domingo, 23 de maio de 2021

“ Várias rodadas “ 71

Me sentindo mais sóbria, eu senti aumentar minha vontade dele. Comecei a morder seu pescoço e ele gemeu.

- Loirinha... - Disse em tom de aviso. Minha mão desceu do seu peito ao seu umbigo, arranhando sua pele com minhas unhas. Ele é tão gostoso! A pele branquinha, marcada pelas tatuagens, o nariz, a boca. O cabelo, o jeito que ele se concentra na direção. A mão em mim. Tudo é gatilho sexual! Quando procurei seu pau, ele segurou minha mão. - Tô dirigindo, amor. - Disse, enquanto meu rosto continua no seu pescoço. Então, inverti e segurei sua mão. Eu preciso de alívio urgentemente, preciso dele. Levei sua mão até o meio das minhas pernas só pra ele sentir o quanto eu tô molhada. Ele se deixou levar, começando com movimentos circulares em meu clitóris. Meu corpo deu uma leve convulsionada pela tamanha necessidade. Nunca pensei que pudesse desejar tanto alguém, que pudesse deixar meu corpo totalmente refém e dependente. Nunca foi assim antes! Comecei a gemer, segurando seu pulso pra que ele não pare os movimentos. Seus olhos continuam na estrada, mas sei que seus sentidos estão todos em mim. Totalmente sem noção da nossa imprudência, eu só queria mais.

- Amor. - Chamei gemendo.

- Oi. Tá gostoso? - Ele falou completamente rouco, então mais uma onda veio em meu sexo, fazendo eu ficar mais molhada ao ver ele totalmente afetado.

- Uhum. Estaciona, rapidinho. - Ele gemeu em dúvida, mas acabou parando no canteiro da avenida nada movimentada. Logo montei em seu colo, sentindo ele ereto debaixo de mim.

- Você me deixa maluco. - Sussurou, puxando um punhado dos meus cabelos e eu gemi, enquanto ele chupou meu queixo. Rebolei nele, sentindo seu quadril se mexer também, causando mais atrito. Sua boca atacou meu pescoço avidamente.

- Só quero sentir você em mim. Muito. - Sussurrei de volta. O perigo deixa tudo mais estimulante.

- Agora? Assim? - Olhou em meus olhos. Me sinto totalmente embriagada. Desta vez não é o álcool. É Luan. Luan ocupa tudo em mim, cada poro do meu corpo. Minha pupila dilatada por ele. Caramba, eu o amo como toda a alma. É tão grandioso... me sinto possuída por ele. Eu sou dele.

- Assim. Eu só quero você. - De repente, me senti emocionada. Não é a primeira vez que acontece quando transamos. - Amo você.

- Eu que te amo. - Ele disse, já tirando seu amigo pro jogo. Me ergui um pouco, enquanto ele encaixa em minha entrada. Fui sentando devagarinho pra sentir cada centímetro dele. Sua espessura, me preenchendo e me alargando. Senti uma pontada de desconforto, mesmo já molhada. Me sinto apertada pra ele. - Tá machucando? - Ele pareceu perceber.

- Não. - Usei uma meia mentira. Senti um desconforto, mas o prazer ganha de lavada. Gemi ao sentir ele todo dentro de mim. Ficou parado, suas mãos na minha bunda. - Bate. - Pedi e ouvi sua risada safada. A risada safada do Luan é só pra mim. Ele não ri desse jeito em nenhum outro momento. Só. Comigo. Ele bateu devagarinho, em seguida bateu forte, me fazendo soltar um gritinho. Ele colocou a mão na minha boca. Deu mais um tapa forte.

- Não pode gritar. - Mandou. Ele mandão me deixa maluca! Então, liberou minha boca e eu comecei a rebolar. Uma das mãos puxou meus cabelos, a outra me deu um belo tapa na bunda novamente. Gemi desta vez, reprimindo meu grito. Encaixei meu rosto em seu pescoço, enquanto suas duas mãos pararam em minha bunda, seguraram firme e ele começou a meter. Seu quadril subindo e descendo, me preenchendo, me deixando alucinada. Gemi seu nome feito uma oração.

- O pau mais gostoso que existe. - Eu disse gemendo e ele gemeu também.

- É? Você gosta assim?

- Eu adoro assim. - E então, ele aumentou mais suas investidas. Então os gemidos começaram a se misturar. Comecei a arranhar seu pescoço e ele atacou o meu com a boca. Senti ele chupando, mordendo e gemendo.

- Rebola pra mim, amor. Mas rebola enquanto você se toca. 
Que preciso disso. - Ele disse com a voz completamente rouca, arrancando a camisa dele, que virou minha temporariamente. Vi seus olhos baixos, repletos de desejo por mim. Eu também possuo ele. Meu corpo tremeu. Encostei no volante, encontrei meu clitóris e nossos olhares não se desgrudaram. Ele ficou me olhando nos olhos, enquanto eu rebolo, gemendo e me tocando. Falando o nome dele e frases desconexas. Ele gemeu também. - Gostosa. pra. ca.ra.lho! - Ele disse pausadamente. Então seus olhos foram para o nosso encaixe. Meu corpo tremeu, senti minha boceta apertando ele, se contraindo. Ele gemeu estrangulado e suas duas mãos foram para meu pescoço e ele segurou com firmeza, não me senti sufocada, na verdade isso me fez incendiar. Rebolei mais rápido. - Mais devagar, Lavínia. Caralho. - Suas veias saltando no pescoço e suas mãos mais firmes do meu pescoço apontaram que se eu continuar assim ele não vai aguentar muito tempo. Largando meu pescoço com uma das mãos, recebi um tapinha no rosto e eu sorri diabolicamente pra ele. Ele grunhiu. Ele se ergueu pra perto de mim, colando o rosto no meu pescoço. E começou a falar copiosamente que me ama. Logo ele retornou ao comando, segurando meus cabelos, logo senti ele jorrando dentro de mim. O líquido quente, o calor dele, o gemido... cheguei ao êxtase junto com ele. Ficamos abraçados e ofegantes. Ele acariciou minhas costas de cima abaixo. Toda aquela ferocidade foi embora, dando lugar ao carinho. Beijou meu ombro delicadamente.

