“ Prestigiando mais uma conquista dessa linda! ❤️ Amo você! “
- Ela tava linda. - Sorri bobo. “ Grande noite. Grandes parceiras. Grandes amigas. Grandes irmãs. ❤️ “
- Elas são dedicadas. - Falei.
- Muito! - E então o sinal abriu.
- Cê achou a Lavínia estranha hoje? - Decidi perguntar. Preciso saber de uma opinião que esteja alheia a tudo.
- Não, uai… - Me olhou franzindo a testa, enquanto eu permaneço com a atenção no trânsito. - Ela me pareceu cansadinha.
- É, ela me disse que tava exausta.
- Aquilo deve ter dado muita dor de cabeça durante o tempo de reforma, ainda mais agora no final.
- Também acho. - Eu disse e continuamos conversando até chegarmos ao endereço repassado por Arleyde.
Cheguei sem muita animação, mas agora preciso me mostrar o mais satisfeito possível. Entramos no elevador, enquanto Bruna fala sobre o quanto acha Natália linda. Eu só consigo pensar em Lavínia, no quanto ela parecia decepcionada.
Liguei para Arleyde, informando minha chegada e logo a porta foi aberta. Por ela. Natália. É realmente uma mulher de tirar o fôlego, mas eu tô amando como nunca. Ela parece não ter muito efeito sobre mim. Sorri e ela me abraçou animada, se comunicando em inglês:
Cheguei sem muita animação, mas agora preciso me mostrar o mais satisfeito possível. Entramos no elevador, enquanto Bruna fala sobre o quanto acha Natália linda. Eu só consigo pensar em Lavínia, no quanto ela parecia decepcionada.
Liguei para Arleyde, informando minha chegada e logo a porta foi aberta. Por ela. Natália. É realmente uma mulher de tirar o fôlego, mas eu tô amando como nunca. Ela parece não ter muito efeito sobre mim. Sorri e ela me abraçou animada, se comunicando em inglês:
- Finalmente! - Ela disse.
- Prazer conhecer você, linda.
- O prazer é meu. - E então ela se afastou, ainda sorrindo. - Sua namorada? - Olhou minha irmã.
- Não. Minha irmã. - Sorri. - Bruna, Natália. Natália, Bruna. - Fiz as apresentações e então as duas se cumprimentaram. Fomos convidados para entrar em seguida. O quarto tem uma área gourmet na varanda, que dá pra receber amigos. Logo vi a galera lá, sentados em volta de uma mesa, conversando animadamente.
- Eu queria muito conhecer sua namorada. Ela tá sendo referência no mundo dos cosméticos. - Natália disse. É, as mulheres realmente conhecem a marca Sra. Make. Lavínia acaba sendo o rosto da marca, minha sogra não aparece tão frequentemente…
- Ela teve trabalho hoje. Uma nova fase da marca aqui no Brasil, estávamos lá. Ela não conseguiu vir. - Menti.
- Que pena! - Ela disse, enquanto permanecemos com nosso contato em inglês. Logo caminhamos até as pessoas. Cumprimentei Arleyde, Wellington, Edgar, o diretor do clipe, seu assistente e a amiga de Natália. Estão bebendo whisky. Sentei e me servi também.
E então, entramos em horas de conversa sobre trabalho. Detalhes do clipe, sugestões… discutimos muitas pautas. E eu fiquei mais relaxado após beber um pouco, antes estava muito tenso pensando na loira. Agora, horas depois, eu já me sinto mais leve. Foi quando entrou no assunto que me fez ficar tenso novamente:
E então, entramos em horas de conversa sobre trabalho. Detalhes do clipe, sugestões… discutimos muitas pautas. E eu fiquei mais relaxado após beber um pouco, antes estava muito tenso pensando na loira. Agora, horas depois, eu já me sinto mais leve. Foi quando entrou no assunto que me fez ficar tenso novamente:
- Precisamos ir para Trancoso. Você me prometeu. - Ela disse, me olhando.
