“ meu amor, não vou conseguir voltar logo mais. Tudo fechado por aqui. Uma chuvarada braba. 😢 “
Franzi a testa e respirei fundo. Que belo bom dia. Senti meu coração sendo tomado pela angústia que a saudade trás. E senti meus olhos marejando. Eu segui a semana inteira pensando em ver ele. Nunca tive que lidar com um relacionamento a distância e nunca tive um sentimento tão único como tempo por Luan. Bernardo foi o grande amor da minha vida, mas o sentimento por Luan é completamente singular. Como se tivesse sido guardado especialmente pra ele. Minha visão embaçou com as lágrimas e eu me senti uma menina birrenta, mesmo sabendo que são os meus sentimentos no comando agora.
“ Não acredito “
Foi o que eu consegui responder com duas lágrimas solitárias escorrendo pelo meu rosto. Nós tínhamos combinado um programinha de casais na casa do Marco mais tarde. Todos estariam livres. Iríamos fazer churrasco, ouvir eles cantando, conversar e namorar. Tudo combinado entre Clarissa, Marco, Keven, Talita, Luan e eu. Suspirei alto e confesso que senti vontade de espernear na cama, mas não me sujeitei a tamanha vergonha, mesmo que não tivesse ninguém de testemunha. Bufei, me livrei das cobertas e levantei. Ótimo, um sábado trancada dentro do quarto por causa de uma chuva. Segui para o banheiro e fiz minhas higienes matinais, sentindo meu coração ainda reclamar.
Vesti uma roupa confortável e segui para a sala. Não tinha ninguém acordada. Minha vez de fazer o café. Fiz o café, preparei a mesa, pensando nele. No cheiro. Na barba roçando meu rosto. O beijo... tudo! E meu coração doeu novamente.
- Bom dia! - Clarissa apareceu animadíssima.
- Oi, bom dia! - Eu sorri pra ela.
- O que rolou? - Franziu a testa, já me conhecendo como a palma da mão.
- Luan não vem hoje. - Eu disse, sentando na cadeira.
- Caramba... sério? - Ela lamentou e eu assenti.
- Cês já prontas pra comer né?! Ninguém ia me esperar. - Talita apareceu.
- Eu já tinha chamado você. - Clarissa falou, sentando também.
- Eu já ia mandar mensagem. - Eu disse.
- Sei, tudo bem, eu desculpo. - Ela sorriu, sentando-se também. O deboche em pessoa.
- Debochada dos infernos. - Clarissa mostrou a língua pra ela e elas riram, me fazendo sorrir. - Cê já tá sabendo que o Luan não vem mais hoje? - Clarissa puxou o assunto novamente, enquanto a gente já começa a se servir.
- Não. Sério? - Arregalou os olhos.
- Sério. - Fiz um bico insatisfeito.
- O Keven comprou tanta carne! Tava empolgado. - Ela disse.
- O Marco disse que aprendeu até uns drinks novos. Queria ver Lavínia atacando Luan no sofá de novo. - Clarissa disse eu não pude deixar de rir. Ah, caramba! Meu cunhado não existe.
- Mas cês vão, ué. - Eu disse, mordendo meu pão integral.
- E cê vai também. - Talita adiantou.
- Nem vem. Não vou ficar no meio dos casais. - Fiz careta, falando de boca cheia. - Eu já tô com saudade suficiente daquele filho da mãe, não preciso de gatilhos.
- Ah, para! Somos seus amigos. - Clarissa disse.
- Se você não vai atacar o Luan no sofá, ataca o sofá sozinha, faz teu show, canta suas músicas. Bebe, come com a gente. - Continuaram tentando insistir. Isso levou todo o café da manhã. Por fim, prometi que iria pensar. Voltei para o meu quarto, liguei meu notebook pra iniciar uma chamada de vídeo com meu pai. Combinamos ontem de nos ver um pouco.
Conversar com ele ocupou minha cabecinha, meu coração ficou quentinho pelo carinho, pela conversa. Tive que desligar logo depois de as meninas invadirem meu quarto dizendo que marcaram nossa depilação.
Já no carro, eu perguntei:
- Cês vão transar enquanto eu tiver lá? Por que eu não lembrava de ter essa depilação marcada.
