Entrei em meu quarto depois de me despedir das meninas, elas não insistiram pra que eu falasse, nem tão pouco tocaram no assunto. Victor, pelo jeito, vai passar o restante da noite com Lorena. Respirei fundo ao me encontrar sozinha. Olhei minha cama e ela parecia o mais ideal agora. Meus olhos encheram de lágrimas e então todas as sensações vieram à tona. Senti nojo de mim, por ter transado com um cara que fica com várias. Me senti usada, sem valor. Me senti enganada e também extremamente magoada. As lágrimas vieram e eu chorei silenciosamente pensando na montanha russa que foi esse dia. Desde a chegada a casa que Luan está, até nossa última conversa. Tudo parecia estar se encaminhando e então, estou no fundo de novo. Pedi desculpas a Bernardo silenciosamente, pedi para que ele esquecesse o que aconteceu, pois essa não sou eu. E que estou arrependida. Tirei meus sapatos, com o rosto coberto de lágrimas, ainda com a sensação ruim. Voltei a deitar e fiquei toda encolhida, abracei meus joelhos e só queria sumir. Burra. Burra! Você realmente pensou que ele iria se importar com você, Lavínia? Sua idiota. Você confiou nele, mesmo sabendo que o conhece a pouco tempo. Você transou com ele! Foi usada por ele! Meus pensamentos gritando, o tempo todo. Só conseguia pensar no quanto sou idiota. Peguei meu celular e procurei pelos vídeos. Encontrei um de Bernardo. Mesmo com a visão embaçada pelas lágrimas, eu consegui curvar os lábios num pequeno sorriso. No vídeo, eu estou dormindo na cama dele, logo após termos assistido um filme e enquanto eu durmo, ele fala: você é a mulher da minha vida. Tão linda! Eu não me imagino sem você, Lavínia. Eu tô gravando isso, porque você sempre dúvida que fico te olhando dormir e me declarando. Agora você sabe que é verdade. Te amo. Tô aqui velando seu sono. E então o vídeo encerra. Eu soltei um soluço. Senti saudade da segurança que ele me passava, o cuidado e o amor. Ah, o amor... era tão singelo e verdadeiro. Meu melhor momento era estar com ele. Funguei e ouvi uma batida na porta. Gemi frustrada. Quero ficar sozinha!
- Não quero conversar hoje. - Gritei pensando ser uma das meninas. Bateram de novo, nenhuma resposta. Droga. Limpei as lágrimas, saí da cama e caminhei até a porta. Eu não pedi nada. Deve ser algum engano. Vou perder o restante de dignidade abrindo a porta com minha cara terrível de choro, com certeza estou completamente vermelha. E então me deparo com ele. Fiquei paralisada.
- Não acredito. - Murmurei.
- Preciso falar com você.
- Luan, você não percebe que agora não é o melhor momento? - Ele empurrou a porta e entrou, não tive forças pra impedir.
- Me escuta, Lavínia. Você tava chorando por causa de mim. - Me olhou angustiado.
- Não, Luan. Por causa de mim. Eu sou muito ingênua mesmo. - Fechei a porta e caminhei até a cama, sentando em seguida, derrotada. Nem tentei mostrar algum sinal de força, superioridade, até porque não dá mais. Ele já percebeu.
- Me escuta, loirinha. - Sentou na cama, de frente pra mim. - Olha aqui. - Pegou meu queixo de forma delicada. - Não queria que você soubesse sobre a Jamile daquele jeito. Ela nem mora aqui em São Paulo. Veio só passar uns dias.
- Não quero saber sobre a vida dela. Não me interessa. O que está em questão aqui é sua atitude de babaca-sem-noção. - Ele suspirou.
