Marco chegou já quase no fim dos preparativos pro almoço. Mas chegou sozinho... confesso que senti um pouco de frustração, mas acredito que consegui disfarçar bem. Me disse que Luan ficou preso em seu escritório, resolvendo algumas questões e não vai conseguir vir. Fingi fazer pouco caso, diferente de Clarissa. Lamentou bastante.
- Não tem nada pra beber. - Falei ao abrir a geladeira.
- Então bora comprar. - Marco disse, já pegando a chave do seu carro. - Vamos, amor?
- Vamos. - Clarissa já entrelaçou sua mão na dele. - Vem também, Tata. - Minha cunhada me olhou e perguntou:
- Cê vem, Barbie? - Neguei com a cabeça.
- Vou ficar deitadinha na varanda esperando vocês. - Eles me olharam esquisito e então Clarissa entrou em defesa.
- O que foi? Nós adoramos fazer isso quando temos tempo livre.
- Cada doido com suas manias. - Marco disse, dando de ombros e nós rimos. Enquanto eles caminhavam até a porta, eu fui para a varanda e logo deitei no sofá cama espaçoso que temos no local. Escutei um falatório e sorri sozinha. São doidinhos. Talita claramente gostou de Marco. Ele é muito encantador mesmo. Fico feliz que minha irmã tenha conseguido encontrar alguém tão legal. Olhei o céu e lembrei de Bernardo, minha mãe, meu pai... o coração doeu de saudade.
- Oi, coisa linda. - Meu coração gelou de susto e ao mesmo tempo registrei quem está me olhando com um sorriso no rosto. Franzi a testa.
- Luan?
- É. - ele riu e se aproximou, já deitando ao meu lado. Passou o braço em volta da minha cintura e beijou meu rosto. Essa proximidade toda não! Por favor! - Assustada? - ele me olhou. O rosto bem próximo ao meu.
- Não, surpresa. Marco disse que cê não vinha.
- Consegui fugir de lá. - acariciou minha cintura. Olhei todo seu rosto por um momento, tentando acreditar que ele realmente está aqui. Lamentei internamente por me sentir melhor ao constatar esse fato.
- Como você subiu?
- Sou Luan Santana. Queria fazer surpresa. - Ergui as sobrancelhas.
- Que péssima segurança desse prédio. - revirei os olhos e ele riu despreocupado, beijando minha bochecha de novo.
- Gostou da surpresa? - olhou minha boca.
- Tanto faz. - dei de ombros.
- É assim, Lavínia? - Me olhou ofendido e eu sorri.
- Brincadeira, ué. - passei o braço em volta do seu pescoço e então o abracei, ficamos os dois de lado.
- Hum. - ele disse se aconchegando em mim. - Encontrei o pessoal quando eu tava subindo. - me afastei um pouco, voltando a deitar normalmente, mas ele continuou com o braço em volta da minha cintura, ainda deitado de lado.
- Eles foram comprar refrigerante, eu acho.
- Eu sei. Vi sua cunhada.
- Viu?! Linda né?!
- Não sei, só tenho olhos pra você. - ele disse sorrindo e eu ri.
- Que péssima cantada, Luan.
- Me deixa tentar. - se aproximou ainda mais e beijou meu pescoço uma vez, me deixando arrepiada, então repetiu de novo e isso teve reflexo direto entre as minhas pernas. Encolhi os ombros, fazendo ele se afastar. Ouvi sua risada e então o olhei, fingindo repreensão.
- Aquieta. - Tentei parecer dura.
- Cê é muito gata. - franziu a testa.
- Tá. - fiz pouco caso.
- Lavínia! - pousou a cabeça na curvatura do meu pescoço, sorri silenciosamente.
- Cansado?
- Eu sei. Vi sua cunhada.
- Viu?! Linda né?!
- Não sei, só tenho olhos pra você. - ele disse sorrindo e eu ri.
- Que péssima cantada, Luan.
