segunda-feira, 13 de abril de 2020

“ A casa é nossa “ 25



Fiquei impactada quando ele abriu a porta e me mostrou um sorriso largo. Os cabelos molhados, calça de moletom e camisa com mangas longas, apropriada para frio. Realmente à noite está um pouco fria. 

- Oi. - Eu sorri. 

- Oi. Cê tá linda. - Me olhos dos pés à cabeça. Apostei numa calça de tecido molinho e uma camisa do mesmo tecido, fazendo um conjunto. 

- Tá sozinho? - Perguntei e ele assentiu. - Que saudade. - Passei os braços em volta do seu pescoço e pulei, me enganchando nele. Ele riu, pousando as mãos rapidamente em minha bunda, enquanto eu enlacei sua cintura. 

- Maluca. - Ele disse rindo. 

- Tua saudade chegou e você chama ela de maluca? - O olhei. 

- Minha saudade é doidinha. - Entrou na brincadeira. 

- Ah, para com isso. Que mentira! - Ele riu. 

- Vamos entrar. - Continuei em seus braços e ele fechou a porta com uma das mãos. Só então percebi que está tocando música internacional. Linda, por sinal. Toque lento, tornando o ambiente mais agradável. 

- Música e tudo. - O olhei supreendida e ele fez cara de convencido. 

- Pedi comida também. Japa e italiana.

- Ai, comida italiana! - Joguei a cabeça para trás e ele riu. Soltou minha bunda e eu pousei meus pés no chão. 

- Vamos comer. Mas quero meu beijo antes. - Sua mão procurou a minha e então dei de cara com o puff. Já tinha visto no dia do aniversário do Luan. 

- Ei, coisinha linda. - Me abaixei, realmente encantada com a bolinha de pelos. E Luan parou me esperando. Comecei a falar com voz de criança. - Eu sou muito fofinho, Lavínia. Poxa, sou muito lindo. - O peguei nos braços e o apertei. Beijei sua cabeça duas vezes e então levantei, o deixando no chão. - Ele é lindo. - Sorri para Luan. 

- Ele ganhou beijo primeiro - Segurou minha mão. 

- Eu te dou dois. Fechado? - Ele sorriu, enquanto eu aproximei minha boca da dele, já passando minhas mãos entre seus cabelos. O beijei. Sua língua me envolvendo, assim como suas mãos apertando minha cintura. O contato. Ele. A saudade. Juntou tudo e eu gemi de prazer. É tão bom estar com ele, provar do beijo dele. Suas mãos logo começaram a ficar inquietas, enquanto minha língua se diverte em sincronia com a dele. Desceu para minha bunda, apertou. Chupou minha língua, voltou para minha cintura, juntou ainda mais nossos corpos e eu comecei a ficar sem ar, sentindo o calor tomar meu corpo. Ele chupou meu lábio antes de afastar sua boca da minha.

- Que boca gostosa. - Ele sussurrou, olhando devotado para minha boca. O beijei novamente. Seus lábios envolveram os meus, causando reações em meu corpo. Como eu senti saudade dessa sensação, das mãos, da boca, o cheiro dele que me invade enquanto estamos assim, tão próximos. Sem falar no calor, no desejo gritante. Silenciosamente ele e eu falando um pro outro: eu quero você. - Eu tô quase decidindo comer outra coisa. - Ele sorriu contra minha boca. 

- Luan! Seu filho da mãe! - Lhe dei um tapa no ombro. - Ele me olhou, ainda sorrindo. - Você foi um grosso. - Reclamei e ele sorriu. 

- É muito nenenzinha mesmo. - Passou as mãos por meus cabelos e os segurou. - Se eu pudesse, eu passaria o dia dentro de você, olhando esse teu rostinho bonito e ouvindo essa voz. - Eu sorri.
Eu acho que gostaria disso. - Ele riu e então me beijou novamente. Quando senti suas mãos apertando minha bunda com vontade, senti meu lado racional indo embora. Não dá. Com ele não dá. Eu não consigo mandar em mim nem por um segundo. 

- Meu quarto ou jantar? - Ele perguntou contra minha boca. Tentei pensar e isso levou alguns instantes. 

- Jantar. - Meu lado racional venceu. - Acumular energia pra gastar depois. 

- Como você quiser. Hoje a casa é nossa. - Ele disse e só então percebi que a musica continua tocando agradavelmente. 

- A noite toda? - Perguntei enquanto caminhamos para a sala de jantar. 

- Quase. Mas cê dorme aqui. 

- Não. Seus pais no outro dia me encontrando? Não. E a Bruna? Não mesmo. 