- Não sei como vai tá minha agenda. - Fiz careta, tentando dar uma desculpa.
- Fala pra mim. - Ela disse, olhando Edgar. Que riu. Tô ferrado.
- Nós precisamos conhecer Trancoso. - A amiga dela disse.
- Lá é incrível. - Minha irmã disse, não ajudando em nada.
- E você poderia chamar uns amigos solteiros. - Natália me olhou sugestiva.
- Chama sua namorada também! - A amiga disse.
- É, vocês vão ter tempo livre até o clipe. - O diretor disse.
- Luan vai tá com dois dias livres daqui até o clipe. - Edgar entregou.
- Conversa com a Lavínia, acho que ela ia adorar. - Arleyde disse. Eu estou encurralado.
- Velho… - Eu ri, sem saber o que fazer e as duas continuaram insistindo. Eu me vi sem saída, joguei os braços para cima, me rendendo. - Ok, ok! Nós vamos! - E elas comemoraram. O diretor que é muito divertido, logo disse que adoraria ir com sua esposa também. Então, todos foram convidados. Até Bruna disse que iria, levaria meu cunhado. Foram mais alguns longos minutos conversando sobre a viagem. E para meu total desespero, quando o jantar terminou, eles já haviam até mesmo comprado passagens. Daqui uns dias, na minha única folga até o clipe, estaremos viajando. Lavínia nem sonha sobre isso. E eu me sinto um covarde sem a mínima coragem de lhe falar sobre o assunto.
Bruna indicou muitos lugares para que elas conheçam em São Paulo, nos próximos dias. Eu estou uma pilha e sinto que vou explodir de tanto pressão.
Quando finalmente, pudemos ir embora, eu tive a sensação de finalmente respirar.
Minha irmã levou o carro e fomos durante todo o trajeto falando sobre o quão incrível vai ser todos em Trancoso daqui uns dias.
- Não fala nada com Lavínia. Vou conversar com ela primeiro. - Pedi.
- Ué, porque? - Ela estranhou.
- Ela tá um pouco enciumada com a Natália. - Bruna riu.
- Eu também estaria. - Até minha própria irmã. Droga.
- Vou tentar guardar isso e convencer ela de última hora. - Eu me decidi, respirando fundo.
(…)
Dias depois
A viagem já é amanhã. Eu estou saindo do hotel dentro de uns minutos, voltando para o aeroporto. Lavínia esteve cada vez mais distante, porém se justificou dizendo que está se adaptando ao novo ambiente e novo funcionamento em seu trabalho. E agora eu estou ligando pra ela, para finalmente contar sobre a viagem.
(…)
Dias depois
A viagem já é amanhã. Eu estou saindo do hotel dentro de uns minutos, voltando para o aeroporto. Lavínia esteve cada vez mais distante, porém se justificou dizendo que está se adaptando ao novo ambiente e novo funcionamento em seu trabalho. E agora eu estou ligando pra ela, para finalmente contar sobre a viagem.
- Oi, amor. - Ela disse, sonolenta.
- Já tava dormindo? - Franzi a testa. Ainda são 19:00hrs. Lavínia ultimamente anda dormindo muito. Ela não era tão dorminhoca assim.
- Não, assistindo série. - Ela disse e eu custei a acreditar.
- Vamos viajar amanhã. - Falei empolgado, tentando fazer minha ideia de irmos em paz, dar certo.
- O quê? - Ela disse, sem entender.
- Trancoso. Toda a equipe do clipe vai. Bruna vai com Raphael também. - E então, houve aquele silêncio que eu já conheço bem. Ele antecede a bomba que vai explodir.
- Você disse que estaria de folga amanhã. - Ela disse sem emoção.
- E vamos. Você vai comigo. - Eu continuei falando empolgado, sentado em minha cama.
- Essa tal viagem ainda estava de pé? - Ela riu sem humor. -
Eu pensei que você viesse pra cá.
