domingo, 4 de outubro de 2020

“ Colabora universo “ 58

Ver a Lavínia com aquele filho da puta me deixou muito bravo. Pra cassete! Porém, fingi toda naturalidade do mundo. Cumprimentei educadamente todos eles, encontrei a Flávia. Uma ex peguete e vi mais alguns conhecidos. Na verdade, mais umas três mulheres com quem já fiquei. Seguimos para os quartos e eu gostei do meu. Muito confortável. Olhei pela janela e a vista é diretamente para o mar. Olhei a imensidão e pensei se realmente vou conseguir fazer o que planejei. Exige coragem e eu espero que eu tenha o suficiente. Troquei de roupa, coloquei uma bermuda takquetel, fiquei sem camiseta. Me olhei no espelho e gostei do que eu vi. Tô bem. Passei a mão por meus cabelos, passei protetor e então já voltei para junto de todos. Acabei parando numa espécie de cozinha antes da piscina. É algo improvisado, aberto. Mas tem uma mesa enorme, churrasqueira e tudo mais. Algumas pessoas ao redor e eu encontrei ali Edgar já enturmado com a galera presente. Logo me ofereceram carne e eu aceitei. O sol muito quente, o clima bom. Conversas rolando e o espaço enorme. Logo eles comentaram que logo mais vamos todos para o park, afinal, estamos no hotel. Em seguida, veremos o pôr do sol.

Em meia a conversa sobre logo mais, Lavínia parou ao meu lado. Lhe olhei e mais uma vez pude constatar: ela é uma gostosa. Mas logo lembrei do que vi pouco antes e então permaneci lhe olhando sério e ela devolveu o olhar. 

- Quer carne também, Lavínia? - Um dos caras falou e eu me perguntei quantas pessoas ela conhece. 

- Quero sim. - Ela sorriu e ajustou seu boné. Voltou a me olhar. - O que cê queria falar? - Perguntou baixinho, enquanto os outros permanecem conversando sobre os brinquedos que querem ir. 

- Cê tá com aquele cara? - Fiz outra pergunta. 

- Claro que não. Ele é só meu amigo. - Ri sem humor.

- Não fode, Lavínia. - Ela franziu a testa e eu conheço essa expressão. Ela tá prontíssima para uma discussão. Mas eu lembro daquele filho da puta. Ele tava lá no apartamento dela, pegando ela. Pagando de amigo? Não força. 

- Era isso que você queria saber? - Me olhou brava.
 
- Não. Quero que cê vá num lugar comigo mais tarde.

- Não vou pra motel nenhum com você. - E desta vez eu tive que rir. 

- Tá doida, mulher? - E então ela cruzou os braços, deixando seus seios mais chamativos. Tenho a impressão de que seu biquíni qualquer hora vai desmoronar.

- Para de olhar meus peitos. 

- Impossível. - Respondi na maior cara dura. Continuei comendo o pedaço de carne. 

- Seu tempo já acabou? - Ela se virou totalmente pra mim, e eu fiz o mesmo. 

- Tempo de que? - Lhe olhei com intensidade. Essa mulher me atrai pra caralho. 

- De ficar distante. - Me olhou de uma forma debochada. Filha da mãe! Eu sorri. 

- Acho que sim. - Ela me olhou desconfiada e novamente olhei seus seios. 

- Ou! - Ela reclamou. 

- Daqui a pouco vão pular pra fora. - E então ela revirou os olhos e eu ri. 

- Tem carne aí ou não tem? - Lavínia perguntou, se afastando um pouco de mim e então o filho da mãe se aproximou também, passando o braço em volta do ombro dela. 

- Quero também hein?! - Ele disse e eu senti meu corpo todo tremer de raiva. Ele tá querendo o que mesmo? Filho da puta! Lavínia ficou constrangida e eu acredito que foi por conta da minha pergunta agora a pouco. Mas se são somente amigos, pra que tanto desconforto? Fiquei olhando os dois e um dos caras perguntou se vou cantar mais tarde. Outro deu a ideia de eu levar o violão pra cantar no pôr do sol. Vi Lavínia me olhar, como quem me avalia. Eu tô muito puto com esse tal Gabriel amigo dela. Eu lembro muito de como encontrei ele descabelado lá com ela. As imagens vem como flashs em minha mente. 

- Luan, pega aqui pra você. - Um dos caras me deu mais um pedaço de carne e logo fez o mesmo com Lavínia e seu amigo. Decidi não ficar aqui. Caso contrário, eu vou tirar esse sorrisinho da cara desse otario na marra. 

