domingo, 19 de abril de 2020

“ Sempre pegando fogo “ 26



Peguei Lavínia de jeito no sofá. Ainda despidos, subimos carregando nossas roupas. Já não tenho noção de que horas. Só consigo lembrar da sensação de estar dentro dela, de ouvir a voz dela. De ter ela entregue pra mim. Abri a porta do meu quarto e ela entrou, olhando ao redor.

- Diferente. - Comentou e eu olhei sua bunda maravilhosa. Parece estar tão à vontade totalmente sem roupa no meu quarto. Virou-se pra mim e sorriu. Gostei tanto de vê-lá nua, no meu quarto, que até assustei. Ela também não precisa saber que nunca trouxe nem mesmo a Jamile pra dormir em meu quarto. Na verdade, é a primeira mulher que vai dormir comigo neste quarto. 

- Diferente bom? - Perguntei, colocando nossas roupas na poltrona.

- Sim, bom. Muito criativo a decoração. 

-Muito disso foi ideia minha e da minha irmã. - Me aproximei. 

- Vocês mandaram bem. - Colocou as mãos na cintura e eu olhei seus seios. 

- Teus peitos são perfeitos. - Ela riu e eu os segurei. Chupei um por vez. 

- Luan, você acabou comigo. Preciso de um momento. 

- Eu também preciso de um momento. - Sorri, lhe abraçando. 

- Não parece. - Ela procurou minha ereção de iniciando. Soltei um gemido e afundei meu rosto em seu pescoço. 

- Quer um banho? - Tentei mudar o assunto, pra respeitar o momento que ela está pedindo. 

- Quero. Quentinho, com você. 

-‘Humm, parece muito bom. - Ela riu. - Vem. - A levei até o banheiro e logo liguei o chuveiro, ela amarrou os cabelos em um coque alto, enquanto eu já me joguei na água. Passei as mãos por meus cabelos, fechei os olhos e aproveitei a sensação de relaxamento. 

- Que coisa mais linda, Jesus! - Ela disse e então abri os olhos e a peguei me examinando, observando. Sorri e segurei sua mão, lhe puxando pra mim. - Não posso molhar meu cabelo. - Avisou. 

- Tá. A gente toma cuidado. - Segurei seu rosto em minhas mãos e lhe beijei com doçura. Como é bom estar com ela! Eu senti saudade. Senti mais do que imaginei. Suas mãos agarraram meu pescoço e sua língua pediu passagem, se movimentando contra a minha, seu corpo nu colado ao meu. Minhas mãos procuraram sua cintura e eu passei meus braços em volta dela. Logo pousei as mãos em sua bunda e apertei, morrendo de vontade de mandar ir se foder qualquer momento que meu corpo e seu corpo precise. Senti minha ereção teimosa, ela sorriu em meus lábios enquanto eu chupei os dela. 

- Sabonete. - Ela disse e eu suspirei abrindo os olhos e encontrando os dela olhando minha boca. Seu sorriso é imenso e nada paga essa carinha de satisfação que ela fica após transarmos. Me afastei dela e fui até aonde fica sabonetes, entre outros itens de higiene. 

- Quer shampoo? - perguntei. 

- Luan, eu disse que não vou molhar o cabelo. - Relembrou e eu ri do meu esquecimento. - Lerdo. 

- Você não fica muito atrás. - Voltei pra perto com o sabonete líquido. 

- Como é? - Ela pousou as mãos em meu pau duro. Ele tá teimoso pra caralho. 

- Lavínia. - Gemi e ela mordeu meu queixo. 

- Quer que eu te chupe? - Meu pau pulsou ao ouvir as palavras dela. - Quer? - Olhei em seus olhos. 