- Natália queria muito conhecer lá.
- E você me escondeu tudo de novo… - Ela suspirou.
- Não! Eu quis fazer surpresa.
- Luan, não fode. Sou uma idiota pra você? - Ela disse, em um tom muito sério.
- Óbvio que não… achei que seria bom. Mesmo com você não querendo antes… a gente ia matar a saudade, ir ao nordeste… minha irmã vai, amor. - Tentei argumentar.
- Eu tinha planejado algo pra nós.
- Mas você não disse nada.
- Não disse porque você me falou que estaria aqui amanhã.
- E eu não menti.
- Na boa, vai viajar. Desisto de você. - Ela disse, em um tom calmo, porém, muito cortante.
- Lavínia… - Eu ri fraco, sem acreditar. Sentindo meu corpo ficar todo frio na hora.
- Não dá! Você esconde tudo, você não tem tempo pra nada! Ainda mais agora… não dá! - Ela explodiu e agora seu tom está alterado.
- Você tá terminando comigo? - Franzi a testa.
- Não tá funcionando. - Ela suspirou.
- Ou, amor. Não. - Eu senti meu coração sendo estrangulado. - O clipe vai ser gravado daqui uns dias. Nós vamos voltar para nossa vida normal. - Ela riu sem humor. - Amor… vou aí amanhã e a gente conversa.
- Não quero ver você. - E então, pude ouvir ela chorando.
- Lavínia… - Quando eu ia falar mais, ela desligou. Senti meu corpo todo suando, meu coração errando as batidas e o chão sumindo debaixo de mim. Não, não pode ser. Ela só deve estar em um dia mal… eu só tentei fazer com que ficássemos bem. Porra! Porra! Porra!
Comecei a sentir o desespero me tomando dolorosamente. Eu errei tanto assim? É só trabalho, caralho! E além do mais, eu só quis evitar mais uma discussão falando sobre a viagem. Acreditei no fato de amenizar tudo dizendo que minha irmã iria também. Na verdade, ela surtou. De novo.
Mas isso não vai ficar assim. Nós vamos conversar. Ela só tá estressada e enciumada. Comecei a repetir essa frase repetidamente na tentativa de me acalmar.
(…)
Não consegui ficar calmo. Durante todo o voo eu fui pensando na nossa discussão. Pisei os pés em São Paulo, liguei pra ela. Desligado.
Comecei a sentir o desespero me tomando dolorosamente. Eu errei tanto assim? É só trabalho, caralho! E além do mais, eu só quis evitar mais uma discussão falando sobre a viagem. Acreditei no fato de amenizar tudo dizendo que minha irmã iria também. Na verdade, ela surtou. De novo.
Mas isso não vai ficar assim. Nós vamos conversar. Ela só tá estressada e enciumada. Comecei a repetir essa frase repetidamente na tentativa de me acalmar.
(…)
Não consegui ficar calmo. Durante todo o voo eu fui pensando na nossa discussão. Pisei os pés em São Paulo, liguei pra ela. Desligado.
- Tudo certo pra amanhã? - Bruna apareceu animada logo que cheguei, abrindo a porta pra mim.
- Mais ou menos. Lavínia tá brava comigo. - Eu disse, lhe abraçando, beijando sua bochecha em seguida.
- Por que, uai? - Ela franziu a testa se afastando.
- Oi, filho! - Minha mãe apareceu.
- Oi, xum. - Sorri, ela logo veio me abraçar.
- Cê tá bem? Tá com fome?
- Tô. Os dois. - Ri de leve. - Cadê meu pai?
- Foi pro futevôlei com Raphael. - Minha mãe respondeu e já foi me levando para a cozinha. Lá, lhes contei sobre a discussão com Lavínia. Porém, sem muitos detalhes. - Filho, a vida que vocês tem não é fácil. As vezes isso pode desgastar. Depende dos dois fazer com que dê certo.
