- Bom dia, chuchus. - Falei, já sentando.
- Bom dia. - Talita falou com a voz ainda rouca.
- Bom dia. Cê acordou inspirada né?! - Clarissa me olhou.
- Foi. - Sorri. - Quem preparou o café hoje?
- Eu. - Talita disse.
- A louça é sua. Secar e guardar, sou eu. - Clarissa me disse.
- Tudo bem. - Comecei a comer, enquanto falamos sobre o fuso horário e o quanto vai ser cansativo se adaptar novamente. Talita se retirou, alegando ir tomar banho. Clarissa e eu fomos para a louça.
- Nossa, Talita suja muita coisa. - Clarissa reclamou.
- Para de ser faladeira, você também comeu e sujou. - Ela me olhou e nós rimos.
- Marco me mandou uma mensagem, dizendo que eles vem pra almoçar. - Arregalei os olhos. - Calma, eles vão trazer o almoço. - Respirei aliviada.
- Que susto, sua doida. - Ela riu.
- Luan vem. - Me avaliou.
- Eu sei, Clarissa. Ele já tinha falado que vinha.
- E aí? - Ela quis saber.
- O que? - Me fiz de desentendida.
- Vocês...
- Não. - Respondi rapidamente. - Somos só amigos. - Olhei ela, enquanto lavo uma xícara.
- Tá. Tudo bem. - Sorriu pra mim, tentando me deixar confortável.
- O que eles vão trazer? - Eu quis saber.
- Não perguntei. - Continuamos nossa tarefa doméstica, entre um assunto e outro. Ao terminar, voltamos para nossos respectivos quartos. Tirei o creme dos cabelos e a máscara também. Escolhi um filme, enquanto vou para a batalha de secar meus cabelos. No decorrer do filme, acabei ficando envolvida com a história de superação totalmente emocionante. É, eu sequei meus cabelos em meio às lágrimas. Mas não são simples lágrimas, eu chorei do início ao fim do filme! Quando acabei de secar os cabelos, foi o tempo do filme terminar. Funguei, feliz pelo final do filme. Foi um bom final. Respirei fundo e levantei.
- Lavínia! - Ouvi minha irmã chamar. - Os meninos estão aqui.
- Droga. - Murmurei, fungando. Sei que todo esse sentimentalismo tem relação com minha menstruação. - Tô indo. - Falei mais alto e fui até meu closet. Peguei uma calça de tecido molinho, listrada branco e perto. Peguei um top preto, tomara que caia e fui ao banheiro rapidamente olhar meu rosto. Não posso negar que não chorei. Meu coração está acelerado. Luan tá aqui! Olhei a roupa em meu corpo mais uma vez e tentei disfarçar a cara de choro. Procurei meus chinelos e então abri a porta do quarto, indo em direção a sala. Meu coração vai sair pela boca. Assim que cheguei na sala, encontro Luan, de pé, olhando pra mim. Ele sorriu e então franziu a testa.
- Foi só um filme. - me expliquei logo e ele sorriu. - Oi, gente. - Cumprimentei Keven e Marco que estão sentados. As meninas, pude ver que estão na cozinha, organizando o que eles trouxeram.
- Oi. - Responderam juntos, animadamente. Me aproximei de Luan e ficando na ponta dos pés, o abracei. Ele me abraçou com vontade, acariciando minha cintura. Fechei os olhos e inalei seu cheiro. Estou com um frio na barriga terrível.
- Saudade de você. - Ele disse.
- Eu também senti saudade. - Desfiz o abraço e o olhei sorrindo. Ele tá lindo! Usando uma calça da adidas, tecido molinho. A calça é azul escuro e ele está usando uma camisa sem mangas, branca, e chinelinhos. Lindo demais!
- Eu também senti falta da melhor cunhada do mundo. - Ouvi Marco e eu revirei os olhos, indo em direção a ele.
- Eu sou a única que você tem. - E os meninos riram. Ele levantou-se para me abraçar.
- Bom ter vocês aqui de novo. - Ele disse.
- É bom estar de volta também. - E então desfiz o abraço.
- Eles trouxeram muita coisa gostosa! - Talita comemorou da cozinha, enquanto Keven levantou para me abraçar também.