- Quero. - Sussurrei. Prontamente ela se agachou, com umas das mãos se apoiando em minha perna e a outra em volta de mim. Me colocou na boca, mas só a pontinha. Desliguei o chuveiro, sentindo minha boca ficar entreaberta. Seus olhos infinitamente verdes me olharam quando ela abriu mais a boca e me acolheu lá dentro, até o fundo. Soltei um gemido estrangulado. Que coisa mais foda de se ver! Ela com o rostinho todo angelical, mas com um olhar que pega fogo, enquanto dá um show de boquete. Sua língua deu voltas e mais voltas e ela ela me sugou. E sugou de novo. Inclinei minha cabeça para trás, gemendo, mas logo voltei a olhar. Eu sinto tanto desejo por ela. É tão fácil, quase que instantaneamente logo que a vejo.
- Porra, loirinha! Você é demais. - Sussurrei, franzindo a testa, deixando minha boca entreaberta, olhando sua boca me devorar. Minhas mãos foram para a parte de trás da sua cabeça e eu segurei com firmeza, estocando sua boca em seguida, até o máximo. Ela me recebendo. Seu rosto ficou ainda mais corado e ela engasgou, então parei. Me tirou de sua boca e retomou o ar, mas sem deixar de me estimular, agora com suas mãos. 

- Eu poderia fazer isso o dia todo. - Eu sorri maravilhado. 

- Não diz isso... não me dá ideia. - Ela riu e já me colocou todo no boca novamente. - Cê vai engolir? - Novamente ela me tirou da boca. 

- Vou, sim. Tá perto? 

- Com você eu sempre tô perto. - novamente ela sorriu e continuou me chupando, do jeitinho que só ela faz. Só ela! Como pode? Como pode tanto talento? Porra! Senti uma tensão se acumulando no fim da minha barriga. Vou gozar. Ela vai engolir. Já esperando, ela ficou chupando a pontinha, estimulando e eu olhei em seus olhos, encontrando os dela nos meus. Caramba, essa mulher vai ser o meu fim! Gozei na boca dela. Engoliu tudo, lambeu mais um pouco e então ficou de pé. 

- Melhor? - Ela sorriu, passando os braços em volta do meu pescoço. Passei os meus em volta da sua cintura. 

- Você não pode ser desse mundo. 

- Sou sim. - Ela sorriu toda convencida. - Tô aqui na sua frente, com você. - Sussurrou. 

- Sou um cara de sorte. - A beijei e então tomamos um banho realmente. Voltamos para o quarto e ela disse:

- Seus pais já devem ter chegado. - Me olhou, vestindo sua calcinha pequena. 

- Talvez sim, talvez não. - Dei de ombros.

- Luan, eu não quero dar de cara com eles de manhã. 

- Deixa de bobagem. - Vesti minha cueca. - Cê quer uma camisa? Ou vai dormir só de calcinha? 

- Quero uma camisa. - Sentou-se em minha cama e eu fui até o closet. Pude ouvir os barulhinhos das teclas do seu celular. Peguei uma camisa minha qualquer. Voltei e joguei a camisa em seu rosto. - Filho da mãe! - Esbravejou e eu ri. Ela me mostrou o dedo do meio, antes de vestir a camisa, enquanto eu me joguei na cama. Logo ela deitou-se e se aninhou em meu corpo. Ficamos de lado, um de frente para o outro. Seus olhos de um profundo verde me olhando, passando a mão em minha barba. Imaginei um filho nosso é só pensei no quanto seria lindo. Mas não, não pode acontecer isso. - Você é tão lindo. - Ela suspirou e eu sorri. 

- Amanhã eu vou te deixar. - Informei.

- Tá. Eu tô tão cansada. - Suspirou novamente. - Tive tanta coisa na minha cabeça nos últimos dias. 

- Não vai ser nada. - Sei que ela também se refere a suspeita de gravidez. 

- Espero que não. - Deu uma risadinha nervosa. 

- Cê vai ver que não. Olha só, cê vai me encontrar em algum show antes de viajar? 

- Não sei, Luan. Sendo bem sincera. 

- Tem que ir, Lavínia. 

- Não tenho não. - passou a ponta do dedo por meu nariz. 

- Por favor. 

- Ah, agora, pedindo com jeitinho... - Bufei e ela sorriu sapeca. 

- Cê vai? 

- Não sei. - Riu de leve. - De verdade. Cê sabe como minha vida é doida. 

- Loirinha, por favor. Faz um esforcinho. Não quero que cê vá sem eu te ver. 