- Ela deve tá estressada, tadinha. - Bruna falou.
- É, eu sei… não tô com tempo nem pra mim. Sei que ela sente minha falta. Tem esse clipe também… ela fica com ciúmes. - Suspirei.
- E eu entendo. Cê precisa ver a mulher que vai encenar com ele, mãe. - Bruna disse.
- É só trabalho, filho. Vocês vão passar por isso. Ela ama muito você, isso é nítido. - Minha mãe me acalentou. Tentei me apegar ao amor. É, ela me ama. Nós vamos conseguir.
Conversamos por muito tempo e em seguida, meu pai e meu cunhado se juntaram a nós. Nosso voo é amanhã pela manhã, e eu já sei que Lavínia não vai. Antes do voo, vou até a casa dela para conversarmos. Não posso mais cancelar a viagem, mas eu espero ficar bem com ela.
|| Lavínia ||
No dia seguinte
Acordei ainda sentindo muito sono. Que bebê mais dorminhoco. Logo lembrei da ligação do Luan e meu estômago embrulhou. Levantei rapidamente e fui ao banheiro. Vomitei de novo. Nunca tive uma crise tão forte de mal estar. Acordei algumas vezes durante a noite, as meninas perceberam o movimento e me abasteceram com água de coco, minha médica já havia indicado para que eu não ficasse tão desidratada em casos de enjoos. Mas dessa vez, não adiantou. Não tenho mais o que vomitar e meu estômago dói.
Sentei ao chão do banheiro, me apoiando no vaso e tentei, mas eu não tenho nada no estômago. As lagrimas vieram e eu fiquei desesperada. Tentei respirar fundo, devagar… olhei para cima e pedi força aos céus. Funguei, lembrando que hoje é a primeira consulta oficial do bebê e eu fiquei feliz quando soube que Luan estaria em São Paulo. Seria uma surpresa, seria a minha maneira de lhe contar a novidade. Mas aí ele me fala sobre a viagem que escondeu esse tempo todo… Que raiva dele! Meu Deus, que raiva! Comecei a soluçar, sentindo a ânsia passando, mas a dor em meu peito me rasgando. Eu estou mal. Demorei a pegar no sono e chorei por muitos minutos ontem. Eu me sinto trilhões de vezes mais vulnerável, sensível… meu ponto fraco sempre é ele. Saudade dele. O distanciamento dele. O clipe dele. A modelo dele. E junto disso, o medo. Medo de ser uma mãe incompetente. De não estar preparada. De não ter apoio suficiente dele, de ficar sobrecarregada… de não dar conta disso tudo.
Procurei forças em meio aos meus pensamentos, levantei e fui até o chuveiro. Me despi e deixei que a água percorresse meu corpo. Que me limpasse, me aliviasse e levasse junto toda sensação ruim.
Quando saí, deixei meus cabelos molhados. Hoje ainda é quinta. Mas estarei a manhã inteira livre. Vou até a distribuidora a tarde e vou dar uma passadinha rápida na loja para conversar com nossa gerente. Só de imaginar eu me sinto exausta.
Me olhei no espelho e vi meu rosto todo inchado de tanto chorar , senti meu corpo inchado também, apesar de ter vomitado tudo que comi. Estou beirando os dois meses. Sim, já faz um mês que eu tento contar para Luan e não consigo. Um mês levando a gravidez sozinha, e nunca pensei que pudesse me sentir tão solitária.
Respirei fundo e comecei a segui. Afinal, posso estar mal por dentro, mas por fora tenho uma vida pra viver. Compromissos e trabalhos. Tenho meu pequeno feijão.
Vesti uma calça pantalona verde menta e um body lilás mangas longas com decote em V. Passei hidratante e protetor em meu rosto, que não disfarçou a consequência de tanto choro e o abatimento pelos enjoos. Fui para a mesa de café da manhã, não encontrei ninguém. Óbvio, as meninas já foram. Tinham trabalho hoje, apesar de me ouvirem ontem sobre a discussão com Luan e também me ajudarem com meus enjoos.