- Oi, Keven. - Eu sorri e ele também. Nos abraçamos.
- Obrigado por não ter deixado a Talita ficar lá.
- Mas ela era uma das que mais queria voltar. - Nós rimos e desfizemos o abraço.
- Vem, gente! Bora comer! - Clarissa chamou. E então os dois comilões foram quase correndo. Luan segurou meu pulso, delicadamente.
- Teu nariz tá muito vermelhinho, loira. - Ele me olhou bem de perto.
- Foi a droga do filme. - Suspirei e ele sorriu. - Eu tô naqueles dias, então o vento soprou mais forte, eu choro.
- Anw! É uma bebezinha. - Ele me abraçou e eu sorri. Amo o abraço dele. Cheirou meus cabelos.
- Ei, casal de amigos, venham. - Marco foi irônico.
- Ele é um filho da mãe. - Luan murmurou e então nos aproximamos do restante. Sentamos e começamos a nos servir.
- Como foi a viagem? - Keven falou.
- Nós fizemos muita coisa. - Talita disse. E então ela começou a tagarelar. Talita é a melhor pessoa para contar, afinal, ela consegue ser naturalmente engraçada. Clarissa e eu, apenas complementamos tudo que ela falava. Os meninos se divertiram com cada história. Claro, alguns detalhes como o reencontro da Clarissa o ex, meu beijo no cara da balada, Talita que acabou dando vários foras nessa mesma balada, entre outros, foram ocultados.
- Mas é bom tá de volta né?! - Keven perguntou a ela.
- É maravilhoso.
- Aqui tem eu, neguinha. - E então nós rimos.
- Convencido pra caramba! - Talita falou sorrindo.
- É neguinha, loirinha... vou te chamar de branquinha. - Marco disse.
- Ela já tem o apelido dela. - Luan se meteu.
- Luan, cê num vem não. Seu safado! - Clarissa falou e nós gargalhamos.
- Certo, fico na minha se me der sobremesa. - Luan segurou o sorriso.
- Não tem. - Clarissa ergueu as sobrancelhas.
- Cê tá me negando sobremesa? Loira, e aí? - Ele quis um posicionamento meu.
- Pensei que vocês iriam cuidar disso. Trouxemos o almoço, vocês a sobremesa. - Keven falou.
- Ah, mas esse não foi o combinado, querido! - Talita rebateu.
- A gente chegou ontem de viagem. Aproveitadores! - Clarissa falou.
- Tem chocolate. Trouxemos chocolate de lá. - Eu disse. Os meninos comemoraram batendo palmas e começou outra discussão, afinal, as meninas foram acusadas de esconder o chocolate. Peguei na geladeira e dei uma barra pra cada. Luan me olhou intensamente e eu fiquei corada.
- Quem vai lavar a louça? - Talita falou.
- Eu já lavei hoje. - Falei.
- E eu já sequei. - Clarissa também disse.
- E eu fiz o café. - Talita voltou a falar.
- Ah, então cês querem que a gente faça? - Marco reclamou.
- Eu quem levei esses dois até o restaurante. - Luan tentou se safar.
- Mas quem foi comprar? Nós dois. - Keven falou.
- Beleza, cada um lava o seu. - Clarissa levantou e já foi lavar o dela. Ficamos na mesa, até que um por um, fez seu trabalho. Luan e eu fomos os últimos e naturalmente todos foram para sala. A parte do naturalmente, é ironia, eles quiseram nos deixar sozinhos. Ele começou a lavar primeiro e eu fiquei ao seu lado, esperando minha vez.
- Tô achando você tão calado. - Comentei. É, ele tira suas brincadeiras, mas não é como antes.
- Tô tentando me comportar como seu amigo. - Me olhou rapidamente, voltando sua atenção para ensaboar o prato.
- Não precisa mudar pra ser meu amigo.
- Precisa sim. Eu não posso flertar com você, nem te beijar. - Suspirei.
- Não vamos falar disso.
- Foi você quem perguntou. - Passou para o copo.
- Só não fica todo estranho.