- Não precisa ficar se sentindo assim, Luan. Minha viagem não vai fazer eu voltar atrás de tudo isso. - Quis me tranquilizar e eu respirei fundo. 

- Não é isso. - Menti. 

- Ah tá, sei. - Desacreditou. Me beijou, me cheirou e depois me olhou. Ficamos nos olhando em silêncio, num momento de intimidade profunda. Vi seus olhinhos fechando, até que ela dormiu.

|| Lavínia ||

Acordei ainda sentindo sono. Senti a cama vazia e logo constatei que realmente está vazia. Mas logo Luan apareceu, saindo do banheiro, com uma calça preta e sem camisa, ficando ainda mais irresistível. Tive vontade de pular em cima dele. 

- Puta que pariu. - Murmurei. Ele tá um gostoso! 

- Bom dia também. - Sorriu e se aproximou. 

- Bom dia. Por quê cê tá vestido assim? 

- Tenho dar uma passada no escritório, resolver coisinhas pequenas. E depois ajeitar minha mala, aquela coisa toda de viagem. - Ele se inclinou sobre mim e me beijou brevemente. 

- Cê não devia vestir uma coisa dessas, pela manhã, comigo na sua cama, nunca. - Ele riu, se afastando. 

- Por quê? É só uma calça. 

- Fica um gato, cara. - Fui sincera e ele me lançou um sorriso mais lindo ainda. 

- Levanta, vai. Vou te deixar em casa, depois vou encontrar com meu pai.

- Eu tenho mesmo que ir trabalhar? - Gemi frustrada e ele riu novamente. Seu humor está ótimo. 

- Vai, Lavínia, bora logo. - Ele entrou no banheiro novamente e então eu sentei. Peguei meu celular e vi está descarregado. Não tem problema, as meninas sabem que sou responsável e que vou chegar ao trabalho, mesmo que seja um tantinho atrasada. Levantei e fui até seu banheiro, o encontrei aparando a barba com uma tesourinha. O abracei por trás. 

- Eu vou só trocar de roupa. - Beijei suas costas e encostei meu rosto nela. Acariciei o fim da sua barriga e quando ia descer mais, ele segurou minha mão e riu. 

- Tá dando trabalho hein, loirinha? Pensei que ontem tivesse sido suficiente. - Ele disse e eu fiquei na ponta dos pés o beijei seu pescoço. 

- Você nunca é suficiente. Sempre vou ficar querendo. - Pude sentir ele arrepiar e eu já nem sei mais a que fase estamos, mas eu sinto tudo muito mais profundo do que uma simples lance sem compromisso. Rola carinho, intimidade. Não sei bem explicar. 

- Não me fala essas coisas do nada. Dá vontade de fazer uma besteira contigo. - Me olhou através do espelho. 

- É mesmo?! - Eu ri

- Toma jeito. - Ele riu também e eu lhe dei um tapa na bunda, saindo do banheiro. Tirei sua camiseta e entrei em seu closet pra deixar a camisa em algum lugar. É bem organizado, mas acho que Marizete tem dedo nessa organização. Quando voltei o encontrei sentado, me olhando, ainda sem camisa. - Eu deixei a camisa lá tá? - Falei, me sentindo super confortável mesmo vestindo somente uma calcinha.
 
- Com você não dá. Vem cá. - Eu sorri lentamente, entendendo tudo e me aproximei dele. Ele se abaixou um pouco ficando com o rosto na altura do meu sexo e o cheirou. Segurou minhas pernas e me beijou por cima da calcinha. Segurei seus cabelos e suspirei. - Cê não se importa de atrasar um pouco né?! - Me olhou. 

