terça-feira, 17 de agosto de 2021

“ Dia dos homens “ 79

Quando eles largaram o jogo, já era madrugada. Minha irmã, minha mãe e eu fomos para o jardim conversar. Falamos sobre trabalho e ela me falou sobre Luan, sobre Marco também. Somente pontuou coisas boas, o que me deixou bem contente. Os três apareceram.

- Tô indo, filhas. - Meu pai disse em português. Isso me surpreendeu.

- Lembraram da gente? - Clarissa foi dramática. Eles riram. Ela levantou e abraçou nosso pai, em seguida fiz o mesmo.
Amanhã o dia dos meninos vai ser comigo. - Ele disse por fim. Realmente nós teremos um dia de trabalho amanhã. Bom saber que ele se dispôs a estar com seus genros.

- Vai largar o trabalho? Esses homens fizeram lavagem cerebral em você? - Eu ergui as sobrancelhas, segurando o sorriso.

- Um sogro como eu é para poucos. - Ele brincou e nós rimos. - Rapazes, a programação de amanhã vai ser a melhor! - Ele se comprometeu e então abraçou Luan, em seguida abraçou Marco, se despedindo. Beijou os cabelos de minha mãe e realmente se foi.

- Parece que vocês já escolheram um preferido. - Minha mãe alfinetou. Nós realmente gargalhamos.
Parece que o ciúmes é genético. - Luan brincou.

- É da geração das mulheres dessa família. - Marco também brincou.

- E aí, porquinho. Vai finalmente tomar um banho? - Olhei Luan, que sorriu pra mim.

- Vou. Cê vem? - Ele meio que convidou.

- Vão lá. Amanhã teremos que acordar cedo. Esses homens já fizeram muita farra por hoje. - Minha mãe disse, mas recebeu o abraço e um beijo carinhoso dos dois. Eu realmente estou impressionada como parecem que convivem há anos. A realidade é algumas chamadas de vídeos e raros encontros. No caso do Luan, o primeiro. Subimos as escadas, enquanto Luan me agarra pelos ombros, beijando meus cabelos. Senti saudade da presença dele, assim, pertinho.

- Boa noite, gente. - Eu disse, ao chegar em frente ao meu quarto.

- Boa noite. - Todos responderam.

- Durmam bem, gente. Boa noite! - Luan disse e também foi respondido por todos. Entramos e ele parou logo após a porta. Eu o olhei, observando sua reação.

- Esse é meu quarto. - Sorri. 

- Já imaginei seu quarto antes, sabia?! - Ele me olhou e em seguida seus olhos seguiram em direção ao porta retrato da foto com Bernardo.

- Ele sempre foi muito presente aqui. - Comentei, já percebendo. - Bernardo até nos últimos dias esteve por aqui.

- Eu imagino. Não tem problema. - Ele segurou minha mão e me abraçou. - Fico feliz de você ter se permitido de novo. Me dando a oportunidade de tá aqui com você, dividir a vida comigo. - Acariciou minha cintura, falando tudo em meu ouvido. Eu arrepiei inteira. Ele realmente me toca! - Cê sabe que a gente vai casar né?! - Eu ri. Logo ele consegue deixar tudo leve.

- A gente vai? Não tô vendo aliança de noivado na minha mão. - Brinquei também.

- Nem brinca… eu já resolvo isso. Na hora! - Sorriu contra meu pescoço, me dando um beijo. Eu ri, então desfiz o abraço.

- Vem, quero te mostrar o restante do quarto. - Segurei sua mão e o levei até a varanda. - A vista daqui é linda, amor. Cê precisa ver o por do sol. - O olhei.

- Massa hein?! Tem toda a visão do jardim também né?! A piscina… aqui é lindo.

- É. Vem cá. - O levei pra dentro novamente e segui para o banheiro.

- Que imenso! Opa, tem até banheira! - Ele me olhou malicioso. - Você tem dinheiro mesmo hein?! - Brincou e eu gargalhei.

- Palhaço! - Ele me beijou rapidamente. Tem algo no olhar dele. Eu diria admiração. Mas é uma admiração tão imensa que chega quase a uma adoração por mim. Eu me sinto extremamente amada só no olhar. - Tem o closet também. - E então, ele veio.

