

- Vai saber né. - Dei de ombros e cruzei os braços. As meninas continuam conversando alto. 

- Ela é uma amiga. Nós transamos as vezes, mas a relação é muito mais de amizade, Lavínia. Eu não sabia que ela ia vir. Fiquei sabendo já bem tarde. - Passei as mãos por meu rosto. Aonde eu me meti? - Escuta. Não é igual nós dois. - Ri sem humor. 

- Quando foi a última vez que ficaram? - Ele olhou pra cima. Peguei! 

- Ontem. - Sussurrou, desviando os olhos dos meus. Me senti descartável imediatamente. Cada dia uma. 

- E eu hoje. Você trata as pessoas assim sempre, Luan? Feito fantoches? Porque você me coloca numa merda dessas, sem eu ter escolha, sem me deixar consciente?

- Eu não sabia que ia rolar hoje entre nós. Eu não sou um filho da puta.

- Você é. - Ergui as sobrancelhas. 

- Eu não costumo agir assim, Lavínia. Eu te queria muito e ainda quero. Você sabe o quanto eu sou atraído por você. Caralho! Você sabe! Ela é só... amizade. Tanto faz ter transa ou não. Com você a conexão é diferente. Jamile é uma grande amiga, muito querida, mas eu não sinto por ela o que eu sinto quando tô com você. Você me deixa muito atraído, muito. Acredita em mim. - Suspirou. Ele pode até tá falando a verdade, mas eu não quero desculpar ele, entender ele. Eu estou muito magoada.
 
- Você sabe de tudo que passei. A gente conversou tanto. - Neguei com a cabeça pensando no quanto fui trouxa. 

- Eu considero tudo isso. - Abaixei a cabeça. - Olha pra mim. - Respirou fundo. O olhei. - Me desculpa. Eu errei contigo, mas olha, Jamile não tem esse significado que você tá pensando. Ela significa sim, mas só como amiga. Lavínia, parece que eu te conheço faz um tempão. O que a gente tem é diferente. Nós sempre fomos honestos um com o outro sobre o quanto eu te afeto, você me afeta. 

- Não quero mais conversar sobre isso, Luan. Nada do que você me diz entra na minha cabeça. Só consigo pensar na filha da putagem que você fez comigo. Eu preciso ir embora. 

- Espera. - Vi desespero em seu olhar. - Não vai assim. - Me abraçou apertado. - Não depois de hoje, depois de tudo. 

- É justamente por tudo de hoje que eu tenho que ir. 

- Lavínia, por favor. Vamos conversar sobre isso. 

- Você já falou muito e nada me convenceu. - Ele me apertou mais.

- Amiga, temos que ir. - Ouvi a voz de Gabi. 

- Posso ir no seu apartamento depois do carnaval? - Olhou em meus olhos, quase suplicando silenciosamente. 

- Não. Na boa, não vamos pra frente com isso. Foi um erro. 

- Erro? Lavínia! - Ele me olhou irritado. 

- Eu tenho que ir, Luan. 

- Eu vou até seu apartamento. - Revirei os olhos. 

- Não vá. - Ergui as sobrancelhas e saí de perto dele, ele não relutou. 

- Tchau, Luan. - Gabi se aproximou e o abraçou. Não ouvi o que ele disse e então repetiu o mesmo gesto com Lorena, Talita e Victor. Esperei próximo a porta e ele me deu uma última olhada. 

- Eu vou lá. - Falou decidido e eu apenas respirei fundo e saí, carregando minhas coisas. Logo que saímos, as meninas me olharam de forma questionadora. - Não vou falar sobre isso agora. - Esclareci e continuei andando. Houve um silêncio absoluto e eu permaneci assim, até entrarmos na van. Meu celular tocou e logo vi o nome de Clarissa. Meus olhos encheram de lágrimas, eu estou com tanta saudade. Nunca ficamos tanto tempo longe uma da outra. 

- Oi. - Sorri. Queria ela aqui, depois de tudo.

- Te liguei agora porque sabia que ia tá acordada. Como você tá? - E eu suspirei me deparando com seu cuidado. 

- Bem. - Sorri de lado. Na verdade, eu não estou nada bem. Ela não sabe que transei com Luan, não sabe que ele me fez de trouxa. Não sabe de quase nada. Quero contar pessoalmente. 

- Mesmo? 

- Sim. - Ri de leve, tentando disfarçar. 

- Você sempre pergunta como eu tô e vem com um papo de mãe, pra eu me cuidar... dessa vez não. 

- É que eu bebi um pouco. - Falei a primeira coisa que me veio à cabeça. - Mas como você tá? Vocês estão? - Corrigi. 

- Bem. Eu tô olhando pro céu agora. Ele tá na piscina e também tenho uma taça de vinho comigo. Esse homem é minha perdição, barbie. - Eu ri, enquanto as meninas engataram em uma conversa. Nada muito alto, nem entendi sobre o que era. 

- Feliz por você. - Falei de todo coração.

-‘E você? Beijou nesse carnaval? - Ri de leve e respirei fundo. De ontem pra hoje minha vida deu um turbinada e de repente, parou novamente. 

- Nada. Tô com saudade viu?!

- Eu também. Aonde cê tá?

- Na van com as meninas, indo pro hotel. 

- Entendi. Eu vou desligar, ele tá me chamando pra piscina. Cê já transou na piscina? É muito bom. - Não pude deixar de rir. 

- Idiota. Te amo. 

- Eu também. Beijo, minha barbie.

- Beijo. - Desliguei e fechei os olhos. Senti as lágrimas querendo invadir meu olhos novamente. Não acredito que ele fez isso. Não acredito que eu fiz isso. Trair Bernardo, ser trouxa, ser usada... Eu nunca tinha feito algo parecido. Nunca tinha sido impulsiva e quando decidi ser... quando finalmente decidi confiar... Luan não tem nada comigo. Eu tenho total consciência disso, mas diante de toda minha história, do que dividi com ele, do que ele me falava... eu esperava mais consideração da parte dele. Pelo menos o mínimo de respeito. É, respeito! Isso foi extremamente desrespeitoso. Caramba, Lavínia. Ele te tratou como se fosse uma qualquer e depois disso, está claro que você é. Meus pensamentos continuaram gritando até eu chegar ao hotel. As meninas permaneceram em sua conversa, mas não faço ideia do que se trata. Só quero minha cama e esquecer do que fiz.











Oiiiiiii meninas! Olha só quem surgiu no finalzinho desse domingo com um capítulo pra lá de esperado! Vocês imaginavam que iria rolar isso tudo? Lavínia descobriu, Luan tá bem encrencado. Vocês concordam com ela ou com ele? E aí? 🤭 
Comentários eu ainda não tô conseguindo responder, Deus me ajude! 🤦🏾‍♀️
Mas quero agradecer de todo coração por cada um! Vcs são essenciais pra isso aqui. ❤️
Bjs, Jéssica ❤️

sábado, 28 de setembro de 2019

“ Provavelmente encrencado “ 11

Deixei Lavínia dormindo e voltei sorrindo feito bobo. Foi uma transa e tanto! Eu acho que nunca gostei tanto. O beijo dela é coisa de outro mundo... eu me fodi muito. Conversamos durante o sexo e ainda mais depois do sexo. Ela me explicou o fato de não gostar do oral, disse que com o ex ela não gostava, mas comigo foi diferente. Falei sobre o quanto eu gostei de ficar com ela e o quanto eu queria isso. Ela disse que provavelmente vai se sentir culpada depois, então eu lhe falei que quando isso acontecer, ela lembre que seu ex está torcendo por ela aonde quer que esteja e a última coisa que ele deseja é que ela pare a vida por causa dele. Disse também que ela deve lembrar da sensação de ter vivido algo depois dele, pois afinal, ela me disse que foi muito bom. Nem precisei perguntar porque durante o ato, eu percebi. Gozou duas vezes pra mim.

