sábado, 19 de junho de 2021

“ Novidade oculta “ 72

Acordei com meu celular tocando e com dificuldade consegui ver o nome. Xumba. Logo atendi.

- Oi, mãe. - Esfreguei meus olhos e procurei por Lavínia, encontrando-a dormindo despreocupadamente ao meu lado.

- Oi, filho. Vocês vem que horas?

- Que horas são? Eu ainda tava dormindo. Ontem a gente chegou tarde da casa do Marco.

- Já são quase meio dia.

- Merda. - Resmunguei. - Vou acordar Lavínia e vamos chegar rapidinho.

- Venham. Já tô terminando o almoço.

- Tá, xum. Beijo.

- Beijo, filho. - Então desligou. Olhei Lavínia novamente. A boca entreaberta, os cabelos desgrenhados, os seios de fora. Eu sorri. Ela dormiu completamente nua e eu também. Transamos muito, só dormimos no início do dia. Meu pau celebrou a cena e eu precisei ser racional. Nada de sexo. Lavínia deve estar muito dolorida e minha mãe preparou um almoço pra nós. Precisamos chegar lá em tempo record.

- Amor. - Chamei, me chegando a ela. Cheirando sua bochecha. - Acorda, dorminhoca. - Insisti e ela somente resmungou, se agarrando em mim. Eu ri. - Loirinha. - Chamei mais alto.

- Vamos dormir, amor. - Ela murmurou com um bico enorme nos lábios.

- Dormir nada. Sua sogra tá te esperando com um almoço pronto. - Então ela abriu os olhos.

- Mesmo? Ô droga! Eu esqueci.

- Eu também. - Ri de leve e ela me olhou. Os olhos brilhando e de repente me senti a coisa mais preciosa do mundo.

- É errado não querer sair daqui e ficar agarradinha com você o dia todo? - Sorriu.

- Não. Eu também queria isso. Mas nós temos um compromisso.

- Tá, tudo bem. Vamos levantar. - E assim ela fez.

- Sem beijo? - Falei quando ela já foi andando para o banheiro.

- Com bafo? Não mesmo.

- Não tô com bafo. - E então ela entrou no banheiro, fechando a porta. Abri o Instagram e decidi fazer uma caixinha de perguntas para meus fãs. Ando sumido, gosto da nossa troca nas redes. Mensagens chegaram. Novamente Jamile. Eu tenho me afastado, confesso. Quero evitar desconforto para Lavínia e reconheço que nossa relação não era de amigos tradicionais.

“ Onde cê vai tá semana que vem? “

Não respondi. Continuei de olho no Instagram, até o momento em que Lavínia saiu. Já saiu me apressando muito, o que teve efeito. Saímos rápido de casa.

Ao chegarmos em casa, sentindo nossa barriga reclamar de fome, seguimos para a cozinha. Minha família toda reunida, comendo batatinhas, esperando por nós.

- Ou, chegamos! - Anunciei e eles nos olharam. Bruna foi a primeira a levantar para falar com Lavínia. As duas trocaram um abraço apertado. - Demoramos muito? - Fiz careta para meus pais.

- Um pouco, filho. - Minha mãe respondeu.

- Vai uma batata? - Meu pai ofereceu.

- Na hora. - Sentei ao lado dele logo que minha mãe levantou.

- Como você tá linda, meu amor! - Minha mãe disse para Lavínia.

- Foi o que eu acabei de dizer. - Bruna sorriu.

- Aí, gente! Vocês são tão lindas! - Minha namorada sorriu e minha mãe logo a envolveu em um abraço. - Senti sua falta, sogra. - Ouvi ela dizer enquanto eu babo no contato lindo das duas.

- Cê pode aparecer quando quiser. Não espera Luan sempre tá aqui não.

- É tanta correria. - Elas se olharam, ainda com as mãos dadas. - Prometo que venho sempre que der.

- Venha mesmo.

- Ah, trouxe uma coisinha pra vocês duas. - Lavínia disse, já sei que é um teste do possível novo hidratante facial.