- Me deixa tentar. - se aproximou ainda mais e beijou meu pescoço uma vez, me deixando arrepiada, então repetiu de novo e isso teve reflexo direto entre as minhas pernas. Encolhi os ombros, fazendo ele se afastar. Ouvi sua risada e então o olhei, fingindo repreensão.
- Aquieta. - Tentei parecer dura.
- Cê é muito gata. - franziu a testa.
- Tá. - fiz pouco caso.
- Lavínia! - pousou a cabeça na curvatura do meu pescoço, sorri silenciosamente.
- Cansado?
- Tô, viu. - respirou fundo.
- Devia ter aproveitado esse tempo pra descansar.
- Queria vir pra cá. - deu de ombros. Senti sua boca em minha orelha e então uma mordidinha.
- Luan! - O repreendi e senti seu sorriso em minha pele. Esfregou a barba em minha bochecha e ficou com a boca pousada no local, como quem espera somente o mínimo de iniciativa da minha parte. Bastaria eu virar o rosto e ele poderia me beijar. Ele não é nada bobo!
- Você quem fez a comida? - Falou ainda com a boca em minha pele.
- Devia ter aproveitado esse tempo pra descansar.
- Queria vir pra cá. - deu de ombros. Senti sua boca em minha orelha e então uma mordidinha.
- Luan! - O repreendi e senti seu sorriso em minha pele. Esfregou a barba em minha bochecha e ficou com a boca pousada no local, como quem espera somente o mínimo de iniciativa da minha parte. Bastaria eu virar o rosto e ele poderia me beijar. Ele não é nada bobo!
- Você quem fez a comida? - Falou ainda com a boca em minha pele.
- Eu e as meninas. Você vai gostar. - senti ele cheirando minha bochecha.
- Tenho certeza. Já tô gostando muito. - Ri de leve. Durante o fim de semana eu não deixei ele se aproximar tanto assim. Nem sei o que está dando em mim pra permitir essa certa intimidade. Virei meu rosto, o olhando, mas afastei um pouquinho antes.
- Você é muito aproveitador, Luan. - encolhi os olhos e ele soltou uma risada gostosa.
- Você realmente me interessa. - Falou sério, olhando em meus olhos. Aproximou seu rosto. - Basta você me dar uma chance, eu faço valer a pena .
- Nós já conversamos sobre isso. - Olhei sua boca e então ele se aproximou mais. Senti sua respiração e meu coração acelerou.
- Não costumo desistir do que eu quero. E eu quero muito você, Lavínia. - Falou baixinho.
- Por que toda essa coisa comigo? - perguntei, olhando sua boca.
- Eu também não sei. Mas desde que te vi, você me interessou e o fato de você ter sido tão sincera desde o primeiro momento, só me deixou mais encantado. Você deve ter noção do quanto encanta as pessoas com esse teu jeitinho. - Ele sorriu e eu suspirei, sentindo minhas barreiras caindo. - Eu estou muito, muito interessado em você e não vou esconder isso, Lavínia. - Seu nariz tocou o meu, senti minha respiração ficar um pouco alterada e então eu senti seus lábios tocando os meus, ele envolveu meu lábio inferior entre os seus e então ouvimos o falatório do pessoal. Sobressaltei, me dando conta do que começamos a fazer. Neguei com a cabeça, o olhando. Senti um pouco de pânico. Bernardo. Eu só pensei nele. - Calma. - Ele disse ao ver meu semblante.
- Voltamos. - Clarissa apareceu na varanda. - Venham, vamos comer.
- Tenho certeza. Já tô gostando muito. - Ri de leve. Durante o fim de semana eu não deixei ele se aproximar tanto assim. Nem sei o que está dando em mim pra permitir essa certa intimidade. Virei meu rosto, o olhando, mas afastei um pouquinho antes.
- Você é muito aproveitador, Luan. - encolhi os olhos e ele soltou uma risada gostosa.
- Você realmente me interessa. - Falou sério, olhando em meus olhos. Aproximou seu rosto. - Basta você me dar uma chance, eu faço valer a pena .
