domingo, 15 de março de 2020

“ Incômodo inevitável “ 21



- Você vai ficar bolado por causa de uma viagem que vai acontecer daqui um mês? - Falei após eu escolher o filme e ele ficou calado desde então. 

- Não. - Tentou sorrir. 

- Barbie! - Clarissa chamou e eu levantei. Fui até a porta e abri. - Nós vamos jantar fora. - Ela disse assim que me viu. 

- Tá certo. Cê vai querer, Luan? - Olhei pra ele. Sei que ela vieram avisar para o caso de nós querermos. 

- Onde cês vão comer? - Ele olhou Clarissa. 

- Vamos num restaurante de comida italiana.
 
- Ai, é tudo maravilhoso lá. - Senti minha boca salivar.

- Vou querer. - Luan disse. Fiz meu pedido e ele disse que eu poderia escolher o dele. - Marco vai com vocês? - Perguntei antes de ela sair. 

- Vai. Ele e o Keven. - Abri a boca e ela assentiu com a cabeça com um sorriso. 

- Cê ouviu isso? - Olhei Luan e ele levantou sorrindo, entregando o dinheiro da comida a Clarissa. 

- O filho da mãe tá pegando a Talita? - Luan perguntou se aproximando. 

- Eles ficaram ontem. - Clarissa disse. 

- Não sabia, cara. - Luan riu de leve. - Que filho da mãe! Não disse nada! - Ele continuou sorrindo. 

- Pois é, vamos sair agora. Vocês querem ir? - Olhei Luan, já sabendo da sua resposta. Eu queria ir, mas ele é uma pessoa pública e quer uma coisa a dois. Nada de pessoas. 

- Outro dia, não é loirinha?! - Voltou a me chamar de loirinha. 

- É, outro dia. Bom jantar pra vocês. - Sorri maliciosa. 

- Obrigada. - Clarissa me devolveu o mesmo sorriso. Soltei beijo e então ela saiu, fechei a porta e voltei para a cama com Luan. 

- Minha irmã é fogo. Cê aposta quanto que ela e Marco estão sendo cupidos? 

- Eu tenho certeza. Igual fizeram com a gente. - Luan sorriu.
 
- Ainda bem que fizeram. Conheci um gatinho, muito gatinho mesmo. - Ele sorriu me olhando e engatinhei até ele, montando nele. - Tem só nós aqui, gatinho. Vai querer assistir filme? - Falei de forma sugestiva. 

- Você é safada as vezes, sabe disso não sabe? - Eu ri de leve. 

- Eu sei. - Olhei em seus olhos. Ele segurou meus quadris e me jogou na cama, vindo para cima de mim, me beijando, eu sorri já correspondendo seu beijo. Puxei seus cabelinhos, mas logo ele segurou minhas mãos, as colocando acima da minha cabeça, prendendo-as com a sua. Segurou meu maxilar e me olhou de forma quente. Meu quadril se moveu, rebolando contra ele. 

- Quietinha. - Ele disse e eu suspirei obedecendo. - Cê gosta quando eu te fodo? Te faço gozar? - Começou a provocar e eu assenti. - Me diz. Quero te ouvir. 

- Eu gosto muito. - Tentei beijar ele, mas ele segurou meu rosto no lugar. 

- Faz tudo que eu mandar. - Ele disse com uma voz tão quente, senti a reação entre minhas pernas. - Tudo bem? - Assenti, sentindo minha boca secar de tanto desejo. Esse homem mexe comigo de um jeito que eu não lembro de ter sentido antes. Eu amei Bernardo, acredito que ele foi o grande amor da minha vida, mas sexualmente falando, ele não me deixava assim. Não igual ao Luan. - Permanece com as mãos acima da cabeça. - Ele disse e me soltou. Se afastou, ficando de joelhos na cama e então tirou sua camisa, sem tirar os olhos de mim. Logo se desfez das suas roupas ficando apenas de cueca. Senti muita vontade de tocar seus braços, passar a mão por sua barriga e mais embaixo... o volume gritante, fez eu me remexer.

- Luan, vem aqui. - Pedi e ele sorriu malicioso. Filho da puta! Sabe que é gostoso e adora provocar. 

