Capítulo de hoje dedicado a Cátia que tá aniversariando! Últimos minutinhos do dia hein?! Espero que seja um “ presente “ bom! Paz, saúde e felicidade, linda! ✨❤️
- Vem fazer uma foto aqui, amor. - Ela me chamou, logo que estacionamos no local do evento.
- Nesse fundo branco? - Franzi a testa, mas acompanhei ela.
- Vai ficar bom. - Ela disse. Estamos combinadinhos
- Vai, eu ligo o flash pra ajudar na luz. - Clarissa disse.
- Liga o seu também. - Talita falou com Marco.
- E por que você não liga o seu? - Ele rebateu.
- Você é insuportável, cara! - E eles, começaram a discutir.
- Eu ligo, eu ligo! - Keven disse, dando fim as farpas dos dois. Fizemos várias poses e eles fizeram graça. Peguei Lavínia nos braços, brincamos e rimos.
- Chega! - Talita berrou. - Temos um evento, caralho!
- Chata! - Lavínia berrou de volta.
- Talita fica fora do sério quando tá tensa. - Clarissa riu. E então, seguimos para a entrada do evento. Todos os casais de mãos dadas.
“ E as coisas lindas são mais lindas quando você está ❤️ @luansantana “
- Não fala essas coisas. - E então, chegamos a entrada. Haviam alguns fotógrafos e nós paramos para fotos. Em seguida, as três foram chamadas para dar algumas entrevistas para blogueiros/jornalistas ali presentes. E então, foi quando Lavínia desapareceu do meu radar. Eu vi ela brilhar e falar com muita gente, cumprimentando muitos. Enquanto isso, fui conhecendo sua família, juntamente com Marco, com a ajuda de meu sogro. Temos música ao vivo e telões onde passam imagens da marca, toda criação, produtos e tudo mais. São muitas, muitas pessoas prestigiando o evento e eu entendo que as meninas tenham que dar atenção. Nem ao menos consegui dizer oi a minha sogra desde que cheguei. Lembrei de minha irmã. Ela adoraria estar aqui! Sempre foi fã assumida da marca, sempre ganha os mimos da Lavínia.
- Porra, só tô vendo o cabelo da minha mulher. - Keven se aproximou, após meu sogro ser chamado por um grupo de convidados.
- Nem me fala. Festa foda! Mas em compensação, nossas mulheres sumiram. - Falei, bebendo um pouco de champanhe.
- Fala, seus viados! Se meteram aonde? - Marco apareceu também com uma bebida na mão.
- Você quem sumiu. Disse que ia ao banheiro e evaporou. - Eu disse.
- E eu, tava comendo e conversando com uns parentes da Talita.
- Eu tava apertadão. Aproveite pra comer alguma coisa. - E então, bebeu um pouco. - Minha mulher tá uma gata! - Ele babou.
- Eu tô sem sexo há semanas. - Suspirei. - Sem uma metidinha de nada e a Lavínia fica pra cima e pra baixo com esse vestido e esses saltos. - Passei as mãos por meus cabelos.
- E ontem, porra? Nada? - Keven me olhou.
- Teve um negocinho, mas eu tô falando de meter mesmo. Saudade disso. - Franzi a testa.
- Relaxa, amanhã cê vai gozar muito no resort. - Marco disse e nós rimos, brindando com nossas bebidas.
- Sinto muito, meu amigo. Ontem eu conheci muito bem o quarto da Talita. - Keven sorriu malicioso.
- Esse moleque representa! - Marco disse. - Clarissa caiu de cansaço ao meu lado logo que deitou. - Ele sorriu. - Mas quando acordou, a gente tirou um tempinho. - E a gente continuou falando de sexo, até Marco tocar no assunto do pedido. - Tô tenso pra caramba. Combinei tudo certinho lá com o hotel, mas tô nervoso. - Ele disse. Sim, ele vai pedir a Clarissa em casamento e isso é segredo dos homens.
- Ela vai dizer sim, sem dúvidas. Fico com pena, mas fazer o que?! - Keven brincou e nós rimos.
- Seu filho da puta. - Marco revidou.