- Você tem razão. Eu sei que você deve tá questionando meu caráter, minha consideração por você... - Suspirou e procurou minha mão, deixei que ele a segure. - Eu deixei toda a galera lá na casa e vim correndo atrás de você. Eu me importo contigo, Lavínia. Jamile me encontrou esses dias, acabou rolando. Mas eu não imaginava que no dia seguinte eu ia te encontrar e muito menos que ia rolar entre a gente. Nunca escondi de você minha atração, o quanto eu te quero. A gente tem química e você sabe disso. Nós somos muito honestos quanto a isso. Eu não hesitei quando tive você pra mim. - Mordeu o lábio de leve, sem tirar os olhos dos meus. - Eu quero sexo com você, eu quero tua amizade. Cê é toda linda, loirinha. Não só por fora, por dentro mais ainda. Quando mais eu te conheço, mas gosto de ter te conhecido. A gente pode ter um lance legal, mas eu quero deixar claro, não posso te oferecer nada além de sexo e uma amizade. - Isso me atingiu, ele está sendo extremamente objetivo. - Jamile é bem mais minha amiga do que qualquer outra coisa, você vai esbarrar muito com ela. Muito mesmo! - Falou como se fôssemos continuar próximos. - Ela conhece minha família, a grande maioria dos meus amigos próximos, afinal, é minha amiga também. Minha intenção não foi te usar, longe disso. Você é a mulher que eu mais desejo no momento. Cê tá lá no topo pra mim. Ou eu não estaria aqui. E mais uma coisa, nunca, jamais, eu vou te colocar no mesmo ambiente com outra mulher que eu esteja transado. Não sou um escroto. Jamile decidiu ir de última hora e como é minha amiga, não neguei que fosse. - Deve ter outras amigas também. Nunca vai negar? Pensei comigo mesma. - Não quero que você passe por nenhuma situação humilhante, que faça você rever teu valor pra mim. Tu mexe comigo, eu tô muito afim de você. Te peço desculpas por hoje, mas acho que cê acabou triplicando a gravidade da situação. Consegue perceber isso?
- Mas eu tenho direito de ficar magoada. Você sabe da minha história com Bernardo, tudo que ele representou pra mim e o quanto ainda é difícil pra mim. - Comecei. Apesar de agora conseguir assimilar melhor o que realmente aconteceu. O fato de ele ter vindo aqui, imediatamente, fez minha raiva diminuir significativamente. Sem contar o que acabou de dizer sobre eu estar no topo.
- Eu sei. - Ele concordou.
- Eu perdi minha virgindade com ele, foi só ele até algumas horas atrás. - Luan me olhou surpreso. - Esse detalhe faz diferença?
- Eu pensei que antes dele você...
- Não. A concepção que você tem sobre o que é sexo, é diferente do que é pra mim. Eu não esperava nem espero exclusividade. Sei que nunca vou ter isso com você. - Senti ele acariciando minha mão. - Mas eu esperava o mínimo de respeito. Não sou nenhum puta, Luan. Não sou sua puta.
- Nunca mais fala desse jeito, Lavínia. - Me interrompeu imediatamente. - Tá maluca, cara? Passou isso pela tua cabeça? - Me olhou irritado.
- Você fez eu me sentir sem valor e usada. - Suspirei.
- Mas agora você sabe que não é bem assim, não sabe?! - Se aproximou mais e acariciou meus cabelos.
- Você tá me dizendo que não é bem assim.
- Lavínia, acredita em mim. Eu te peço um voto de confiança. Depois de hoje, se eu vacilar com você, não precisa olhar na minha cara nunca mais.
- Tá ouvindo o que cê tá dizendo? - Ergui as sobrancelhas.
- Tô. - Ele sorriu de lado. Ah, o sorriso... acabei sorrindo de lado também.
- Não vou esquecer do que cê falou. - Apontei o dedo e ele sorriu abertamente.
- Só quero te beijar agora. - Aproximou-se mais ainda e então me beijou e eu não resisti. Ele tem um certo poder sobre mim, eu não consigo resistir a presença dele. Tanto é, que eu transei com ele horas atrás, não demorei a ceder às investidas dele.
Luan
Durante o beijo, eu senti a paz voltar. Eu fiquei tão agoniado com a situação. Sabia que não iria conseguir pensar em outra coisa o restante da noite. A ideia de não ver ela de novo, me aterrorizou. Me deparar com a carinha de choro dela, me despedaçou. Eu não imaginava outra reação vindo de Lavínia. Ela é sensível e sentimental, isso é lindo. Mais uma das coisas que me encantam nela. Ela encerrou o beijo e eu permaneci de olhos fechados. Que bom que agora está tudo bem. Agradeci mentalmente. Senti ela sorrindo contra meus lábios e então selou nossos lábios demoradamente. Quis se afastar, mas lhe segurei pela nuca e lhe abracei.