- Acho que arranhei muito você. - Sussurrei ao me dar conta de que minhas unhas passearam bastante pelo peitoral dele. Como não me dei conta disso antes? Só agora minha memória volta aos pequenos detalhes de agora a pouco.

- Eu tô sentindo. - Me afastei o suficiente pra olhar, a luz da lua me ajudou a ver muito pouco por conta dos vidros escuros.

- Deixa eu dar um beijinho pra sarar. - Toda desajeitada pela falta de espaço, lhe dei beijinhos e ele soltou sua risada descontraída. Eu também adoro essa risada. Sorri também. - Não fica sem camisa na frente de ninguém enquanto tiver assim, por favor. - Franzi a testa. 

- Impossível. - Riu de leve. E eu suspirei. 

- Que vergonha, amor. - Ele riu de mim e me abraçou forte.

- Você me faz cometer cada loucura.

- Loucuras boas? - fiz minha melhor cara de inocente e ele sorriu.

- Sempre boas, mas não deixam de ser loucuras. - O abracei novamente.

- Tô com frio.

- Então bora pra sua casa. Você me distrai demais. - E então, saí do seu colo e ele pegou um paninho que estava dentro de uma caixa de óculos escuro. Ele nos limpou do jeito que deu. Não me senti desconfortável por tamanha intimidade, na verdade, me senti cuidada. Eu senti muita falta dele. Só de pensar, meu coração se contorce todo. Vesti sua camisa novamente e seguimos rapidamente para o meu apartamento. Desta vez, me concentrei em querer saber como foi a viagem e sobre a ideia de me enganar.




Abri a porta do meu apartamento debatendo com ele.

- Cê acha bonito isso? Muito tendência ficar me enganando. - Após o sexo o álcool parece ter perdido um pouco o efeito. Não completamente, mas pelo menos eu consigo falar normal e não tombar tanto. Pelo menos eu acho.

- Eu gostei. - Deu de ombros.

- Você é tóxico e abusivo. - Ele riu, fechando a porta atrás de si.

- Para com isso. - Veio me abraçando cheio de sorriso e eu quis paralisar a cena.

- Cê tem noção da saudade que eu senti, homem? - Apertei duas bochechas e falei entredentes.

- Eu também senti muita saudade.

- É mesmo? - Ergui as sobrancelhas duvidando.

- Muita. Sério, amor. - Beijou meu queixo e mordeu em seguida. - O que tem pra gente comer? - Me olhou, mudando de assunto.

- Não sei, uai. Acho que nada. - Fiz careta.

- Cê melhorou da bebida? Tá sentindo enjoo? - Neguei com a cabeça. - Então bora pedir uma pizza. A gente toma banho no banheiro, da uma transadinha lá e volta pra se alimentar e continuar. - Eu ri.

- Cê não dá conta de tanto. - Debochei e ele riu sem se ofender.

- Garanto que dou. Amanhã cê vai entender o real significado de ser bem comida. - Piscou o olho e eu bati em seu ombro e ele devolveu batendo em minha bunda. Ainda estamos abraçados no meio da sala. 

- Deixa de ser grosso. 

- Não tem como, amor. - Falou malicioso e eu revirei os olhos, segurando o sorriso. Me afastei dele, então ele sentou no sofá, todo esparramado e eu poderia chupar ele agora e de novo. Suspirei. 

- Cê tá com meu celular? - Foquei nos planos que ele tem pra gente. Se ergueu um pouco e tirou o celular do bolso traseiro. - Conheço uma pizzaria ótima. - Falei, enquanto ele me entregou o aparelho. Já comecei a procurar e então, senti sua mão puxando minha perna delicadamente. Me aproximei e ele se inclinou pra morder minha barriga por cima da camisa, pousando o queixo em seguida para me olhar. Sua mão acariciando minha perna. Ele é tão grosso e tão carinhoso. Nunca pensei que pudesse gostar tanto dessa combinação.

- Cê é tão linda. Fico bobo com você. - Ele disse e eu sorri, enquanto mando mensagem pra pizzaria.

- Olha só o cardápio. - Virei a tela pra ele.

- Eu queria Lavínia. Tem esse sabor aí? - Brincou e eu ri.

- Luan! - O repreendi.

- Pede o que cê quiser. Só termina logo esse pedido.

- Não, diz um sabor. - Insisti e ele bufou.

- Portuguesa. - Então, voltei minha atenção ao celular e finalizei nosso pedido. 

- Pronto. - O olhei, segurando um sorriso. Seu queixo continua no mesmo lugar, parece um menino. 