- Tô nervoso pra falar do clipe. - Esfreguei minha testa com os dedos.
- Natália é gostosa demais. - Keven comentou.
- Lavínia vai ficar maluca! - Marco disse e eu bebi o restante do champanhe em um gole só.
- Relaxa, vai com jeitinho. Vai dar tudo certo. - Keven tentou ajudar.
- Quando cê vai falar? - Marco perguntou.
- Logo que a gente for pra casa. Tem umas coisinha pra arrumar pro resort, espero ter tempo entre o banho e dormir.
- Já deu certo. Ela sabe que cê ama ela. - Marco quis confortar. Mas ele sabe, eu sei e Keven sabe: não vai ser fácil. Voltamos a falar sobre o pedido de casamento. Bruna também sabe, ela o ajudou para que tudo saia romântico. Vai ser no fim da tarde, por do sol que a Clarissa ama. Ele pensou em tudo. E eu preciso dizer: me sinto um tanto ansioso por ele também. Porém, o assunto do clipe está corroendo meu estômago.
“ A parceira de vocês é essencial nisso tudo. E vamos continuar honrando essa história tão linda! ❤️ “
- Muito! - Marco sorriu. Ela são poderosas.
Quando minha sogra assumiu o microfone, voltamos nossa atenção para ela. Houve todo um discurso sobre o dia de hoje, sobre a marca. Em seguida, houveram algumas outras pessoas importantes falando sobre todo o desenvolvimento em Sidney. E quanto chegou a parte do Brasil, lá estavam elas. Lavínia falou um pouco e eu tive que gravar um storie dela e postar no meu Instagram. Em seguida, Clarissa também falou, logo depois Talita. Só então, deram início oficial ao jantar beneficente. E então, logo elas nos localizaram. Talita, Clarissa e Lavínia vieram juntas em nossa direção.
Quando minha sogra assumiu o microfone, voltamos nossa atenção para ela. Houve todo um discurso sobre o dia de hoje, sobre a marca. Em seguida, houveram algumas outras pessoas importantes falando sobre todo o desenvolvimento em Sidney. E quanto chegou a parte do Brasil, lá estavam elas. Lavínia falou um pouco e eu tive que gravar um storie dela e postar no meu Instagram. Em seguida, Clarissa também falou, logo depois Talita. Só então, deram início oficial ao jantar beneficente. E então, logo elas nos localizaram. Talita, Clarissa e Lavínia vieram juntas em nossa direção.
- Oi, meu amor. - Ela sorriu, me abraçando. E então me olhou, sem me largar. - Desculpa não poder te dar tanta atenção. Isso tá uma loucura. - Acariciou minha barba.
- Tô muito orgulhoso de você. - Eu disse e ela sorriu, me beijando rapidamente.
- Vamos pra mesa. - E então, nós fomos. Ficamos juntamente com sua mãe e seu pai. E então, enquanto o jantar era servido, vários prêmios começaram a ser leiloados. Fiz minha parte, comprando um colar de diamantes. E obviamente, será para Lavínia. Marco comprou uma bolsa da prada e Keven comprou uma coleção inteira de lingeries da Victoria Secrets. Entre tantos outros prêmios leiloados.
Procurei a mão de Lavínia, embaixo da mesa e não encontrei. Somente sua perna. Apertei e ela me olhou. Subi um pouquinho a mão e ela me deteve com a sua.
Procurei a mão de Lavínia, embaixo da mesa e não encontrei. Somente sua perna. Apertei e ela me olhou. Subi um pouquinho a mão e ela me deteve com a sua.
- Quero muito ficar sozinho com você. - Eu disse em seu ouvido. E ela sorriu, tentando disfarçar. Olhou minha boca e então, me beijou rapidamente, sem dizer nada. Se envolveu em uma conversa com seus pais. Sua indiferença me subiu a cabeça. Voltei com a minha mão novamente e subi um pouco seu vestido. Ela me repreendeu com o olhar. Sorriu fingida e me abraçou.
- Para de me provocar. - É, parece que ela não tá tão indiferente assim.