- Que bobagem, Lavínia. Como se fosse segredo pra eles. 

- Não, não. - Continuei. Ouvi ele bufar, mas também não disse mais nada. Chegamos à mesa de jantar e o cheiro de comida invadiu meu nariz. - Que cheiro bom! 

- Tudo comprado. - Ele riu pra mim. Eu acho que nunca vou me acostumar com essa risadinha. Ele é tão lindo! 

-  Com certeza foi. - Brinquei e então sentamos juntos. - Como foi a viagem? - Puxei papo enquanto ele já começa a colocar sua comida.

- Muito bom. Um reinício, e pra completar meu reinício, tá você aqui. - Ele sorriu e eu sorri junto. 

- Vai viajar amanhã? 

- É. Durante a madrugada. Vou passar o dia me organizando. - Assenti. - Mas eu não vou sumir dessa vez. 

- Tá. - Inclinei minha cabeça, não acreditando muito. 

- É sério. A gente vai ficar se falando. - Assenti. - Eu não deveria ter ficado de frente pra você. Quero te beijar agora. - Mudou de assunto e eu ri. 

- É só vir pro lado. - Dei de ombros. 

- Eu quero te ver também. Senti saudade. Aqui o ângulo é ótimo. - Não pude deixar de sorrir novamente. Fiquei imaginando se eu realmente engravidar. Um filho dele. - Coloca sua comida, Lavínia. Tá pensando em que? - Ele interrompeu meu momento. 

- Nada. - Ele continuou me olhando sem acreditar. 

- Não fica toda paranóica. - Como ele sabe? Suspirei. 

- Você tem razão. 

- Come, loirinha. - Ele reforçou e eu comecei a me servir. Depois de um momento de silêncio, sentindo ele me avaliando, ele falou: - E você, viaja quando? 

- Acho que quando você tiver voltando da sua viagem, eu vou tá indo. - O olhei e percebi o incômodo presente. 

- Entendi. Vai me ver antes de ir? 

- Se você tiver aqui, sim. 

- Eu lembro que cê disse que iria viajar dentro de um mês. Se for fazer as contas, do dia que cê me disse, ainda faltam cerca de vinte dias. Da tempo de eu ir e voltar. 

- Hum, tá bom de conta. - Eu sorri. - Tava brincando com você. Suas contas estão corretas. 

- Tá querendo me enganar, malandrinha? - Eu ri e ele ficou me olhando. 

- Quando eu for, cê já vai tá trabalhando. Mas a gente tenta se ver, tá bom? - Ele assentiu e levou a colher com comida até sua boca. Experimentei a comida e constatei que está realmente deliciosa. Nos olhamos, enquanto mastigamos. Esse cara é lindo, caramba! 

- Não importa, eu vou querer te ver. - Ele disse logo que engoliu a comida e eu ri. As vezes a gente parece um casal de namorados. 

- Certo.

- Por que cê tá rindo? 

- As vezes parece que a gente namora. - Ele franziu a testa e eu me arrependi de abrir a boca. - Não que eu queira isso. Não vai entender mal. Tô muito bem com essa relação que nós temos, foi só um comentário sem nenhuma intenção. Você sabe que... - Ele então me interrompeu: 

- Lavínia, para. - Sorriu. - Não tô imaginando nada disso. Só tava analisando o que você falou e as vezes parece mesmo. - Assenti, ficando calada desta vez. - Você já se imaginou namorando comigo? - Ele perguntou do nada. 

- Não. - Fui sincera. - A gente sempre deixou tudo tão claro, então isso nunca passou pela minha cabeça. - Ele assentiu. - Você já? - Fiquei curiosa. 

- Confesso que já. Acho que uma vez ou duas. Quando você some, durante a semana. Eu já pensei: se eu namorasse essa mulher, eu já estaria maluco. - Não pude deixar de rir e ele sorriu. 

- Tô melhorando. Quem sumiu foi você. 

- Já te expliquei, meu amor. - Ele falou de forma carinhosa, isso me atingiu. “Meu amor”. 

- Eu sei. - Sorri um pouco sem graça. Voltei a comer. Quis saber se ele havia ficado com alguém, mas preferi não perguntar. Ele não me deve satisfação e nós estamos em um assunto bem estranho pra eu fazer essa pergunta. 

- Vem cá. - Ele disse e só então percebi que ele já comeu tudo.

- Tô comendo, Luan. - Ele afastou um pouco a cadeira da mesa e ficou todo esparramado. 

- Cê tá comendo devagar demais. Olha eu, já terminei e você aí. - Revirei os olhos. - Vem. Aqui oh. - Bateu em sua perna e me olhou de um jeito muito quente. Que homem gostoso! 