- E aí? Acordaram tarde? - Meu pai puxou conversa, tomando minha atenção.

- Foi. Lavínia passou do ponto ontem. Bebeu além da conta, foi uma trabalheira só. - Me limitei a essa explicação. Nunca diria toda a verdade.

- Ah, não acredito! - Bruna berrou já segurando o teste, voltamos nossa atenção pra elas.

- É a fase final já. Espero que vocês gostem e já me deem um retorno depois de usar. - Lavínia disse.

- Nossa, a gente tá muito chique. - Minha mãe disse e nós rimos.

- E eu? Não ganho esse trem não? - Meu pai se manifestou.

- Ô sogro, cês não usam isso, certeza. Como cê tá? - Ela se aproximou e o abraçou de lado.

- Tô bem. E você? Tudo certo? Nada de ressaca? - Ele correspondeu o abraço. Lavínia riu se afastando.

- Quer dizer que seu filho já andou me entregando. - Colocou a mão na cintura e logo eu agarrei ela, beijando seu pescoço.

- Ah, só por alto mesmo. - Tentei me defender

- Como cê tá? - Meu pai perguntou.

- Tô bem. Melhor agora com meu amor pertinho. - Me abraçou e meu coração esquentou por ela. Cada vez eu amo mais.

- Bom, vocês são lindos juntos. Mas a gente já tem tudo pronto e meu convidado acabou de chegar. - Bruna disse. Todos nós olhamos uns para os outros.

- Namorado novo? - Perguntei franzindo a testa. Faz uns meses que ela e Breno terminaram. Não foi de uma forma tão amigável, mas eu ainda não estou pronto pra receber alguém no lugar do meu amigo. Bruna sofreu por ainda gostar dele, o acusou de não amar ela o suficiente, enquanto Breno disse que Bruna era muito ciumenta e não teriam como seguir em frente. Eu fiquei neutro nisso tudo, na verdade, estava em uma fase complicada com Lavínia, então não tive tempo pra muita coisa.

Bruna caminhou até desaparecer das nossas vistas. Olhei meus pais.

- Ela tá namorando? - Perguntei de novo.

- Ele é um amigo do Max. Quando ela foi visitar Sthefany pra saber da gravidez, Max estava lá com ele. - Minha mãe explicou e eu franzi mais a testa.

- Quando foi isso? - Perguntei.

- Em uma das suas viagens. - Meu pai respondeu.

- E ele faz o que da vida? - Segui perguntando, mas não deu tempo de ninguém me responder, pois os dois apareceram. Ele com um sorriso amarelo no rosto, um tanto sem graça.

- Boa tarde, gente. - ele disse e todos nós respondemos juntos.

- Boa tarde! - Minha mãe logo o abraçou, sendo acolhedora como sempre.

- Ajeita essa cara. - Lavínia sussurrou e eu franzi mais a testa olhando ela. - Amor... - Repreendeu. Respirei fundo e ergui as sobrancelhas na tentativa de amenizar minhas expressões.

- E aí, cara! - Falei logo após meus pais o cumprimentarem.

- E aí? Beleza? - Levantei e então tocamos as mãos e nos abraçamos.

- Pi, esse é o Raphael. - Bruna disse enquanto ele já se afastava de mim. - A gente tá namorando tem uns dias. - E então eu franzi a testa novamente. Logo senti um aperto em minha mão. Lavínia atrás de mim.

- Prazerzão, cara. Não tava sabendo! Mas que bom, massa! - Eu disse.

- Obrigado, parceiro. A gente se conhece tem um tempo já, mas daí apaixonei e me rendi. - Ele disse sorrindo e a abraçou de lado. Até que formam um casal bonito.

- Toda felicidade! - Eu disse.

- Vocês são lindos juntos. - Lavínia disse.

- Essa é minha namorada. - Lembrei de apresentá-la. 

- Lavínia. - Ela foi simpática e o abraçou.

- Prazer conhecer você.