- Você tá me dando tanto tesão hoje. Esse vestido, você toda séria, sendo uma mulher de negócios… porra. - Ela segurou meu maxilar.
- Luan. - Sorriu. - Não faz isso. - Olhou minha boca. E eu ri.
- Tô falando sério. - Olhei em seus olhos e ela suspirou.
Irmã! Te enviei aquela sua foto. - Talita falou com ela, enquanto a conversa rola na mesma ao mesmo tempo do leilão.
Irmã! Te enviei aquela sua foto. - Talita falou com ela, enquanto a conversa rola na mesma ao mesmo tempo do leilão.
- Tá. - Lavínia disse, pegando seu celular. Logo abriu na conversa e viu a foto:
- Olha isso. É a mesma mulher que eu puxo o cabelo, dou tapa na cara… impossível não sentir tesão. - Ela me olhou muito corada.
- Olha isso. É a mesma mulher que eu puxo o cabelo, dou tapa na cara… impossível não sentir tesão. - Ela me olhou muito corada.
- Sério, amor! Vou colocar uma fita na sua boca. - Ela sorriu, encostando a boca na minha.
- Coloca outra coisa, que eu me calo. - Ela riu e eu acompanhei. Ninguém pode nos ouvir devido o barulho do ambiente, mas conversar sacanagem na frente de todos também me deixou excitado.
(…)
O evento finalmente chegou ao fim e eu fui apresentado a mãe de Bernardo que me recebeu com a mesma simpatia de todos. Me disse palavras bonitas e sobre o quanto apoia Lavínia e eu. Já na saída eu me sentia zonzo de tantos nomes que ouvi hoje. Fui apresentado à muitos parentes da Lavínia, impossível não ficar confuso.
Seguimos para casa e eu comecei a ficar tenso. Está chegando a hora de falar o que eu tanto adiei.
Ela abriu a porta do quarto, já com os saltos na mão, enquanto eu carrego sua bolsa.
(…)
O evento finalmente chegou ao fim e eu fui apresentado a mãe de Bernardo que me recebeu com a mesma simpatia de todos. Me disse palavras bonitas e sobre o quanto apoia Lavínia e eu. Já na saída eu me sentia zonzo de tantos nomes que ouvi hoje. Fui apresentado à muitos parentes da Lavínia, impossível não ficar confuso.
Seguimos para casa e eu comecei a ficar tenso. Está chegando a hora de falar o que eu tanto adiei.
Ela abriu a porta do quarto, já com os saltos na mão, enquanto eu carrego sua bolsa.
- Nossa, eu tô exausta. - Ela se jogou na cama.
- E ainda precisa separar o que vai levar pro Resort. - Lhe lembrei e ela gemeu frustrada.
- Mas antes, pode rolar um banho juntos? - Ela propôs.
- Bora. - Eu sorri e ela sorriu também.
- Deu tudo tão certo hoje, amor. Tô muito feliz. - Ela sentou-se e eu sinto por ser a pessoa que vai mudar seu humor.
- Eu fiquei bobo com você lá. Coisa mais linda do mundo! - Eu disse, deixando sua bolsa e meu casaco da cama e já tirando minha camiseta. Ela levantou e sorriu daquele jeito.
- Você me provocou e muito! - Ficou bem próxima de mim.
- Eu fiquei com tesão. - Assumi, novamente.
- Ah, foi?! - Ela ficou na ponta dos pés e desabotoou o cinto da minha calça.
- Você não imagina o quanto. - Sorri maliciosamente e ela riu.
- Então vem pro banheiro, que a gente resolve. - Ela me puxou pelo cós da calça, mal sabe ela que meus planos são outros. Nossa conversa não pode mais ser adiada.
Tiramos as roupas e entramos no chuveiro. Ela molhou os cabelos, quer ir com eles lavados amanhã.
Tiramos as roupas e entramos no chuveiro. Ela molhou os cabelos, quer ir com eles lavados amanhã.
- Eu quero conversar com você. - Eu disse, enquanto ela pega o shampoo. E então, me olhou esperando. - É sobre o clipe. - Peguei o shampoo dela e depositei em minha mão, espalhando em seus cabelos.