- Olha ele! Voltou! - Wellington foi o primeiro a falar e então todos começaram com a zoação. Fiquei mais de uma hora com ela. Não respondi nenhuma provocação, apenas sorri. Gabi perguntou por sua amiga e eu afirmei que ela está dormindo agora, por isso voltei. 

- Cê não brinca né?! - Guto disse. 

- A gente tava conversamos, pô. - Sorri de lado, bebendo um pouco de whisky. Não imaginei que iria rolar uma transa, longe disso. Ela é muito imprevisível e isso as vezes é bom.

Meu celular tocou e vi o nome de Jamile. Ela estava comigo ontem e sim, nós transamos, mas eu não imaginava que iria ver Lavínia hoje e que seria do jeito que foi. Com a loirinha é diferente, com Jamile também. Mas minha relação com Jamile é mais amizade, Lavínia não. Ela me atrai de uma maneira absurda, depois de hoje, tudo em relação a ela se tornou mais intenso. Quero ver ela de novo, de novo e de novo. 

- Oi, linda. - Atendi, Jamile.

- Eu vou te ver mais tarde, gatinho. - Meu sorriso sumiu. Puta que pariu! Lavínia vai estar lá.

- Cê disse que ia pra Bahia...

- Acabamos mudando de ideia. As meninas vão ficar. A gente se vê mais tarde?

- Claro. - Não poderia responder outra coisa. Mil vezes puta que pariu.

- Então tá, beijo.

- Beijo. - desliguei. Ela saiu mais cedo daqui pois iria viajar e agora me vem com essa... Boa Luan, você consegue se foder muito!

- Lavínia vai nos maquiar mais tarde. - Bru comentou, sentando-se ao meu lado. - Ela é linda. - Sussurrou como se fosse um segredo.

- Ela é. - Sorri.

- Cês tão...? - Perguntou curiosa.

- Não sei direito o que é ainda.

- Ou, olha só isso. - Edgar me mostrou um meme qualquer e logo Lorena pediu para tocarem funk, as meninas começaram a dançar e os meninos a fazerem palhaçadas, dançando desajeitadamente. Acabei caindo na onda e fiz o mesmo. Bebemos mais, meu sorriso não saiu do rosto. Apesar de provavelmente eu estar metido numa confusão mais tarde, o momento com aquela loirinha foi demais. Já é possível ver o pôr do sol. Eu distraído conversando com Ju e Lorena, não vi quando Edgar e Gabi se afastaram de todos. Estão conversando de forma íntima.

- Ah, droga! Minhas amigas vieram pra cá, as duas ficaram os boys e o meu lá no hotel. - Lorena reclamou e eu ri. Ela é muito divertida.

- Devia ter vindo com ele. - Falei.

- É seu namorado? - Ju perguntou.

- Não, nós temos uma relação complicada. - Ela riu de leve e em seguida gritou: - Ah meu Deus! - Colocou as mãos na boca. Olhamos rápido na mesma direção que ela e vimos Gabi e Edgar trocando um beijo. Eles têm uma química forte.

- Enfim, rolou hein! - Falei e logo ouvimos gritos de todos. Eles nos olharam rindo, após o beijo.
De novo? Vamos, gritem: de novo, de novo, de novo! - Edgar gritou e todos nós começamos a gritar, fazendo Gabi rir.

- Eles são muito bonitos juntos. - Ju disse e então, a dorminhoca apareceu. Carinha amassada, meio perdida. Senti o impacto. Os cabelos amarrados em um coque, o vestido que tirei, agora está em seu corpo novamente.

- Dorminhoca! Olha só! - Lorena gritou, apontando em direção do novo casal. Lavínia colocou as mãos na boca e em seguida sorriu.

- Não acredito. - Falou de forma inaudível. Começou a caminhar e todos assobiaram para o casal aos beijos. - Amiga! Como assim? - Lavínia gritou, se aproximando de nós. Eles pararam de se beijar.

- Chega, pô! - Edgar reclamou e nós rimos.

- Deixem eles. - Lavínia disse.

- Acordou, dorminhoca. - Voltei minha atenção pra ela, sorri. Ela tá com uma cara de satisfeita, meu ego infla. Puta que pariu, eu fiz bem com essa mulher.

- É, acordei. - Ela sentou num espacinho ao meu lado e passou o braço em volta dos meus ombros. Peguei sua mão e beijei.

- Você me chama pra cá, vai dormir e a outra lá aos beijos. - Lorena reclamou e nós rimos.

- Você deve ter se divertido muito que eu sei. - Lavínia estreitou os olhos.

- Claro. - Lorena olhou as unhas de forma debochada. Essa mulher é uma figura!




- Cês vão que horas lá pro hotel? - Lavínia perguntou a Ju.

- Não sei, tem que falar com a Bru. Bruna, vem aqui. - Ju chamou e então minha irmã se juntou a elas para falarem de maquiagem. Fiquei perto, acariciando o pescoço, ombro, cabelos de Lavínia. Quero conversar com ela, mas precisamos de privacidade.

- Vem cá, seu boi. - Max me chamou. Levantei e fui ouvir as brincadeiras que eles soltavam com Edgar. Cerca de dez minutos depois, Lavínia decidiu ir embora. Vi ela levantando e se despedindo das meninas. Merda! Eu queria ter conversado antes. As três se despediram de todos, Gabi e Edgar se afastaram para ter a despedida deles, Lorena aguardou falando com Bruna e Ju, enquanto eu também me aproximei de Lavínia.

- Como você tá? - Me preocupei. Não quero que ela fique culpada.

- Acho que bem. - Sorriu.

- Mesmo? - Sorri aliviado.

- É. Mesmo.

- Eu adorei ter você aqui. Muito. - Lhe abracei, beijando seu pescoço.

- Eu também. - Sua voz ficou mais suave. Ela tá toda molinha nos meus braços. Sensação boa.

- Não esquece do que a gente conversou no quarto. Sem culpa de nada tá? - Acariciei seus cabelos.
Vou lembrar. Daqui a pouco eu acho que a gente se encontra de novo. - Ela se afastou e eu assenti.

- A gente vai se ver. - Confirmei.

- Então tá. - Segurou minha mão e eu acariciei.

- Coisa linda... meu Deus! - Franzi a testa, realmente encantado. Ela sorriu e inclinou a cabeça. Coloquei uma de minhas mãos em sua nuca e lhe beijei, enquanto todos permanecem distraídos. Trocamos um beijo lento, calmo, muito proveitoso.