- Nós já conversamos sobre isso. - Olhei sua boca e então ele se aproximou mais. Senti sua respiração e meu coração acelerou.
- Não costumo desistir do que eu quero. E eu quero muito você, Lavínia. - Falou baixinho.
- Por que toda essa coisa comigo? - perguntei, olhando sua boca.
- Eu também não sei. Mas desde que te vi, você me interessou e o fato de você ter sido tão sincera desde o primeiro momento, só me deixou mais encantado. Você deve ter noção do quanto encanta as pessoas com esse teu jeitinho. - Ele sorriu e eu suspirei, sentindo minhas barreiras caindo. - Eu estou muito, muito interessado em você e não vou esconder isso, Lavínia. - Seu nariz tocou o meu, senti minha respiração ficar um pouco alterada e então eu senti seus lábios tocando os meus, ele envolveu meu lábio inferior entre os seus e então ouvimos o falatório do pessoal. Sobressaltei, me dando conta do que começamos a fazer. Neguei com a cabeça, o olhando. Senti um pouco de pânico. Bernardo. Eu só pensei nele. - Calma. - Ele disse ao ver meu semblante.
- Voltamos. - Clarissa apareceu na varanda. - Venham, vamos comer.
- Estamos indo. - Luan respondeu por mim. Não sei, acho que perdi a língua. Não consigo falar. Minha irmã sumiu e eu senti vontade de chorar. - Ei, fala comigo. - Nos sentamos e ele tocou meus ombros.
- A gente não devia. - Neguei com a cabeça.
- Não é errado, Lavínia. Não é, loirinha. - Reforçou. Franzi a testa, sentindo uma extrema confusão dentro de mim.
- Não é errado, Lavínia. Não é, loirinha. - Reforçou. Franzi a testa, sentindo uma extrema confusão dentro de mim.
- Eu não... você sabe.
- Eu sei. - ele suspirou. - Mas você sente isso? Essa atração toda entre nós? - Assenti, derrotada. Não posso negar. - Você não pode ficar adiando viver momentos que podem ser bons. Muito bons. - Fiquei dividida, o olhando.
- Ainda não sei se devo. Com ele foi tudo muito intenso e é tudo muito recente.
- Barbie? - Talita apareceu, nos olhou por um momento e então disse: - Vocês não vem?
- Vamos, vamos sim. - Levantei e senti Luan levantando logo atrás. Minha cunhada sumiu e então senti a mão dele segurando a minha.
- Espera. - Ele parou e eu também, o olhei.
- Temos que ir.
- Me da um abraço. - Disse e já foi me abraçando. - Me desculpa se isso foi demais pra você. - acariciou meus cabelos, enquanto eu pousei as mãos em seus ombros.
- Tá tudo bem, Luan. Não esquenta com isso, sério.
- Mesmo? - me olhou.
- Deixem pra namorar depois! - Ouvi Marco gritar e acabei rindo, fazendo Luan sorrir.
- Linda. - soltou espontaneamente.
- Tá tudo bem. Juro de dedinho. Quer? - ergui meu dedo e ele riu.
- Quero. - entrelaçou seu dedo no meu e em seguida beijou minha mão, me senti uma coisinha preciosa. Esse gesto trás essa sensação. - Vamos né?! Já tô aceitando que você tá me pegando pela barriga também. - Brincou e eu gargalhei.
- Você é um bobão mesmo. - Caminhamos e nos juntamos ao restante
- Gostou da surpresa, mana? - Clarissa soltou um sorriso malicioso e vi Luan olhar daquele jeito pra mim. Ele não disfarça.
- Parem. - Pedi e olhei Talita, ela está sorrindo. O que será que ela está achando disso tudo? - Luan foi apresentado à Talita? M
- Já. - Minha cunhada sorriu pra ele.