- Espera. - Cheirei seus cabelos, preciso ter absoluta certeza que tá tudo bem. Beijei seu pescoço e cheirei. O cheiro dessa mulher é de foder! Beijei sua bochecha e ela riu. Som bom.
- Você tá com a mesma roupa do show. - Se afastou e desta vez eu deixei.
- É, tem uma loirinha dos olhos bonitos que quase me deixou doido hoje.
- Ah é?! Com motivos. - Ressaltou e eu bufei.
- Esquece. Já foi. Não vai acontecer de novo. Entendeu?
- Uhum. - Fiquei em silêncio, admirando a beleza dela. Meu Deus! Como pode ser tão linda? - Que foi? - Ficou sem graça.
-!Nada. Posso passar a noite contigo? - Quero lhe passar segurança. Eu sei que acabei de dizer que não quero compromisso, mas se eu voltar agora pra casa, com Jamile lá, ela vai ficar pensando bobagem. Tudo que não quero.
- Pode. - Deu de ombros.
- Hummm. - Lhe dei um sorriso safado e então lhe abracei forte, ficando em cima dela, lhe deitando na cama.
- Luan! - Ela riu.
- Eu vou morder também hein?!
- Tá me sufocando. - Ela disse entre gargalhadas e eu lhe mordi no ombro, na bochecha e ela continua rindo, me divertindo também. Procurei sua boca e beijei. Ela retribuiu e logo suas mãos foram para minha nuca e senti suas unhas arranhando bem de leve, sua língua encontrando a minha, passeando livremente, chupou meu lábio e o mordeu em seguida. Ah, porra! Que beijo! - Preciso de um banho.
- Sabe que eu também?! - Mordi meus lábios e ela riu, batendo em meu ombro.
- Eu não te convidei. - Me olhou com desdém.
- Lavínia, agora você me magoou. - Fiz cara de ofendido e ela riu novamente.
- Tá, tá bom. Eu faço esse sacrifício. - Revirou os olhos divertidamente. Levantei rapidamente e lhe puxei para levantar também. - Apressadinho né?!
- Eu não trouxe nada pra dormir. - Ri ao lembrar-me.
- Besteira, te empresto uma camisola. - Piscou o olho.
- Nem pensar. - Ela começou a caminhar me olhando e então tropeçou em seu tênis. Ela riu e eu acabei rindo também. - Lerda.
- Você também. - Deu de ombros e então entramos no banheiro. Ela ficou parada me olhando e eu fechei a porta.
- Que foi? - Perguntei ao ver ela segurando o sorriso.
- Eu acho que tô com vergonha. - Passou as mãos pelo rosto e eu achei adorável. Coisa linda!
- Não precisa, loirinha. - Ri de leve. Tirei minha camisa e ela continuou me olhando. - Quer me deixar sem graça? - Ela sorriu e continuou me olhando. Desabotoei minha calça, olhando pra ela. - Thanrã, thanrã, thanrã, rã, rã, rã, rã... tranrãrãrã. - Comecei a fazer uma dança sensual que sei que não tem nada de sensual, ela começou a rir e então começou a cantar também. Tirei minha calça, enquanto ela tirou a dela, continuamos dançando, comecei a estalar os dedos para dar mais ritmo e ela riu.
- Você é tão bobo!
- E você é linda. - Segurei a lateral do seu rosto e lhe dei um beijo estalado, enquanto ela continua com seu body. - Te espero, gata. - pisquei o olho, fingindo ser sexy e ela riu. Ela ri tão fácil comigo. Me sinto o máximo. Fechei a porta do box e tirei minha cueca, liguei o chuveiro e vi que está na temperatura ideal. Logo ouvi a porta abrindo, porém, continuei de costas. Sei que é ela. Senti suas mãos em volta da minha cintura e então me virei e encontrei ela toda nua e já colada em meu corpo. Sua boca procurou a minha e então me beijou e eu beijei de volta, girei nós dois e a coloquei debaixo do chuveiro, seu cabelo estava em um coque, com certeza não pretendia molhar. Ela sorriu no beijo e eu aproximei mais meu corpo, mesmo sabendo que não é possível. Ela começou a arranhar minha nuca de levinho, as vezes pegando em meus cabelos. Isso já é característica dela enquanto beija. Sua língua fazendo um trabalho fantástico, se encontrando com a minha, uma deliciosa mistura. O beijo é lento e extremamente envolvente. Ela se afastou após um selinho.