- Você foi maravilhoso. - Falou próximo minha boca, logo após o beijo.

- Para com isso, se não eu te agarro aqui e não solto mais. - Sorri, ainda de olhos fechados e ela riu. Eu nem me importei se tem gente ao redor.

- Tenho que ir. - Acariciou minha barba e se afastou um pouco.

- Manda mensagem quando chegar. - Segurei sua mão novamente.

- Tá.

- Vou levar vocês até a porta.

- Pediu o Uber, Lorena? - Ela perguntou a amiga.

- Nesse minuto. Vamos? - Lorena respondeu.

Bora. - Deu tchau mais uma vez para todos. - Espero vocês lá. - Apontou para as meninas.
Te mando mensagem quando a gente tiver saindo. - Bruna disse e soltou beijo. Caminhamos até a porta e já perto da saída, Lorena correu, pois alegou que o uber já chegou. Nós rimos dela. Que mulher engraçada! Ela é adorável.

- Doidinha. - Comentei.

- Vamos! - Ela gritou lá de fora.

- Até mais tarde, Luan. - Gabi beijou meu rosto.

- Até, lindeza. - Beijei de volta. Quero saber qual é a do Edgar com ela.

- Beijo. - Lavínia fez bico e eu segurei seu queixo, selando nossos lábios
.
- Beijo, sua gata. - Ela riu e se afastou, entrando no carro e me deixando totalmente encantado. Porra de mulher linda e gostosa e simpática... e simples. Imprevisível.

Voltei para junto de meus amigos e os encontrei recolhendo nossa pequena bagunça.
- Ai, pi. Eu amei ela! - Bruna falou e eu sorri.

- Ela é linda. - Comentei e logo ajudei os meninos. - Cê tá querendo o que com a Gabi? - Perguntei a Edgar.

- O que ela quiser. - Piscou um olho e todos gritaram empolgados. - Nós dois era pra ter rolado antes, pô. Perdi esse tempo todo. - Falou de forma divertida.

- Nem me fale. - Sorri lembrando da tarde com Lavínia.

- Aqueles olhos verdes... vou te contar. - Wellington disse me olhando, ou seja, se referindo a Lavínia.

- Gata demais, meu Deus! - Olhei para o céu e eles riram. Continuamos conversando divertidamente. Arleyde não demorou vinte minutos pra chegar. Bruna se despediu de mim pra ir ver Lavínia. Vão se arrumar para mais tarde. Comecei a acertar alguns detalhes profissionais com Arleyde e Edgar. Logo após, fui tomar banho. E no banho, a loirinha em meus pensamentos novamente... Foi tão bom! Ela é tão linda! Puta que pariu, ela me deixou bem ferrado.

Enrolei a toalha em volta da minha cintura e quando me aproximei da minha mala, meu celular tocou. Olhei o nome e xinguei em pensamento quando vi o nome de Jamile.

- Oi, Jami. - Atendi.

- Oi, eu posso ir com você e sua equipe? Vai só eu e mais uma amiga. O restante acabaram desistindo. - Puta que pariu! Tem a Lavínia.

- É que... A Bruna veio. Veio uma galera, os que você já conhece. Então não vai ter espaço, gatinha. Mas me encontra lá.

- Que legal que eles vieram! Então tá, chegando lá eu te ligo. Vai sair que horas?

- É pra ser em trinta minutos. Mas acho que vou me atrasar. - Ri de leve.

- Normal. - Ela debochou e eu ri.

- Faladeira.

- Sou nada. Te ligo depois. Beijo.

- Outro. - Desliguei e respirei fundo. Não sei como vai ser essa noite. Só não quero que dê merda. Me ajude, Deus!

Me arrumei com a cabeça a mil, com Arleyde me apressando. Bruna me ligou e disse que vai com Lavínia e as meninas, pois vai se atrasar. Concordei, lá a gente se vê. Tentei contato com Lavínia por mensagens, quero ver ela. Mas ela não visualizou nada. Deve está ocupada com as meninas.

Deu minha hora e expliquei para Breno e Guto que as meninas nos encontrarão lá. A conversa da galera me tirou dos pensamentos sobre o fato de duas mulheres que transei, estarem no mesmo lugar. Muito provavelmente vão se conhecer. E muito provavelmente eu vou estar fodido.

Logo que chegamos ao local do show, fomos levados ao camarim, tudo seguiu seu fluxo. Então, Jamile me ligou.

- Cheguei.

- Onde cê tá? - Ela me explicou e então encarreguei Wellington de encontrá-la.

- Luan, preciso te orientar de como vai acontecer o show.

- De novo, Arleyde? - Falei de tom de brincadeira. Então, novamente ela começou a falar. Ordem dos shows, quando vou entrar, duração do show que será reduzida igual em alguns festivais e eu somente assenti. Até que a porta abriu e Wellington entrou com Jamile. Levantei e sorri. Eu tenho carinho por ela. É uma grande amiga, além de tudo. Ela me abraçou e beijou meu rosto. Nos tratamos como amigos a maior parte do tempo. Somos mais amigos que qualquer outra coisa. Só rola sexo algumas vezes.

- Como cê tá?

- Bem. E você? Tranquila? - Ela assentiu sorrindo. Cumprimentei sua amiga, já conheço. - Por quê cê acabou ficando? - Perguntei e ela me explicou. Não tivemos muito tempo para conversa, pois de instante em instante entrava algum famoso, amigo. Eu dava atenção e logo eles se despediam.
As meninas chegaram. - Breno disse. - Estão no camarim da Gabi. - Engoli seco. Jamile ainda está aqui. Comendo e conversando com sua amiga e Arleyde. Estou sendo maquiado agora.
- Vão buscar elas. - Falei e logo vi Breno e negão se afastando. Olhei meu celular vi uma mensagem de Lavínia.

“ Estava ocupada. Desculpa. “ Sorri.

“ Só se me compensar com beijo mais tarde. “ Enviei e então fui para o Instagram. Me deparei com a foto da Bruna:



  1. “ Oi carnaval do Rio. 🎉🔥




Mais abaixo, vi de Lavínia:


“ Neon vibes ✨🌈“




Acabei curtindo as duas fotos. Olhei o Instagram de Lavínia e logo vi fotos com suas amigas. Segui as duas. Lorena e Talita. Também postaram fotos:

Lorena:





Talita:





Vi foto de Gabi também. A maluquinha decidiu usar fantasia:




- Pronto. - A maquiadora falou. Bloqueei o celular e levantei. A porta abriu e eu vi Bru, seguida de Ju e Lavínia. Meu coração parou por um momento. Porra! Engoli seco e elas entraram sorrindo, falando sobre algo. Os meninos logo atrás. Meus olhos fixaram em Lavínia. Mais linda ainda pessoalmente. Como essa mulher consegue?

- Lavínia veio retocar a nossa maquiagem bem rápido. A gente acabou dançando um pouco na entrada. - Bruna disse para Breno e eu ouvi. Lavínia me olhou e soltou beijo. Parece estar bem. Que bom! Deus, que bom! Não quero ela culpada. Minha irmã me abraçou. Lhe elogiei. Viu Jamile e gritou animada, se abraçaram e eu cumprimentei Ju. Elogiando ela também. Em seguida a pequenininha.