- Então vem. Larga isso. - Jogou meu celular no sofá e fez o mesmo com o dele. Minhas roupas molhadas ele deixou no chão.

- Aqui não! - Briguei quando ele largou as roupas e ele nem ligou, me pegou nos braços e me levou para o quarto. Caminho que ele já conhece bem. Segui brigando com ele até o quarto, por conta das roupas e ele só sabia rir.

|| Luan ||

Chegamos ao quarto dela e eu percebi que senti saudade até desse ambiente. Saber que fui o único homem com quem ela transou aqui, me deixa muito confortável e um tanto dominante. Me sinto foda pra caralho, pra ser sincero. Coloquei ela no chão. 

- Depois a gente trás as roupas. Só quero um banho com você. - Ela me olhou com os olhos ainda um tanto bêbados, porém mais consciente.

- Mas não vou molhar o cabelo. - Ela sempre me avisa.

- Ah, não. Molha sim, por favor. - Eu quero muito a tranquilidade de está debaixo do chuveiro com ela.

- Cê vai secar depois? - Colocou as mãos na cintura e meu coração saltou. Ela é linda demais, porra!

- Seco. Agora vamos. - Rapidamente me desfiz da minha calça e ela tirou a camisa, revelando o corpo gostoso que ostenta. O cabelos longos, os olhos ternos, porém com aquele ar de fogosidade que eu conheço. Eu sei que tem. A cintura estreita e os quadris largos. Ela estendeu a mão pra mim, de mãos dadas seguimos para o banheiro. Ela foi um pouco na frente e eu olhei sua bunda enorme. Meu pau já começou a se alegrar e eu só consigo pensar no quanto eu quero foder ela atrás também. Hoje. Eu quero isso hoje. Lhe abracei por trás enquanto ela abre a porta e ela sentiu meu começo de ereção. Pude ver vestígios de sorriso. Ela viu a temperatura certinhos do chuveiro, enquanto eu aguardei ficando ainda mais duro pra ela. Que bom que eu encontrei essa mulher.

- Vem, amor. - Ela me chamando de amor é tudo que eu quero ouvir e mais um pouco. Sou um fodido apaixonado. Ela foi primeiro pra debaixo do chuveiro e eu logo lhe abracei, beijando seu ombro, sentindo a água quente entre nós dois e toda a tensão, todo o mundo ficou lá fora. A paz que ela me trás é realmente surreal. Fiquei abraçando, sentindo ela. Querendo matar todas as vezes que senti vontade de tocar ela durante esse tempinho longe. Passei a mão por sua cintura, sentindo beijos em meu pescoço. Desci vagarosamente para seus quadris, continuei acariciando sua bunda. Ela ergueu uma perna por conta própria. E eu segurei. Ela tá me dando a chance de maior contato. Pela diferença de altura, me encaixei e fiquei me esfregando nela. Sentir seu sexo quente, junto com a água quente mexeu comigo. Senti meu pau ficar totalmente ereto.

- Prometo não arranhar você. Depois a gente passa pomada pra quando cê acordar, isso que fiz em você dentro do carro vai tá melhor. - Ela se preocupou e meu coração rasgou de amor. Olhei em seus olhos.

- Eu gosto quando cê me arranha, meu amor.

- Amor, mas você vai ver sua família. Não, isso é feio. - Ela falou enquanto eu continuo me esfregando nela.

- Senti tanta falta de tocar você. Ver o teu rosto assim pertinho do meu. O que cê fez comigo? - Me declarei, mudando o rumo do nosso contato.

- Se tiver sido parecido com o que cê fez comigo, você tá ferrado. - Ela sorriu e então eu não resisti. Lhe beijei com vontade, com todo o desejo que carrego, com toda admiração, com toda paixão.

Nós fizemos amor gostoso, sem pressa, mesmo sabendo que temos uma entrega pra receber.

Vestimos roupões logo após nosso banho demorada e eu fui até a sala receber a pizza que acabou de chegar, enquanto Lavínia ficou passando hidratante no corpo. Agora sim eu me sinto renovado. Reiniciado. Um banho com a minha gata era tudo que eu queria.

Recebi a pizza e acabei dando um autógrafo para o entregador. Segui para a cozinha. Ter o apartamento só pra gente é gostoso demais. Abri a pizza e procurei refri na geladeira. Encontrei uma coca-cola pela metade e então peguei. Procurei dois copos, e quando enchi os dois ela apareceu.

- Nossa, que cheiro bom! - Ela sorriu. Mulher saciada é uma coisa fora do comum. O olhar, o sorriso... tudo fica muito. Muito lindo. Muito leve.

- O sabor deve tá melhor ainda. - Falei pegando um pedaço da pizza. Mas antes de morder, chamei ela: - Vem cá, deixa eu sentir se tá cheirosa. - Ela deu a volta na mesa e afastou os cabelos molhados pra eu cheirar seu pescoço. Cheirei profundamente, inalando seu perfume doce e suave. - A pizza perde feio. - Ela se afastou rindo.

- Nossa, que elogio mais singular. - Nós rimos. Ela sentou de frente pra mim. Começamos a comer, sentados um de frente do outro. Eu não pareço um grande cantor de sucesso, nem ela uma administradora que quase não tem tempo nem pra comer. Só parecemos Lavínia e Luan. Um casal de namorados, comendo uma pizza depois de um sexo no chuveiro. Posso facilmente imaginar uma casinha com ela, com nossos momentos. - Que foi? - Ela perguntou de boca cheia, me despertando dos pensamentos. Me assustei com a possibilidade que passou por minha cabeça. Ainda é tão cedo e eu já imagino morar com ela. Porra.