- A gente já pode sair de casais. - Lavinia deu ideia.

- Sim, amiga! - Bruna se empolgou.

- Quando eu tiver de folga, a gente vê. - Eu disse.

- É, tenho que ver quando tiver folga dos treinos. - Me peguei franzindo a testa de novo. Logo ele esclareceu. É jogador do palmeiras, sua família é do mesmo estado onde Max mora. Meu pai logo brincou com ele, sobre suas intenções e nós rimos. O almoço foi servido e continuamos em animadas conversas. Logo soube que durante minha última viagem ele veio aqui e falou com meus pais sobre o namoro com Bruna, minha irmã esclareceu que queria ter falado comigo antes, mas não teve tempo pois logo que voltei fui encontrar Lavínia. Raphael fez questão de vir até aqui e falar comigo hoje.

- Quero só ver cê ir em Sidney falar com meus pais. - Lavínia disse, olhei pra ela assustado. Todos riram.

- Tem que ir, pi. - Minha irmã incentivou.

- Usa o Raphael como exemplo. - Meu pai se divertiu.

- Cê ainda não conheceu os pais dela? Pô, tô na vantagem hein?! - Meu mais novo cunhado tirou sarro.

- Cê tá se achando hein?! Calma lá, vou dar aula de como se apresentar pra família da gata. - Pisquei o olho e eles riram. E então, minha mãe relembrou como foi quando meu pai viu os pais dela pela primeira vez. A história engraçada e cheia de sentimento atraiu nossa atenção. Me senti completamente preenchido. Minha família, minha mulher, todos juntos. Comendo, conversando animadamente.

Minha irmã como a empolgada que é, logo começou a dar ideia de irmos para a piscina após o almoço. Para minha surpresa, até meus pais concordaram em ir também.

Começamos a comer a sobremesa, enquanto Bruna e Lavínia e minha mãe falam sobre o quão difícil é administrar uma empresa. Os homens falam sobre futebol, na verdade, o futebol de Raphael. Nos contou sua história e toda a trajetória para chegar ao profissional. Gostei da sua garra. Ao fim do almoço, eu percebi que o cara sabe realmente ganhar as pessoas. Subimos as escadas, Bruna disse que vai emprestar um biquíni a Lavínia e eu uma bermuda leve ao Raphael. Lavínia foi pro quarto da Bruna e Raphael veio para o meu.

- Cara, tenho uns aqui que nunca usei. - Eu disse logo que entramos. Segui para o closet e ele sentou-se em minha cama.

- Qualquer coisa serve. A Bruna inventou de uma hora, me pegou desprevenido.

- Se acostuma. - Eu disse já pegando as bermudas. - Cês se conhecem há quanto tempo? - Falei ao voltar pro quarto e lhe mostrar as bermudas.

- Cara, tem quase três meses. Foi por acaso. O max deu muita força desde o início, ela é linda e então rolou.

- É, minha irmã é realmente incrível, mas tem seus defeitos também. Você é muito gente boa, da pra sentir, entendeu? Ela merece alguém que enxergue que ela vale a pena apesar dos defeitos.

- Com certeza. Ela me contou um pouco sobre o último relacionamento. Ela disse que não tinha confiança no cara.

- Breno é meu amigo, meu parceiro de anos! Mas eles já tinham um caso bem antigo, houveram erros dos dois lados e talvez nessa fase mais madura da vida complicou pros dois. 

- Vida que segue né?!

- Isso aí! Que bom que seguiu comigo. - Ele sorriu bem humorado e eu o acompanhei. Bateram na porta.

- Amor? - A voz de Lavínia.

- Oi, entra. - E assim ela fez. - Já decidiu? - Perguntei.

- Já. - Balançou o biquíni na altura dos olhos. - Olhei ela surpreso pela rapidez.

- Pô, cês tão ligeirinhas né?! - Rapha brincou. - Vou levar esse. - Pegou uma bermuda da estampa azul escuro com branco.