- Linda demais, hein?! Melhor ainda pessoalmente. - Passei o braço em volta da sua cintura e cheirei seu pescoço. Vi ela arrepiar e sorri.

- Obrigada. - Me afastei para lhe olhar. - Você não vai usar fantasia?

- Não. - Fiz careta.

- Sem graça. - Revirou os olhos.

- Como que é, Lavínia?! - Ela riu.

- Tá lindo assim. - Beijou minha bochecha.

- Ela quem me maquiou. Não ficou maravilhoso? - Bruna disse se aproximando com Jamile. Meu coração acelerou. Senti medo. Lavínia se afastou.

- Bruna, tá me deixando sem graça. Ela já fez propaganda pra umas dez pessoas. - Lavínia olhou Jamile sorrindo.

- Mas ficou muito bom. Já ouvi falar de você. Você é talentosa.

- Obrigada. - Sorriu.

- Jamile, essa é Lavínia. Lavínia essa é Jamile. Minha amiga. - Senti necessidade de especificar. Elas trocaram beijo no rosto e as conhecidas frases “ é um prazer te conhecer “

- Vai curtir com a gente? - Jamile falou.

- Vai sim. Já convoquei. - Bruna disse e Lavínia riu.

- Pelo jeito vou. - Me peguei sorrindo olhando pra ela.

- Luan, vem aqui. - Arleyde me chamou e tive que me afastar, o medo me corroendo. Parece tá tudo sob controle. Que continue assim.






Oiiiii meninas! Quanto tempo hein? Sei que tem gente querendo minha cabeça, mas calm tá? Kkkk minha vida tá mto mto mto corrida, como eu nunca imaginei, mas mesmo assim continuo escrevendo, apenas não tenho tempo de postar, pq o processo de postar demora bastante, pois eu posto pelo celular, então imaginem só... enfim, sobre o capítulo: Luan gamadão, Lavínia tá agindo bem até agora não é? Será que continua assim? Ela conheceu a Jamile... Luan transou com Jamile um dia antes de transar com a Lavínia!!! Gente do céu, vocês também estão sentindo o cheiro de encrenca? Só reforçando: todos são curtir a noite juntosss! O que acham que vai acontecer?
( ainda não estou conseguindo responder os comentários e tô com odioooo desse problema, se alguém souber como resolve, por favor, me ajudaaaa! )
Obrigada por cada um deles viu? Fico tão tão tão feliz por toda a empolgação de vocês, por saber que estou suprindo as expectativas  de vocês quanto a essa história. Obrigada mesmo!
Bjs, Jéssica ❤️




sábado, 31 de agosto de 2019

“ Não tem nada mais certo que isso “ 10

- Sou uma péssima companhia pra rolê, já disse. - Falei já deitando na cama dele.

- É nada. - Ele deitou também. 

- Pode ir. - Ri de leve.

- Cê é tão grossa as vezes. - Ele encolheu os olhos e eu me senti culpada de novo. 

- Desculpa. - Acariciei seus cabelos. - Quando cê for, fala pra Gabi que vou dormir só meia horinha. Elas podem continuar se divertindo.

- Vou ficar aqui com você. 

- Luan! - Levei na brincadeira.

- É sério. Até você dormir. Melhorou a dor?

- Um pouco. - Sorri. Esse singelo cuidado, me deixou boba. 

- Olha só, minha presença já ajudou. - Ele se aproximou e beijou minha testa repetidas vezes. - Qualquer coisa que você sentir, me diz.
 
- Tá. - Ele me olhou. E olhou minha boca. Minha barriga se contraiu em reação. Lhe abracei para quebrar o contato visual. Isso é tão intenso. Ele cheirou meu pescoço e ficou em cima de mim, minhas pernas entre as suas. Senti suas mãos em minha cintura, senti também meu corpo todo entregue. Meu cérebro me lembrando de Bernardo, mas dessa vez, mais distante. Luan, aqui, está bem mais forte. Me arrepiei quando seus lábios tocaram meu pescoço e me encolhi toda, fazendo ele rir. Me olhou novamente e então para minha boca. 

- Mexo contigo. - Sorriu malicioso. 

- Convencido. - Revirei os olhos. - Vou mandar mensagem pra Gabi. - Peguei meu celular e ele continuou me observando. 

- Já te disse que cê não parece real? Uma boneca de tão linda. 

- Já disse que você é um cara muito, muito insistente? - Sorri, deixando o celular de lado após avisar minha amiga aonde estou. Ele deu de ombros. 

- Cê ficou com alguém ontem? - Perguntou do nada. Vi curiosidade em seus olhos, franzi a testa diante de sua pergunta.

- Por quê? 

- Curiosidade. 

- O que você acha? - Devolvi uma pergunta. 

- Acredito que não. Mas queria ouvir de você.

- Não. Não fiquei. - Ele sorriu de lado e então pousou a cabeça na curvatura do meu pescoço e me cheirou. 

- Eu posso mudar isso, na hora que você quiser. Você sabe, num sabe? - Ele sussurrou e isso me arrepiou dos pés à cabeça. 

- Luan... - Minha voz falhou, eu totalmente entregue. 

- Fala. - Ele me olhou, pousando uma mão na lateral dos meu rosto. Senti dormência em meu corpo, só sinto ele. O cheiro dele, o nariz dele que agora encostou no meu, fechei meus olhos e ele suspirou. Ah, Deus! - Lavínia, eu não consigo resistir. - Ele sussurrou. 

- Nem eu. - Confessei e então senti seus lábios nos meus. A sensação de levitação foi imediata. Meu corpo relaxou totalmente, completamente. Entregue. A língua dele pediu espaço e eu dei. Ai, meu Deus! Ele tem um beijo delicioso. Seu corpo se aconchegou mais ao meu, senti uma de suas mãos na parte desnuda de minha perna, a outra mão está em meu pescoço. Chupou minha língua e eu gemi. Ele gemeu de volta e mandou ver. Beijou com mais vontade ainda, nossas língua se encontrando, dançando, se deliciando. Os movimentos são muito precisos, perfeitos. Sim, perfeitos. Apertou minha perna e ofegou em minha boca. Ele tem uma pegada gostosa... Me remexi debaixo dele. Eu estou ficando excitada com um beijo. Tirei seu boné e segurei seus cabelos com força, mordi seu lábio inferior e ele gemeu. De novo! Ergui meus quadris e desta vez ele apertou minha cintura. Ele me deu dois selinhos e encerrou o beijo. A boca tão vermelha, pedindo beijo de novo. Me segurei. Senti meu coração acelerado.