- Não queria molhar o cabelo. - Me olhou.
- Já era. - Dei de ombros.
- Você vai secar depois, eu tô falando sério. - olhei sua boca.
- Claro, eu seco. - Falei com foco em beijar ela de novo e desta vez lhe encostei na parede do banheiro e lhe dei um beijo quente. Ela chupou minha língua e eu senti meu corpo queimar. Porra, essa mulher mexe com meus sentidos! Ela já está na ponta dos pés, então começou a descer os beijos para meu pescoço. Segurei sua bunda e apertei, sentindo ela lamber meu pescoço. Suspirei pesado. Eu já tô excitado. Minha ereção é crescente a cada segundo. Seu braço enlaçou meu pescoço e ela se esticou toda para morder minha orelha. Fechei os olhos e senti sua mão em meu pau. Opa, isso me pegou de surpresa. Ela apertou de leve e fez movimentos de vai e vem. Gemi baixinho em meio a um sorriso.
- Teus sons são gostosos. - Ela sussurrou e eu gemi involuntariamente de novo. Lhe dei um tapa na bunda e ela riu de leve, chupando meu pescoço. Desliguei o chuveiro. Procurei suas mãos e segurei seus pulsos acima de sua cabeça. Ela me olhou cheia de desejo e então eu lhe toquei entre as pernas com meus dedos, olhando em seus olhos. Simultaneamente ele afastou as pernas e gemeu, me olhando.
- Gostosa. - Sussurrei e mordi seu lábio inferior, lhe penetrando um dedo e ela suspirou, jogando a cabeça contra a parede, fechado os olhos. - Ei, aqui. - Falei e ela me olhou novamente. Quero esse contato. Enfiei mais um dedo e ela gemeu mais alto. Chupei seu mamilo e ela se contorcei, querendo se esfregar em mim. Afastei meu corpo, porém meus dedos continuaram trabalhando em meio a sua umidade. Tão quente! - Toma anticoncepcional? - Ela negou. - Merda. - Eu não tô com camisinha dentro da calça e acabei deixando a carteira com Edgar. - Gozo fora.
- Você não tem nada de preservativo aí? - Me olhou com os olhos pesados de desejo. - Não quero conversar hoje. - Gritei pensando ser uma das meninas. Bateram de novo, nenhuma resposta. Droga. Limpei as lágrimas, saí da cama e caminhei até a porta. Eu não pedi nada. Deve ser algum engano. Vou perder o restante de dignidade abrindo a porta com minha cara terrível de choro, com certeza estou completamente vermelha. E então me deparo com ele. Fiquei paralisada.
- Não acredito. - Murmurei.
- Preciso falar com você.
- Luan, você não percebe que agora não é o melhor momento? - Ele empurrou a porta e entrou, não tive forças pra impedir.
- Me escuta, Lavínia. Você tava chorando por causa de mim. - Me olhou angustiado.
- Não, Luan. Por causa de mim. Eu sou muito ingênua mesmo. - Fechei a porta e caminhei até a cama, sentando em seguida, derrotada. Nem tentei mostrar algum sinal de força, superioridade, até porque não dá mais. Ele já percebeu.
- Me escuta, loirinha. - Sentou na cama, de frente pra mim. - Olha aqui. - Pegou meu queixo de forma delicada. - Não queria que você soubesse sobre a Jamile daquele jeito. Ela nem mora aqui em São Paulo. Veio só passar uns dias.
- Não quero saber sobre a vida dela. Não me interessa. O que está em questão aqui é sua atitude de babaca-sem-noção. - Ele suspirou.