- A gente tinha sim. - Talita rebateu.
- Na loucura do trabalho você confirmou que iria com a gente. - Clarissa me olhou através do retrovisor interno. Hoje ela está no volante.
- Beleza. Talvez tenha sido isso.
- A gente não vai transar e te deixar lá. Me respeita, cachorra! - Talita se virou do banco da frente pra me olhar e eu tive que sorrir. Palhaça!
- Acho bom.
- A gente vai transar depois de você dormir. - Clarissa soltou um sorriso sapeca.
- Você não vale nadinha hein?! - Eu ri.
(...)
Tive uma manhã divertida. Além da depilação, acabamos fazendo as unhas também. Em seguida, as duas me levaram pra um spar.
Levamos a manhã inteira e o início da tarde nos cuidando, entre massagens relaxantes. Confesso que fiquei mais leve, me senti melhor. Como é importante nos momentos tristes a gente parar pra se cuidar, se sentir bem. É uma forma de acarinhar a si mesmo.
Seguimos para o almoço com o relógio marcando mais de 14:00 horas. Luan não me deu sinal de vida até então. Isso já é costumeiro.
(...)
O dia passou rápido e ele não falou comigo, não ficou on-line em nenhum momento. Prefiro não ficar imaginando o que aconteceu, caso contrário fico toda paranóica.
As meninas me convenceram de ir até a casa do Marco e seguir em frente com nosso programinha. Vesti um vestido de tricô preto com as barrinhas brancas. É delicado e adequado pro friozinho que está fazendo. Seu cumprimento é um pouco acima dos meus joelhos. Optei por um tênis e me maquiei. Apostei em delineado e batom vermelho. Quando me vi pronta, gostei do resultado.
Apoiei meu celular em minha ring light e fiz alguns registros.
Postei uma das fotos logo em seguida:
“💄❤️ “
Meu celular tocou, um número que não conheço. Decidi atender.
- Alô? - Franzi a testa.
- Oi, amor! Fiquei sem área o dia inteiro. Consegui um celular com os caras. Como você tá?
- Oi, eu estranhei seu sumiço. Tô bem. E você? Não vem mesmo?
- Não vou conseguir, loirinha. A chuva não deu trégua. Cê sabe como funciona quando isso acontece.
- Sim, eu sei. - Suspirei.
- Cê já tá no Marco?
- Não, ainda em casa. Tô indo por insistência das meninas, mas vou ficar sozinha no meio dos casais. - Ele suspirou.
- Desculpa, meu amor. Eu tava tão ansioso pra ver você.
- E eu pra ver você. - Ri sem humor. Ele ficou em silêncio. - Mas tudo bem. - tratei de falar, para não deixá-lo culpado por algo que não é culpa dele. Em outros tempos, eu acharia minha reação exagerada, mas quando envolve amor, tudo se amplia dentro de nós. - Você não teve culpa, a gente pode esperar mais. Eu aguento. - Falei q última frase em tom de brincadeira e ele riu.
- Eu te amo. Obrigada por ser tão compreensiva. - Eu suspirei. Na verdade eu não estou sendo, eu estou fingindo ser.
- Eu também te amo. - E então bateram em minha porta.
- Irmã, vamos. - A voz de Clarissa ecoou.
- Amor, eu preciso ir. - Voltei a falar com Luan.
- Tá, tudo bem. Se diverte muito e come muita carne por mim. - Nós rimos.
- Pode deixar. Beijo.
- Aonde? - Ele brincou.
- Irmã! - Talita berrou.
- Tô indo! - Berrei de volta um pouco irritada e voltei a falar com Luan: - Na sua boca, no seu queixo, um cheirinho no pescoço também.
- Ah, cara! Agora tô com mais saudade. - Eu sorri. Falar com ele me acalma instantaneamente.
- Eu preciso ir, amor. Te amo, te amo.
- Beijo, te amo. - E então desligou.
(...)