- Lavínia... - Ele disse com a voz rouca. Também excitei ele com meu beijo. Sorri e ele sorriu também. Bernardo. Franzi minha testa. - Ei. - Me chamou, já sabendo o que está se passando em minha cabeça. - Eu queria isso há tanto tempo. - Sussurrou. - Tanto tempo, loirinha. - Voltou a me beijar, fazendo meus pensamentos se calarem. Me deu um beijo caloroso e eu devolvi, na mesma intensidade. Faz tempo que não sei o que é se sentir assim. Uma de minhas pernas ficaram em volta da sua bunda e ele sorriu, ficando entre minhas pernas, lhe dando mais proximidade. Chupei sua língua e ele chupou a minha de volta. Senti o calor me tomar, tive reação também entre minhas pernas, pulsei, pulsei querendo ele. Droga! Sabia que quando eu começasse, não iria conseguir parar. Senti ele começar a subir meu vestido e eu não quis pará-lo. Sinceramente, eu não senti um pingo de vontade de parar. Só consigo pensar em: continua, tá gostoso, eu quero mais. Senti minha calcinha preta já aparecendo, os lábios dele me consumindo e então a culpa. Bernardo. Me afastei um pouco e imediatamente ele parou. Me olhou com a boca entreaberta, eu gemi baixinho. Os olhos pesados, querendo me entender.
 
- Eu não posso. Isso não é certo.

- Você quer também, Lavínia. Para de resistir. Eu sei que você quer. - Ele beijou o canto da minha boca.

- Não é certo, Luan. - Falei quase rendida, sentindo ele beijar meu pescoço. 

- Não tem nada mais certo, loirinha. - Sua boca procurou a minha e eu cedi. Ele tem razão. Eu quero. Talvez ele também tenha razão em dizer que isso é certo. Pelo menos uma vez, depois de tudo, eu vou me permitir relaxar. Me deixar levar. Segurei a barra da sua camisa e rapidamente tirei, vendo um sorriso em seu rosto. 

- Tatuagem linda. - passei a mão por seu ombro. 

- As tuas também. Deixa eu ver direitinho as outras. - Ele disse, ficando de joelhos e se desfazendo totalmente do meu vestido. Jogou o vestido longe e me olhou. - Porra, Lavínia! Cê não tem noção da vista que é você nessa cama. Desse jeito. Pra mim. 

- Então cê vai ficar só olhando? - Ele negou com a cabeça e logo se juntou ao meu corpo novamente. Sua boca atacou meu pescoço, fazendo meu corpo ficar inquieto. Consigo sentir a ereção dele entre minhas pernas. Me faz pulsar frequentemente. Eu estou molhada e fica cada vez melhor. Puxei seus cabelos e procurei sua boca. Meus braços foram para envolta do seu pescoço, segui por suas costas, enquanto nossas línguas travam uma deliciosa batalha. Arranhei de levinho e senti ele arrepiar e soltar um suspiro. 

- Eu tô muito fodido depois disso. - Sussurrou, entre beijos. Não entendi muito bem, mas sorri. Ele abaixou a alça do meu sutiã e logo deixou um peito livre, quando seus lábios tocaram meu mamilo, eu ergui os quadris e soltei um gemido suave. Sua língua fez voltas e chupou. Chupou mais e eu segurei os cabelos dele com força. Eu não gostava quando Bernardo fazia oral eu mim. Eu não gosto de oral, mas isso... Senti uma mordida e puxei seus cabelos em resposta. Eu estou muito molhada e cheia de tesão. Caralho, muito tesão! Luan liberou outro seio e se deliciou, me deliciando também. Comecei a gemer com mais frequência, baixinho. Nunca fui de gemer muito alto. 

 - Isso tá muito gostoso, mas eu quero você. - Sussurrei e ele me olhou. 

- Me quer? Aonde? - Que carinha de tesão! Eu posso ter um orgasmo só olhando ele assim. Fica ainda mais atraente. Que caralho! 

- Dentro de mim. 

- Fazendo o que? - Mordeu meu lábio inferior. Ele tá me instigando a falar putaria! 

- Fodendo. - Mordi meu lábio inferior e me senti mais poderosa por soltar isso. Com Bernardo eu nunca fui de falar coisas assim. 

- Vou te foder, igual cê me fodeu. - E mais uma vez eu não entendi, mas sua promessa parece muito boa. Ele se afastou e pude olhar seu corpo. Se livrou de sua bermuda e cueca, tudo junto. Meus olhos foram em seu membro. Que pênis! Mordi os lábios, sem conseguir tirar os olhos. Vermelhinho na ponta, completamente ereto, grossinho, na medida certa. Me remexi, ansiosa. - Tá com pressa? 

- Vem logo. - Implorei, esticando meu braço pra ele. 

- Só um minutinho, ou dez, vinte... - Sorriu malicioso e eu já sinto minha calcinha muito molhada. Muito! Eu estou quase estourando de tanto tesão e ele nem penetrou ainda. Tirou minha calcinha bem devagarinho, sem tirar os olhos da minha parte intima. Eu gosto de depilar tudo e fiz isso ontem. Senti meu rosto queimar ao ver ele me apreciando. - Puta que pariu! Pronta pra mim, loirinha. 

- Eu tô. Então vem. - Implorei mais uma vez. 

- Calma. - Piscou pra mim e vi ele se preparando pra me dar oral. Me afastei um pouco.

- Eu não gosto. - Ele Franziu a testa. 

- O que? 

- Eu não gosto de receber, mas não me impede de fazer. - Ele Franziu ainda mais a testa e eu fiquei de joelhos também, igual a ele. Passei os braços em volta dos seus ombros. - Isso é muito estranho? - Ri de leve, sentindo um pouco de vergonha por conta da reação dele. 

- Eu... Eu nunca tinha escutado antes. Ainda acho que vale a pena você me deixar fazer. 

- Eu não gosto, Luan. 

- Prometo que se no primeiro toque, você não gostar, eu paro. - Acariciou minha bochecha, senti seu cuidado. Sorri e ele sorriu também. Esse cara é um filho da puta que sabe fazer as coisas. - Eu quero te provar. Vai ser bom, eu prometo. 

- Se eu não gostar, você para e já me fode. - Não acredito que me expressei assim. 

- Te fodo. - Ele reforçou e então eu voltei a deitar, ele veio junto comigo. Olhou todo meu rosto e beijou minha bochecha, me deu um beijo rápido na boca e desceu para minha orelha. - Você é linda. Puta que pariu hein! - Me senti mais segura comigo mesma após seu comentário. Lambei minha orelha e mordeu em seguida. Eu sorri e fechei os olhos. - Vou te chupar gostoso, prometo. - Gemi. Ele falando desse jeito sacana me faz ficar ainda molhada e eu não pensei que pudesse ficar tão molhada assim. Permaneci com os olhos fechados e ele beijou meu pescoço, chupou, em seguida foi para meus seios, ainda com sutiã os pendurando. - Toda linda. Meu Deus! - Ele falou como quem fala consigo mesmo. Chupou cada mamilo e deu uma mordidinha nos dois. Meus quadris se ergueram e eu me esfreguei nele de propósito. Ouvi sua risada safada. - Aquieta. Para de provocar. 

- Eu? Certeza. - Olhei pra ele por um momento e vi seu sorriso lindo, mas os olhos escurecidos. É uma perdição! Beijou minha barriga, me olhando. Devagar, sem pressa e eu não consegui desviar o olhar dele. Abaixo do meu umbigo ele beijou mais, se demorando e então eu fiquei um pouquinho tensa, fechei os olhos novamente e torci pra ser bom. Tá tudo tão bom, não quero que um oral estrague. Não senti mais seus lábios, mas senti ele se movendo entre minhas pernas. Tô cheia de expectativa. Seus braços se agarraram em volta das minhas pernas, ele segurou firme. 