- Você tem razão. Eu sei que você deve tá questionando meu caráter, minha consideração por você... - Suspirou e procurou minha mão, deixei que ele a segure. - Eu deixei toda a galera lá na casa e vim correndo atrás de você. Eu me importo contigo, Lavínia. Jamile me encontrou esses dias, acabou rolando. Mas eu não imaginava que no dia seguinte eu ia te encontrar e muito menos que ia rolar entre a gente. Nunca escondi de você minha atração, o quanto eu te quero. A gente tem química e você sabe disso. Nós somos muito honestos quanto a isso. Eu não hesitei quando tive você pra mim. - Mordeu o lábio de leve, sem tirar os olhos dos meus. - Eu quero sexo com você, eu quero tua amizade. Cê é toda linda, loirinha. Não só por fora, por dentro mais ainda. Quando mais eu te conheço, mas gosto de ter te conhecido. A gente pode ter um lance legal, mas eu quero deixar claro, não posso te oferecer nada além de sexo e uma amizade. - Isso me atingiu, ele está sendo extremamente objetivo. - Jamile é bem mais minha amiga do que qualquer outra coisa, você vai esbarrar muito com ela. Muito mesmo! - Falou como se fôssemos continuar próximos. - Ela conhece minha família, a grande maioria dos meus amigos próximos, afinal, é minha amiga também. Minha intenção não foi te usar, longe disso. Você é a mulher que eu mais desejo no momento. Cê tá lá no topo pra mim. Ou eu não estaria aqui. E mais uma coisa, nunca, jamais, eu vou te colocar no mesmo ambiente com outra mulher que eu esteja transado. Não sou um escroto. Jamile decidiu ir de última hora e como é minha amiga, não neguei que fosse. - Deve ter outras amigas também. Nunca vai negar? Pensei comigo mesma. - Não quero que você passe por nenhuma situação humilhante, que faça você rever teu valor pra mim. Tu mexe comigo, eu tô muito afim de você. Te peço desculpas por hoje, mas acho que cê acabou triplicando a gravidade da situação. Consegue perceber isso?
- Mas eu tenho direito de ficar magoada. Você sabe da minha história com Bernardo, tudo que ele representou pra mim e o quanto ainda é difícil pra mim. - Comecei. Apesar de agora conseguir assimilar melhor o que realmente aconteceu. O fato de ele ter vindo aqui, imediatamente, fez minha raiva diminuir significativamente. Sem contar o que acabou de dizer sobre eu estar no topo.
- Eu sei. - Ele concordou.
- Eu perdi minha virgindade com ele, foi só ele até algumas horas atrás. - Luan me olhou surpreso. - Esse detalhe faz diferença?
- Eu pensei que antes dele você...
- Não. A concepção que você tem sobre o que é sexo, é diferente do que é pra mim. Eu não esperava nem espero exclusividade. Sei que nunca vou ter isso com você. - Senti ele acariciando minha mão. - Mas eu esperava o mínimo de respeito. Não sou nenhum puta, Luan. Não sou sua puta.
- Nunca mais fala desse jeito, Lavínia. - Me interrompeu imediatamente. - Tá maluca, cara? Passou isso pela tua cabeça? - Me olhou irritado.
- Você fez eu me sentir sem valor e usada. - Suspirei.
- Mas agora você sabe que não é bem assim, não sabe?! - Se aproximou mais e acariciou meus cabelos.
- Você tá me dizendo que não é bem assim.
- Lavínia, acredita em mim. Eu te peço um voto de confiança. Depois de hoje, se eu vacilar com você, não precisa olhar na minha cara nunca mais.
- Tá ouvindo o que cê tá dizendo? - Ergui as sobrancelhas.
- Tô. - Ele sorriu de lado. Ah, o sorriso... acabei sorrindo de lado também.
- Não vou esquecer do que cê falou. - Apontei o dedo e ele sorriu abertamente.
- Só quero te beijar agora. - Aproximou-se mais ainda e então me beijou e eu não resisti. Ele tem um certo poder sobre mim, eu não consigo resistir a presença dele. Tanto é, que eu transei com ele horas atrás, não demorei a ceder às investidas dele.
Luan
Durante o beijo, eu senti a paz voltar. Eu fiquei tão agoniado com a situação. Sabia que não iria conseguir pensar em outra coisa o restante da noite. A ideia de não ver ela de novo, me aterrorizou. Me deparar com a carinha de choro dela, me despedaçou. Eu não imaginava outra reação vindo de Lavínia. Ela é sensível e sentimental, isso é lindo. Mais uma das coisas que me encantam nela. Ela encerrou o beijo e eu permaneci de olhos fechados. Que bom que agora está tudo bem. Agradeci mentalmente. Senti ela sorrindo contra meus lábios e então selou nossos lábios demoradamente. Quis se afastar, mas lhe segurei pela nuca e lhe abracei.