Chegamos a casa de Marco. Ele mora numa cobertura e fomos para a área da piscina com borda infinita, churrasqueira coberta, contendo também uma mesa de madeira com capacidade pra umas dez pessoas, atrás da mesa uma bancada também de madeira com armário acima, pendurado na parede. A frente à piscina juntamente com uma vista incrível. A área gourmet é de muito bom gosto. Clarissa já tem passe livre pro aqui, o que facilitou pra que a gente chegasse rapidamente. Encontramos Keven na churrasqueira e Marco terminando de preparar três drinks. Pude ver vodka, energético, morangos e então ele chamou nossas atenção.
Nossas convidadas chegaram. - Ele segurou uma pequena bandeja com os três drinks e veio em nossa direção.
- Olha só, que gatas! - Keven disse. - Mas essa de azul ganhou meu coração. - Se referiu a Talita e ela sorriu toda derretida, pegando o drink.
- Oi, cunhado. - Ela sorriu.
- Oi, vê se aprova meu drink. - Ela assentiu sorrindo, indo até seu namorado que permanece na churrasqueira.
- Será que isso vai fazer eu parar em cima do sofá? - Eu disse brincando, pegando o meu.
- Eu espero que sim. - Ele gargalhou, Clarissa e eu fizemos o mesmo. - Oi, meu amor. - Ele disse ao bater os olhos nela.
- Oi, meu lindo. - E então deram um selinho demorado. Senti uma pontinha de inveja e a saudade deu uma apertada.
- O seu drink tá todo especial. - Ele passou a língua pelos lábios, claramente flertando com ela. Os deixei e fui até o outro casal.
- E aí, o que tem de carne pra nós? - Sorri e Keven passou o braço em volta dos meus ombros, me dando um abraço meio desajeitado.
- Tudo bom, cunhada? - Beijou minha bochecha.
- Tudo ótimo. - Eu respondi, afagando suas costas. Desfizemos o abraço e ele voltou atenção para a carne.
Tem tudo que cês quiserem e imaginarem. - Sorriu animado. Começou a tocar uma música sertaneja em som ambiente.
Tem tudo que cês quiserem e imaginarem. - Sorriu animado. Começou a tocar uma música sertaneja em som ambiente.
- Aôôô! - Marco berrou e eu tive que rir.
- Segura, parceiro! - Keven berrou de volta como se os dois estiverem distantes um do outro, mesmo estando praticamente ao lado. Clarissa beijou o rosto de Marco e Talita cobrou a linguiça que ela está esperando. - Tenho uma toda especial pra você, aposto que vai gostar. - Ele sorriu malicioso e ela queimou.
- Nossa, me poupem! - Eu reclamei, ainda sorrindo.
- Hoje eu não tô pra brincadeira! - Keven berrou de novo e nós rimos.
- Amor! - Talita o repreendeu por mim.
- Cunhado, porque cê nunca chamou a gente pra aproveitar esse piscina? - Eu disse para Marco.
- Quando vocês quiserem! - Convidou.
- Vou cobrar hein?! - Talita falou.
- Pode cobrar. A casa é nossa! - Ele disse e eu caminhei, olhando um pouco mais do espaço, enquanto bebo meu drink que realmente está maravilhoso.
- O que aconteceu com aquele boi, Lavínia? - Keven me chamou então, me voltei para eles.
- Q chuva aconteceu. - Fiz uma careta com descontentamento.
- É foda! - Marco comentou, enquanto corta os pedaços de carne que acabaram de sair.
- Mas a gente vai festar sem aquele otario do mesmo jeito. - Clarissa piscou pra mim e eu a amei mais por isso. Eles fazem questão de me incluir, isso faz diferença. Foi só então que percebi meu drink no final. Puts, tenho que me segurar.
- Cê já viu a gente perder chance? - Keven continuou.
- Respeita nós, rapaz! - Marco berrou. Eles tem isso. De repente, começam a falar muito alto, vira uma falação doida com uma linguagem que muitas vezes só eles entendem. Luan me explicou uma vez que é o modo de falar do interior. Eu ri e me aproximei da mesa onde Marco acabou de cortar as carnes. Sentei na cadeira e tomei o último gole do meu drink.
- Marco, providência o próximo. - Ergui minha taça.
- Uou! Essa tá no jeito! - Ele comemorou.
- A performance no sofá vem hein! - Keven brincou e nós gargalhamos. Enquanto Keven prepara o drink, Clarissa nos puxou para uma selfie, logo vi ela postando no Instagram.