- Tá. Posso tentar. - Sorriu de lado. Que clima mais estranho! Voltamos ao silêncio e então ele falou: - Como foi ter Bernardo tão perto de novo? De certa forma, foi isso que aconteceu né?! - Eu sabia! Algo está incomodando ele!
- Foi intenso. - Falei sinceramente. Ele enxaguou o prato e o copo, parando e me dando atenção.
- Me fala mais.
- Luan, ele sempre vai ter um espaço especial na minha vida.
- Eu sei.
- Então, eu chorei bastante. Foi complicado. Ainda mais agora que eu sou apaixonada por você e você não me quer.
- Opa, não é bem assim. - Ele se defendeu.
- Você me entendeu. Minha cabeça ficou uma confusão. Eu visitei ele no cemitério e acho que esse foi o pior dia. Mas eu também sonhei com ele, falava de você pra ele.
- E aí? - Ele sorriu de lado.
- Ele ficava feliz. - Me contive em dizer apenas isso. Não quero parecer mais apaixonada do que ele pensa.
- Você sabe que eu te quero, Lavínia. Eu só não tô no tempo que cê quer. Mas eu te quero pra caralho. - Suspirei. Ai, Deus! Eu tô morrendo de vontade de beijar ele. Me segura.
- Nossos momentos são diferentes. Continuar do jeito que estava, só ia me machucar mais.
- Eu sei.
- Mas eu sou doidinha por você. - Sorri.
- Não fala isso. Tá me seduzindo? - Eu ri. O que eu tô fazendo? Tô maluca! Só pode!
- Certo. Chega. - Tirei meus olhos dos dele. - Chega pra lá pra eu levar o meu. - E assim ele fez.
- Você fala umas coisas e termina o assunto numa covardia tão grande. - Ele reclamou e eu ri.
- Luan! Não me julga. - Ele riu também.
- Longe de mim, mas isso causa um impacto, loirinha. - O olhei e vi aquele olhar faminto, misturado com um brilho. Ai, droga! Voltei minha atenção para a louça.
- Tô até calada. - Dei de ombros.
- Você é uma safada covarde. - Eu gargalhei e ele sorriu. Enxaguei o que ensaboei e ele suspirou.
- Quero te dar teu presente. Eu comprei mais de um. - Falei feito criança animada e ele riu.
- Tô ansioso. Quero ver se você acertou no presente.
- Claro que acertei. - Nos afastamos da pia e fomos para a sala. Encontramos os dois casais. Keven e Talita trocando um beijo, Clarissa mostrando fotos da viagem para Marco.
- Ou, chegamos! Parou a palhaçada. Negócio de beijo, de casalzinho... cês se coloquem no meu lugar. - Ele brincou. Aí está o Luan que eu conheço. Todos nos olharam.
- Continuam melhores amigos para sempre? - Marco brincou.
- Quase uma irmã. - Ele passou o braço em volta do meu ombro e todos rimos.
- Ridículo. - Eu disse.
- Nós podemos dividir um sofá? - Ele me olhou.
- Luan, é claro! - Revirei os olhos, sei que ele só quer me provocar. Sentamos juntos com Clarissa e Marco.
- Cadê meu presente? - Ele quis saber.
- É verdade! - Meu cunhado disse. - E o meu, amor?
- Bora lá buscar. - Clarissa chamou e todas nós levantamos, indo para o quarto.
- Será que vão gostar? - Talita perguntou.
- Claro que vão. - Minha irmã disse confiante.
- Quem vai amar é o Marco. Ele vai ganhar de nós três. - Eu disse e elas riram.
- Espera só a zoação. - Talita falou e então entramos cada uma em seus quartos. Peguei os de Luan e o de Marco. Ao sair do quarto, encontrei as meninas andando um pouco à frente. Chegamos até a sala juntas.
- Uou! - Marco comemorou.
- Bora lá. - Clarissa disse e colocamos tudo em cima da mesinha de centro.
- Para de suspense. - Eu disse.
- Ah não. Uma de cada vez. Todo mundo quer ver. - Keven disse. E eu senti meu rosto queimar. Não sei se pela forma que Luan não para de me olhar, ou por saber que eles vão zoar nós dois.
- Tá, vai. Clarissa primeiro. - Talita disse.