- Então podemos comer? - Marco disse
- Podemos. - respondemos juntos. Luan sentou-se ao meu lado e logo foi questionado por Marco querendo saber como ele conseguiu vir. Durante um tempinho o assunto foi esse, houveram brincadeiras relacionando nós dois, enquanto eu senti meu rosto queimar. Fiquei bem mais aliviada quando o assunto se voltou para Talita e a nova vida que vai ter aqui.
- Cê tem alguma formação na área? - Luan perguntou a Talita, em meio ao nosso assunto.
- Vou ficar com a parte de marketing e outras coisinhas. Mas sou formada em marketing.
- Massa. - Ele disse.
- Talita é muito talentosa. - Clarissa disse, a olhando com admiração, acredito que olhei pra ela do mesmo jeito. - Os projetos que ela desenvolveu na empresa do pai dela, durando a doença do Bê, foram incríveis! - Senti um pequeno baque ao ouvir o nome dele e seu momento tão delicado. Lembrei do que quase fiz, ou que comecei a fazer à pouco tempo atrás.
- Quem é Bê? - Marco quis saber. Ah, não! Sério que Clarissa nunca disse nada pra ele?
- O ex da Lavínia. - Minha irmã disse um pouco sem graça. - Já te falei sobre ele.
- Mas nunca falou o nome, por isso não sabia.
- Foi um projeto muito bonito, voltado pra consciência sobre fazer exames, para que a doença seja tratada de início. O câncer é muito complicado, mas descobrindo no início, fica um pouco mais fácil. Não foi o caso do Bê. - Ela lamentou e eu respirei fundo, tentando controlar minhas emoções.
- Sinto muito. - Luan disse.
- Obrigada. - Ela lhe deu um sorriso de canto. - Foi um projeto voltado para as redes sociais. Foi um sucesso. Acredito que ajudamos muita gente.
- Bom, eu posso ir tirando as coisas? Todos já terminaram mesmo não é?! - Falei já levantando, sem conseguir esconder que fiquei abalada com o assunto.
- Claro. - Marco respondeu.
- Eu ajudo. - Talita disse, levantando também.
- Nós vamos pra sala. Depois vocês se juntam a nós tá? - Clarissa disse e pude ver ela mandar um olhar significativo para Talita. Olhar de quem diz: cuida dela. Assenti e logo eles saíram, antes pude perceber o olhar de Luan sobre mim. Não soube decifrar que tipo de olhar foi o dele.
- Ei, não precisava ficar assim. - Foi só Talita falar, que as lágrimas caíram. Não consegui manter um choro silencioso. Sentei-me novamente e ela fez o mesmo.
- Ele deveria estar aqui conosco. - Lamentei, entre o choro.
- Eu também acho. - Vi as lágrimas brotando nela. - Mas eu venho me fortalecendo. Você deveria ter feito o mesmo.
- Eu tento, amiga. Mas... - solucei. - Eu lembro de tudo. De tudo que vivemos enquanto ele ainda não tinha a doença, de quando descobriu, lembro de todo o sofrimento... - solucei novamente e funguei.
- Pra mim também não é nada fácil. - Ela me abraçou e eu desabei ainda mais no choro.
- O momento que eu não esqueço de jeito nenhum, que eu lembro todo santo dia, foi a conversa que tivemos poucas horas antes de ele morrer. Ele tinha amanhecido bem melhor, estávamos pensando positivo. - Funguei. - Ele disse que acreditava que iria vencer, mas se caso não acontecesse, ele queria me lembrar que eu era a mulher da vida dele. Eu seria a mãe dos filhos dele, se Deus permitisse. - Solucei e senti minha amiga me apertar em seus braços.
- Dói muito, eu sei. Grandes sonhos de vocês foram interrompidos, mas tudo tem um propósito, amiga. Eu me sinto ainda mais fortalecida quando tô perto de você, porque eu lembro que ele era muito feliz quando estava contigo. Eu me sinto mais próxima dele. - afastei-me, desfazendo o abraço. Limpei as lágrimas, respirei fundo.