- Vou dar um mergulho. Até mais, rapaziada. - Falei com os caras antes de sair e não olhei na cara dela, muito menos dele. Como eu disse, segui para a piscina. Entrei e lá encontrei Clarissa e Marco. Em volta, vários convidados. Decidi relaxar na água, no sol. Deixei o casal no momento deles. Segui para a borda e me apoiei meus braços dela, encostando meu queixo e vi um grupo de meninas dançando. Elas estão claramente se divertindo. Continuei observando até uma sombra tampar minha visão. 

- Tá boa a vista? - Lavínia já chegou provocando e eu olhei em seus olhos. 

- Já cansou de ficar com teu amigo? - Provoquei também. 

- Cê tá viajando, Luan. - Ela disse e então se agachou, sentando na borda da piscina. Afastei suas pernas e então fiquei entre elas.

- Vocês transaram? - Eu quis saber. 

- Não. E você? Conseguiu pegar o mundo inteiro? 

- Meu mundo inteiro tá aqui, uai. - Eu sorri e ela revirou os olhos. Tão linda! Passei os braços em volta da sua cintura e então ela passou a mão em meu cabelo.

- Cê não presta, cara. - Ela sorriu e eu ri. 

- Mais tarde a gente conversa direitinho. 

- Ou, ou. Que isso aí? - Marco gritou e então eu ri, me afastando dela. 

- O que cê quer, viado? Deixa a gente de lado, caramba. 

- Quero saber se já voltaram, viadão. - Ele sorriu e Clarissa fez o mesmo. 

- Ainda não. Ainda. - Dei ênfase. 

- A gente nem tinha nada pra voltar. - Lavínia cutucou e cutucou mais fundo do que ela imagina. 

- Essa doeu hein?! - Eu disse, realmente sentindo o impacto de suas palavras. - Então era nada pra você? - Olhei em seus olhos.

- Não era nada sério. - Ela corrigiu. 

- A gente pode mudar isso. - Lhe olhei intensamente e ela desviou o olhar. 

- Parou, parou. - Ela disse, levantando-se. O casal riu dela toda desconsertada e eu não contive meu sorriso também. O olhar dela diz. Ela é doida pra mim, igual eu sou por ela. Ter deixado aquele imbecil e vir aqui, pra ficar um pouco comigo, só confirma mais isso. Logo ela sumiu do meu campo de visão e essa foi a última vez que vi ela até irmos para o park de diversões. Ela ficou o tempo inteiro grudada nas meninas e não nos falamos mais.

Ao chegarmos no park, eu perdi ela de vista e me juntei a uma turma dos caras e Flávia no meio com mais umas duas meninas. 

- Não tenho coragem de ir no insano. - Ela disse, se referindo ao brinquedo mais alto do local.

- Deixa de bobagem, pô. Bora encarar. - Eu disse, sendo levado pela adrenalina. 

- Beleza, mas a gente pode começar por um mais levinho. - Sua amiga falou e então os caras ficaram tentando convencer as duas, enquanto já vejo algumas pessoas subindo as escadas dos brinquedos, outras gritando, se divertindo, dentro da piscina. 

- Bora agora. - Um dos caras disse e então nós subimos longas escadas pra chegar até lá. 

Se eu conseguir, vou fazer a dancinha da vitória. - Flávia disse. 

- Nós vamos. - Uma de suas amigas concordou. E a outra disse:

- Fechado.

- Então nós vamos na frente e vamos ficar olhando a descida. Mas tem que descer! - Um dos caras disse rindo.

- Eu fico aqui pra garantir. - Outro falou. Ainda não memorizei o nome de todos. Mas alguns já conheço das redes sociais, outros são do mesmo segmento que eu.

- Eu vou ser o primeiro. - Falei disposto e então segui para a fila. Segui as instruções e logo desci. Gritei de pura adrenalina e o sentimento de liberdade. Em seguida caí na piscina. Mergulhei e então sentei na borda, esperando o restante da galera descer. Os meninos vieram e conforme o combinado somente um continuou lá em cima. As meninas desceram depois de muita insistência e isso nos causou rodadas. Procurei Lavínia com o olhar vez ou outra, mas não achei. 

- A dança da vitória, cadê? - Um dos caras cobrou e então todos saímos da piscina e ficamos de pé, aplaudindo as vitoriosas e elas riram. 

- Vou escolher meu parceiro. - Flávia disse já puxando minha mão. Os meninos zoaram e eu ri. Essa mulher tá querendo. - Só uma reboladinha. - Ela disse e me deixou parado, ficando na minha frente, esfregando a bunda no meu pau coberto somente por minha roupa. Eu não pude deixar de olhar. Os meninos gritaram e começaram a cantar em ritmo de funk. Segurei seus quadris, ainda rindo. Qual é? Eu não diria que achei ruim, mas não tenho a menor intenção de ir adiante com qualquer outra mulher aqui. Quando olhei para o lado, um pouco distante vi Lavínia com o olhar vidrado em nós. Ela está numa espécie de balcão de pedidos. Puta que pariu. Tudo acabado pra mim. Logo me afastei de Flávia, tentando disfarçar pra não deixar que as perguntam surjam. Cobrei a dança de suas amigas e elas também escolheu cada uma, um dos meninos. 