- Beleza. Até mais. - Trocamos um toque de mãos e ele saiu.

- Eu adorei eles juntos! - Lavínia disse.

- Sim, o cara é gente boa. - Sentei na cama.

- Gostava do Breno também, mas vida que segue né?!

- Foi o que eu acabei de dizer pra ele.

- Cê gostou dele mesmo?

- Gostei. - Dei de ombros. E então ela se aproximou passando as mãos pelos meus cabelos.

- Vai deixar crescer mesmo? - Se referiu aos meus cabelos.

- Tô pensando. O que cê acha? - Sorri.

- Vai ficar gato. Sempre fica. - Selou nossos lábios. 

- Cê devia dormir aqui hoje. - Pousei as mãos em sua bunda.

- E… lá vem ele com ideias.

- Amor, daqui três dias tô viajando de novo. - Argumentei.

- Mas daí eu chego atrasada no trabalho. - Suspirou.

- Não vai se atrasar, prometo. - Ela riu desacreditada, logo se afastou.

- Vou pensar no seu caso. - E então foi para o banheiro, trocar de roupa. Fiz o mesmo no closet e logo ela voltou com um biquíni rosa pink, simples, mas excepcional!

- Cê tá dolorida de ontem? - Quis saber.

- Um pouco.

- A gente exagerou né?!

- Culpa da saudade. - Ela suspirou e eu ri. - Cê tá pronto? - Perguntou.

- Tô. Cê tá de ressaca? - Eu quis saber também.

- Nadinha. Da pra acreditar?

- Sorte sua dessa vez.

- Bora beber de novo pra não ter perigo de me pegar. - Ela disse, me puxando pela mão e eu repreendi dando um tapa na sua bunda.

- Cê tá doida. - Eu disse e ela nem se importou. Me levando para fora do quarto. Seguimos para a piscina e encontramos Bruna e Raphael. Ele passando protetor solar no rosto dela. Lavínia e eu logo fizemos os mesmo e foi o tempo de meus pais chegarem. As meninas decidiram tomar um banho de sol e os homem sentaram na borda da piscina pra conversar. Meu pai logo marcou uma pescaria, uma ida nossa ao pantanal. Meu mais novo cunhado pareceu animados e nós lhe falamos sobre como é os passeios por lá. Ele também disse que adoraria nos ver em um jogo seu, o assunto rendeu muito. Olhei par trás e vi Lavínia fazendo uma trança nos cabelos da minha mãe. Enquanto as três não param de falar. É isso que importa pra mim. Não faz nem um mês que estamos juntos e a ideia de morarmos juntos passou novamente pela minha cabeça. 

- Bora dar um mergulho. - Raphael falou e assim nós fizemos. Não demorou muito e as meninas se juntaram a nós. Porém, meus pais foram os primeiros a saírem. Meu pai foi resolver alguns detalhes no escritório e minha mãe colocou na cabeça de fazer um bolo. Ela sempre quer cozinhar algo. Quando finalmente ficamos só os quatro, tive mais tempo com a Lavínia e pela primeira vez no dia tive um beijo digno. Ela ficou encostada na borda, as pernas em volta de mim e me beijou com vontade. Retribuí na mesma intensidade, sem me importar com o casal do outro lado da piscina.

- Cê dorme aqui hoje? - Perguntei logo após o beijo.

- Amor, você sabe o quanto fica distante.

- Eu vou te deixar.

- Mas antes vai me atrasar.

- Já prometi que não. - Acariciei sua bunda.

- Suas promessas… - Debochou.

- Tá dizendo que não tenho palavra, Lavínia? - Ela revirou os olhos. 

- Não tem mesmo. - Ergueu as sobrancelhas e eu belisquei sua cintura. Ela gritou e logo me acertou um tapa no ombro. O casal nos olhos e ela saiu dos meus braços. - Tá doido? - Outro tapa.

- Cê tá vendo a agressividade? - Eu me fiz de vítima, olhando Raphael. Lavínia colocou as mãos na cintura e me olhou, em seguida olhou eles.