- Quanto salto, loira! - Ele ficou boquiaberto.

- É, mas eu vou doar a grande maioria.

- Olha a altura desse. - Ele se aproximou, pegando um dos mais altos que eu tenho.

- É, eu tenho que dar um jeito na falta de altura né?! - Eu sorri e ele riu me olhando. Devolveu o salto.

- Massa aqui hein?! - Colocou as mãos na cintura, observando tudo. - São roupas do Bernardo? - Seus olhos encontraram.

- São. Eu quis deixar. - Observei sua reação.

- Como você tá se sentindo? - Ele foi compreensivo, mas eu senti um pouco de tensão em seus ombros.

- Muito diferente da última vez. Sinto paz e felicidade. Conseguir trazer você tá dento um divisor de águas pra mim e a saudade dele agora é uma saudade boa. Nada angustiante como antes. - Me expliquei.

- Que bom, amor. Quero sempre te fazer feliz. - Sorriu e me puxou pra um abraço.

- Hum… quanto carinho. - Brinquei.

- Eu sempre sou carinhoso. - Me olhou ofendido e eu ergui as sobrancelhas só para provocá-lo. - Não sou, Lavínia? - Me chamou pelo nome e eu não aguentei. Acabei gargalhando. - Palhaça. - Resmungou.

- Luan… - Repreendi. Ele colocou as mãos na cintura, me olhando. Eu ri novamente. - Amor, quero te mostrar uma coisa. - Eu mudei de assunto e logo peguei o globo de neve. - Esse foi um presente do Bernardo. - Mostrei a ele, que pegou o objeto em suas mãos. 

- É lindo. - Elogiou. 

- Foi um dos últimos momentos antes de ele descobrir que estava doente. Foi meu presente de aniversário. Cê sabe, é em dezembro. - E ele assentiu, olhando o globo. - E tem uma história legal por trás disso. Quando eu era criança, eu tinha um desses. Meu pai havia me dado de presente, mas quando ele e minha se divorciaram, nós tivemos que fazer mudança. Tanto minha mãe, quanto meu pai decidiram mudar de casa. E aí, na mudança eu perdi. Fiquei desolada, mas naquele momento a menor preocupação era a perda do globo. Contei essa história pra ele, e ele me deu isso de aniversário que valeu mais do que qualquer presente.
Luan sorriu me olhando. - Não consegui me desfazer. Quero levar comigo dessa vez. 

- Muito bonita a história de vocês. Você sabe que eu tenho muito respeito por tudo que vocês viveram, me sinto um pouco enciumado, confesso. - Fez careta e eu neguei com a cabeça sorrindo. - Ele foi muito importante pra você….

- E você também é. - O interrompi. - Você é tudo que eu precisava, Luan. - Me declarei. - Eu quis dividir essa história com você, pra você ter noção do quanto Bernardo foi especial na minha vida, pra que você saiba que eu nunca vou deixar de amar ele, mas sem que haja ciúmes da tua parte. Porque o amor da minha vida é você e mesmo que ele tenha sido um grande amor, eu tenho por você um sentimento tão grande, mas tão grande… Eu não me imagino com mais ninguém! E eu sinto que agora Bernardo está em paz aonde quer que esteja. - Eu senti meus olhos marejando, enquanto eu falava o que nunca disse pra ele. Acho que nunca me declarei tanto.

- Você é a mulher da minha vida. Somos propósito na vida um do outro, loira. Não abro mão de você, nem dos filhos que já planejei com você, aqui dentro da minha cabeça. - Ele disse e eu sorri. 

- Filhos vão demorar um pouco. - Fiz careta e ele riu.

- A gente pode negociar isso mais pra frente. - E então, me beijou. Senti falta dos seus lábios nos meus. O beijo mais gostoso do mundo! O jeito que ele me pega e a vontade que ele me beija… me deixa sem chão, sem norte e sem ar. Quando seus lábios se separaram dos meus, eu me senti um pouco bêbada.

- Estar aqui de agora em diante vai ser um novo significado. 

- É, você mudou tudo hein, neguinho?! - Disse com o rosto próximo ao dele.