- Calma. Você tá com muita roupa. Vamos resolver isso primeiro. - Após dizer isso, ele tirou meu short e também minha cropped, sem muito esforço. Fiquei completamente nua. - Sem calcinha? Lavínia, cê tava mal intencionada hein... - Abri as pernas pra ele, permanecendo com as mãos aonde ele pediu. Ele passou dois dedos por meu sexo e então os chupou, esse gesto me deixou mais molhada e eu suspirei. Porra! Ele sabe como fazer! 

- Luan... - Quase implorei. 

- Calma, loirinha. Cê quer que eu te chupe? 

- Por favor. - Implorei. 

- Agora? 

- Filho da mãe! - Falei saindo da posição, já indo atacar a boca dele. 

- Ei, se desobedecer a gente para a brincadeira. - Alertou e eu voltei a posição inicial. - Tô no comando hoje. Inteiramente no comando. - Sorriu pra mim e então minha umidade aumentou. Ele tirou sua cueca, ainda de joelhos entre minhas pernas. Seu pau saltou e minha boca salivou. Eu quase perdi o controle quando ele se tocou. Se tocou e olhou pra mim! Me remexi e ele continuou se masturbando se pressa alguma, sem deixar de olhar pra mim. 

- Isso não vai sair da minha cabeça tão cedo. - Sussurrei.

- É? Cê gosta de me ver fazer isso? 

- Gosto. - Falei em meio a um gemido. 

- Gosta de saber que você faz isso comigo? Me deixa assim? 

- Sim. - Gemi, me remexendo. 

- Porra, loirinha. Você me deixa assim sem fazer nenhum esforço. - Ele falou com a voz rouca. 

- Cê sabe como me deixa também... - Ele olhou meu sexo. 

- Sei sim. - Sorriu lascivamente. - Vou te chupar agora, provar você, mas não pode me tocar. 

- Por quê? - Lamentei. 

- Topa? - Ele respondeu com outra pergunta. 

- Sim. Você é um provocador. - Ele sorriu despreocupadamente e se aproximou, ficando com o rosto próximo ao meu. 

- Beijo. - Pediu e então ele mesmo me beijou, agarrei seu pescoço, mesmo sabendo que não deveria fazer isso. Ele me beijou lento, preguiçosamente e eu gemi na boca dele. Que beijo mais gostoso! Que homem mais gostoso! - Mãozinhas lá. - Ele falou após o beijo, olhando em meus olhos. Fiz o que pediu e então ele beijou meu pescoço, sem pressa. Foi impossível não compará-lo com Bernardo. Bernardo sempre foi tão rápido, as vezes era desconfortável, mas eu nunca tive coragem de falar abertamente sobre isso, pensei que fosse por conta da minha falta de experiência, mas com Luan... ele sabe tudo. Tudo que eu gosto, do jeito que eu gosto. Chupou meu pescoço e eu ergui meus quadris.

- Aquieta, loirinha. - Ele riu em meu pescoço e eu sorri também. A voz dele, nessas horas, me tira de órbita. Desceu os beijos por meus seios, chupou, me fez gemer, ficar ainda mais excitada, toda pronta pra ele. Continuou os beijos por minha barriga. - Tua pele é tão linda, Lavínia. - Ele sussurrou e eu quase não ouvi. Continuei observando ele. Eu realmente gosto de observá-lo. Transando, mexendo no celular, conversando com outras pessoas. Eu gosto de vê-lo. É uma imagem muito agradável. Sua boca foi chegando perto, o ponto entre minhas pernas, não demorou pra eu eu sentisse seu beijo lá. Ele afastou meus lábios com os dedos e meu clitóris ficou exposto. Ele chupou, lambeu em seguida. Chupou mais uma vez e lambeu em seguida. Lambeu, lambeu e chupou. Segurei os travesseiros, já que não posso toca-lo. Deu um beijo e me olhou. Ele sabe que nem vai precisar fazer muito. Meu corpo já está completamente entregue, caminhando para o orgasmo. Ele pressionou sua língua e sem que eu esperasse, chupou forte. Eu tremi e gemi mais alto. Minha mente ficou enevoada, meus quadris sem controle e ele sem parar sua boca. Quando penetrou dois dedos, me chupando, eu fiquei à beira é só esperei uma estocada, mas não veio. A boca dele e os dedos, deixaram de fazer contato comigo. Olhei, tentando entender e ele ficou me olhando. 