- Nada. Só te olhando. - Ela sorriu com um restinho de cheddar nos dentes. - Lavínia! - Repreendi. E ela começou a gargalhar. A risada que mais me trás paz.

- Ah, você tem nojinho? Fez oral em mim agorinha e tem nojo de cheddar no meu dente? - Ela disse após se recuperar.

- São coisas diferentes, amor. - Ela ergueu as sobrancelhas. - 
E você vai lavar a louça. - Já mudei de assunto. 

- Não mesmo. Você quem vai.

- Não. Eu já vou secar seu cabelo, folgada.

- Que eu só molhei porque você pediu. - Passou na cara.

- Você lava a louça e escolhe um filme pra nós. - Estendi minha mão propondo o acordo.

- E você faz o que?

- Posso fazer pipoca pra você, seco seu cabelo e te falo gozar com minha língua de novo. - Ela corou e engasgou um pouco com a pizza, o que me fez sorrir. Faz cada indecência comigo, sem contar o que fala na cama... e ainda assim fica envergonhada. - Tá com vergonha?

- Cê fica falando assim. - Arregalou os olhos e eu ri.

- Ah, para! Não tem motivo pra ficar envergonhada. - Ela se calou, mas vi seu rosto ainda corado. Linda da minha vida. Então sua mão agarrou a minha, concordando com meus termos. - Beleza. - Ela revirou os olhos e eu sorri. Voltamos para a pizza. E continuamos conversando bobagens. As coisas mais simples, pequenas e bobas que imaginar.

(...)

Depois de comer pipoca, lavar louça e seca cabelo, mais uma rodada de sexo. Fizemos no chão da sala. Agora, já no sofá, lembrei de falar:

- Minha mãe chamou você pra almoçar lá em casa amanhã. - Falei ainda ofegante.

- Que? - Ela berrou, então a olhei. 

- Almoçar, uai. - Dei de ombros.

- Cê me fala assim? Luan, eu preciso dormir. Bebi igual uma cachorra. - Eu ri. - É sério. Você tá todo arranhado. Meu Deus! Que caos! 

- Para de ser dramática. Não é esse problema todo que você tá fazendo parecer. Os arranhões foram saudade. Você tem umas manchas aqui também. - Apontei em sua costela onde chupei, estamos completamente sem roupa.

- Aqui. - Apontei em seu seio.

- Você sabe que não devia ter feito isso. - Ela repreendeu.

- Na hora cê não reclamou. - Ela bufou.

- Luan, você joga tão baixo.

- Luan não. Pra você é amor. - Pisquei o olho, indo pra cima dela.

- Luan...

- Não. É amor. - Insisti olhando ela já debaixo de mim. Ergueu as sobrancelhas.

- Por enquanto é Luan.

- O que eu faço pra mudar isso? - Sorri sugestivo.

- Dar um tapa nessa sua cara de pau me ajudaria. - Gargalhei e ela se remexeu debaixo de mim, tentando me afastar.

- Você não devia tá tão irritada. Te fiz gozar agorinha, revirando os olhos e tremendo toda pra mim. - Falei abaixando meu tom de voz e seu olhar mudou. Corou de novo. - Tremendo inteira, amor. - Ela suspirou.

- Você joga muito sujo. - Ela reclamou de novo e desviou o olhar do meu.!

- Olha aqui. - Então ela me olhou. - Cê me ama?

- Acho que sim. - Se fez de durona.

- Acha? - Me fingi de indignado.

- É. - Se manteve decidida.

- Ah, é?! Então tá. - Levantei rapidamente, pegando o recipiente onde tinha pipoca. Ela ficou rindo. Decidi seguir em frente com o teatro. Fui para a cozinha ainda completamente pelado.

- Luan! - Ouvi ela chamar. Não respondi. Lavei o recipiente e percebi que meu celular estava na mesa. - Amor! - Ela chamou de novo. Não respondi. - Cê tá surdo? - Se irritou e eu sorri, sem responder. Antes que eu pudesse responder a mensagem da minha mãe, ela apareceu também pelada com os cabelos esvoaçantes. - Cê tá negando a voz pra mim? - Parou de frente pra mim, com as mãos na cintura. Permaneci encostado na mesa. 

- Pode falar o que cê quer. - Me mantive sério e ela suspirou.

- É sério? - Bufou. - Eu te amo sim. Você é meu amor sim. - Se aproximou ficando na ponta dos pés, passando os braços em volta da meu pescoço. - Amo muito você. - Beijou meu queixo e meu pescoço.

- É mesmo? Ama quanto?

- Vou te mostrar. - E então se ajoelhou. Vamos nós!






Olaaaaaaaaa! Quem tava com saudade???? 🥰🥰🥰 Capítulo muito quente e cheio de amor! No próximo vai ter alguém com ciúmes... sugestões? Vou usar também ideias que vocês deram!!! 
Gostaram do capítulo??? 
Comentários todos respondidosssss
Bjos, Jéssica 🥰

domingo, 2 de maio de 2021

“ Recepção aprovada “ 70

As meninas caíram no chão e então corremos até elas. Estão completamente bêbadas. Foram só alguns minutinhos de conversa entre os caras e o que parecia ser um show de voz das três, foi um show de drinks. Lavínia me olhou com os olhos brilhantes, alegres como sempre fica.