- Tá, pode falar. - Ela disse, pousando as mãos em meus quadris, e ainda assim, me olhando.
- Foi decidido tudo. A modelo é uma gringa.
- Certo… - Ela incentivou, enquanto seu cabelo já está todo ensaboado. Fomos para debaixo da água para tirar o shampoo e eu ganhei tempo. Ela fechou os olhos e eu fiz todo o trabalho de deixar seu cabelo levadinho. Isso não demorou muito, então ela se afastou novamente da água. - E aí? - Me incentivou de novo.
- Esse clipe tava decidido muito antes de eu começar a namorar você, então muito coisa eu não consegui mudar. Envolve estratégias e um mundo por trás de um lançamento. Isso foi pensando por muito tempo e por muitas pessoas. Foi trabalho duro. - E ela assentiu, pegando o sabonete e começando a me ensaboar pelos meus ombros. - Vai ser algo mais quente. - Eu falei devagar, olhando a reação dela. Seus olhos nos meus e ela franziu a testa.
- Quão quente? - Perguntou.
- Ficou acertado de ter beijo e… - Suas mãos pararam em meu peitoral, deixando pra lá a ideia de me ensaboar.
- E você vai beijar? - Ela parecia incrédula.
- Eu tentei mudar esse detalhe, mas é como eu te falei… - E então suas mãos deixaram de me tocar. - Existe muito por trás, foram meses de trabalho. - Ela riu fraco e colocou as duas mãos na cintura.
- Por isso você escondeu tanto… - Ela negou com a cabeça.
- Não, eu só queria que ficasse tudo certo pra que eu te contasse.
- Sei. - Ela ergueu as sobrancelhas, sem acreditar em mim.
- Vão ter cenas sensuais e… - E então, ela me interrompeu.
- Cês vão encenar uma transa? - Disse com ironia.
- Sim. - Eu respondi, sentindo meu coração acelerado. Não quero que ela fique chateada. Ela soltou mais uma risada incrédula.
- Eu sinceramente não sei o que dizer. - E então, se virou de costas pra mim, se ensaboando.
- Loira, eu queria te explicar, te dizer tudo e deixar claro que é só trabalho.
- Queria ver meu trabalho sendo assim. - Ela resmungou.
- Meu amor, tenta entender. - Quando eu toquei seus ombros ela se virou.
- Tentar entender? Sabe o que eu tô entendendo nisso tudo? O desrespeito comigo, a situação constrangedora que eu tô sendo colocada! - Ela disse firme, já irritada.
- Eu entendo você, mas isso não tem nada haver com nosso relacionamento.
- Não tem? Luan, você tá se ouvindo? - Ela se alterou e eu suspirei. - Isso foi planejado quando você estava solteiro! Um clipe quente desse tipo, não vai influenciar no nosso relacionamento? Só na sua cabeça mesmo!
- Se você ver isso com maturidade, não vai. - Suspirei.
- Foda-se a maturidade! Queria ver você no meu lugar, só pra saber o quão confortável e agradável é. - Ela foi irônica e se virou novamente, para tirar o sabonete que já foi espalhado em seu corpo.
- Não tenho como evitar isso, só queria que você soubesse de tudo.
- Beleza, já tô sabendo. - Respondeu seca e então, ela logo saiu do banheiro, procurando sua toalha. E eu deixei. Ela precisa desses minutos pra analisar tudo e quem sabe ser um pouco mais flexível. Céus, por favor! Que tudo fique bem.
Terminei meu banho, fazendo todas as orações possíveis pra que ela esteja melhor. Enrolei a toalha em minha cintura e quando cheguei no quarto, vi ela ajeitando sua mala, vestindo um conjunto de pijama. Os cabelos ainda estão molhados. Permaneci em silêncio e ela nem ao menos me olhou. Continuou sua tarefa, como se eu fosse nada. Fui até minha mala, em seu closet, peguei uma cueca, vesti e em seguida um shortinho que é pijama e decidi ficar sem camisa. Hoje tá bem fresquinho, muito agradável. Voltei pro quarto, e ela continua ajeitando tudo. Me aproximei e lhe abracei por trás. Ela ficou tensa, parando o que estava fazendo.