- Eu causo isso. - Brincou e eu acertei seu ombro em um leve tapa. - Ainda quer me mostrar algo a mais? - Quis saber.

- Não. Cê já pode ir pro Banho e só depois eu quero que você experimente minha cama. - O olhei maliciosa.

- E… sei não hein?! - Ele riu, se afastando.

- Nem vem! Você chegou de viagem e a gente não teve tempo de nada. - Protestei já andando atrás dele, que riu.

- Vou pro banho, depois a gente vê como fica isso. - Me deu uma olhadinha, antes de entrar no banheiro. Eu sentei na cama, sentindo uma leveza inexplicável. Como foi bom dividir isso com ele, dizer tudo isso… eu o amo com toda minha alma! Não sou tanto de falar, sempre fiz questão de mostrar. Ele já é diferente. Fala o tempo inteiro. E quando não fala com a boca, se comunica com os olhos. Não preciso nem lembrar dos gestos. Ele é um sonho. E como foi difícil a gente chegar até aqui… suspirei alto e deitei, tirando minha calça de moletom. Ficando apenas com a parte de cima e calcinha. O aquecedor ajuda e as cobertas também. Deitei e liguei a tv esperando ele voltar. Demorou um pouco e enquanto isso, fiquei perdida em meus pensamentos. Que grande passo trazer ele aqui. Parece que concretizou algo que faltava. Eu me sinto, tão, tão, tão realizada! É algo que nem parece real. Amanhã estaremos juntos no jantar de aniversário e todos que sempre estiveram ao meu redor, irão conhecê-lo. Sem contar com a parte que estamos aqui em casal. Minhas irmãs e eles. Sorri sozinha, perdida em pensamentos.

- Sorriso mais lindo. - A voz dele ecoou. Somente de toalha, amarrada na cintura.

- O seu é mais. - E então ele sorriu.

- Nem vem.

- É sim. - Insisti. E ele caminhou até a mala. - Suas covinhas da vontade de lamber. Eu ainda vou fazer isso. - Ele riu, me olhando surpreso. Dei de ombros, sem me importar com minha vontade estranha. Ficamos em silêncio, me concentrei na série e ele se vestiu. Camisa com manga longa e cueca box, as duas na cor preta. Quando olhei foi impossível não olhar seu volume. Tão gostoso! Meu corpo ascendeu e mesmo percebendo meu olhar, ele ignorou, deitando ao meu lado. Quando ele se cobriu com a coberta, eu já me movimentei, deitando em cima dele.

- Opa. - Ele sorriu, surpreso. Beijei seu pescoço e rebolei no seu volume. - Amor… - Ele segurou minha cintura. - Eu tô tenso. - E então, o olhei. - Aqui é a casa dos seus pais. - Franziu a testa pra mim. - Eu tô quase explodindo de vontade, mas não tô relaxado. 

- Eu te faço relaxar. Ninguém vai ouvir a gente. - Garanti, rebolando em cima dele. Senti seu pau pulsar.

- A gente tem que conversar. Seus pais falaram comigo. - Ele tentou desviar o assunto, enquanto eu subo sua camisa e me cubro com a coberta. Deixando ele sem nenhuma visão minha. Só as sensações que eu causo. Minha língua procurou seu mamilo e eu chupei em seguida. - Loira… - Ele pediu. Ele quer! Seu corpo tá correspondendo, ele só tá tenso. Sei como fazer esquecer tudo e só pensar em mim. Em estar em mim. Continuei lambendo ele, descendo para seu abdômen que se contraiu e eu arranhei de leve. - Por que você é tão safada? - Ele disse meio desesperado e eu ri, beijando sua pele. Comecei a lhe dar alguns chupões e fui descendo. Comecei a beijar abaixo do seu umbigo e então ele levantou a coberta, procurando meu rosto. - Você é sem condições. 