- Seu irmão é um fingido. - Bruna gargalhou. Raphael também. 

- Desde de criança. Ele aprontava e colocava a culpa em mim. - Bruna entregou e eu ri. 

- Sem vergonha! - Lavínia acusou e eu lhe abracei, beijando seu pescoço. - Sai. - Ela fez charme. 

- Só depois de cê concordar em dormir aqui. 

- Não. - Ergueu as sobrancelhas. 

- Bruna, me ajuda. - Pedi e o casal se aproximou.

- Nem usa sua irmã não. - Ela revirou os olhos.

- Por que você não fica, amiga? - Ela perguntou, enquanto Raphael abraça ela por trás.

- Fica longe do trabalho e ele não acorda logo, vou me atrasar. O Luan quer virar minha rotina de cabeça pra baixo. - Me fiz de ofendido e ela revirou os olhos de novo. Mulher impossível. Ela vai ficar. Ah, vai.

(…)

Minha mãe insistiu para comermos o bolo dela logo que ficou pronto. Lavínia saiu correndo da piscina junto com a Bruna, enquanto riam. 

- Cês vão ca… - Não terminei de dizer e as duas foram de bunda no chão. 

- Caralho. - Raphael se preocupou. 

- Duas crianças! - Eu repreendi, enquanto elas reclamam. Logo nós fomos em direção a elas. - Machucou? - Olhei Lavínia que fez uma carinha manhosa. 

- Minha bunda vai ficar roxa. - Ela fez bico. 

- Anda, vem. - Sorri, ajudando ela a levantar. 

- Olha se tá roxo. - Se virou, enquanto Raphael ainda ri com a Bru. 

- Ainda não. Mas vai ficar né, amor?! - Neguei com a cabeça, segurando sua mão. 

- Droga. - Olhou Bruna, que já levantou. 

- A culpa foi sua, Lavínia. - As duas começaram a se acusar igual crianças. Só pararam quando viram o bolo já na cozinha.

- Oh, meu Deus! - Lavínia salivou e eu tive que gargalhar.

- Vocês não se secaram? - Minha mãe repreendeu.

- Vou pegar toalhas pra vocês. - Meu pai disse.

- Devia pegar o pano pra os quatro secarem. - Dona Marizete continuou brigando.

- Ah, mãe! Lavínia e eu já caímos, não precisa de mais sermão. - Bruna fez bico.

- Vem cá, me dá um abraço. - Provoquei e ela logo se afastou.

- Sai pra lá! Tá todo molhado. - Ela disse e nós rimos.

Comemos bolo despreocupadamente, depois de estarmos secos. Minha mãe manda muito bem. Olhei meu celular pra ver as horas e logo vi que já são quatro da tarde. No mesmo instante meu celular tocou. Lavínia do meu lado, deu um verificada discreta e eu quis sumir. Porra! É a Jamile. Não olhei para minha namorada e decidi atender, caso contrário Lavínia já iria me cobrar o motivo de não ter atendido. 

- Oi, Jami! - Atendi, fingindo naturalidade. Lavínia focou os olhos em seu bolo.

- A Jamile?! Manda um beijo! - Bruna disse animada. Minha mãe fez o mesmo, assim como meu pai.

- Oi, Luan. Manda um beijo pra todos. Eu ouvi daqui. - Ela disse bem humorada.

- Ela mandou beijo de volta. - Eu disse. - Como Cê tá? - Perguntei.

- Bem! E você? Depois do namoro me esqueceu.

- Ah, que isso! - Eu disse, enquanto Lavínia levantou e foi lavar o prato, enquanto minha mãe diz que não precisa.

- Cê me ignorou no whats.

- Eu cheguei ontem de viagem, tava aproveitando minha família.

- E a Lavínia.

- É, também.

- Tô ficando com ciúmes. - Brincou e eu ri.

- Boba. - Lavínia voltou-se para nossa direção, mas não me olhou.