- Eu sinto o mesmo em relação a você. Vocês tinham um jeitinho tão parecido. Você me lembra muito ele, acho que por isso hoje eu estou mais sensível e só de ouvir você falar nele, tudo que estava aqui dentro transbordou. - Senti as lágrimas caindo sobre minhas bochechas, então Talita, mesmo chorando silenciosamente, limpou as minhas mais uma vez.
- Sua mãe me disse que você não tem ido ao psicólogo com a frequência que deveria. Você sabe que ir faz bem. Eu vou nos dias corretinhos. Você deveria fazer o mesmo, isso tem me ajudado.
- Eu sei, mas quando eu penso em falar sobre o Bê, eu desisto. Dói tanto!
- Eu te entendo. Dói, dói mesmo. - foi minha vez de enxugar suas lágrimas. - Agora, ergue essa cabeça, seca as lágrimas e vamos aproveitar seus amigos? - me mostrou um sorrisinho. Quanta força!
- Vamos. Obrigada! Eu amo você. - Lhe abracei.
- Eu que amo você. Somos força uma da outra. - Lhe apertei, concordando com suas palavras. Lavamos o rosto e rimos de leve.
Quando voltamos a sala, encontramos os três decidindo um filme. Todos nos olharam.
- Filminho? - Talita perguntou.
- Isso mesmo. Ainda estamos decidindo. - Minha irmã disse, fingindo estar tudo normal.
- Vem cá. - Luan me chamou. Sentei ao seu lado, já que ele está ocupando um sofá sozinho. Passou o braço em volta dos meus ombros, colocou uma mecha dos meus cabelos atrás da orelha e perguntou: - Tudo bem? - Assenti com um sorrisinho de leve. Ele beijou meu ombro e logo deu palpite sobre o tipo de filme. Fiquei o observando. Me sinto terrivelmente atraída e culpada. Os lábios dele encostaram nos meus. Eu deixei acontecer! Talita sentou ao nosso lado.
- Você concorda, Lavínia? - Clarissa disse.
- Com o que? - Despertei de meus pensamentos.
- Com o filme. - Marco disse.
- Claro. - Concordei, mesmo sem saber de qual filme se trata. Colocaram o filme e nós assistimos em silêncio. Porém eu não conseguia me concentrar. Só pensava em Bernardo, em nossa relação. O cheiro do Luan, as mãos dele sempre me tocando, seja no pescoço, seja nos meus dedos, cabelos... Respirei fundo quando ele levantou, dizendo que precisava ir, logo após o filme acabar.
- Eu vou com você, viado. - Marco disse.
- Então bora. - Luan falou e então Talita levantou-se para se despedir.
- Obrigada por vir. Gostei de conhecer você. - O abraçou.
- Foi um prazer conhecer você também. - Ele retribuiu o abraço. Levantei também e abracei Marco.
- Espero que tenha gostado do almoço e me desculpa pelo pequeno acontecido. - Falei enquanto o abraçava.
- Tudo bem. Eu gostei muito de tudo, cunhada. - Sorri, desfazendo o abraço. Ele se virou para Clarissa e o celular de Talita tocou no mesmo instante, fazendo ela sair da sala. Luan me olhou e eu me aproximei dele.
- Desculpa. - Ele me falou bem baixinho.
- Não tem que pedir desculpa. Tá tudo bem.
- Não tá. Você ficou muito confusa depois de tudo.
- Eu já estava confusa. - Ri sem humor.
- Desculpa, de verdade. Se você acha que a minha proximidade não é legal, eu me afasto. - Senti como um soco no estômago. Que porra é essa?
- Você quer se afastar?
- Óbvio que não, Lavinia. - continuamos falando baixo, em sussurros. Marco foi até a porta com minha irmã. - Eu percebi que ainda é muito difícil pra você, mais do que eu imaginava. E você me atrai muito, muito mesmo. Não vou conseguir ficar perto e agir como se você não me afetasse. - Respirei fundo, enquanto ele mantém a testa franzida.