- Vou te fazer relaxar, meu amor. - Falei e então lambi seu umbigo. Ele se contraiu todo e seu pau já está completamente duro. Como eu senti saudade! Sempre que vejo o Luan, o tanto que eu puder chupar ele, eu vou fazê-lo. Eu realmente gosto disso e eu sinto falta. Libertei seu amigo que saltou pra fora. Olhei em seus olhos. Ele continua segurando a coberta e me olhando. E então o coloquei na boca e ele gemeu. Largou a coberta e procurou meus cabelos. Deixou que eu fizesse do meu jeito, mas dando umas estocadas em minha boca aqui e ali. Quando senti ele quase gozar, me afastei. Fiquei de joelho e apoiei minha bunda em suas panturrilhas, me livrando da coberta.

- Não. Não vamos acabar assim. - Eu disse, diante do olhar questionador dele. Gemeu, jogando a cabeça contra a cabeceira. Suas bochechas estão vermelhas por conta da excitação, ele fica uma coisa muito, mas muito sexy nessas horas.

- Lavínia… - Ele sussurrou meu nome e então me olhou. - Eu preciso gozar.

- E você vai. - Sorri.

- Para de brincar! Eu vou me vingar de você. - Ameaçou com a voz rouca. A voz também me arrepia inteira!

- Ah é?! Bora ver! Eu quero que você se toque. - E então seus olhos ficaram mais atentos.

- Que? - Ele corou mais. Que gracinha, caramba!

- Se toca. Bate uma pra mim. - Joguei meu tronco para trás, apoiando minhas mãos no colchão, sem tirar os olhos dele. Ele soltou uma risadinha sexy pra caralho e olhou pro lado.

- Não. Sem condições. - E então me olhou, ainda com aquele sorrisinho que me faz querer pular nele.

- Neguinho, eu adoraria ver. - Mordi meus lábios e ele gemeu, jogando a cabeça para trás de novo. Eu sorri. - Vai, por mim. Pra mim, amor. - Incentivei. Ele suspirou pesado e sem me olhar, sua mão contornou em volta de seu pau. E então os olhos dele se voltaram para sua ação. E os meus também. Ele começou com um vai e vem devagar, e então criou coragem para me olhar. Quando isso aconteceu, ele gemeu. E eu fiquei molhada como nunca. Começou a aumentar a velocidade da sua mão, seus músculos todos se contraindo, a boca entreaberta, os olhos em mim. As bochechas vermelhas, a testa franzida, os gemidos baixinhos… é meu fim. Eu sinto que posso gozar agora mesmo de tão erótica que é a imagem dele se masturbando. Olhou seu pau rapidamente e aumentou ainda mais, um ritmo frenético. Eu acabei soltando um gemido e ele me olhou, ficando ainda mais boquiaberto. Gostoso pra caralho! - Isso. Goza pra mim. - Eu pedi e ele grunhiu. Quase lá. - Goza que eu lambo tudo. - E me ouvir dizer isso foi o fim. Ele lançou um jato longo. E eu, com muito prazer, fodidamente excitada, comecei a lamber todo e qualquer lugar que tivesse seu esperma. Ele gemeu. Ficou olhando tudo. 

- Você é a mulher! - Ele disse, ainda rouco. E eu sorri. Ainda lambendo ele. - Vem cá, me dá um beijo. - pediu e então, lhe atendi. Ele segurou meus cabelos e comandou tudo. Dominou minha boca, enquanto eu fico deitada em cima dele completamente entregue. Ele pode fazer o que quiser comigo. Desceu os beijos para o meu pescoço e me cheirou repetidas vezes, longamente. - Sou doido no teu cheiro. As vezes eu fico com tanta saudade, que eu sinto teu perfume. É como se você tivesse comigo. - Eu sorri, toda derretida com suas palavras. Ele é o mais lindo do mundo!

- Humm… - Eu disse, já com meu cérebro enevoado, sem conseguir raciocinar direito.

- Você tá muito molhada? - Quis saber, voltando a beijar meu pescoço alternando com lambidas.

- Tô. - Agarrei um de seus braços, só para sentir seus músculos.

- Então você vai se tocar pra mim também. - E então eu o olhei.

- Não! Eu pensei que… - Franzi a testa, insatisfeita. Pensei que a gente fosse transar.

- O que você quer? - Ele riu de leve, mantendo uma carinha de safado. 

- Eu quero você. Você dentro de mim. - Pedi, sentindo minha boca seca só de imaginar.

- Não dá. Você vai gemer alto. 