- Parou por que? 

- Isso te deixou frustrada? 

- Sim. - Suspirei pesadamente, tentando disfarçar minha irritação. 

- Eu me sinto assim quanto a tua viagem. Tô tão perto e essa viagem me ameaçando ficar tão longe. - Franzi a testa, sem entendê-lo. 

- Luan, você quer conversar? 

- Não. Eu quero você agora. 

- Eu também quero você. Então vem. - Ele se aproximou de mim e eu acariciei seus cabelos. Ele está completamente inseguro e eu nem sei como lidar com essa reação dele. Procurei sua boca, sem dizer nada. Se ele precisa se enterrar em mim pra ter certeza de que uma viagem não vai fazer eu voltar atrás do que temos, então ele vai ter. Senti sua mão tentando encaixar seu membro em mim e logo senti ele entrando, seus olhos nos meus, os lábios encostados nos meus. Ele tá descontando o que na sentindo no sexo. Eu nunca vi, ouvi, nada parecido. 

- Lavínia. - Ele gemeu e chamou meu nome repetidamente, com a boca encostada na minha. Suas investidas certeiras, fortes e deliciosas... comecei a gemer em sua boca e ele metendo o tempo todo. 

- Você faz gostoso demais, Luan. - Ele sorriu. - Puta que pariu! - Falei em um gemido.

- Diz de novo. - Afastou o rosto minimamente e olhou minha boca. 

- Puta que pariu, eu adoro você dentro de mim. 

- De novo. - Sorriu. 

- Nunca foi tão bom, puta que pariu. - Seu sorriso aumentou, enquanto ele mete em mim, me fazendo gemer enquanto falo. 

- Gostosa. Gostosa. - Ele disse repetidamente, enterrou o rosto em meu pescoço e meteu mais rápido. Ele continuou incansavelmente, sempre com os olhos nos meus, ou mordendo, gemendo em meu pescoço. - Fica por cima. - Ele pediu e assim eu fiz. Quando nos encaixamos novamente, gememos juntos. - Você é tão linda. - Ele disse, acariciando minhas pernas, enquanto eu começo a rebolar. - Eu gosto tanto de você me envolvendo desse jeito, rebolando desse jeito... - Ele fechou os olhos por um instante e eu sorri. Deitei, ficando com meu rosto próximo ao seu. 

- Eu gosto muito do que nós temos. - Falei em meio a um gemido e então ele segurou meus cabelos com força, mantendo minha cabeça no lugar e metendo rápido, me fazendo gemer alto. Comecei a pulsar com grande frequência, senti meu corpo ainda mais febril, minha boca entreaberta, a dele também. O suor fazendo sua pele brilhar. Quando ele desceu sua mão e me tocou, foi meu fim. Gozei chamando seu nome e ele soltou um grunhido grave, então soube que gozamos juntos. Desabamos e ele me abraçou. Caramba! 

- Gozei dentro de novo. - Sussurrou. 

-Isso tá sem controle. - Fechei os olhos com força me xingando por dentro. 

- Cê tem que ir logo num médico, Lavínia. - Acariciou meus cabelos e então eu o olhei. 

- Eu sei. Vou marcar pra essa semana. Tomo outra pílula. Mas você também hein?! - Ele sorriu preguiçosamente. Fica tão lindo depois de transar. Relaxado, leve, satisfeito. - Você precisa falar comigo. - Decidi tocar no assunto de poucos minutos atrás. Ele fechou os olhos com força e apertou minha cintura. 