Peguei um limão e chupei metade, na tentativa de aliviar meus enjoos. Em seguida, tomei um copo de água de coco. Decidi comer uma fruta, foi quando bateram na porta.
Segui até lá, e só então lembrei: é ele. Ele disse que viria.
Conversamos por muito tempo e em seguida, meu pai e meu cunhado se juntaram a nós. Nosso voo é amanhã pela manhã, e eu já sei que Lavínia não vai. Antes do voo, vou até a casa dela para conversarmos. Não posso mais cancelar a viagem, mas eu espero ficar bem com ela.
|| Lavínia ||
No dia seguinte
Acordei ainda sentindo muito sono. Que bebê mais dorminhoco. Logo lembrei da ligação do Luan e meu estômago embrulhou. Levantei rapidamente e fui ao banheiro. Vomitei de novo. Nunca tive uma crise tão forte de mal estar. Acordei algumas vezes durante a noite, as meninas perceberam o movimento e me abasteceram com água de coco, minha médica já havia indicado para que eu não ficasse tão desidratada em casos de enjoos. Mas dessa vez, não adiantou. Não tenho mais o que vomitar e meu estômago dói.
Sentei ao chão do banheiro, me apoiando no vaso e tentei, mas eu não tenho nada no estômago. As lagrimas vieram e eu fiquei desesperada. Tentei respirar fundo, devagar… olhei para cima e pedi força aos céus. Funguei, lembrando que hoje é a primeira consulta oficial do bebê e eu fiquei feliz quando soube que Luan estaria em São Paulo. Seria uma surpresa, seria a minha maneira de lhe contar a novidade. Mas aí ele me fala sobre a viagem que escondeu esse tempo todo… Que raiva dele! Meu Deus, que raiva! Comecei a soluçar, sentindo a ânsia passando, mas a dor em meu peito me rasgando. Eu estou mal. Demorei a pegar no sono e chorei por muitos minutos ontem. Eu me sinto trilhões de vezes mais vulnerável, sensível… meu ponto fraco sempre é ele. Saudade dele. O distanciamento dele. O clipe dele. A modelo dele. E junto disso, o medo. Medo de ser uma mãe incompetente. De não estar preparada. De não ter apoio suficiente dele, de ficar sobrecarregada… de não dar conta disso tudo.
Procurei forças em meio aos meus pensamentos, levantei e fui até o chuveiro. Me despi e deixei que a água percorresse meu corpo. Que me limpasse, me aliviasse e levasse junto toda sensação ruim.
Quando saí, deixei meus cabelos molhados. Hoje ainda é quinta. Mas estarei a manhã inteira livre. Vou até a distribuidora a tarde e vou dar uma passadinha rápida na loja para conversar com nossa gerente. Só de imaginar eu me sinto exausta.
Me olhei no espelho e vi meu rosto todo inchado de tanto chorar , senti meu corpo inchado também, apesar de ter vomitado tudo que comi. Estou beirando os dois meses. Sim, já faz um mês que eu tento contar para Luan e não consigo. Um mês levando a gravidez sozinha, e nunca pensei que pudesse me sentir tão solitária.
Respirei fundo e comecei a segui. Afinal, posso estar mal por dentro, mas por fora tenho uma vida pra viver. Compromissos e trabalhos. Tenho meu pequeno feijão.
Vesti uma calça pantalona verde menta e um body lilás mangas longas com decote em V. Passei hidratante e protetor em meu rosto, que não disfarçou a consequência de tanto choro e o abatimento pelos enjoos. Fui para a mesa de café da manhã, não encontrei ninguém. Óbvio, as meninas já foram. Tinham trabalho hoje, apesar de me ouvirem ontem sobre a discussão com Luan e também me ajudarem com meus enjoos.