- Não vale gozar. Não pode acabar com a brincadeira. - Eu sorri. Senti um beijo em minha virilha, e então ele repetiu. Em toda minha virilha ao redor do principal. E então eu senti um beijo, lá! Puxei o ar e me remexi, ele tentou me manter no lugar, segurando minhas pernas. Segurou meu clitóris entre os dentes e chupou. Senti meu corpo tremer. Eu nunca fiquei assim antes. Meu olhos pesando, os deixei fechados. Ele soltou e me lambeu do começo ao fim. Segurei os lençóis, sem controle nenhum em meu corpo. A pontinha de sua língua brincou com meu clitóris, dando toques leves e rápidos, e de repente ele me chupou e isso me fez gemer alto. Abri os olhos e vi ele lá! Que visão! Meu corpo tremeu de novo. Ele repetiu a brincadeira com a língua e em seguida chupou. Foi até minha entrada e penetrou com a língua, movendo-a. 

- Puta que pariu! - Senti minhas veias saltando, de todo meu corpo. Senti também o sorriso dele contra mim. Voltou ao meu clítoris e soprou. Meu corpo tremeu de novo. E então ele beijou, sua língua dançando em meu ponto mais fraco. Meu corpo tremeu mais uma vez. Eu nunca fiquei assim! 

- Não vale gozar. - Quando ele disse isso, me chupou caprichosamente e eu soltei um gemido alto, muito alto, sentindo meu corpo tremer todo, sem me deixar controlá-lo e meus olhos reviraram. Senti meu corpo dormente e aproveitei a sensação de estar no céu. Senti Luan se movendo, então abri os olhos. Lhe mostrei o meu melhor sorriso, sentindo o suor escorrendo entre meus seios. - Teimosinha hein? - Meu olhos queimaram. Ele deve tá me achando uma pessoa sem experiência alguma. Não consegui segurar. Mas também não vou dizer que nunca tive algo assim, só vou inflar o ego dele. 

- Perdi o controle. - Sussurrei, enquanto o rosto dele fica na altura do meu, seu corpo apoiado em seus cotovelos. 

- Te fiz perder o controle? - Sorriu de forma safada e eu ri de leve. 

- Foi bom. - Ele me beijou lentamente, senti meu gosto e isso me ascendeu. Óh, céus! Eu quero mais. Passei os braços em volta do seu pescoço, agarrando seus cabelos como pude. Chupei sua língua que fez coisas deliciosas, chupei seu lábio inferior e encerrei o beijo. - De novo. - Ele permaneceu de olhos fechados e eu achei a coisa mais linda do mundo. Segurei as laterais do seu rosto e beijei novamente. Desta vez mais rápido, passando toda minha vontade. Minhas pernas agarraram seu quadril, o prendendo pra mim. Ele encerrou o beijo e continuou beijando meu rosto.
 
- Parece que alguém mudou de ideia sobre o oral. Você é linda gozando. Cê quase me fez perder o controle. - Adorei ele assumir que mexi tanto quando ele mexeu comigo. 

- Então perde o controle agora. Dentro de mim. - Falei em um fio de voz. 

- Com todo prazer do mundo. - Ele se afastou, pegou a bermuda no chão e eu afastei minhas pernas ainda mais para recebê-lo. Vi ele colocar a camisinha concentrado e quando seus olhos voltaram pra mim, ele parou olhando entre minhas pernas e passou a língua nos lábios. Veio para a cama novamente e se posicionou, procurou minha entrada e olhando em meus olhos ele penetrou. Gememos juntos e eu acariciei seus ombros e início de suas costas. 

- Gostosa demais! - Ele pousou a cabeça em meu pescoço e recuou um pouco para meter novamente, gemi. Começou com o vai e vem delicioso. Aumentando a velocidade sem que eu percebesse. Quando dei por mim, já me encontrei arranhando suas costas e gemendo seu nome. Ele me falando sacanagem quase o tempo todo. “ Apertadinha “ “ Eu poderia morar aqui dentro de você “ “ Gostosa “ “ Que delícia “ “ Você me fodeu, Lavínia. Caralho, muito! “ Essa última frase ele disse mais de uma vez, mas eu não tentei entender. Estou embriaga de prazer pra tentar entender isso. Trocamos de posição umas três vezes, fiquei em cima dele, chupei ele, ele me fodeu mais. Ficando no controle, mesmo debaixo de mim. Puxou meus cabelos, deu tapa em minha bunda. Disse que eu tenho uma boca gostosa, uma boceta gostosa. Nossos olhares se encontraram com frequência. Ele aumentou ainda mais a velocidade e eu já estou tremendo novamente. Ele soltou um gemido grave, gozou e eu também ao me dar conta que ele chegou no seu máximo. 

- Ah, Lavínia. - Ele sussurrou e me abraçou forte. Eu fechei os olhos e cheirei sua bochecha, antes de pousar minha cabeça em seu pescoço. Isso foi tão incrível! Não gosto de imaginar como vai ser depois que eu voltar a minha razão.








Oiiiiiii! Será que alguém pode ouvir nossos gritos e suspiros? FINALMENTE! Consegui surpreender? Vocês esperaram receber um hot, assim, do nada? KKKKK Genteee, a temperatura aumentou hein?! Finalmente ela cedeu e eles tiveram um momento é TANTO! Como será que as coisas vão ficar depois disso? O que vocês acharam???? 
Comentários sem respostas, porque ainda não tô conseguindo 😞 Mas gente, fiquei muito felizzzz com cada um deles! Os comentários são meu maior impulso! Obrigada!!! ❤️❤️❤️
Bjs, Jéssica ❤️

quinta-feira, 15 de agosto de 2019

“ Rio de Janeiro “ 09

Chegamos ao hotel no Rio de Janeiro, eu vim dormindo o trajeto todo. Um hotel comum, cada pessoa com seu quarto, diferente da loucura da casa da Gabi. Todas dormimos juntas, ou quase isso. Acabamos virando a noite conversando, antes de o carnaval começar pra valer. Tomei banho, na tentativa de espantar o sono e daqui a pouco iremos encontrar Luan e seus amigos. Não demorei muito no banho, não molhei os cabelos, então vesti um vestido simples e confortável. Minha cara continuou de sono, então tentei disfarçar com maquiagem. Melhorou, mas não escondeu tudo. Fui para frente do espelho e bati uma foto. Sentei na cama, acabei editando e gostando. Olhei as horas. 12:30. Eu não parei ainda, devo ter dormido menos de meia hora. Decidi postar a foto:

“ Já cheguei hein, Rio. Bem acomodada pra festar mais tarde. Todo o conforto do @hotelpalaciumrj ❤️“


Divulguei o hotel e eles me divulgarão. Nós propuseram isso logo que chegamos, pelo que parece são excelentes mesmo, aceitei. Chegou mensagem de Clarissa, lhe respondi, sentindo o sono me tomar ainda mais. Lorena também mandou mensagem.

“ Talita não vai, tá morrendo com a ressaca. Capotou. Eu dei remédio. “

“ Isso que dá exagerar. 🙄“

“ Mas ela vai mais tarde “

“ Justamente por isso vai descansar “

“ Entendi. Então nem vou atrapalhar ela. “

“ Cadê vocês? “

Ela só visualizou e não respondeu, ridícula.