Terminei meu banho, fazendo todas as orações possíveis pra que ela esteja melhor. Enrolei a toalha em minha cintura e quando cheguei no quarto, vi ela ajeitando sua mala, vestindo um conjunto de pijama. Os cabelos ainda estão molhados. Permaneci em silêncio e ela nem ao menos me olhou. Continuou sua tarefa, como se eu fosse nada. Fui até minha mala, em seu closet, peguei uma cueca, vesti e em seguida um shortinho que é pijama e decidi ficar sem camisa. Hoje tá bem fresquinho, muito agradável. Voltei pro quarto, e ela continua ajeitando tudo. Me aproximei e lhe abracei por trás. Ela ficou tensa, parando o que estava fazendo.
- Não fica brava, minha princesa. - Beijei seu ombro.
- Tô ocupada, Luan. - Ela disse, friamente.
- A gente vai pra um resort amanhã, amor. Não vamos ficar num clima ruim. - Pedi. E ela se virou me olhando. Pequena no tamanho e imensa na braveza.
- Aquele clipe que você fez pra mim, foi só pra recompensar essa palhaçada toda? - Ergueu as sobrancelhas.
- Como você pode falar isso, Lavínia? - Fiquei ofendido. - Eu fiz como presente de um mês pra você.
- Sei… - Ela desacreditou.
- Você pode duvidar o quanto quiser, eu sei da minha real intenção. - Fui firme. E neguei com a cabeça, sabendo o que ela ficou imaginando.
- Quem vai ser essa modelo, Luan? - Ela perguntou, respirando fundo.
- Natália. - Suspirei. Ela franziu a testa e pareceu pensar.
- A ex do maluma? - Ergueu as sobrancelhas, sem acreditar.
- É… ela tava entre as opções faz tempo. - Ela negou com a cabeça e vi seus olhos se encherem de lágrimas, então se virou de novo, voltando a fazer sua tarefa. - Amor, é só trabalho, poxa! - Franzi a testa, sentindo meu coração doendo por ver ela tão chateada.
- Não quero conversar agora. - Disse baixinho, com a voz um pouco embargada e eu respirei fundo.
- Posso te ajudar? - Decidi não insistir no assunto e tentar algo mais leve.
- Trás lá tudo que você vai levar. - Ela disse, sem me olhar. Fechei meus olhos com força. Eu sabia. Sabia que seria assim. Fiz como ela disse, peguei tudo que vou querer da minha mala para os próximos dois dias e deixei na cama, sentando em seguida. Procurei seus olhos e vi seu rosto vermelho, sem sinal de lágrimas. Ela tá muito brava e chateada. Essa combinação é complicado. Não sei direito como agir. Ela deve tá se sentindo insegura e com ciúmes. Se eu pudesse, colocaria ela nos meus braços e lembraria que não quero mais ninguém além dessa baixinha, dos olhos lindos.
- Seco o seu cabelo depois tá? - Tentei uma conversa.
- Não precisa. Eu mesma faço. - Ela disse, começando a colocar minhas coisas na mala. E ela continuou nesse serviço, e eu não consegui puxar papo, mas fiquei ali ao seu lado. Quando ela terminou, deixou a mala prontinha e foi para o banheiro. Ouvi o barulho do secador e fiquei sentado. Eu também acabei molhando os meus, mas já está secando, o lado bom de ser homem. Liguei a tv e fiquei assistindo, mas o pensamento nela.
Longos minutos depois, ela voltou e ainda sem me olhar, deitou-se na cama ao meu lado.
Longos minutos depois, ela voltou e ainda sem me olhar, deitou-se na cama ao meu lado.
- Vem cá. - Chamei, mas eu me arrastei até ela que rapidamente se cobriu com o edredom. Me enfiei embaixo também e cheirei seus cabelos. - Cheiroso demais. - Sussurrei e então, beijei onde cheirei.
- Tô morrendo de sono, vamos dormir. - Ela disse fria como um cubo de gelo.
- Então me olha, me deseja boa noite, amor. - Pedi abraçando ela pela cintura. Ela me olhou sem emoção nenhuma.