- Eu me empolguei um pouco. - Ela riu, pegando a primeira embalagem. - Comprei um par de tênis. Eu achei muito sua cara. - E entregou pra ele, que abriu com um sorriso no rosto.
- Amor, é muito massa! Irado! - Marco disse empolgado.
- Foda! - Luan elogiou.
- Mandou bem, Clarissa. - Keven elogiou também.
- E eu ainda comprei uma camisa.
- Ah, não. - Marco sorriu derretido pra ela. Eles são lindos. E então ela entregou pra ele. Logo que abriu vimos a camisa preta com um raio colorido. Nós todas achamos parecidíssima com ele.
- Meu amor! Caralho! - Ele levantou-se e beijou ela, lhe abraçando em seguida. Pude ouvir ele dizer: - Obrigado. Eu te amo, vida.
- Eu também te amo. - E então desfizeram o abraço. - Talitinha agora. - E então, minha amiga pegou a sacola com presente e entregou para Keven.
- Tô sendo um princeso mimado. - Ele disse e nós rimos. Ele abriu e se deparou com dois bonés e duas toucas. Uma personalizada com nome dele, outra totalmente preta. Um boné branco com um x na frente, o outro com o nome “ music “ nas duas laterais. - Caramba! Me amarrei! - Keven levantou e abraçou ela, lhe beijando em seguida. - Você é foda. É demais! - Ele disse olhando nos olhos dela. - Obrigado. Obrigado por ter lembrado carinhosamente de mim. - Eu quase derreti ao ouvir. Esses dois vão acabar namorando...
- Eu sempre lembro. - E então deram mais um beijo. - Tenho outro presente pra dar, mas esse, não é pro Keven. É algo simbólico, eu trouxe pro mala do Marco.
- Você me ama! Eu já sabia! - Ele gritou e nós rimos. Ela lhe entregou o pequeno pacotinho. - Você sabe que me ama. - Ele disse enquanto abria o presente. Encontrou um chaveiro com pingente de violão. - Ah, cara! Se algum dia eu já discordei dessa mulher, vocês esqueçam. - Eles se abraçaram. - Mas não vai pensando que eu te amo tanto assim. - Ele fez careta.
- Para de ser ridículo! - Ela retrucou e desfizeram o abraço.
- Tá vendo só? A gente tenta dar uma chance, mas essa daí não colabora. - Sentou-se novamente.
- Agora é a Lavínia! - Clarissa disse animada. E eu fiquei sem graça pois Luan não para de me olhar intensamente. Porra!
- Eu trouxe dois presentes pro Luan. - Entreguei os dois de uma vez só.
- Será que acertou no presente? - Ele me olhou desconfiado.
- Abre logo. - Sorri envergonhada. Ele abriu primeiro a sacola da Camisa. Pude perceber que ele leu a frase e em seguida me olhou com um sorriso. Eu acertei! - Parece com a sua tatuagem. - Ele assentiu e mostrou para os outros, lendo a frase.
- O meu foi o melhor, cês me desculpem. - Ele disse.
- Para de ser provocador. - Clarissa disse e ele riu, abrindo o segundo presente. E então pegou o cordão nas mãos.
- Caralho. - Ele disse admirando. - Lavínia... - Ele me olhou e eu soube: realmente acertei. Eu sou demais.
- Porra! Mandou bem, cunhada. - Marco disse ao ver.
- Já vou colocar agora. - Luan disse e assim fez. - Ficou bom? - Ele olhou pra mim. Quer saber a minha opinião.
- Ficou ótimo. - Eu sorri e ele levantou.
- Um selinho de amigos, vai. - Keven provocou e Luan ficou me avaliando.
- Não. - Eu logo respondi e ele sorriu. Me abraçou forte.
- Obrigado. Você acertou muito.
- Beijinho! Beijinho! Beijinho! - Todos começaram a gritar.
- Não, Luan. - Eu pedi baixinho. Não quero recair.
- Relaxa. - Ele desfez o abraço. - Só na bochecha, gente. Ela é minha amiga. - E então assim ele fez. Beijou minha bochecha e em seguida mais embaixo, no canto da boca. Bati em seu braço e ele sorriu me olhando.
- Eu ainda não acabei. - Tentei falar com o barulho que estão fazendo. - Trouxe algo pro Marco.