(...)
Se passou cerca de uma hora e então eu já me vi alegrinha, escolhi a música que está tocando agora. Estou sambando, ou pelo menos tentando, mas de qualquer forma me sinto animada. Keven e Marco me acompanham, enquanto as duas meninas foram ao banheiro. Eu mais ri do que dancei, afinal, os dois tentando sambar é uma cena impagável! Pude ver as meninas voltando.
- Gente, vê só isso. - Eu berrei e então meus olhos saltaram quando eu vi quem vinha atrás delas. Luan! As duas deram espaço e ele sorriu pra mim.
- Rapaz, o negócio aqui tá animado hein?! - Ele falou e eu fiquei boquiaberta, parando qualquer movimento que eu fazia. Continuou andando e eu pude ouvir as risadas dos meninos, estão rindo de mim.
- Eu tô sonhando, o álcool tá fazendo eu delirar? - Pude dizer e Luan largou uma chave na mesa. - Você veio de casa? - Fiquei mais boquiaberta ainda. Ele assentiu com um sorriso sapeca. Encostou na mesa, abrindo os braços pra mim e então eu caminhei até ele com minha taça na mão, de uma forma um tanto ansiosa. Eu sorri, mesmo confusa. O coração acelerado, o alívio da saudade. O abracei com força e ele fez o mesmo. - Eu não tô entendendo nada. - Falei contra seu ombro.
- Era uma brincadeira. - Me afastei o suficiente pra olhar em seu rosto, então todo o resto sumiu. Pude ouvir as vozes dos quatro cantando, mas não faço ideia de onde estão.
- Você me enganou? - Encolhi os olhos e ele riu.
- Não é bem assim. Desse jeito fica pesado. - Ele continuou sorrindo lindamente e eu feito boba olhando. Passei a mão por seu rosto. A pontinha do nariz, a barba, a boca... então, eu o beijei. Foi um beijo lento, logo senti uma de suas mãos segurando um punhado dos meus cabelos, enquanto a outra me cola ainda mais em seu corpo, fazendo nossas pélvis se encontrarem, em um atrito gostoso. Meus braços foram para sua cintura, em seguida suas costas. Ele deu mais intensidade ao beijo, sua língua em um contato espetacular com a minha, senti uma firme puxada nos meus cabelos, enquanto nossas cabeças se movimentam com maestria. A mão boba não se segurou, senti minha bunda sendo apertada. Me importei por esta sendo observada? A verdade é que nem lembre, mas estamos entre amigos, então isso não me incomoda tanto neste exato momento. Chupei sua língua e ele ofegou pra mim, foi quando eu puxei de leve sua camisa. Ele desceu os beijos para meu pescoço, se tornando leve, carinhoso. A mão liberou meus cabelos e agarrou minha cintura, enquanto a outra permanece pousada e minha bunda. Ah, caramba! Que sensação boa! O cheiro que eu já conheço, a boca e mãos que eu amo. O encaixe do corpo no meu. A voz. Tudo! Por fim, nos abraçamos.
- E só de pensar que eu cheguei a chorar hoje cedo por causa das suas mentiras. - Eu disse e ele me olhou assustado.
- Sério?
- Sério! Eu tava com saudade, do nada você acaba com minha expectativas. - Ele sorriu todo bobo. Um dos sorrisos que eu mais gosto.
- Era só uma brincadeirinha, loira. Ó só quem participou comigo. - Ele olhou para nossos amigos e eu quis odia-los.
- Ah foi?! - Me virei pra ele, depois de olhar na mesmo direção que ele. - Vai ter volta. - Eu ameacei e ele riu. Riu pra mim. Ah, para! Sou uma idiota apaixonada.
- Você pode revidar o quanto quiser. - Falou malicioso, encostando a boca na minha, selando nossos lábios.
- Não me dá ideia. - Entrei no seu jogo e ele apertou a minha bunda. Lhe dei um tapinha no braço. Ele sorriu e cheirou meu pescoço de novo. - Cê tá com fome? - Acariciei seus cabelos, enquanto seu rosto agora está enterrado em meus seios.