“ Cê vem, loirinha? “
Mensagem do Luan.

“ Esperando as meninas “
Ele não visualizou mais e então voltei a falar com Clarissa e falei também com meus pais. Lhes dando notícias, deixando claro que está tudo bem.
Bateram em minha porta e então eu levantei. Abri a porta e dei de cara com Lorena e Gabi.

- Vamos? - Gabi chamou.

- Bora. Eu tô morrendo de sono.

- Eu também. - Lorena disse.

- Ah, com certeza. Gastou muita energia com o Victor. - Gabi brincou e eu ri, já fechando a porta.

- Nossa, Gabriela, sua toda cheia da razão. - Lorena brincou e nós rimos.

- Talita tá bem mesmo? - Me preocupei.

- Tá sim. - Lore respondeu.

- Ansiosa pra encontrar o Luan? - Gabi disse empolgada e eu revirei os olhos.

- Boba. - Elas riram e então chamamos um uber, seguimos para a casa que Luan alugou. É, pelo que Gabi me explicou, eles estão em uma casa.
Demoramos a chegar e minha barriga começou a reclamar de fome. Lembrei então, que não me alimentei direito desde ontem à tarde.

O carro parou e então, meu coração acelerou. Porra, eu vou ver ele de novo. Saímos do carro e Gabi pediu pra eu ligar pra ele. Assim fiz, logo ele atendeu.

- Oi, loirinha.

- Oi, nós chegamos.

- Tô indo aí. - Falou e desligou, pude ouvir a música no fundo.

- Ele tá vindo. - Avisei as meninas e o Uber já foi. Não tive tempo de pensar em mais nada e a porta abriu, ele apareceu com um sorriso lindo, uma camisa rosa bebê, uma bermuda estampada, de tecido molinho. Barbinha, boné... E aqui estou eu totalmente atraída novamente.

- Oi. - Percebi que ele está segurando um copo com bebida.

- Oi. - Sorri e ele me envolveu em um abraço apertado. Seus braços em volta da minha cintura, apertando de levinho, o nariz em meu pescoço, cheirando. Me arrepiei. Me afastei, mesmo percebendo que ele queria prolongar o nosso abraço. - Gabizeira! - Abraçou minha amiga, nada muito demorado e em seguida fez o mesmo com Lorena.

- Não sei se cê lembra dela. - Gabi disse.

- Lembro, uai. Vocês estão sempre juntas. Tudo bem, linda?

- Tudo sim. - Minha amiga respondeu.

- Bora entrar. - Ele segurou minha mão e isso me deixou um pouco desconfortável. Muito contato. Porém, segui com ele. - E você? Tá bem mesmo? - Falou, me olhando. Cada detalhe do meu rosto.

- Tô sim. - Sorri e ele fez o mesmo. E a atração lá, nos consumindo. - E você?

- Cê vai acreditar se eu falar que tá melhor agora? - Ele nem se importou de as meninas estarem conosco. Eu ri.

- Bobão. - Ele beijou minha bochecha e logo chegamos próximos das outras pessoas. Fomos apresentadas a todos. Gabi começou a conversar com Edgar. É, eu lembro do nome dele. Parece que já se viram antes. Não tem mulher nenhuma e diferente do que eu pensei, tem cerca de somente cinco homens, logo soube que é somente sua equipe.

- Cês tão com fome? - Luan perguntou.

- Eu tô. - Falei.

- Eu também. - Lorena disse.

- Por enquanto não. - Gabi piscou um olho, empolgada com a conversa com Edgar.

- Vem, levo vocês até a cozinha. - E então, todos ficaram concentrados na sacada próxima da piscina e nós três entramos.

- Por que você alugou uma casa? - Perguntei a ele.

- Minha irmã tá chegando com uns amigos. Achei mais confortável pra nós. Depois do show a gente volta pra cá. Cê vem? - Me convidou.

- Não sei. Eu não dormi nada.

- Tô vendo sua carinha de sono. - Sorriu.

- Gente, a Gabi e o Edgar já...? - Lorena falou.

- Não. - Luan afirmou.

- Ainda. - Ressaltei.

- E nós? - Ele perguntou e Lorena riu. Ele não perde uma.

- Luan! - O repreendi.

- Ué, nada demais. - O olhei, tentando repreender, mas ele tá me olhando de um jeito... Deus do céu! Chegamos a cozinha e ele nos mostrou tudo. - Nós pedimos essa comida. Então, tá tudo muito bom. Garanto. - Esclareceu. Pegamos um pratinho descartável e começamos a nos servir. Ele encostou no balcão e ficou me olhando descaradamente.

- Que? - Perguntei e ele negou com a cabeça.

- Nada. - E então mordeu o lábio inferior em meio a um sorriso. Que irresistível! Caramba!

- Já peguei o que eu queria, tô saindo. - Lorena disse e piscou para Luan, enquanto eu neguei com a cabeça.

- Como foi ontem?

- Foi bom. Eu acho que foi quando eu mais relaxei em muito tempo.

- Você precisa disso, depois de tanto.

- E você? - Perguntei, sorrindo. Esquecendo totalmente da comida e da fome.

- Normal. Teve o show, depois nós ficamos pra ver o restante. Foi em Recife ontem, aí depois viemos direto pra cá e eu também tô virado. - Segurou minha mão, enquanto eu vi seu braço arranhado. Larguei o pratinho no balcão e olhei mais de perto.

- Isso tá feio. - Franzi a testa. Ele olhou.

- Foi ontem. Minhas fãs são muito intensas. - Sorriu de lado.

- Cê passou alguma coisa?

- Não é pra tanto, loirinha. - me abraçou, sem tirar nosso contato visual. Passou a língua por seu lábio inferior e eu entreabri a minha boca, involuntariamente. - Para de olhar minha boca. - Ele riu de leve e então olhei em seus olhos. Que flagra. Ele engoliu seco e colocou uma de suas mãos entre meus cabelos. - Não diminuiu nada.

- Eu percebi assim que te vi. - É, eu sei que ele tá falando da atração.

- Lavínia! - Gabi chamou e eu me afastei rapidamente.

- Oi? - Perguntei assim que ela apareceu na cozinha.

- Vim atrás de comida. Atrapalhei?

- Claro que não, Gabi. - Revirei os olhos novamente e Luan riu.

- Ajuda ela, loirinha. Vou voltar lá. - Assenti e logo ele se afastou.

- O que tava rolando aqui?

- Um abraço. Só isso. Olha, tem tudo aqui. - Falei, já voltando a colocar minha comida. - Você e o Edgar?

- Não. - Ela riu de leve. - Ele é lindo, mas nunca rolou nada. Ele tá recentemente trabalhando com Luan. Mas nós temos um amigo em comum em São Paulo. Nos vimos algumas vezes, mas nunca surgiu oportunidade.

- Entendi. Mas rola uma atração né? Da pra perceber de longe.

- Eu acho que sim. - A olhei entediada e ela riu. - Para, fico sem graça. - Terminamos de colocar nossa comida e então voltamos para junto de todos. Luan estava falando alguma palhaçada com Wellington, que fez todos rirem.