- Bora lá... - Me olhou e mordeu o lábio. Fiquei esperando. - Cê sabe que eu te quis desde que te vi. Insisti muito e você sabe disso. - Assenti com a cabeça. - Consegui ficar com você e porra, a sensação foi muito boa. Boa pra caramba. Eu não quero perder isso agora, Lavínia. Eu gosto muito de tá com você. Eu percebo que durante a semana, você quase nem fala comigo. Eu tô sempre tentando manter contato, estar presente de alguma forma, mas eu não vejo o retorno na mesma proporção. Eu entendo, tento colocar na minha cabeça que é seu trabalho, mas as vezes eu acho que é você querendo se afastar, se enchendo de culpa e fico meio paranóico. Nunca dividi esses pensamentos com ninguém. Ninguém mesmo. - Acariciei sua barba, me sentindo tocada com tamanha sinceridade. - Faz tempo que eu não tenho um lance assim. 

- A Jamile. - Lembrei que não tem tanto tempo assim e ele me olhou cético. 

- Já te falei que não é a mesma coisa. Não chega nem perto. 

- Tá. - Eu sei, ele já disse mesmo. Mas isso ainda me incomoda de certa forma.
Essa viagem fez essa minha paranóia triplicar. Cê vai lá, o lugar, as pessoas... tudo vai te lembrar. - Respirou fundo. 

- Posso te dizer uma coisa? - Ele assentiu. - Eu nunca pensei que ia viver o que estou vivendo hoje, com você. Ainda mais agora... mas eu tô gostando tanto. Tanto! Eu penso em Bernardo de outra forma. Agora eu sinto meu coração confortado, não sinto aquela tristeza imensa. Ainda dói, é claro. Mas hoje eu tenho mais aceitação sobre tudo que aconteceu. Eu estou certa de que não quero parar o que tenho com você agora. Parece que isso me tirou lá do fundo onde eu estava. Você é uma pessoa incrível. E durante a semana, eu realmente sou uma louca que não tenho tempo nem de comer direito. Desculpa se não consigo dar atenção. Não sabia que esse bebê tem que ser cuidado. - Brinquei por fim e ele sorriu. 

- Então cê vai e volta do mesmo jeitinho? 

- Do mesmo jeitinho. Aí a gente marca uma noite inteira pra matar a saudade. 

- Gostei dessa ideia. - Sorrimos e então eu o beijei, ainda sentindo ele dentro de mim. Suas mãos foram para minha bunda, apertando, logo voltaram para minha cintura, acariciando também. Suas mãos me sentindo, sua língua me sentindo. Isso é muito gostoso. Depois de hoje, da nossa conversa, algo mudou. O modo como vemos o que temos, como vemos um ao outro, mudou. Eu sei exatamente como ele se sente em relação a mim e vice-versa. Foi uma conversa honesta que acrescentou pra nós dois.





Oiiiii lindas! Sumi, de novo. Não vai ser a última vez né?! Mas continuo escrevendo sempre que posso. Esse início de ano tá uma loucuraaaaa! Mas nunca paro ou esqueço de vocês. Só tento conciliar tudo e acabo me atrapalhando. Sobre o capítulo: mais um hot! E que hot! Luan realmente ficou incomodado e deixou transparecer. Houve uma conversa bemmm sincera entre os dois. E aí? O que acham que vai acontecer até o dia da bendita viagem? 

E quero pedir uma coisinha a vocês! Sem que tô sem moral nenhuma pra isso, mas quero compartilhar uma nova fase da minha vida. Um ponta pé inicial em uma das paixões da minha vida. Que é a maquiagem. Eu comecei a fazer posts num Instagram específico somente pra isso. Quem gostar desse mundo tanto quanto eu, quem quiser e puder me ajudar seguindo, acompanhando, eu fico mttttt feliz! Vou amar ter vocês também nesse espacinho da minha vida. O insta é @makesdaje 

Obrigada por cada comentário! Vocês são as mais lindas, sem dúvidas! Obrigada messsmo! 😍 Leio cada um deles com muita atenção, acreditem nisso. Valorizo cada uma que acompanha isso aqui. Obrigada!
Bjs, Jéssica. 

4 comentários:

  1. Continua amor !!! ♥️

    //carol

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  2. Ahhh q lindo ele todo preocupadinho ahhh continua

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  3. Tira a gente do tédio nessa quarentena.. continuaaaa

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  4. Aí gente eu não aguento esses dois,eu sou ansiosa já quero namoro,tudo logo kkkkkk,aproveita que estamos de quarentena e vai postando por favor, só pra sair do tédio. Bjos

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