- Não vou. - Tentei argumentar, sem sucesso. Ele riu. 

- Você vai sim. Quando você tá perto de gozar então… - E eu corei. Ele me conhece muito bem. 

- Você coloca a mão na minha boca. - Tentei.

- Loira, seus pais gostaram tanto de mim. Não quero mudar isso porque deixei a filha deles a noite inteira gemendo. - Eu bufei, ficando irritada. 

- Só a minha mãe tá aqui e o quarto dela nem fica aqui do lado. - Ele me olhou duvidoso. 

- Acho que você tá só tentando me convencer. - E então, eu fiquei irritada de vez. Levantei e ele me olhou confuso.

- Não precisa mais resolver nada. - E fui até o banheiro.

- Lavínia, espera. - Ele pediu. Bati a porta em sua cara como resposta. Filho da mãe! Que raiva! É tão péssimo ficar com tanto tesão a esse ponto. Decidi ligar o chuveiro e quis a água um pouco mais fria. Comecei a me tocar, na tentativa de me aliviar, mas só vinha Luan a minha cabeça e agora eu estou irritada com ele. Não consigo relaxar. Grunhi, fechando os olhos e desisti. Tomei um banho na água fria e senti meu corpo ir acalmando. Só saí, quando tudo já estava controlado. Vesti meu moletom novamente e o estiquei para que eu cubra minhas partes intimidas. Abri a porta com uma mão e com a outra segurei o moletom para que não subisse. Nem olhei o filho da mãe. Percebi ele me observar com os olhos. Fui até o closet e vesti outra calcinha. Voltei para o quarto e deitei na cama, me cobri e virei para o lado oposto dele.

- Então Cê vai ficar emburrada porque eu não quis transar? - Não respondi e ele insistiu: - Amor, amanhã, depois do jantar nós vamos pro resort e eu transo com você em todos os lugares que você quiser. - Ele disse, amoroso. Suspirei alto. - Tá me ouvindo? - Bufei.

- Quero dormir. - Falei, indiferente.

- Sem me dar boa noite? - Ele disse com uma voz manhosa. Senti a cama se movimentar e logo ele se encaixou em mim, ficando de conchinha. - A vontade que eu tô de você não tem tamanho! É que a minha primeira vez aqui é hoje, deixa eu me adaptar. Eu queria ter resolvido com você, tentar fazer você gozar de um jeito gostoso. 

- Você mesmo disse que meus gemidos são altos quando tô perto. - Resmunguei.

- Mas é diferente. Eu fodendo é mais intenso. Aqui não, você quem ia controlar tudo.

- Eu quero dormir. - Disse, mais uma vez irritada.

- Mas nem a pau que você vai dormir sem me dar boa noite. 

- Vem, olha aqui. - Me puxou pela cintura e eu continuei imóvel. - Lavínia… - Disse em tom ameaçador e eu nem liguei. Ele simplesmente, passou por cima de mim, indo para o outro lado. Ficando assim, de frente pra mim. - Cê para de ser teimosa! - Agarrou minha perna, colocando em cima da dele. - Você é mimada, sabia? - Me provocou e eu revirei os olhos. - E eu, ainda deixo você mais mimada. - Continuou e então senti sua mão se movendo pra dentro da minha calcinha. Segurei seu pulso, fazendo charme. - Você me promete que não vai gemer alto. 

- É só isso que eu vou ter? - Protestei.

- Amor… só por hoje. - E acariciou meu clitóris. Já me arrepiei inteira.

- Que raiva de você. - Eu disse, mais ainda com raiva de mim mesma por ceder tão fácil, mesmo quando tô chateada com ele. Continuou com seus movimentos. Ele fez de uma jeito tão lento e envolvente que o orgasmo veio em ondas profundas e leves. O que não causou grandes gemidos em mim, mas a sensação de alívio foi maravilhosa. Esse não foi o melhor orgasmo que ele me proporcionou, mas eu me sinto bem melhor agora.
Rapidamente, adormeci.

|| Luan ||
Acordei com o celular de Lavínia despertando. Forcei meus olhos a abrirem. E vi ela também tentando despertar.

- Bom dia, amor. - Disse sonolenta.

