- É muito estranho, confesso. Te disse que nunca tive nada parecido. - Ela falou pegando uma colherada da sobremesa, esquecendo o restinho de picolé. Parecendo uma criança. - Isso é bom. - Falou com a boca um pouco cheia e em seguida segurou o sorriso, me fazendo rir. Lavínia tem um dom de me deixar leve, esquecer de tudo. Sem falar no tesão que sinto por ela... caralho, é muito desejo. Lambeu os lábios e eu suspirei. Boquinha linda! Carnuda, vermelhinha... chupa bem pra caramba. - Quando eu tô com você, eu esqueço do Bernardo. Parece que é só eu e você. - Puta merda! O mesmo que eu!
- Eu também me sinto assim. Só eu e você. - Ela continuou comendo.
- Mas também não sei como agir direito. Quando ser sua amiga, quando ser mais que amiga. - Tive que rir dela.
- Lavínia, isso é bobagem, pô. Cê me beija e transa comigo quando quiser e também conversa comigo, brinca comigo, quando quiser. - Ela assentiu, comendo.
- Eu tô gostando de te conhecer melhor. A gente se vai se ver pouco, mas tudo bem. - Deu de ombros.
- Posso ir na tua casa amanhã. Na quinta já viajo, te disse que vou pro pantanoso né?!
- É verdade. Eu nem lembrava. Quer ir fazer o que lá em casa? - Me olhou com cara de malícia. Quase puxei ela pra dentro do carro na mesma hora.
- Ficar com você. A gente pode pedir alguma coisa pra comer.
- Chamar o Marco e a Clarissa pra assistir filme. - Complementou empolgada.
- Não. Só nós dois. - Protestei. Já tenho tão pouco tempo sozinho com ela.
- Vamos chamar eles, vai. - Se aproximou, colando o corpo no meu e sorrindo.
- Talita vai se sentir sozinha. - Tentei convence-lá, argumentando.
- Ela fica com a gente. - Deu de ombros.
- Cê que sabe. - Olhei pro lado. Poxa, quero curtir ela. Não ficar com grupinho. Em todas as vezes que nos vimos, foi com uma galera junto.
- Não tem como ser nós dois, Luan. Lá em casa sempre tem gente. - Se justificou, acho que percebeu minha reação.
- No seu quarto. - Olhei pra ela novamente. - Por favor? - Ela sorriu e grunhiu fazendo uma carinha fofa, mordendo minha bochecha em seguida.
- Você é lindo. - Fiquei surpreso com seu elogio inesperado, sua boca procurou a minha, logo percebi que ela ficou na ponta dos pés. Segurei as laterais do seu rosto e ela segurou minha nuca, ocupando sua outra mão com o prato de sobremesa. Foi um beijo lento, sem pressa, delicado, que me fez ferver. Eu quero ela. Sua língua passeando por minha boca com maestria, sabe exatamente como fazer. Chupou minha língua e eu gemi bem baixinho, ela arranhou minha nuca e eu arrepiei todo. Seus lábios continuaram envolvendo os meus, nossas cabeças se movimentando em sentidos contrários, também sem pressa. Sugou meu lábio inferior longamente e então me deu um selinho, finalizando o beijo. Fiquei sem fôlego e senti meus olhos pesando. Encontrei sua boca vermelhinha e os olhos na minha.
- Entra nesse carro. - Sussurrei e ela sorriu, mordendo os lábios.
- Luan... - Me olhou receosa e então se aconchegou ao meu corpo, atacando meu pescoço. Mordeu de leve, passando a língua em seguida e eu comecei a ficar ereto. Ela tá provocando descaramente. Chupou e eu suspirei. Beijou e beijou de novo, passou a mão por minhas costas nuas e arranhou de levinho.
- Loirinha, puta que pariu! - Suspirei, ela riu de leve e me olhou. Que olhar quente da porra. Peguei a chave do carro no bolso da minha calça de moletom e destravei o veículo. Abri a porta e ela riu.
- Cê é louco?
- Você que é. Me provocando desse jeito... - Ela ficou me olhando. - Entra, vai. - Eu preciso de você agora. Meus pensamentos gritaram e meu pau tá implorando faz tempo.
- Rapidinho. - Ressaltou e então entrou. Meu sorriso não teve tamanho. Dei a volta no carro e entrei no banco do motorista. Minha mãos logo procuraram seus cabelos e não demorei pra achar sua boca. Beijei mesmo, com vontade, não sei onde o prato de sobremesa foi parar, mas eu senti as duas mãos dela em volta do meu pescoço.