- Espera. - Cheirei seus cabelos, preciso ter absoluta certeza que tá tudo bem. Beijei seu pescoço e cheirei. O cheiro dessa mulher é de foder! Beijei sua bochecha e ela riu. Som bom.
- Você tá com a mesma roupa do show. - Se afastou e desta vez eu deixei.
- É, tem uma loirinha dos olhos bonitos que quase me deixou doido hoje.
- Ah é?! Com motivos. - Ressaltou e eu bufei.
- Esquece. Já foi. Não vai acontecer de novo. Entendeu?
- Uhum. - Fiquei em silêncio, admirando a beleza dela. Meu Deus! Como pode ser tão linda? - Que foi? - Ficou sem graça.
-!Nada. Posso passar a noite contigo? - Quero lhe passar segurança. Eu sei que acabei de dizer que não quero compromisso, mas se eu voltar agora pra casa, com Jamile lá, ela vai ficar pensando bobagem. Tudo que não quero.
- Pode. - Deu de ombros.
- Hummm. - Lhe dei um sorriso safado e então lhe abracei forte, ficando em cima dela, lhe deitando na cama.
- Luan! - Ela riu.
- Eu vou morder também hein?!
- Tá me sufocando. - Ela disse entre gargalhadas e eu lhe mordi no ombro, na bochecha e ela continua rindo, me divertindo também. Procurei sua boca e beijei. Ela retribuiu e logo suas mãos foram para minha nuca e senti suas unhas arranhando bem de leve, sua língua encontrando a minha, passeando livremente, chupou meu lábio e o mordeu em seguida. Ah, porra! Que beijo! - Preciso de um banho.
- Sabe que eu também?! - Mordi meus lábios e ela riu, batendo em meu ombro.
- Eu não te convidei. - Me olhou com desdém.
- Lavínia, agora você me magoou. - Fiz cara de ofendido e ela riu novamente.
- Tá, tá bom. Eu faço esse sacrifício. - Revirou os olhos divertidamente. Levantei rapidamente e lhe puxei para levantar também. - Apressadinho né?!
- Eu não trouxe nada pra dormir. - Ri ao lembrar-me.
- Besteira, te empresto uma camisola. - Piscou o olho.
- Nem pensar. - Ela começou a caminhar me olhando e então tropeçou em seu tênis. Ela riu e eu acabei rindo também. - Lerda.
- Você também. - Deu de ombros e então entramos no banheiro. Ela ficou parada me olhando e eu fechei a porta.
- Que foi? - Perguntei ao ver ela segurando o sorriso.
- Eu acho que tô com vergonha. - Passou as mãos pelo rosto e eu achei adorável. Coisa linda!
- Não precisa, loirinha. - Ri de leve. Tirei minha camisa e ela continuou me olhando. - Quer me deixar sem graça? - Ela sorriu e continuou me olhando. Desabotoei minha calça, olhando pra ela. - Thanrã, thanrã, thanrã, rã, rã, rã, rã... tranrãrãrã. - Comecei a fazer uma dança sensual que sei que não tem nada de sensual, ela começou a rir e então começou a cantar também. Tirei minha calça, enquanto ela tirou a dela, continuamos dançando, comecei a estalar os dedos para dar mais ritmo e ela riu.
- Você é tão bobo!
- E você é linda. - Segurei a lateral do seu rosto e lhe dei um beijo estalado, enquanto ela continua com seu body. - Te espero, gata. - pisquei o olho, fingindo ser sexy e ela riu. Ela ri tão fácil comigo. Me sinto o máximo. Fechei a porta do box e tirei minha cueca, liguei o chuveiro e vi que está na temperatura ideal. Logo ouvi a porta abrindo, porém, continuei de costas. Sei que é ela. Senti suas mãos em volta da minha cintura e então me virei e encontrei ela toda nua e já colada em meu corpo. Sua boca procurou a minha e então me beijou e eu beijei de volta, girei nós dois e a coloquei debaixo do chuveiro, seu cabelo estava em um coque, com certeza não pretendia molhar. Ela sorriu no beijo e eu aproximei mais meu corpo, mesmo sabendo que não é possível. Ela começou a arranhar minha nuca de levinho, as vezes pegando em meus cabelos. Isso já é característica dela enquanto beija. Sua língua fazendo um trabalho fantástico, se encontrando com a minha, uma deliciosa mistura. O beijo é lento e extremamente envolvente. Ela se afastou após um selinho.