- Bom dia, loira. - Eu falei bocejando.

- Você pode dormir mais. Eu só vou levantar porque preciso ir pra loja. - Ela disse e então, veio me abraçar. - Eu amo você, meu gato. - Beijou minha boca e em seguida minha bochecha, repetidas vezes. - Amo muito! - Repetiu por fim. E eu sorri. Nem parece que tava emburrada ontem porque queria transar.

- Também te amo. Bom trabalho. Te vejo mais tarde. - Eu disse e então, selei nossos lábios.

- Te vejo mais tarde. - Ela confirmou também. Levantou-se, indo para o banheiro. Voltei a fechar meus olhos e então, meu celular tocou. Quem pode ser agora? Bufei e atendi.

- Good morning! - Meu sogro disse animado do outro lado da linha.

- Oi, sogro! - Eu despertei. Lavínia olhou ainda da porta e franziu a testa. Eu dei de ombros, também sem entender sua ligação esse horário.

- Já estou aqui, esperando vocês pra tomar café.

- Já? - Eu ri, sem acreditar.

- Sim! Liguei pro Marco, ele já tá terminando e descendo.

- Beleza. Vou fazer o mesmo.

- Se adianta. Planejei muitas coisas pra nós hoje. - Ele disse e então desligou.

- O que ele queria? - Lavínia permaneceu na porta.

- Ele já tá lá embaixo, esperando a gente pra tomar café. - Eu ri, incrédulo. Ela riu também.

- Ah, ele tá animado demais! Me conta sobre essa amizade enquanto toma banho comigo. - Estendeu a mão e eu levantei, aceitando imediatamente. A gente sabe que não tem como se estender, então tomamos um banho tranquilo, enquanto eu lhe contei sobre as conversas que houveram ontem com seus pais. Fui muito bem recebido! Eles me falaram muito de como a Lavínia era antes de mim e como é agora depois de mim. Foram muito calorosos e atenciosos. Eu realmente me senti muito confortável.

Acabei ficando pronto antes dela, enquanto isso me atualizei em meu Instagram. Encontrei de cara uma foto que Keven postou com Talita: 

“ A melhor maneira de acordar, com o melhor sorriso, o melhor cheiro. ❤️ “ 

Sorri e acabei comentando:

“ A beleza desse casal tá todo na Talita, que responsabilidade 🥵 “ 

Logo mais abaixo, vi uma publicação de Clarissa: 

“ A diversão da minha vida! ❤️ “

Comentei também: “ meus sobrinhos são pra quando? 🤯 “

- Terminei, amor. - E então ela apareceu toda mulher de negócios na minha frente. Uma calça preta pantalona, juntamente com uma blusa de alcinhas e um decote gostoso de olhar. Muito elegante, muito gostosa!

- Caralho, loira. - Eu disse, quase babando. Ela riu de leve, pegando sua bolsa.

- Vamos? - Me estendeu a mão. Levantei e ao invés de segurar sua mão, eu me aproximei dela. Está de saltos, quase da minha altura.

- Você é a mulher mais perfeita que os meus olhos já viram. - Eu disse, passando os braços em volta da sua cintura. - Um cheiro. - Eu disse e em seguida, procurei seu pescoço, afastando seus cabelos e inalei seu perfume e lhe dei beijinhos. Como eu sou apaixonado por ela. Meu corpo todo arde, meu coração inteiro arde e minha alma completamente arde.

- Para de ser tão irresistível e vamos. Vem. - Ela sorriu, e seguimos para o café da manhã.

Só faltava nós dois e então cumprimentamos a todos. Meu sogro, muito empolgado já começou a falar seus planos.

Não demorou muito pra chegar a hora de eu me despedir dela.

- Te amo. Aproveita seu dia. - Ela disse, já do lado de fora da casa.

- Tá. E você bom trabalho. Te amo. - E então selei nossos lábios. Deixei aquela mulher do caralho ir sem mim. Pela primeira vez é ela quem vai, e ser a pessoa que fica também não é nada legal. Ficar longe dela, de qualquer forma, não é bom.