- Vou falar ali com a loira. - Eu disse, após ver que ela continua no mesmo lugar, agora de costas e sozinha. Eles somente assentiram e disseram pra eu voltar logo, pois deveríamos procurar mais aventura. Segui em passos lentos, olhando bem pro corpo da minha pequenininha. Um bundão que não tem pra ninguém. Cinturinha fina, pele clarinha demais. Caralho, eu sou apaixonado nela. Cheguei por trás e me segurei para não cheirar seu cabelo que agora não está mais coberto pro boné, mas ainda continua seco. 

- Oi. - Eu disse e ela sobressaltou, me olhando. Está sozinha e não vejo nenhum funcionário. 

- Tá maluco? - Franziu a testa. - Eu me assustei. 

- Desculpa. O que cê tá fazendo aqui sozinha? - Quis saber. 

- Não interessa. - E então ela virou-se, jogando seu cabelo. Eu sorri completamente encantado com seu temperamento. 

- Ou, fala direito comigo. - Me encostei no balcão, ficando de frente pra ela. Bem perto dela. Olhei os olhos verdes e me perdi. Em todas as vezes isso acontece. Que mulher mais linda! 

- Volta lá pros seus amigos, Luan. Na boa. 

- Eu não tô com ela. 

- Não parece. Ela tava esfregando a bunda em você. 

- Era brincadeira. 

- Cê tá maluco se acha que vou sair com você mais tarde depois disso. 

- Lavínia, nem brinca. Cê para de ciumeira. 

- Se fosse ao contrário, hein?! - Fechei os olhos e respirei fundo. Confesso: só de imaginar, senti a raiva me consumir. 

- Não desiste de sair comigo. - Passei o braço em volta da sua cintura e continuei mantendo nosso contato visual. Joguei parte do seu cabelo para trás e olhei seu busto. E então o atendente apareceu e lhe entregou um drink. Não soltei ela e então ela pegou o copo. Bebeu, enquanto me olhava. 

- Pode me soltar, Luan. - Ela suspirou. 

- Tá tão bom assim. 

- Sai pra lá, Caramba. - Ela repetiu e tentou sair de mim, não deixei e isso fez seu Drink derramar em seus seios. - Caralho! - Ela xingou e eu me vi hipnotizado aonde o drink caiu. 

- Deixa que eu limpo. - Não deixei ela me responder e já fui passando a língua entre eles, e chupei pontos do seu colo. Ela não me deteve e senti sua respiração mudar. E quando eu parei, meu pau já tinha reagido. Me aproximei da sua boca, sem resistir e ela virou o rosto. 

- Você é um filho da mãe. - Ela disse. 

- Não tô com a Flávia, Lavínia. 

- Mas deixou ela se esfregar em você. Quero que você se foda com ela! - Cuspiu as palavras, mas eu não considerei nada. 

- Amor, eu tô com a mulher que eu quero nos meus braços. Eu já te disse isso. Que te quero. 

- Falar e fazer são coisas diferentes. 

- Loira, foi uma brincadeira, poxa. - Tentei me justificar. Eu sei que ela tem razão. 

- Tá, Luan. Você é solteiro e faz o que quiser. 

- Não, eu quero estar com você e se isso ainda não aconteceu foi porque você não quis. - Ela bufou. 

- Eu quero beber isso aqui em paz. - E então eu passei a mão por seus cabelos. 

- Vou ficar aqui com você. - Ela me olhou entediada. - Que foi? - Eu ri. Ela me quer longe. 

- Você é cara de pau demais. - E então eu não lhe respondi e ela voltou a beber o que restou do seu drink. Fiquei olhando ela em silêncio. Contemplando tamanha beleza e tamanho sentimento que existe aqui. Depois de um momento em silêncio ela disparou: - Eu tô aqui tentando encontrar coragem pra encarar todos esses brinquedos. Por isso a bebida. - Me olhou. Parece que temos alguém deixando a raiva de lado. 

- Cê tá com medo? - Eu ri e ela revirou os olhos.

- Se for zoar, nem começa. Isso é radical demais pra mim. - Ela fez um biquinho lindo. Senti vontade de morder. 

- É nada. Eu vou com você. A gente procura um que possa ir de dupla. 