- Não acredito! - Lorena disse.

- Pode acreditar. A baixinha colocou ele no chão. - Luan falou e então sentamos num sofazinho de três lugares, de cor branca.

- Vou contar seus podres viu? - Wellington ameaçou.

- Não, a Lavínia tá aqui. Quer me quebrar? - Ele me olhou sorrindo e todos zoaram.

- Eu sou bem desenganada com ele. Sem problemas. - Falei para os meninos e eles riram.

- Tô sem moral mesmo viu?! - Brincou e eu ri.

- Vocês com certeza vivem muita coisa na estrada né?! - Lorena perguntou.

- Muita! Cê num tem noção. - Luan respondeu.

- Gabi deve saber como é. - Max, que é tio de Luan, falou.

- Não tanto como vocês. - Ela riu de leve.

- Essa comida tá ótima. - Eu falei e eles riram.

- Bem aleatória. - Edgar disse e eu segurei o sorriso.

- Foi muito espontâneo. - Falei, sorrindo de lado.

- Tem um negócio no seu dente. - Márcio falou, também da equipe.

- Sério? - Senti meu rosto queimar.

- Mentira dele. - Luan logo desmentiu.

- Nossa, nossa! - Respirei fundo, fingindo estar brava e eles riram novamente.

- Ô Gabi, nem fala hein?! Tá bom aí né, neguinha? - Edgar falou e ela riu de leve.

- Tá. É maravilhosa a comida.

- Eu sempre faço boas escolhas. - Luan disse e olhou pra mim. Meu rosto queimou e minha bochechas devem ter ficado explicitamente vermelhas.

- Bubu chegou, viado. - Max disse, olhando para seu celular. Graças a Deus ele desviou os de mim.

- Tão aqui já?

- Lá fora. - Max disse e ele saiu correndo. Foi engraçado. Eu nunca vi ele correndo.

- Como cê fala com um cara desses, Lavínia? - Max brincou e eu ri.

- Coisas da vida né?! - Eles riram e logo vi uma loira, um cara segurando sua mão, vi mais um casal. Uma morena dos cabelos longos com um cara musculoso e ainda outro cara, esse está sozinho, sem mulher do lado.

- Oi, gente! - A loira falou, toda animada. Abraçou os meninos e então nos olhou. - Oi, tudo bem?

- Essa é a Lavínia e a Lorena. Gabi cê já conhece. Meninas, essa é a Bruna, minha irmã.

- Espera, Lavínia Bleasby? - Bruna apontou pra mim e então eu levantei, sorrindo.

- Isso. Tudo bem? - Falei lhe abraçando.

- Tudo ótimo. Você é uma baita maquiadora! Adoro os produtinho da Sra. make!

- Ah, que linda! - Sorri, também eufórica. Adoro saber que agradamos clientes. Desfiz o abraço.

- Como vocês se conheceram? - Olhou para seu irmão e eu e então olhou Lorena. - Oi! - Lhe abraçou. - Eu também te conheço. - Encolheu os olhos. Ela é muito comunicativa. - Cê é atriz.

- Sou. E eu também te conheço. - Lorena sorriu de lado.

- Ouvi falar sobre você quando eu estava na faculdade de teatro.

- Você cursava? Mentira! Eu já amei essa menina. - Lorena me olhou e então elas se abraçaram.

- Posso responder tua pergunta agora? - Luan disse.

- Claro, pi. Fala. - Ela colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha.

- Conheci a Lavínia através do Marco. A namorada dele é irmã dela. Ficamos amigos.

- Sério? Que mundo pequeno!

- E eu? Não recebo abraço? - Gabi reclamou.

- Gabi! Tá a cada dia mais linda hein?! - Bruna falou. Logo fomos apresentadas ao restante. Ju, Guto, Breno e Gabriel. Breno é namorado de Bruna. Ju e Guto são casados. Gabriel é irmão de Breno que tem um irmão gêmeo que não veio. Eu fiquei meio zonza com tanta informação, mas consegui absorver.

A animação do ambiente triplicou. Acabei ficando mais com as meninas. Ju e Bruna se juntaram a nós e o assunto foi o evento de mais tarde, me comprometi em fazer a maquiagem das duas por livre e espontânea vontade. Bruna me elogiou tanto, quando ao meu talento, beleza, eu me senti muito bem com ela. Ju também é excelente. Trocamos risadas, fizemos planos para logo mais à noite e até trocamos número de telefone, pois elas vão me encontrar no hotel pra que eu faça a make delas.

Comecei a sentir uma dorzinha de cabeça chata e então levantei, indo até a cozinha em busca de água. Não quis incomodar ninguém, então fui sozinha mesmo. Logo achei a geladeira, peguei um garrafinha e quando virei, tomei um susto, sobressaltando e esbarrando na geladeira.

- Que susto, Luan! - Coloquei a mão no coração.

- Tá gostando de tá aqui?

- Tô. Cê vai ficar me perseguindo?

- Não, uai. Só vim aqui falar com você. - Ele deu de ombros, mas percebi que ficou um pouco sem graça. Talvez eu tenha sido muito grossa.

- Tudo bem. Eu tô gostando muito. As meninas são maravilhosas. Os meninos são muito divertidos. Obrigada por me apresentar a pessoas tão legais.

- Mais tarde pode curtir todo mundo junto.

- É, pode ser.

- Cê volta pra cá depois?

- Não sei, Luan. Na verdade, eu tô com um pouco de dor de cabeça e muito sono.

- Quer dormir? Tem meu quarto.

- Eu sou uma dorminhoca né? - Ele assentiu.

- É linda. Gabriel ficou de olho em você, mandei ele tirar o cavalinho da chuva. - Eu ri.

- Cê tá muito possessivo, não acha? - Coloquei a mão na cintura.

- Vem, vou te levar até o quarto. - Ele nem me respondeu e já me pegou pela mão.







OIIIII MENINAS! E eu que pensei que minha vida não pudesse ficar mais maluco, ela vai lá e fica. Eu tô me adaptando a uma nova rotina e tudo vai ficar ainda mais corrido. Mas olha, mesmo demorado, tá aí capítulo pra vocês. Bora falar sobre ele? Teve encontrooooo! Gente, os dois se viram, tá naquela atração doida. Será que ainda demora muito esse beijo? Parece que Gabi tá quase fazendo casalzinho também heinnn?! Lavínia conhecendo a Bruna, e os amigos mais próximos do Luan. Mais tarde ele quer toda a galera junta e já rolou convite. O que vocês acham que vai acontecer? Preciso ressaltar: ELE LEVOU ELA ATÉ O QUARTO. Vocês o receberam esse final? Será que agora é o nosso momento ou eu vou adiar mais um pouco? 🤭

[ gente, eu soube que não estavam conseguindo comentar. Não sei o que aconteceu, mas aparentemente normalizou. Caso mais alguém tenha tido esse problema pra comentar, me diz aqui nos comentário tá? Pra eu acompanhar o que tá acontecendo. E agora quem não tá conseguindo sou eu. Por isso não respondi os de vocês, mas agradeço por cada um deles. Espero que normalize logo, vou ver o que aconteceu. ]
Bjs, Jéssica ❤️