Peguei um limão e chupei metade, na tentativa de aliviar meus enjoos. Em seguida, tomei um copo de água de coco. Decidi comer uma fruta, foi quando bateram na porta.
Segui até lá, e só então lembrei: é ele. Ele disse que viria.
- Quem é? - Perguntei.
- Sou eu, amor. Abre aqui pra gente conversar. - A voz dele fez tudo se agitar em mim. Eu o amo tanto e o odeio tanto! Suspirei e abri a porta. Precisando agir feito gente grande. - Você tá bem? Não foi trabalhar? - Ele franziu a testa.
- Tô bem. Só Tenho médico marcado hoje. - Eu disse.
Passei na distribuidora, cê não tava lá… - Continuou confuso.
Passei na distribuidora, cê não tava lá… - Continuou confuso.
- É, tirei a manhã pros meus compromissos. - Falei de forma muito contida. Não sei se tenho forças pra discutir novamente.
- Posso entrar? - Ele mudou o assunto, me olhando agora com a carinha mais fofa do mundo. Esse cachorro não me compra. Lhe dei espaço e ele logo entrou.
- Pode sentar. Já tomou café? - Perguntei. Nós vamos ter um filho. Não posso jogar tudo a merda desse jeito.
- Já tomei sim. - Ele respondeu, sentando no sofá. - Você tá bem? - Ele perguntou, sabendo que não estou. Meu rosto deve entregar tudo.
- Uhum. - Suspirei, sentando também.
- Ontem você me deixou desesperado. - Ele começou, se aproximando e procurando minhas mãos. Segurou as duas, acariciando. - Não faz isso comigo. - Pediu.
- Você é quem faz eu me sentir mal. - Olhei em seus olhos.
- Não é de propósito. Eu sei que não estamos no nosso melhor momento, mas a gente já imaginava que não ia ser fácil… eu tô tentando não errar e tudo que eu mais faço é errar. Me desculpa. - Ele me pareceu triste. Fechei meus olhos, respirando fundo.
- Você vai viajar? - Quis saber. Ele ficou me olhando sem saber o que dizer, ou melhor, sem saber como dizer. Então, eu soube a resposta.
- É trabalho… queria você comigo. A Bru vai, o Raphael também… o diretor do clipe e a esposa dele. Os meninos vão. Caio, Edgar…
- Nossa… todos sabiam e só pra mim ia ser surpresa? - Fui irônica.
- Detesto brigar com você, então pensei que você pudesse mudar de ideia se…
- Se você me escondesse. - O interrompi.
- Não. Não é isso…
- É isso sim. - Ergui as sobrancelhas.
- Não teria a menor possibilidade de você ir? - Apelou.
- Não. - Respondi firme.
- O que você vai fazer no médico? - Ele mudou de assunto.
- Você saberia se não fosse viajar. - Disse e ele franziu a testa.
- Tá tudo bem?
- Tá tudo bem. - Suspirei.
- Eu indo, vou ficar bem com você? - Ele perguntou e eu ri sem humor.
- Não estamos bem, Luan. Eu tive vontade de jogar tudo pro ar, pena que… - E então, desisti de falar.
- Não. Não faz isso. - Implorou, me abraçando. Não abracei de volta. - Te amo, loira. Você é o amor da minha vida. Prometo pra você que depois do clipe, vou ter todo o tempo do mundo pra nós. - E então, ele desfez o abraço, voltando a me olhar.
- Eu tô esgotada. Só quero que você saiba disso. Esgotada. - Ele engoliu seco.
- Eu não posso ficar. Eu queria, mas eu não posso. - A voz dele começou a embargar.
- Você vai, quando vier a gente conversa e decide o que fazer sobre nós. - Eu permaneci firme e ele negou com a cabeça.
- Não, amor. - Vi seus olhos marejando.
- É o melhor, Luan. - Senti a ânsia de vômito se aproximando e eu nem comi nada.
- Por favor, loira. - Implorou.