- Ah, ele é o queridão. - Keven disse.
- O que eu posso fazer? Essa família me ama. - Disse convencido. Lhe dei meu presente e ele abriu. - Cunhada... poxa! Cê acertou nesse hein?! Cara! Vou usar essas meias com esse tênis e com essa camisa e com esse chaveiro. - Eu tive que rir dele. Levantou e me abraçou. - Obrigado. Mesmo. Eu gostei muito.
- Que isso. Na sua próxima viagem você trás chocolate pra mim. - Eu disse e todos riram. Ele desfez o abraço.
- Sabia que tinha algo por trás disso. - Encolheu os olhos me olhando.
- Presentes distribuídos, vamos assistir? - Clarissa deu a ideia.
- Coloca naquela série. O combinado foi a gente só assistir juntos. - Keven falou.
- Quem manteve a palavra? - Talita quis saber, enquanto cada uma se aproxima de seus lugares. Voltei a sentar junto de Luan e ele passou o braço em volta do meu ombro, enterrando o rosto em meu pescoço. Quero muito beijar ele. Essa proximidade toda não ajuda.
- Obrigado, viu? - Olhou em meus olhos. - Eu adorei tudo. Não trouxe nada pra você na minha última minha viagem, mas na próxima eu recompenso.
- Sua última viagem não foi focada exatamente em compras né?! - Alfinetei e ele fez careta.
- Bora esquecer, por favor. - Eu revirei os olhos.
- Você manteve, Luan? - Talita perguntou.
- O que? - Ele a olhou.
- A palavra, tonto! - Ela disse e eu ri.
- Ah, sim. Mantive. Não assisti desde a última vez que estivemos juntos.
- Beleza. Nós também não. - Clarissa falou e então pegou o controle remoto.
- Cês tem cerveja aí? - Keven quis saber.
- Tem sim. - Talita respondeu.
- Trás uma pra cada. - Marco pediu e ela lhe mostrou o dedo do meio.
- Quem quiser vai pegar. - Disse antes de ir.
- Cê trás a minha, princesa? - Keven pediu carinhosamente e ela assentiu feio idiota. Ah, a paixão.
- Cê vai beber? - Luan me olhou, acariciando meu ombro.
- Só uma.
- Eu busco pra nós. - Levantou e foi até lá. Marco o acompanhou.
- Clarissa, cê coloca fé nessa amizade? - Keven perguntou.
- Lá vem! Fica calado, Keven. - lhe joguei uma almofada e ele riu. Enquanto minha irmã simulou um zíper com o dedo em sua boca. Logo os três voltaram e nós começamos a beber, assistindo. Bebi um gole da garrafinha e dei uma mordida no chocolate.
- Lavínia! - Luan sussurrou rindo baixinho.
- Meus gostos são peculiares. - O olhei sorrindo e ele olhou minha boca. Ah, Deus! Lhe abracei e dei um beijo em sua bochecha. Quando tentei sair do abraço, ele me manteve juntinha. Acariciou minhas costas e então eu aproveitei pra cheirar seu pescoço. Eu estava me segurando pra fazer isso.
- Morde. - Ele pediu baixinho, acho que não ouviram por conta do barulho da tv. O pedido dele distribuiu ondas de Excitação por todo meu corpo.
- Não. - Sorri contra sua pele.
- Vai. - Ele pediu novamente, pousando a mão em meus cabelos. E então eu fiz. Mordi ele, sentindo um aperto em meus cabelos. Mordi de novo e em seguida lambi. A respiração dele mudou. Chupei devagarinho e ele puxou mais meus cabelos. Me afastei com um sorriso safado no rosto. Eu gosto de saber que provoco ele. Me olhou mordendo os lábios e negou com a cabeça, engolindo seco. Bebi mais da cerveja e voltei minha atenção para a série, que é realmente fantástica. Esse homem colado comigo é uma tentação sem tamanho.
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AAAAAAAAA MEU CASAAAAL 🤧🤧🤧❤️❤️❤️❤️
ResponderExcluirSe essa fic fosse um filmee,eu dava pause nessa cena ♪😍 eu quero esse casal juntos logo.
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