- Vem pra cá. - Sussurrei em meio ao beijo e ela rapidamente se montou em mim. Olhou meu rosto, com a carinha repleta de tesão e então voltou a me beijar. Ela ficou rebolando inconsciente em meu pau e então eu apertei sua bunda e lhe dei alguns tapas. - Tira a blusa. - Falei já ofegante.
- Me ajuda. - Ela falou em um tom baixo. Estamos em sussurros roucos, o tesão alto... quero essa mulher. Começamos a tirar sua blusa juntos e ela riu de leve com a dificuldade. - Não acredito que tô fazendo isso. - Eu ri de leve e então nos livramos completamente da sua camisa. Pousei minhas mãos em seus seios e apertei de leve e ela se remexeu em cima de mim. Ela se afastou um pouco do meu corpo, ficando encostada no volante. Passou a mão por meu peitoral, descendo pela barriga, seu olhar de desejo, me deixou ainda mais quente. Ela me deseja! É explícito. Parou a mão segurando meu pau e então me olhou. Os olhos verdes, a boquinha entreaberta, a mão começou a me massagear por cima da calça e eu deixei ela fazer seu show. Passei as mãos por seus ombros e pousei em suas pernas. Ela começou a liberar meu pau da calça e eu fiquei olhando sua ação, enquanto tenho consciência de que ela me observa. Fiquei completamente ereto em volta da sua mão e ela apertou de levinho, soltei um gemido baixo, olhando tudo que ela está fazendo, enquanto ela continua me olhando. Ela está me analisando, como eu reajo a ela. Lavínia, você tem uma puta transa. E sim, eu quase morro de tesão por você. Começou com um vai e vem leve, fazendo pressão na medida certa. - O que você quer que eu faça? - Sussurrou e então eu olhei em seus olhos. Me perco neles toda vez que ficamos assim, cara a cara.
- O que você quiser fazer, eu quero. - Falei, abrindo seu sutiã. É rosa claro, delicado, mais básico.
Ainda assim, é de tirar o fôlego.
- Bora pro banco de trás. - Falou enquanto eu joguei seu sutiã no banco ao lado e peguei seus seios, passando a língua em seus mamilos. Ela gemeu baixinho, sem parar de movimentar meu pau.
- Tenta passar por aqui. - Falei com a voz completamente rouca, indicando como ela deve fazer pra ir pro banco de trás. Logo ela saiu de cima de mim e ficou com a bunda pra cima. - Tira logo sua calça. - Pedi. Ela sentou no banco de trás e eu virei para olhar. Ela se desfez da sua calça com dificuldade e pude ver sua pele brilhar. Ela já está com calor, não estou muito atrás. Quando tirou, vi sua calcinha também rosa e não demorei para me aproximar. Nos ajeitamos do jeito que deu, fiquei em cima dela e ataquei seu pescoço. Ela voltou com a mão em meu pau e então disse:
- Quero chupar você. - Quem resiste a um pedido desses?
- Bora trocar de posição. - Falei e então com muito esforço, demoradamente, trocamos. Consegui sentar e ela ficou deitada, com o rosto na altura do que ela quer. Me olhou e seus olhos brilharam no escuro. Linda da porra! Não demorei para sentir sua boca quente me envolvendo, o espaço úmido, estreito e ela me levou até seu limite, me fazendo soltar um gemido grave. Segurei seus cabelos e senti ela fazer o vai e vem com a boca, as mãos auxiliando e eu ficando ainda mais duro, se possível. Usou a língua, chupou e eu gemi, gemi bastante. O carro parecia cada vez menor pra nós dois, mais quente. - Loirinha, não aguento mais. - Falei, dando uma puxadinha no seu cabelo. - Eu quero você.
- E eu tô pronta.
- Então vem aqui, vem. - Ela ficou de joelhos, tirou a calcinha e logo montou em mim. - Eu gozo fora. - Falei e ela já foi me posicionando em sua entrada, quando entrei, gemi, jogando minha cabeça para trás. Já não bastava o oral do caralho, ainda me deparo com ela molhada desse jeito...
- Ai, que gostoso. - Ela sussurrou e começou a rebolar.
- Delícia. - Sussurrei e sua boca procurou a minha. Segurei sua cintura e ainda lhe beijando, assumi o controle. Aumentei a velocidade e ela gemeu na minha boca. Isso me impulsionou, meti mais, mais e mais.
- Ah, isso! - Ela gemeu, jogando a cabeça para trás com seus cabelos longos. Logo deixei ela no comando e ela deixou as estocada lentas, porém profundas. Rebolando gostoso, muito gostoso.
- Tem que ser uma rapidinha inesquecível. - Sussurrei, olhando pra ela. Aproximou seu rosto do meu.
- Você sabe que faz gostoso. - Isso me fez sorrir e meu ego foi lá em cima.