- Caiu de novo, amor. - Franzi a testa. - Cê vai ficar cheia de roxo depois. - Repreendi e ela sorriu. Talita conseguiu se reerguer, Clarissa também. Peguei Lavínia pela cintura, deixando-a de pé. Olhei rapidamente e vi Clarissa apertando o pau do Marco, enquanto ele fala sério com ela. Puta que pariu! O que aconteceu com as três? Lavínia tá me olhando e mordendo os lábios. Enquanto isso, Talita diz:

- Cê vai foder comigo hoje? - Eu quis rir, ela tá péssima.

- Amor, se controla. - Keven arregalou os olhos.

- Você misturou? - Perguntei a Lavínia, ela segurou minha nuca, levando minha boca até a dela. Segurei sua mão antes do beijo. - Responde, loira.

- Num sei, caramba! Para... de negar beijo meu. - Disse embolado, pausadamente.

-Não tô negando. - Suspirei. - Vem, bora pra mesa.

- Não, quero ir pra sua cama. - E de repente, as três ficaram totalmente sem vergonha na cara.

- Se você for pra minha cama desse jeito, só vai dormir. - Eu provoquei e ela bufou, desacreditando do que digo.

- Não, não... - Ergueu o dedo, balando negativamente bem em meu rosto, fazendo um bico muito lindo e engraçado. Eu ri novamente e levei ela até a mesa enquanto ouço meus amigos sendo atacados por suas namoradas. De repente se tornaram uma máquina de sexo e frases sem sentido.

- Senta aí. - Assim ela fez, ficando bem se cara com meu pau, onde ela pousou a cabeça.

- Que saudade. - Então me olhou. Olhei o que ela andou bebendo e vi um litro de Gim e vinho, além de whisky. Caramba, o que essas doidas aprontaram? Lavínia começou a me acariciar e eu segurei suas mãos, me agachando de frente pra ela, tirando os cabelos do seu rosto em seguida.

- Você misturou, loirinha. - Segurei firme seu cabelo e ela ofegou. - O que eu faço contigo hein?! Cê vai ter que ficar bem até a hora de a gente ir. Tá doida se acha que eu fico sem você hoje. - Ela sorriu maliciosa.

- Deixa eu chupar você. Agora. - Sussurrou e meu corpo reagiu, traindo minha razão. - É rapidinho. - Ela juntou uma mão na outra, como quem faz uma prece.

- Não. - Mordi meu lábio. - Eu juro que deixo você chupar quando a gente tiver sozinhos.

- Então vamos embora. - Ela quase implorou e meu pau pulsou. Qual o homem que ao ver a mulher que tanto deseja nesse estado de vontade vai agir diferente? Passei uma semana sem nada! Sem carinho, sem beijo, sem sexo. Eu tô carente pra caralho!

- Parceiro, vou levar Clarissa pra cama. - Marco disse, passando por mim, enquanto minha cunhada está agarrada nele.

- Cê não volta mais. Eu vi a pegada que ela deu ali. - Comentei sorrindo e ele gargalhou.

- Sou um mero mortal. - Ele disse, antes de sumir com ela. Olhei pra trás e vi Keven com Talita no sofá. Agora ela tá vomitando no chão. Puta merda!

- Cê tá girando. - Lavínia comentou. - A Talita tá mal. - Fez careta, falando tudo lento. Passei a mão em meus cabelos sem saber o que fazer.

- Vou pegar água pra você. Fica aí. - Pedi e ela assentiu. Me virei e fui até o frigobar, peguei uma garrafinha de água e ainda de costas pra ela, continuei procurando açúcar. Água com açúcar vai fazer ela ficar melhor. Achei um potinho e logo coloquei um pouco dentro da garrafinha. Quando comecei a agitar, ouvi uma porta batendo. Olhei para trás rapidamente e nada de Lavínia. - Puta que pariu! - Olhei Keven totalmente distraído com Talita. - Da água com açúcar pra ela. Melhora bastante. - Aconselhei antes de ir até a porta que bateu. Bati e ninguém respondeu. Então, ouvi o barulho de chuveiro. Merda! - Lavínia. - Chamei sério. Ninguém respondeu e então eu abri a porta. Deduzindo que realmente é ela que está dentro. Me deparei com ela debaixo do chuveiro, fez um coque no cabelo. Está com calcinha e sutiã preto. Meu pau pulsou e minha raiva também. Por incrível que pareça, minha raiva ganhou. Larguei a garrafinha na pia e segurei delicadamente seu braço tirando ela de lá. - Cê tá impossível, amor. Por favor, colabora! - Eu franzi a testa e ela me olhou sorrindo. 

- Tô toda molhada pra você, amor. - Sua mão pousou no meu pau. Meu corpo quis, mas meu cérebro ainda está no comando. - Deixa eu chupar você. Só isso. - Me agarrou, ainda falando embolado, mas com fogo nos olhos.

- Não, você tá bêbada.

- Mas eu quero, caralho! Eu tô quase implorando pra você. - Se agachou.

- Loirinha... - Suspirei.