- Não queria molhar o cabelo. - Me olhou.
- Já era. - Dei de ombros.
- Você vai secar depois, eu tô falando sério. - olhei sua boca.
- Claro, eu seco. - Falei com foco em beijar ela de novo e desta vez lhe encostei na parede do banheiro e lhe dei um beijo quente. Ela chupou minha língua e eu senti meu corpo queimar. Porra, essa mulher mexe com meus sentidos! Ela já está na ponta dos pés, então começou a descer os beijos para meu pescoço. Segurei sua bunda e apertei, sentindo ela lamber meu pescoço. Suspirei pesado. Eu já tô excitado. Minha ereção é crescente a cada segundo. Seu braço enlaçou meu pescoço e ela se esticou toda para morder minha orelha. Fechei os olhos e senti sua mão em meu pau. Opa, isso me pegou de surpresa. Ela apertou de leve e fez movimentos de vai e vem. Gemi baixinho em meio a um sorriso.
- Teus sons são gostosos. - Ela sussurrou e eu gemi involuntariamente de novo. Lhe dei um tapa na bunda e ela riu de leve, chupando meu pescoço. Desliguei o chuveiro. Procurei suas mãos e segurei seus pulsos acima de sua cabeça. Ela me olhou cheia de desejo e então eu lhe toquei entre as pernas com meus dedos, olhando em seus olhos. Simultaneamente ele afastou as pernas e gemeu, me olhando.
- Gostosa. - Sussurrei e mordi seu lábio inferior, lhe penetrando um dedo e ela suspirou, jogando a cabeça contra a parede, fechado os olhos. - Ei, aqui. - Falei e ela me olhou novamente. Quero esse contato. Enfiei mais um dedo e ela gemeu mais alto. Chupei seu mamilo e ela se contorcei, querendo se esfregar em mim. Afastei meu corpo, porém meus dedos continuaram trabalhando em meio a sua umidade. Tão quente! - Toma anticoncepcional? - Ela negou. - Merda. - Eu não tô com camisinha dentro da calça e acabei deixando a carteira com Edgar. - Gozo fora.
- Não. Confia em mim? Eu gozo fora. - Ela assentiu.
- Me beija. - E eu não pude resistir ao seu pedido. Não me demorei muito para penetra-lá. E lá estava eu no céu novamente. Fodemos maravilhosamente e quando acabou, tomamos um banho. Ela acabou saindo primeiro. Logo voltou, me entregando um roupão, já vestida com outro. E lá estava a carinha de satisfação. Eu proporcionei. Ah Deus, que mulher!
Oiiiii meninas! Ainda tem alguém aí? Tô com zero de crédito com vocês, eu sei. Mas desde que iniciei as postagens dessa fanfic, eu esclareci como provavelmente seria. Sem dia certo, afinal, eu ando sem tempo. Mas eu já escrevi tanto! Postar é que complica mais, é um pouco demorado pois eu faço todo o processo pelo celular. Espero que vocês ainda estejam acompanhando e espero que estejam gostando. Os comentários são lindos e um combustível pra mim. Obrigada! Ainda não consigo responder e também ainda não entendo o motivo. Mas obrigada, de verdade! Continuem comentando, me dizendo o que estão achando tá?
Agora sobre o capítulo: eles se resolveram, mas antes ouve uma conversa muito sincera não é? O que acharam? Lavínia deveria realmente desculpa? Os argumentos do Luan realmente foram bons? Me digammm! Como sera daqui pra frente hein? 🤭
Posto outro ainda nesse fim de semana! Fiquem ligadassss
Bjs, Jéssica ❤️
Eu amoooooooo ♥️♥️♥️ meu casal viveeee continua
ResponderExcluirOi sou Letícia , sou leitora nova sua amiga me indicou sua fic lá no twitter ameeeei já tô maratonando ��♥️
ResponderExcluirContinua amooor.. Estou amando, leitora nova.
ResponderExcluir//Carol