- Por que você é tão irresistível? - Encolhi os olhos e ele passou a mão nos cabelos sorrindo. - Nossa, que coisa chata! Deixa de ser irresistível, caramba! - Ele riu. 

- Vem logo. - Eu levantei, mas levei meu prato. 

- Eu sou muito decidida, Luan. Então eu vou terminar de comer, antes de qualquer coisa. - Eu disse, dando a volta na mesa, parando ao lado dele. 

- Certo. Eu sei disso. Senta aqui. - Sentei de lado em seu colo e ele pousou às mãos em minhas pernas. Continuei comendo e ele cheirou meu pescoço, arrepiei e ele sorriu contra minha pele. - Mexo contigo. 

- Mexe. - Assumi, pegando mais uma colherada de comida.

- Me dá um pouco também. - pediu minha comida. 

- Que garoto guloso. - Falei sem maldade, mas logo ele riu e então entendi. 

- Se tratando de você então... - Respondeu malicioso. 

- Toma. - Lhe dei na boca e ele comeu me olhando. Que gato. Eu. Não. Resisto! Larguei o prato na mesa e o abracei. Ele riu e eu bufei. Eu sei, acabei de prometer que iria comer tudo. Mas ele tá me querendo tanto e eu também. - Seu quarto. - Falei próximo ao seu ouvido. 

- Sofá. Bora? 

- Não. Alguém pode chegar. 

- Não vai chegar. Tá mais pertinho. - Beijou meu pescoço. - Tô com muita saudade de você. 

- E eu de você. - Agarrei sua nuca e procurei sua boca. Lhe beijei, sentindo a mesma sensação de sempre. Senti um frio na barriga, meu coração acelerou e algo entre minhas pernas ganhou vida. Suas mãos firmes apertaram minhas pernas e eu puxei os cabelos dele. Ele é tão cheiroso! 

- Teu beijo é muito filha da puta. - Chupou meu lábio inferior, avançando com sua mão. Sei aonde ele quer chegar. 

- Por quê? - Mordi seu lábio. 

- É de foder qualquer um. - E então ele me acariciou entre as pernas, afastei uma da outra imediatamente. Olhei sua mão, movimentos circulares. - Isso daqui também é de foder qualquer um. - Sei que ele está falando do meu sexo. Sua voz já está rouca e isso me deixa maluca. Saber que eu deixo ele assim, saber que eu tenho esses momentos com ele... isso me faz bem. Bem pra caramba! 

- Eu quero ser fodida por você. - Sussurrei olhando em seus olhos. 

- Fala de novo, Lavínia. - Ele me olhou. 

- Eu quero ser fodida por você. - Repeti. 

- Você vai acordar dolorida e vai sorrir, lembrando de mim. 

- Eu quero isso. - Sorri. Eu adoro ficar dolorida. É uma sensação de “ dei bem dado. “ - Bora pro sofá. - Eu nem me importei mais se alguém chegar. Meu tesão já está deixando meu cérebro enevoado. Levantei e segurei sua mão, o guiando pelo caminho que já conheço. Ele me abraçou por trás, cheirou meu pescoço, me fazendo sorrir. Esse homem fez falta. O quanto eu gosto de estar com ele, me assusta.







Oiiii lindas! Alguém não cumpriu a promessa! Hahahahahah mas apareci logo, vai. Me deem um desconto. Eu esqueci de postar ontem, me desculpem. Mas olha, compensei com esse capítulo né?! Esses dois é uma mistura de amor com safadeza infinito. São lindos né?!!! Vocês gostaram??? Vi que estão tensas quanto a possível gravidez... será? 
Amandooooo cada comentário! Tá me matando não poder responder, sério!!! Vocês são lindas! Me deixam sorrindo todas as vezes. Obrigada pelo engajamento 😍😍😍😍 mto mto obrigada!
Volto logo! Ainda nesta semanas tá? ❤️
Bjs, Jéssica ❤️

5 comentários:

  1. Esse dois são foguentos demais kkkkkkkkk

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  2. Acho que não demora muito e eles já tão querendo um relacionamento mais sério..
    Att, ana

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  3. Eu to amando!! Espero q ela não esteja grávida, mto cedo ainda.. Mas quero eles dois namorando logo kkkkk Continuaaaa

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  4. Quero vê o Luan com ciúmes, pedindo exclusividade hahahahaha

    Jéssica, posta seu Twitter aqui pra gente, ou insta.

    No aguardo do próximo cap.

    Bjs, Ana Carol ..

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  5. Casal safadinhooooo, próximo capítulo já quero um hot

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