- Você não me faz mal... - Suspirei, me sentindo confusa novamente. - Eu também me sinto atraída.
- Eu sei. - Ele colocou as mãos nos bolsos. - Se fosse em um outro momento, talvez a gente pudesse dar muito certo. - Ele lamentou.
- Sim. E daria muito certo. - Ergui as sobrancelhas.
- E o que a gente faz?
- Não sei. Mas não se afasta, vou ficar me sentindo culpada. Você é legal. A única amizade que fiz depois do Marco e os funcionários da loja. - Ele riu de leve.
- Certo. Me promete que vai ficar bem, loirinha?
- Prometo
- Me desculpa se exagerei hoje. - fez uma careta. - Mas eu não me arrependo. - Fez questão de deixar claro e eu ri de leve.
- Vem cá. - Lhe abracei forte. - Vai com Deus. Não tenho que te desculpar por nada. - Ele me deu um cheiro caprichado no pescoço, me fazendo arrepiar.
- Pra eu não esquecer do teu cheiro. - Falou próximo ao meu ouvido e senti meu corpo estremecer.
- Bora, Luanzeira. - Marco chamou.
- Vai lá. - Eu falei, desfazendo o abraço.
- Nem um beijinho? - O olhei com cara feia. - No rosto. Espera eu terminar de falar, uai. - Revirei os olhos e então segurei seu maxilar e beijei sua bochecha. - Tchau viu?!
- Tchau. - Sorri e então se afastou.
- Tchau, cunhada. - Marco falou.
- Tchau, lindo. - Soltei beijo. A porta se fechou e eu desabei no sofá.
- Certo, me conta. O que aconteceu? - Minha irmã cruzou os braços, parando bem de frente pra mi
Oi lindonaaasss!! Que capítulo intenso! Rolou um quase beijo!!!!! Quem aí também quase gritou??? Lavínia ficou visivelmente abalada. Luan foi um fofo. Parece que a amizade vai continuar né?! O que acharam?
Comentários respondidos ❤️
Viciada estou; maaaaais ����
ResponderExcluirBjs Dalva
Oiiii! Fico feliz de essa fanfic ser a razão do seu vício hahahaha ❤️
ExcluirPor que tão fofo????? Meu core não aguentaaa😍 quero mais, quero os dois juntos.. quero muito mais
ResponderExcluirTão lindo né????? Afffff, espera só os próximos capítulos z👀🤭
ExcluirAAAA Eu quero beijooo, quero eles juntos logo ❤ kkk
ResponderExcluirAnna
Tá ansiosa heinnnn?!!! Calma aí viu?! 🤐
ExcluirAmei, já quero essa proximidade de novo. Espero que eles cv e tal, se encontrem de novo... Confio em vc Jéssica e já estou ansiosa pro próximo. Obs: amei ele chamando ela de loirinha
ResponderExcluirLinda! Fico muito feliz que esteja gostando ❤️
ExcluirContinuaaaa
ResponderExcluirContinueeeei ❤️
ExcluirNa espera quem vai se apaixonar primeiro, pelo jeito nao vai demorar muito ❤
ResponderExcluirContinuaaaa
Parece que não hein 🌚🤭
ExcluirAAAAAA meu casal, quero beijo deles...
ResponderExcluirCada capítulo me apaixono mais, vc se supera a cada capítulo. Parabéns! E continuaaaaa
Fico TÃO feliz ao ler isso, sério! 😍
ExcluirHuuuum cheirinho de romance no ar ❤��
ResponderExcluirContinuaa
Cheiro foooorrrte ❤️
ExcluirJa estou viciada.. Continuaaa
ResponderExcluir~Jú
E que fique ainda mais viciada 🤩
ExcluirLeitora nova.. Que história linda, ja estou apaixona pelo casal, super shipooo continuaaa logo
ResponderExcluirOi! Bem vindaaa! Amo ler esse tipo de comentário, de verdade 💘
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