- Quer que eu peça por favor? Amor, por favor, eu quero seu pau na minha boca. - Ofeguei e ela sorriu percebendo o efeito que tem em mim. Abriu minha calça e desceu do até a altura do fim da minha cueca. - Amo você de cueca preta.

- Eu ainda acho que você.... - E então ela me interrompeu.

- Fica caladinho e aprecia o show. Se quiser falar que seja pra elogiar o que eu vou fazer. - Ela disse devagar, ainda embridada, enquanto abaixa minha cueca. - Ou falar aqueles palavrões que me deixam excitada. - Ofeguei de novo, meu pau semi ereto. Ela segurou na base e eu suspirei. A excitação já me tomou. Meu corpo todo quente e cheio de expectativa. Ela me colocou na boca, só a cabecinha. Me olhando. Os olhos bêbados, excitados, o rosto molhado, assim como seus cabelos e eu me apoiei na pia. Ela é sem igual! Fui entrando em sua boca, conforme ela queria. Senti meu pau bater na sua garganta e ela fez movimentos de sucção. Gemi, apertando a bancada da pia. Sua língua começou a girar e ela estocou no fundo da garganta, quando ameaçou engasgar, me tirou da boca. Começou a chupar somente a ponta, masturbando o restante. Sua bocas desceu para minhas bolas e ela chupou as duas, enquanto sua mão se move em meu pau. Comecei a xingar, fechando os olhos. E ela me engoliu todo, e eu quase engasguei do susto e da sensação boa. Tive todo o autocontrole pra não gozar. Ela começou a estocar. Olhei em seus olhos e os encontrei em mim. Procurei seus cabelos e puxei. 

- Gostosa! - Soltei e ela chupou com força, massageando minha bolas. Gemi olhando ela, que gemeu de volta. Meu rosto começou a esquentar, meu peito também. Minhas pernas tensas, assim como meu abdômen. Me tirou da boca, continuando o trabalho com as mãos. 

- Quer gozar aonde? - Meu pau pulsou com a frase. - Na minha boca, nos meus seios ou no meu rosto? - Puxei mais seus cabelos. 

- Os seios. Porra, sim. - Meu pau pulsou de novo e eu sei que estou perto. 

- Como você quiser. - Ela já parece um tantinho mais sóbria. - Pode comandar tudo agora. - Gemi de novo e segurei meu pau, guiando pra boca dela. Segurando seus cabelos, guiei o vai e vem. Enfiei fundo e estoquei. Dei um tempo pra ela respirar em seguida. 

- Caralho! - A boca dela tá toda vermelha, úmida e inchada. - 

- Chupa. - Mandei é assim ela fez. Senti minhas veias saltando, então estoquei e comecei a gozar na sua boca, tirando rápido o suficiente pra respingar em seus seios. O líquido saiu grosso, resultado de uma semana sem ela. Gemi, gemi. Chamei o nome dela. - Porra, eu te amo. 
Ela levantou em seguida e com os dedos, limpou seus seios e colocou na boca em seguida. Eu tremi todo de tesão. Santa bebida! Essa mulher se tornou o próprio diabo bem aqui na minha frente.

- Saudade do teu gosto. - Ela disse. E então eu lhe beijei apaixonadamente, sentindo meu gosto nela. Não sei explicar o quanto isso é erótico e bom. Sentir meu gosto nela. A intimidade e a erotização que envolve isso, me deixa com muito tesão.

- Juro pra você. Essa noite você vai ficar esgotada. A gente vai foder tanto! - Falei com o nariz encostado no seu e ela mordeu meu lábio inferior, chupando em seguida.

- Tô ansiosa. - Me lambeu e eu chupei sua língua, fazendo ela gemer.

- Vem, bebe isso. - Lembrei da garrafinha e ela fez careta.

- O que é?

- Só bebe. Cê vai ficar melhor. - Fazendo careta ela pegou a garrafa da minha mão e bebeu tudo de uma vez, depois colocou a língua pra fora, reclamando.

- Péssimo. - Me olhou e eu sorri, me limpando, ajeitando minha calça.

- Tá se sentindo melhor?

- Um pouco. - Olhei ela logo que terminei de fechar minha calça e seus olhos ainda tem fogo.

- Cê tá excitada né?! - Provoquei.

- Vai se ferrar, você sabe que sim. - E então, bebeu o último gole.

- Bora tirar essa lingerie molhada pra evitar uma gripe. - Ela largou a garrafa vazia e eu me aproximei. Passei os braços em volta da cintura dela, indo até o feche do sutiã, logo livrei ela e seus seios saltaram. Não resisti e chupei um pouco cada um deles. Sou apaixonada nesse par de seios. Empinadinhos, grandes e lindos.

- Amor. - Ela gemeu e eu olhei ela já saindo do meu transe. 

- Não vou transar aqui. Hoje merece uma cama gostosa, tudo com calma.

- Oi? - Minha voz saiu rouca.

- Não era pra parar. - Ela reclamou e eu sorri, recebendo um tapa no ombro. Me agachei e deslizei sua calcinha entre as pernas, dando de cara com a boceta mais desejada da minha vida. Não resisti em dar um beijinho. Lavínia sendo safada como é, afastou mais as pernas, me convidando silenciosamente. Olhei pra ela que mantém o lábio inferior preso nos dentes. Eu sorri.

- Você provoca demais. - Minha voz saiu rouca e meu pau já parece recuperado o suficiente.