- Com certeza não. - Ele sorriu e beijou abaixo do meu umbigo. Beijou minha virilha. Não sei como, mas quando percebi já estava sendo jogada na cama e ele por cima de mim.
Preciso sentir o teu gosto na minha boca. - Disse olhando nos meus olhos. Foi a maneira mais bonita que já ouvi “ vou fazer um oral em você. “

- Então sente. - Falei e ele sem se demorar, ficou entre minhas pernas. Seu rosto logo alcançou seu objetivo e ele afastou minha calcinha pro lado, me cheirando em seguida. Suspirei e logo senti um beijo e então sua língua, fazendo meu corpo reagir de imediato. Senti um chupada leve e olhei a imagem tão erótica e real. Ele todo concentrado, olhinhos fechados, a boca trabalhando maravilhosamente. Gemi e joguei minha cabeça contra o colchão. Ele começou com sua lambidas, misturados com toques bem específicos da sua língua e eu comecei a me sentir muito quente. O sangue fervendo dentro de mim e meus quadris querendo se remexer. Ele chupou e soltou um gemido, eu acabei gemendo junto e procurei seus cabelos. Os puxei e senti seu sorriso contra a minha pele. Ele passou sua língua por toda a extensão e então ficou lambendo minha entrada, ameaçando me penetrar com a língua, deixando meu tesão crescente. 

- Delícia. - Ele sussurrou e eu arrepiei dos pés à cabeça. Eu sou tão sensível quanto a ele. Tudo me afeta, tudo eu reajo. Procurou meu clitóris e começou a chupar e lamber e eu senti meus olhos revirando, os quadris incontroláveis, os seios enrijecidos e eu querendo mais. E eu toda dele. Ele me tem completamente enquanto faz essas coisas. Não consigo pensar em nada, sentir nada além dele. O cheiro dele, o cabelo dele entre as minhas mãos e a boca dele lá. Lá! Me penetrou e eu quase chorei de tanto prazer, de tanta intensidade. Gemi quase dolorosamente enquanto meu corpo ânsia por libertação. Sua língua agindo dentro de mim e então fora, dentro de novo, e então, fora. Essa combinação foi quase insuportável de tão bom. O olhei e vi ele me olhando, gemi de novo. A intensidade me atingindo mais ainda e eu joguei minha cabeça para trás novamente. Comecei a falar coisas desconexas, que não faço ideia. Perdendo minha sanidade. Ele tocou minha entrada mais atrás com o dedo, enquanto lambe minha entrada mais na frente. 

- Luan! - Eu o venerei. Quando ele trocou, lambendo mais atrás e enfiando seus dedos na frente, eu não aguentei muitas estocadas e me derramei toda pra ele. Não faço ideia do que falei, mas eu falei varias coisas durante um gemido longo, estrangulado. Foi um dos orgasmos mais intensos que já tive. Não demorei para ver seu rosto sobre o meu. Mesmo em silêncio, ele parecia dizer: só pra te lembrar a intensidade do que a gente tem. Sua viagem não pode mudar isso. Eu vou senti sua falta e eu adoro você. Eu consegui ler tudo isso em seu olhar e nos beijos que ele espalhou por meu rosto. Meu corpo todo ficou imerso ao medo de me apaixonar perdidamente por ele.











Oiiiiiiii garoutas! Apareci! Capítulo quente, com esse casal quente! Foi um hot diferenciado não é?! Vocês gostaram? O que mais aguarda esses dois? Vocês tem ideia?
Obrigadaaaaaaa pelos comentários 😍😍😍
Vocês são lindassssssssss 
Volto logo! 
Bjs, Jéssica ❤️

8 comentários:

  1. Menina que capítulo foi essseeee! Eita casal quente, amooo ♥️����
    //Carol

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  2. Mds q capitulo é esse Brasil eu quero q ele peça ela em namoro logo ja ta na hora pq os dois estão perdidamente apaixonada nela e eu queria q ela tivesse gravida ahhhhh continua

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  3. Uaaaaau esse capítulo pegou fogo literalmente! Amoo demais esse "casal" fogoso

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  4. Morro de amores com esse casal, luan todo bobinho
    Continuaaa

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  5. Eu ia amar um baby deles

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  6. Continuaaaaaaaa.
    Quero vê oq vai acontecer após a viagem.
    Ansiosa!!!

    Bjs, Ana Carol

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  7. Casal assanhadinho, mas a gente amaaaa, anciosa pra vê o que vai acontecer.
    Gente, me indiquem fic pra ler nessa quarentena e sair do tédio, pfv

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  8. Jestica mulheeerr, capitulozão diferenciado com esse casal que é fogo, eu estou amando real 😍 quero maaais

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