- Vai tranquilo. Na volta a gente vê. - Respirei fundo, me segurando para não vomitar. - Precisamos desse tempo.
- Eu te amo. Amo pra caralho. - E então, uma lágrima desceu por seu rosto.
- Eu também amo você. - Suspirei. - Amo muito você. Não é falta de amor, a gente sabe disso. - Acariciei seu rosto, limpando sua lágrima. E então, ele me abraçou.
Pensa bem, por favor. Volto correndo pra você.
Pensa bem, por favor. Volto correndo pra você.
- Tá. - Falei, o abraçando de volta.
- Eu te amo com todo meu coração. - Ele beijou meu ombro.
- Também amo você. Cuidado nessa viagem. - Avisei e ele me olhou.
- Nem pensa nessa possibilidade. Não existe chance. Só você na minha vida. - Ele disse, olhando em meus olhos. Assenti. E então, ele acariciou meu rosto. Em seguida, beijou minha testa demoradamente. Encostou o nariz no meu e sussurrou: -
- Amo você. - Disse mais uma vez. - Não desiste do nosso amor. - Pediu.
- Também amo você. Vai com Deus. - Eu disse e então ele se afastou.
- Preciso ir. - Suspirou. - Procurei você na empresa, vim parar aqui… tô atrasadão. Mas por você vale tudo. - Ele sorriu amoroso. Senti o amor em seu gesto. Mas em contrapartida nós temos um bebê que vem sendo negligenciado.
- Tá, vai lá. - Eu disse, levantando. O levei até a porta. Ele me abraçou de novo. Me cheirou bastante, quase não larga… eu gostei de receber carinho, mas são migalhas. Eu sei que mereço mais. E ainda mais agora.
- Vou tá pensando em você. - Ele disse, antes de se virar e ir. Eu entrei, fechei a porta e meus olhos encheram de lágrimas. Porém, não tive tempo de chorar tranquila. Meu estômago embrulhou e eu tive que correr para o banheiro mais próximo. Não deu tempo. Vomitei na cozinha. Sentei no chão, sentindo minhas forças indo embora e eu segui chorando. Me sentindo muito, muito fraca… Levantei e me senti tonta. Procurei meu celular, o encontrando em cima da mesa. Liguei para Clarissa. Eu realmente não me sinto bem. Logo ela atendeu.
- Oi, mana! Como você tá? - Ela perguntou animadamente e eu suspirei.
- Não tô bem. Acho que vou desmaiar. - Foi o que eu consegui dizer antes de desabar no chão.
|| Luan ||
Logo que cheguei ao aeroporto, meu celular tocou. Estranhei ao ver o nome de Clarissa na tela. Franzi a testa e em meio a conversa de toda a galera, eu atendi.
|| Luan ||
Logo que cheguei ao aeroporto, meu celular tocou. Estranhei ao ver o nome de Clarissa na tela. Franzi a testa e em meio a conversa de toda a galera, eu atendi.
- Oi, cunhada. - Falei.
- Você ainda tá no Em São Paulo?
- Tô, uai. - Senti meu coração acelerar com seu tom de voz.
Algo está errado. - O que houve?
- Lavínia tá no hospital. Você precisa vir. - Senti meus pulmões parando, fazendo meu ar sumir. Lavínia. Hospital.
- O que aconteceu? - Meu coração se agitou.
- Luan, vem. Isso já foi longe demais. - Ela suspirou e eu não entendi.
- Me manda a localização. - Pedi.
- Certo. - E então, ela desligou.
- Tudo bem? - Bruna me olhou.
- Lavínia tá no hospital. Eu preciso ir. Não vou conseguir viajar. - Falei meio desesperado.
- É grave? - Meu cunhado se preocupou, enquanto todos olham pra mim.
- Não sei. Clarissa me ligou. Ela não ligaria atoa. - Passei a mão por meus cabelos, agoniado.
- Vai, velho. Sua mulher tá precisando de você. - Caio disse.