- Vê só como eu tô. - Instigou. Eu sei que ela tá excitada. O rosto entrega antes de qualquer coisa.

- A gente vai pra sua casa. - Eu relembrei.

- Eu sei. - Pousou a mão em meu ombro. - Mas sente aqui. - Não me contive e deslizei dois dedos por toda a extremidade ela ofegou e eu também. Caralho! Extremamente molhada. Tive noção do tamanho da sua saudade que é na mesma proporção que a minha. Nesse momento eu tive a certeza mais certa de toda minha vida: não largo essa mulher nunca mais. Enfiei foi dedos nela e suas pernas fraquejaram quando ela gemeu. Suas unhas fincaram em meus ombros. Meus dedos deslizaram e eu fiquei duro imediatamente. 

- Que boceta gostosa. Morri de saudade. - Eu falei e comecei a mover meus dedos. Suas mãos foram para os meus cabelos e eu não resisti. Segurei uma de suas pernas com cuidado, colocando em cima do meu ombro, me dando mais espaço. Minha língua tocou seu clítoris e fiz movimentos giratórios bem devagarinho igualmente com os movimentos dos meus dedos dentro dela. Ela gemeu de novo.

- Luan! - Ouvi a voz do Keven e ela apertou os dedos em meus cabelos. Não queria sair disso agora, mesmo relutante, me afastei. 

- Fala, pô. - Respondi com a voz totalmente rouca, levantando em seguida.

- O filho da puta tá transando no quarto. Não tenho a chave do apê, preciso ir pra minha casa. - Lavínia bufou.

- Calma aí, tô saindo. - Respondi.

- Agiliza, viado. Sou o único que ainda não aproveitou essa porra com minha mulher. - Não pude deixar de rir e encontrei a carinha de descontento da minha gata.

- Amorzinho, chegando na sua casa eu chupo você o quanto quiser. A gente vai transar naquele apê todo que hoje é só nosso. - Pisquei o olho e beijei ela carinhosamente.

- Como eu vou embora? Minhas roupas molharam também. - Ela olhou para as peças no chão logo após o beijo. Sua carinha de frustração tá acabando comigo. Meu pau continua duro. Saber que ela quer tanto, só me deixa com mais tesão.

- Como a gente vai no meu carro, Cê veste minha camisa. - Eu disse e já fui tirando. Seus olhos percorreram toda a pele exposta e ela suspirou alto. - Cê tá babando aqui no cantinho. - Peguei em sua boca e ela revirou os olhos.

- Tô babando muito mais em outro lugar. - Eu ri afetado. Que mulher safada! Eu amo tanto! Lhe dei minha camisa e depois que ela vestiu, lhe abracei forte. Ataquei seu pescoço, enquanto ela segurou minha mão, me guiando pra sua boceta.

- Luan! Caralho, porra! - Keven parece sentir do outro lado e atrapalha de novo.

- Keven me paga por isso. - Lavínia disse antes de ir em direção a porta.

- Espera, amor. - Pedi, apontando pra minha ereção. - Tô indo, empata foda! - Respondi Keven em seguida.

- Coloca minhas roupas na frente. - Ela deu a ideia e eu agradeci aos céus por ela realmente estar se sentindo melhor dos efeitos da bebedeira. Acatei sua ideia e assim fiz. Lavínia abriu a porta e saiu com cara de poucos amigos, segui ela, tentando disfarçar o inconveniente.

- Não dá pra esperar chegar em casa? - Ele nos repreendeu, então eu parei enquanto ela foi em direção a Talita.

- Eu quero que você vá se ferrar. - Lavínia respondeu cheia de mágoa e eu ri.

- Eu tô de pau duro, seu filho da mãe! Não vem com reclamação. - Falei para que somente ele pudesse ouvir.

- Talita tá implorando por mim. Quer transar na piscina, porra! Tá falando e provocando o tempo inteiro. Sou humano.

- Ela melhorou? - Olhei ela que agora está sentada ao lado de Lavínia. Lavínia rouba minha atenção de imediato. Vestindo minha camisa ela fica maravilhosa.

- Melhorou. Vomitou, molhou o rosto. Hoje o atacado do sofá fui eu. - Ele passou a mão pelos cabelos.

- Beleza, então bora dar o fora daqui e aproveitar nossas mulheres. - Eu disse. Chamei Lavínia em seguida que se aconchegou em mim, passando o braço em volta da minha cintura e eu passei o meu em volta do ombro dela. Segui segurando suas roupas, sua bolsa e seus calçados. Keven veio logo atrás.

- Não me deixem mais beber assim. - Talita disse. Ela ainda está mais alterada que Lavínia.

- Espera só depois que você dormir e ter que lidar com a ressaca depois. - Eu disse.

- Não posso ficar pior que isso. - Keven e eu rimos, enquanto Lavínia permanece calada. Ao chegarmos na sala do apartamento, vimos a chave pendurada bem ao lado da porta e isso fez eu agradecer os céus.

- Clarissa foi quem deixou aí. Acho que é a chave dela. - Lavínia comentou, sem largar de mim.

- Beleza, então a gente leva. Amanhã a gente entrega. - Olhei minha namorada que assentiu. Seguimos para o elevador e eu fiquei abraçado com Lavínia, enquanto Keven faz o mesmo com Talita. 

- Tô com frio. - Lavínia disse. 