- Você sabe que rebola e chupa pra caramba. - Ela sorriu e então sua língua invadiu minha boca. Aumentei a velocidade de minhas investidas e ela gemeu mais alto. Toquei seu clitóris e comecei a estimular, sem deixar meus movimentos dentro dela.
Ficamos mais alguns minutos perdidos de prazer, tentando agilizar nosso orgasmo. Quando veio, foi tão forte, eu não consegui gozar fora.
- Puta que pariu, Luan. - Ela me abraçou.
- Esqueci de gozar fora. - Falei ainda anestesiado, acariciando suas pernas.
- Merda. - Ela se afastou um pouco.
- Cê pode tomar pílula, não pode?
- Posso. Mas caramba, isso não é pra ficar acontecendo.
- Começa a tomar alguma coisa, fica melhor pra nós. - Acariciei suas costas, tentando não ficar muito pilhado com o que acabei de fazer. Mas ela vai tomar a pílula do dia seguinte, estou certo disso.
- Quando você disser que vai gozar fora, goza fora. - Me repreendeu.
- Eu me deixei levar pelo momento, Lavínia. Caramba! Isso acontece.
- E nisso você pode deixar alguém grávida e consequentemente ser pai. - Segurei as laterais do seu rosto.
- Olha aqui. Desculpa tá? Você é tão gostosinha que... fui descuidado, cê tem razão, mas tem a opção da pílula. Não precisa ficar brava. Nem eu tô pirando e olha, até tô me estranhando com essa tranquilidade. Mas eu confio em você e esse momento tá tão bom. - Ela respirou fundo.
- Vou começar a tomar contraceptivos.
- Bom. - Lhe dei um beijo caprichado e ela encerrou. Se afastando. - Vou sair pra você ter mais espaço pra se vestir tá? Te espero aqui fora. - Ela assentiu e eu lhe beijei novamente. Ajeitei minha calça e esperei por ela, após sair do carro. Demorou um pouco, mas ela saiu. O cabelo todo desajeitado e a carinha pós-sexo. Sorri pra ela e ela começou a tentar ajeitar os cabelos. - Vem aqui, te ajudo. - Ela parou de frente pra mim e eu deixei seu cabelo todo no lugar. - Pronto. - Olhei em seus olhos e ela sorriu. Eu lhe abracei.
- A gente tem que voltar e eu tô morrendo de vergonha.
- Por quê? - Eu ri, me afastando para olhá-la.
- Cê acha que ninguém vai perceber? - Encolheu os olhos e eu dei de ombros.
- Tá na minha cara o tempo todo, é claro que já perceberam.
- Mas eles vão saber que a gente transou. - Sussurrou como se alguém fosse ouvir.
- Lavínia, isso não é nada de outro planeta. - Segurei sua mão. - Vem. - Comecei a caminhar.
- Ai, que vergonha. - Disse, mas me acompanhou. Quando abri a porta, todos voltados pra nós, soltando gritinhos e batendo palmas. Ela se escondeu atrás de mim, me abraçando. - Que vergonha. - Pude ouvir ela falar.
- Vem. - Chamei ela e com um pouco de relutância, ela caminhou comigo e logo nos separamos, ela foi para junto de sua amiga e eu procurei os cantores da galera. - Bora beber? Cantar umas modas? - Tentei mudar o foco do assunto e até que deu certo. Esse aniversário já é inesquecível de tão bom.
OIEEEE! Demorei de novo, mas isso nem é mais novidade. É o tempo, garotas. Desculpem mais uma vez. Capítulo quennnte pra vcs! Eles se pegaram com vontade! Antes teve uma conversa muito sincera é muito fofa né?! E no final, alguém esqueceu um detalhe muito importante. O fogo desses dois hein... e ainda foram zoados por toda a galera. Hahaha gostarammm? O que vem por aí? Palpites?
Adoro ver vocês por aqui, obrigada por cada comentário. Senti falta de algumas, mas espero que estejam todas acompanhando. Obrigada!
Bjs, Jéssica ❤️
Não demora muito pra postar não, mulheeeerr rs. Entro todo dia pra vê se tem cão novo.
ResponderExcluirEmbora eu não comente sempre, mas tô sempre aqui.
Beeeijos.
Ana Carol.
*Cap .
ExcluirHot adoroooo, tomara q ela esqueça de tomar a pílula do dia seguinte, quero baby
ResponderExcluirNão costumo comentar, mas acompanho cada capítulo, e me encanto mais a cada um que leio... Não para nuncaaa
ResponderExcluirPs: será que vem um mini luan por aí? Querooo
~Amanda
Tá tooooop, continuaaaa
ResponderExcluir//Carol