- Boa noite, Luan. - Sua frieza fez meu coração retorcer.
E um beijinho, eu ganho?
E um beijinho, eu ganho?
- Não força. Tô péssima com isso tudo. Tô irritada, tô chateada… tudo! - Revirou os olhos.
- Mas não precisa se sentir assim. - Ela riu ironicamente.
- Não precisa? Você sendo o mulherengo que sempre foi, beijando uma mulher daquelas… - Negou com a cabeça.
- Meu coração é teu, loira.
- É, mas homem adora pensar com o que tem entre as pernas. - Me olhou irritada.
- Cê tá insinuando que eu posso te trair? - Franzi a testa.
- Você ficou com várias enquanto ficava comigo. - Deu de ombros.
- Mas a gente não tinha nada sério, eu disse que não queria compromisso. Depois que a gente começou a namorar, tudo mudou, caramba. - Ela bufou.
- Você não tem poder pra dar uma palavra final no seu trabalho? Imagina só o quanto isso vai dar o que falar por aí… - Ela passou a mão por seu rosto.
- Não é tão simples quanto você pensa. - Suspirei.
- Na boa, Luan. Eu tô puta com você e quero que tudo vá se ferrar. - Ela desabafou e se não fosse não sério, eu iria rir agora.
- Inclusive eu?
- Principalmente você. - Ela falou. - Agora eu vou dormir. Já chega dessa conversa. - Ela disse e se virou, ficando de lado, de costas pra mim. Encerrada a conversa. Eu tentei dormir, mas demorei. E então, o cansaço pelo dia corrido, me venceu.
(…)
Acordei com a sensação de ter dormido uma horinha. Meus olhos ardendo e implorando por mais horas de sono.
Lavínia está na ponta da cama, o mais distante de mim possível. Suspirei ao me deparar com a realidade.
(…)
Acordei com a sensação de ter dormido uma horinha. Meus olhos ardendo e implorando por mais horas de sono.
Lavínia está na ponta da cama, o mais distante de mim possível. Suspirei ao me deparar com a realidade.
- Bom dia, minha loira.
- Bom dia. - Ela respondeu de costas pra mim. Sentou-se e foi para o banheiro. Eu respirei fundo e grunhi, sentindo minha ereção matinal se misturar com a minha frustração pela indiferença dela. Lavínia sabe ser indiferente quando quer, sei que os próximos dias serão difíceis. Sentei e verifiquei meu celular. Respondi algumas mensagens e separei a roupa de ir. Fui ao banheiro e fiquei somente na bancada, escovando meus dentes, e logo que terminei ela saiu do chuveiro, pegou a toalha e eu fiquei de frente para porta, impedindo sua passagem.
- Como cê tá? - Perguntei.
- Bem. Preciso passar. - Disse me olhando friamente.
- Lavínia… - Neguei com a cabeça. - Por favor, não fica assim comigo. - Me aproximei e abracei ela, agarrando sua cintura e cheirei seu pescoço. - Te amo tanto, loira. Não precisa de ciúmes, eu só tenho olhos pra você. - Sussurrei, beijando seu pescoço carinhosamente. Ela arrepiou e ficou molinha.
- Para, para. - Seus braços pousaram em meu peito, na tentativa de me afastar.
- Cê vai ficar assim mesmo? - Eu suspirei, soltando ela.
- Respeita minha reação, cara! - Se irritou e eu cruzei os braços. - Eu preciso aceitar esse clipe cheio de pouca vergonha com uma modelo toda gostosona e você precisa aceitar o modo que eu reajo a isso. Pronto! - Cruzou os braços também.
- A gente vai viajar com a galera e você assim? - Continuei questionando.
- Não vou tá fingindo que tá tudo bem entre nós não. Sou transparente, sinto muito. - Ela me alfinetou. Passei as mãos por meus cabelos.
- Cara… você vai me deixar maluco. - Eu respirei fundo.
- Você é quem vai me deixar maluca! Agora eu preciso sair. - Pediu de novo. E eu lhe dei passagem.