- Vou pro banho. - Ela sorriu pra todos e passou por mim dando um aperto afetuoso no ombro.

- Tô indo já também, amor. - eu disse.

- Ou, escuta só. É rapidinho. - Jamile disse.

- Pode falar.

- Vou tá em São Paulo semana que vem.

- Mesmo? Vou tá viajando. Nordeste.

- Poxa, não vou conseguir te ver.

- Dessa vez não. Mas de outra vez a gente marca. Mas vem aqui em casa, todo mundo vai adorar te ver.

- Vou sim, pode deixar. Não vou mais ocupar seu tempo. Beijo.

- Beijo, jami. Fica com Deus.

- Você também. - E então desliguei e logo Bruna disparou:

- Lavínia não gosta muito da Jamile né?!

- Não. Ela sabe que eu ficava com ela antes, inclusive enquanto eu tava ficando com ela.

- Filho… - Minha mãe me repreendeu.

- Não tinha nada sério, mãe. - Me justifiquei.

- Mas isso não é legal. Nem escuta esses exemplos, Raphael. - Bruna tapou os ouvidos do namorado, fazendo todos rirem.

- Filhão, imagina quando ela souber do projeto pro novo clipe. - Meu pai franziu a testa. É, será um clipe bem quente.

- Isso é daqui uns três meses, pai. Não vou falar agora.

- É, mas já é um projeto de bem antes de vocês namorarem.

- Eu sei.

- Ela vai entender. - Minha mãe torceu.

- Eu não aceitaria numa boa. Isso é péssimo! Só na pele pra saber. - Bruna disse. Respirei fundo.

- Eu amo aquela mulher, isso vai ser só trabalho. Ela sabe que sou doido por ela. 

- Vocês são muito bonitos juntos. A gente vê o sentimento de longe. - Raphael disse.

- É, pô. Vai ser a mãe dos meus filhos. Ela vai entender, a gente vai passar por isso. - Eu disse, torcendo que a força das minhas palavras sejam jogadas no universo e abençoadas por ele. Sei o quanto Lavínia é ciumenta. Que Deus me ajude.






Ooiiiii! Quase um mês depois! Quem quer me matar aí???? Hahahaha Gente, eu demoro mas não largo! Vamos até o final e sobre o capítulo: houveram váriossss momentos! Me digam qual mais gostaram? Ansiosas para os próximos? Cheia de planos para o nosso casal 🥰
Comentários respondidooooossss
Bjs, Jéssica 💕

16 comentários:

  1. Jamile não se põe no lugar dela não???? Se toca minha filha, ele tem NAMORADAAAAAAA. Affff, que ranço! Se Lavínia quiser dar um tapão eu passo pano.

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  2. Eu quero muito saber, o que vai rolar após essa ligação.... e sobre o clipe. Ansiosa. 🔥♥️♥️

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    1. Sobre o clipe fica para os próximos, mas tu já imagina né gahahahaha 🙅🏾‍♀️🙅🏾‍♀️

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  3. Vish, será que vem treta por aí? Kk

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  4. Vcs n imaginam o prazer q é esta de volta kkkk volteeeeeiiiii sumi mais to de volta ahhh mulher q clipe é esse n vai fazer meu casal brigar neh tão lindinhos juntos ja quero mais ahhh anciosa continua e prometo n sumo mais kkkk

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    1. AAAAAAAA SUMIDAAAA 😍 Fique de vez viu?! Adoro seus comentários e interação 💕

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  5. Amei que o meu pedido já estava no esquema kkk.

    Já tô com dó da Lavínia kk

    Bjs, Ana Carol

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  6. Quero Lavínia respondendo às caixinhas de perguntas com o cantor kkk

    Quero vê a reação da Lavínia com o Clio aaaaa.
    Beijão

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  7. EITA, atrás de eita
    Coitada da Lavínia

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  8. Amando a fic, inclusive aceito indicações de outra, se alguém souber

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    1. Oiii! É nova por aqui né?! 😍 Seja bem vindaaaa 💕💕

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