- Estranho seria se não tivesse, amor. - Beijei carinhosamente seu pescoço, ela me apertou mais. Descemos em silêncio e no estacionamento nos despedimos. Abracei Keven.

- Quando acordar da um sinal. - Falei.

- Beleza. Vai com Deus, viado. - Ele disse.

- Você também, pô. - Então segui para Talita. Beijei sua testa e lhe abracei.

- Até eu senti sua falta, isso é inacreditável. - Ela me deu um tapinha nas costelas e eu ri.

- Não precisava ter comemorado minha vinda assim. Boa sorte quando acordar.

- Filho da mãe! - eu ri, desfazendo o abraço.

- Se cuida, cunhada. - Ela assentiu pra mim como quem sabe muito bem o que está fazendo da vida. Vi Keven se afastar de 
Lavínia, enquanto as duas se abraçaram.

- Cê vai almoçar lá em casa amanhã? - Loirinha perguntou.

- Amiga, acredito que não vou estar em condições. Vou passar o dia com Keven.

- Tá, tudo bem. - Lavinia disse. - Cuidado.

- Você também. Te amo.

- Te amo também. - Sorri ao ver a troca de afeto delas. É uma amizade linda. Lavínia se voltou pra mim e encontrou meu sorriso bobo. Segurei sua mão e seguimos em direção aos nossos respectivos carros.

- Amor, cê vai ter que aguentar mais um pouco o frio. Não dá pra ir com vidro baixo essa hora. - eu disse logo que entramos.

- Não vou aguentar, Luan. - Ela falou igual uma menina mimada.

- Eu vou colocar o ar no mínimo. - Observei ela tentando colocar o cinto e falhando. Decidi lhe ajudar e vi o seu mamilo saltado na malha da minha camisa. Me concentrei em ajudar e encaixei o cinto da maneira correta.

- Vou lamber você todo hoje. - Ela disse e eu ri.

- Espero que sim. - Então dei partida no carro, ouvindo o de Keven saindo. Segui atrás e paramos juntos no sinal, enquanto Lavínia escolhe uma música. Abaixei o vidro e lhe mostrei o dedo do meio. Sim, os homens com certeza fazem esse tipo de coisa na primeira oportunidade que tem.

- Filho da puta. - Ele revirou rindo. Subi o vibro e o sinal abriu. Lavínia escolheu uma música lenta, internacional. Vi seus olhos em mim.

- O que foi? - Perguntei, sem tirar os olhos da estrada.

- Ainda bem que cê tá aqui.

- Senti muita saudade sua. - Procurei sua perna e acariciei. Sua mão pousou na minha.

- Eu ia ficar muito triste sem te ver. Eu me ferrei mesmo. - Olhei ela rapidamente, voltando a atenção para a estrada.

- Por que? - Quis saber. 

- Tô caidinha por você. Mas num nível que cê nem imagina. - Entrelaçou seus dedos nos meus e eu sorri.

- Eu sei, eu sou um gostoso. - Brinquei e ela riu.

- Pior que cê é mesmo. Só de te olhar assim, dirigindo, sem camisa... - Olhei ela rapidamente de novo e vi toda a excitação em seu olhar. Se todas as vezes que eu viajar a recepção for essa, porra, eu realmente aprovo, estou totalmente de acordo. Passei a marcha, afastando minha mão da pele dele. Encostou seu rosto no banco, olhando em minha direção. Nunca me senti tão adorado. Passei a língua por meus lábios, sabendo que estou sendo observado por ela. Meus cabelos desalinhados por ela, meus ombros ainda mostram vestígios dos seus arranhões de minutos atrás, minha calça está com o feche aberto, mostrando um pouco da minha cueca. E tenho absoluta noção do quanto ela me quer.

- Vou ficar sem graça hein?! - Comentei ao sentir seus olhos ainda em mim.

- Chegando lá em casa, você vai tomar banho comigo. - Ignorou meu comentário.

- A gente vai fazer amor primeiro. - Falei. 

- Eu topo. - Eu ri da maneira empolgada que ela respondeu. Então senti sua mão em meus cabelos. - Vou puxar muito hoje. - Se referiu a eles. 

- Enquanto eu faço o que? - A música que toca deixa o clima ainda melhor. 

- Enquanto você me faz gozar só com a sua boca. - Sorri maliciosamente. 

- Hoje eu quero você colocando bem no meu rosto. Vou me afogar de você. 

- Amor. - Ela gemeu. Não lembro de ela ter gemido tão gostoso assim antes me chamando de amor. Meu pau se animou. Sua boca veio em direção da minha orelha e ela mordeu, fazendo eu me arrepiar.

Algo me diz que eu não vou segurar meu autocontrole por muito tempo.








OOOOOOIIIIIIII voltei mais rápido dessa vez!!! Alegria, alegria!!!! 😍😍😍 Um capítulo todo quente e ao mesmo tempo romântico desse casal que a gente ama!!! Será que Luan vai aguentar chegar em casa? No próximo vai ter mais fogooooo!!! É hot que vocês querem? Pois vão ter! 🤤🚫

Todos os comentários respondidos, minhas lindassss!!! Obrigada por sempre estarem por aqui! Os comentários dão um impulso que vcs nem imaginam!!!! Obrigada messssssmo! Bora encaminhando pra finalizar essa história linda 🥰
Tô anotando as sugestões que vejo aqui e ali viu?! Logo que possível eu encaixo 
Bjs, Jéssica ❤️❤️❤️