- Você quer tirar minha paz! - Acusei e ela andando pelo quarto, retrucou:
- Você que me tira do sério! Que ódio! - E eu fechei a porta, indo para o banho na tentativa de esfriar minha cabeça.
Ela não me esperou para o café. O quarto estava vazio e eu já encontrei ela lá. Juntamente com seus pais, Talita, Keven, Marco e Clarissa.
Ela não me esperou para o café. O quarto estava vazio e eu já encontrei ela lá. Juntamente com seus pais, Talita, Keven, Marco e Clarissa.
- Olha só! Ele apareceu! - Talita disse animada.
- Bom dia, gente! - Eu sorri, sentando na única cadeira vazia, ao lado de Lavínia.
Tomamos o café da manhã, agradavelmente. Lavínia continuou indiferente, mas pelo fato de ter várias pessoas nosso desentendimento passou despercebido.
Seguimos para nosso destino de carro, que contém sete lugares. Clarissa foi dirigindo e Marco ao seu lado. Ela nem imagina que vai ser pedida em casamento hoje, enquanto eu, no primeiro mês de namoro, já consegui deixar Lavínia puta comigo.
Tomamos o café da manhã, agradavelmente. Lavínia continuou indiferente, mas pelo fato de ter várias pessoas nosso desentendimento passou despercebido.
Seguimos para nosso destino de carro, que contém sete lugares. Clarissa foi dirigindo e Marco ao seu lado. Ela nem imagina que vai ser pedida em casamento hoje, enquanto eu, no primeiro mês de namoro, já consegui deixar Lavínia puta comigo.
- O que vocês tem hein?! - Clarissa perguntou já no trajeto. Eu sabia que isso não passaria despercebido entre nós.
- Namorar Luan Santana não é fácil. - Lavínia disse eu realmente senti suas palavras.
- Não fala assim, pô. - Pedi e ela nem se importou.
- Pelo jeito ela já sabe do clipe. - Marco disse.
- Então você sabia? - Lavínia esbravejou.
- Eu também sabia. - Keven assumiu.
- Que clipe, gente? - Talita perguntou confusa.
- O Luan vai transar com uma gostosona no clipe novo. Beijos e o caralho todo. - Ela disse irritada.
- O quê? - As duas berraram, incrédulas.
- Sim, e sabe quem vai ser a modelo? Natália, a ex do Maluma.
- Lavínia… controla aí, poxa! - Pedi firme e ela bufou, olhando a janela. - Não vou transar com ninguém. É um clipe que eu e toda uma equipe já tinha pensado antes mesmo de começar a namorar, muita coisa já havia sido definido. Eu contei pra ela e ela surtou. É isso. - E ela me olhou brava, devolvi um olhar irritado também.
- Porra, não vou tomar partido! - Talita disse. - Ela nos olhos, estão sentados à frente.
- A Natália? Sacanagem! Aquela mulher é sem condições. - Clarissa disse.
- Tá vendo só? - Lavínia me olhou.
- É só trabalho, galera. Só trabalho! - Eu disse já irritado.
- Esse clipes sempre são feitos, gente. Não é nada de outro mundo. - Marco entrou em minha defesa.
- Só uma gravação, tudo profissional. Vai ter uma equipe gigante com eles. - Keven disse.
- Mas eu entendo a Lavínia. Eu também ficaria pra lá de irritada. - Talita finalmente tomou lado, olhando seu namorado como quem o avisa. Olhei Lavínia, muito insatisfeito com a situação. Ela tá tão irritada, tão indiferente… eu senti tanto sua falta, tô com um tesao acumulado. Foi um boquete excepcional, mas eu queria muito mais. Algo me diz que sexo é algo que eu não vou ter nessa viagem. Nem sequer um carinho e porra, eu já me sinto carente dela. Mesmo me preparando pra esse momento, já prevendo sua reação, eu não estava pronto pra ver nosso clima abalado.
OIIIIIIIII! Tá aí o cabaré feito! Tudo que vocês queriam 🤣 E os próximos dois dias? Ansiosas? VEM MUITA COISA AIIIIIIIII! Vai ter até pedido de casamentooooo!!! 😍 Aí, gente! Só sei sentir 🥰
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