- Cê quer que eu vá junto? - Edgar se dispôs. Enquanto as meninas permanecem sem entender, foi quando eu ouvi o diretor lhes contando o acontecido.
- Não. Eu vou sozinho. Vou chamar um Uber. - Eu disse, me sentindo muito atordoado. Eles começaram a falar comigo ao mesmo tempo, mas não consigo registrar nada. Só vozes. Minha cabeça girando. Meus olhos sem foco. Que ela esteja bem, Deus! Eu percebi seu rosto abatido… pensei que fosse por nossa discussão. A culpa me encheu e eu só soube sair rapidamente, sem me importar com mais nada além dela.
OIIIIIII! Como prometi no grupo, tô aqui! Capítulo QUENTE PRA VOCÊS! E não foi quente de um jeito bom né?! O que vocês acharam? O que vai rolar no próximo? Será que vai ficar tudo bem? 😮💨
AMEEEEI A CHUVA DE COMENTÁRIOS!
Sejam sempre assim, pq eu mereço HAHAHAHAH
Comentários respondidos!!!
Bjs, Jéssica ❤️
VOU SOCAR O LUAN AAAAAA
ResponderExcluirJá quero eles de bem kk, não quero mais treta não :(
Bjs, Ana Carol
Kkkkkkkkkkk cansou da treta? Agora tem que segurar
Excluirbom que se sinta culpado mesmo porque ela só não te contou por sua falta de tempo pra ela seu mané 🤨 aí Luan não tem como te defender né gato.... mas enfim, vem aí finalmente o papai sabendo da existência do neném iziii 🤧
ResponderExcluirMUITO MANE! Veio aiiiiii ele descobrindo 🥰
ExcluirQue capítulo foi esse Brasil?
ResponderExcluirA cada dia tô mais apaixonada nessa história!
Clarissa arrasou em ter ligado! 👏🏻👏🏻 quero Luan se sentindo bem culpado e correndo atrás e levando bastante gelo, afinal Lavinia tem q lembrar todo o distanciamento dele ultimamente 🙈
QUER? Pois tomeeeeee
ExcluirGravidinha mal outra vez, tadinha e ainda sem apoio do luan
ResponderExcluirTá dando dó essa situação né?! 🥺
ExcluirPq que tem que acabar na melhor parte? Kkkkkkkk o gentee quero ela contando logo, quero ver a reacao dele, ai que nervoso kkkkkk quero o proximo pra ontem ja kkkkkkkk
ResponderExcluirKkkkkkkk AAAAAAA, corre amiga!
ExcluirAinda bem que a Clarissa ligou, mas tô decepcionada com o Luan por ter cogitado ir como se fosse um solteirão. E eu espero que ele fique, tomara que a Lavínia de um pé na bunda desse otário, que ele se sinta culpado, tenha remorso, pra aprender euem. Tô revoltada meu paiiiiii
ResponderExcluirLuan tá sendo um putão mesmo né?! Volta o cão arrependido. Só digo isso 🤣
ExcluirJess voce arrasa mulher !!!!
ResponderExcluirQueremos Luan se sentindo MUITO culpado
//Carol
🥰🥰🥰🥰 Obggggg, linda
ExcluirEu não sei se odeio o Luan ou fico com raiva de ti que terminou o capítulo assim. Meu Deus! Eu preciso de mais!
ResponderExcluirEu quero entrar nesse grupo, como faço?
ExcluirHAHAHHAHA ô amiga, faço meu mistério né?! 🤣
ExcluirGrupo do WhatsApp, é só deixar teu número ❤️
Ahhhh mds lavinia desmaiou tomara q ela n perca o bebê jessica vc q n ouse matar o bebê ruuummm luan precisa perder essa mulher pra parar de ser assim caraca,agora ele vai se sentir culpado mas a culpa é toda dele ruuummm anciossima aqui
ResponderExcluirHAHAHAHHAHA você é a maior defensora desse bebê!
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