- Vai deixar tua galera? - Ela me olhou debochadamente e eu sorri. 

- Por você? Claro, uai. E eles não são minha galera. Você para de exagerar. - Eu disse olhando-a e ela bufou, desviando os olhos dos meus. 

- Beleza. 

- Beleza o que? Que nós vamos nos brinquedos juntos e que você vai sair comigo mais tarde? 

- Beleza que nós vamos nos brinquedos juntos, quanto a essa saída, eu ainda vou pensar. Se houve isso aqui. - E ela ela me mostrou um pequeno espaço entre seus dedos. - Eu desisto. Cê esquece. 

- Eu já reservei tudo. A gente precisa disso e não vai acontecer mais nada. - E então ela bebeu o último gole, deixando o copo no balcão. Lhe soltei e então começamos a caminhar juntos. Tentei segurar sua mão, mas ela não deixou. 

- Vamos escolher um fácil. - Se referiu aos brinquedos e eu ri. 

- Beleza. O que é fácil pra você? - Ela me olhou fazendo biquinho. - Cê para... eu não resisto não. - Ela riu e desviou o olhar do meu.

- Escolhe um, vai. 

- Aquele. - Apontei pra um onde descem duas pessoas. Um de frente pro outro, numa boia. - Aí desce nós dois. - Ela riu nervosa. 

- Será que consigo?

- Tá comigo. - Pisquei um olho e ela revirou os olhos. 

- Bora logo, convencido. - E então fomos subindo as escadas. Eu brinquei com ela o tempo inteiro. Ela reclamou pois alegou que estou olhando sua bunda descaradamente. Confesso: aproveitei quando ela foi subindo mais na frente. Ao chegarmos ao topo, encontramos os instrutores. Encontrei também João Quirino, Gabi, uma rodinha das minhas ex transas. Eu ri por dentro, depois de me deparar com momento tão irônico. Passei o braço em volta do pescoço dela e João já fez festa, fazendo farra no local. Duas meninas estão pra descer e estão recebendo as instruções. 

- Todo mundo decidiu vir nesse? - Eu perguntei. 

- É claro! A gente sabe aproveitar esse negócio. - João respondeu. 

- Amiga! Ele te convenceu? - Gabi sorriu se aproximando de nós dois. 

- Convenceu. Eu acho. - Lavínia respondeu. 

- Ou, vem cá. Vamos fazer uma foto. - João me chamou e eu tive que me afastar de Lavínia. Acabei de distraindo com ele. Suas brincadeiras. Gravamos stories e ele fez toda a festa que sempre faz, o que me fez rir pra caramba. Quando finalmente consegui procurar Lavínia com os olhos. Encontrei ela justamente na rodinha das meninas que já transei. Puta que pariu! 

- Loira. - Chamei e então ela olhou. Percebi ela dar um sorriso desconfortável para as meninas e vir até mim.

- Você já transou com todas? - Ela sussurrou de uma forma brava.

- Do que cê tá falando? - Me fiz de desentendido.

- Tô falando daquele grupinho que me chamou e inicialmente falaram sobre o meu biquíni, mas depois soltaram que o “ grupo que já passou pelo Luan está reunido. “ Ah, vai se ferrar. - Ela cruzou os braços e eu pedi aos céus pra me ajudar. Ela vai acabar desistindo de sair comigo, vou acabar perdendo minha oportunidade de finalmente acertar as coisas. Universo, não me fode.







oiiiiiii, mores! Cheguei com capitulozaooooo! Os dois se mordendo de ciúmes hein?!! Hahahahaha quem tem razão aí? E essa saída? E essa conversa??? O que acham que pode rolar? Será que Lavínia vai? Será que vai ter mais ciúme? 
Me digam o que achammm!!
Comentários respondidoooosss, até o próximo! 
Bjs, Jéssica ❤️

10 comentários:

  1. não demoraaaaaaaaaaaaa.....quero ciumes do Luan kkkkkkkk
    e não da para lavinia ter ciumes do passado dele, o coitado vai exterminar todas as mulheres ?

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  2. Ai mds lavinia n pode se levar por essas meninas q o luan ja foi pra cama pq senão ela nunca vai namorar ele pq a lista é gigantesca 😂😂😂😂😂 ela precisa aceitar sair com ele e se resolver ta louco o q ela ta esperando ainda mds continuaaaaaa

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  3. Aí Lavínia pelo amor de Deus. Ele já transou cm todas mas quer só você .. colabora né colega passado é passado kkkkkk
    E eu estou achando Luanzito muitoooo firme no que quer
    //Carol

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  4. Eu não vou falar nadaaaa, dona Jessica kkk.
    Bjxxxx Ana Carol.

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