Logo segui caminho com meu sogro e Marco. Vamos encontrar Keven e seu sogro, na primeira parada que é Watson’s Bay. Meu sogro explicou que é a vila mais antiga de pescadores da Austrália. Demoramos um pouco para chegar, mas a vista foi a recompensa. Vários barcos e iates, o mar imenso a nossa frente.

- Aqui estão eles! - Meu sogro disse e então, vimos Keven e seu sogro que também é pai de Bernardo. Me sinto um pouco receoso, mas pretendo disfarçar muito bem.

- E aí, boi! - Eu disse, o abraçando. Enquanto Marco cumprimenta o pai de Talita. Em seguida, fui apresentado a ele por meu sogro.

- Finalmente conhecendo você. - Ele disse em inglês e eu mantive o contato em sua língua:

- Foi demorado, mas enfim deu certo. - Eu sorri e o abracei.
Ouvi falar muito bem de você. - Ele comentou, e então desfizemos o abraço.

- E eu do senhor.

- Ah, não. Me chame de você, por favor. - Ele sorriu e eu pude ficar um pouco mais relaxado. - Enquanto você estiver fazendo a Lavínia feliz, eu também vou estar. Essa era a maior meta do meu filho e ele cumpriu até o fim. Fico feliz que ela esteja bem novamente. - Ele disse e eu assenti, enquanto meu sogro e os meninos continuam em outra conversa.

- Essa é a minha maior meta também. Aquela mulher é tudo pra mim. - E ele sorriu.

- Que bom, que bom. - Deu um tapinha em minhas costas e então seguimos. Foi alugado um barco com capacidade para todos nós. Pescamos durante horas e foi imensamente divertido. Rimos e conversamos e claro, dividimos mentiras de pescadores. Tomamos whisky na ponte próxima aos barcos, sentados. Curtindo o dia ensolarado e agradável.

Almoçamos no restaurante do sogro do Keven, em seguida fomos assistir o jogo que meu sogro havia prometido. Antes do jogo começar, dei uma olhadinha em meu celular e vi uma publicação de Lavínia com a roupa que saiu para trabalhar, acredito que o registro já foi feito na empresa: 

“ Work, work @sramake 🔛 ❤️ “ 

“ Minha gata 😍 “

Comentei, sentindo uma saudade absurda dela! Saudade do cheirinho, do sorriso…
Mais tarde vejo ela.

Decidi chamar os caras para uma selfie e então rapidamente fizemos pose, erguendo as bebidas. Postei em meu stories e esperamos o início do jogo.

Nossa tarde tendeu muito e no fim, todos satisfeitos e alegrinhos. Voltamos para casa e eu só consigo pensar em ver minha mulher. Estar com os homens foi bom, mas ela me faz uma falta absurda. Eu estou procurando o momento certo pra falar sobre o clipe sem que haja um desentendimento entre nós. Espero que eu consiga ter essa conversa ainda hoje. Quem sabe aqui, na presença de todos, ela se sinta mais calma e mais segura e entenda toda a situação. Estou torcendo por isso.







Pensaram que ja, mas não foi 🤣 Sério, tá pertinho! Essa viagem vai ter TANTOOOO! Gostaram do capitulo? No próximo já é o jantar! E o que mais heinnn?!!! 
Comentários respondidos!
Bjs, Jéssica ❤️

6 comentários:

  1. Ahhh to curiosa aqui e a conversa? E ah tal geavidez?tantas coisas mulher n nos deixa curiosa kkk anciosa pra esse jantar continua

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    1. Tantos pontos de interrogação né?!!!! 😍 só aguarda, amiga!

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  2. Essa conversa do clipe vai ser igual final de copa do mundo kkkkk todas ansiosas Kkkkik.

    Amo quando tem cap com fotos.

    Ps: poderia fazer mais um deles respondendo perguntas dps do clipe, das meninas querendo saber a reação dela e tudo mais.

    Beijos, Ana Carol

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    1. KLKKKKKKK matando a ansiedade em 3,2,1! E tem mais fotos no próximoooo 🥰 Sugestão anotada, amiga ✅❤️

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  3. Esse é o tipo de História que enquanto mais se lê mais se tem vontade 😍😍😍
    Ansiosa estou pelo capítulo que ela descobre sobre o clip, certeza que vem treta! Amoooo

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