- Tô. Comi um lanche rapidinho, mas queria vir logo ver você. - Sorriu e bebi um gole do meu drink, senti ele afastando minha roupa com a ponta do dedo, olhando meu sutiã. Tirei sua mão, antes que isso acabe se tornando mais quente do que deve.
- Vem. Tem carne aqui. - Procurei sua outra mão que está na minha cintura e entrelacei na minha.
- Isso mesmo, viado! Não fala com seus amigos não, filho da mãe! - Marco disse.
- Calma, pô! - Luan respondeu, me seguindo até a churrasqueira.
- Vai se foder. - Ouvi Keven falar e Luan apenas riu. Keven está bem alteradinho. Ele e eu somos os mais afetados pelo álcool.
Luan logo decidiu pela carne e vi ele se servir de vodka com energético e gelo. Pegou um pratinho pequeno e seguimos para o sofazinho ao lado da piscina. Os dois casais já estão lá. Ele e eu acabamos sentando no chão, eu levei um tombo, fazendo a metade da bebida cair na altura dos meus seios.
Luan logo decidiu pela carne e vi ele se servir de vodka com energético e gelo. Pegou um pratinho pequeno e seguimos para o sofazinho ao lado da piscina. Os dois casais já estão lá. Ele e eu acabamos sentando no chão, eu levei um tombo, fazendo a metade da bebida cair na altura dos meus seios.
- Merda! - Xinguei, enquanto os meninos se preocuparam.
- Cê tá bem, amor? - Luan perguntou, já largando seu pratinho.
- Ela tá ficando além de bem. - Talita observou e eu lhe mostrei meu dedo do meio, de forma bem infantil. Então, senti a língua de Luan entre meus seios. Ele tá lambendo aonde sujou.
- Ou! Aqui tem quarto, porra! - Marco disse, mas rindo. Eu olhei Luan me “limpando”.
- Dá um tempo, o cara tá com saudade. - Keven defendeu e Luan se afastou rindo. Olhei minhas amigas e vi as duas com olhares derretidos em nossa direção.
- Saudade demais da minha gata-bêbada-desastrada. - Seu olhar voltou pra mim, enquanto coloca um pedaço de carne na boca.
- Não tô bêbada. - Fiz bico.
- O que cê achou da armação dele? - Keven voltou no assunto.
- Ele foi um puto, vocês também. - Reclamei e eles riram.
- A ideia péssima veio dele mesmo. - Marco disse.
- Péssima? Você apoiou na hora, seu filho da puta! - Luan retrucou. Bebi mais um pouco, sabendo que os três agora vão longe.
- Eu quase desisti. - Clarissa entrou na conversa, antes que eles se estendessem mais.
- Nossa, eu também. Tadinha, ficou tão pra baixo quando pensou que ele não viria. - Talita comentou.
- Vocês judiam de mim.
- E eu vou judiar a noite inteira, mas você não vai reclamar. - Luan disse me olhando e eu coloquei a mão na sua boca, corando por todos estarem ouvindo. Não estou bêbada o suficiente pra agir com naturalidade sobre esses assuntos.
- Luan, para! - Eu apelei e ele sorriu, beijando minha mão. Logo tocou uma música que as meninas e eu adoramos. Nos levantamos rápido e eu tombei de novo, mas sem queda dessa vez.
- Cuidado, caramba! - Ele repreendeu, mas não liguei, enquanto solto a voz com as duas. Nós comandamos as músicas por minutos, minutos esses que nos fizeram ficar maravilhosamente bêbadas. Em algum momento misturamos algo que eu não lembro exatamente e foi fatal. Nós três nos abraçamos e começamos a girar, pulando. Isso não deu em boa coisa... vi tudo girando com força e minha bunda foi de encontro com o chão. Talita caiu em cima de mim e minha irmã se esparramou pro outro lado. Como eu cheguei nesse nível?
OOOOOOIIIII!!! Que saudadeeeee! Cheguei com um capítulo gostosinho de ler! Quem é do time que acreditou na mentira do Luan? 🤣 Depois que se viram foi só amor! No próximo capítulo vou dar continuidade nessa festa. Como acham que vai acabar e o que ainda vai rolar???? 👀
Comentários respondidossssss, lindas!
Beijo grande ❤️